PESSOAS SADIAS CONSERVAM O AMBIENTE SADIO
(01/10/2007)

Na concepção original da engenharia cósmica, o planeta Terra foi dotado de todos os mecanismos automáticos para a preservação de sua saúde e equilíbrio, pois tudo foi criado dentro dos princípios estabelecidos pelas leis naturais da Criação. Ao ser humano foi dada a livre resolução para que, reconhecendo essas leis, orientasse a sua vida por elas, assim colhendo saúde, alegria, crescimento e bem-estar.

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Contudo, o ser humano se afastou da rota prevista, passando a agir arbitrariamente. A capacidade para agir lhe é inerente, no entanto, tem de arcar com as conseqüências, pois as leis da Criação são autônomas e atuam automaticamente produzindo as conseqüências decorrentes das ações humanas que, infalivelmente, recaem sobre os seus geradores.

Atualmente, cerca de 6,5 bilhões de seres humanos habitam o planeta, necessitando de dar abrigo, vestimenta, e sustento para seus corpos através dos alimentos e da hidratação. Mas a saúde há muito tempo foi embora. A maioria dos habitantes do planeta sofre de alguma enfermidade. A saúde humana está intimamente ligada à contaminação do meio ambiente.

As pessoas, as organizações e o planeta estão enfermos. Cada ser humano que se esforçar para modificar a sua sintonização, melhorando a sua saúde física, mental e emocional, estará contribuindo para a melhoria da saúde do planeta através de hábitos mais sadios de conformidade com as leis naturais da Criação.

Os seres humanos estão se alimentando de forma inadequada, fumando e abusando de bebidas alcoólicas, levando uma vida sedentária e enfrentando muitas pressões;tudo isso provoca a ruptura do equilíbrio fazendo surgir as doenças pela falta de naturalidade. O meio ambiente também tem sido continuamente agredido e sugado ao máximo, ficando sem a possibilidade da automática restauração. Evidentemente a responsabilidade disso tudo cabe aos seres humanos individualmente e às organizações que eles constituem, sejam empresariais ou não.

As organizações ficam sujeitas às doenças quando deixam de atender aos legítimos interesses do conjunto, passando a ser manipuladas para servir aos interesses de grupos particulares, o que possibilita o surgimento da arrogância e da intolerância. As pessoas deixam de ser levadas em consideração, sendo descuidados os sentimentos, expectativas e suscetibilidades alheias, sem que haja preocupações com as conseqüências. Logo a harmonia se ressente. Um outro sintoma que se torna perceptível, é que as pessoas passam a se cumprimentar sem cordialidade ou nem se cumprimentam mais.

As pessoas começam a se sentirem ameaçadas, com medo de perder algo, mas não sabem o quê. Só aos poucos vão percebendo que estão perdendo a liberdade de participar e de serem criativos, pois tudo fica extremamente regulamentado e controlado, executável por qualquer robô, ficando eliminado o espaço para a criatividade e a flexibilidade. A comunicação se torna deficiente e mal direcionada. O ambiente fica carregado, o estresse se propaga. Nos bastidores vai ganhando corpo uma concorrência predatória. Os colaboradores vão perdendo o sentimento de amor e dedicação pelas tarefas que executam. Não há mais objetivos de todos a serem alcançados, cada um olha só para os interesses pessoais.

O planeta está doente e a sua cura depende da cura das organizações, e estas, da cura dos indivíduos. Quando os seres humanos se despirem de seu acentuado ego e puserem em ação as suas capacitações individuais, procurando olhar para o bem do conjunto, com amor no coração, muitas coisas passarão a ser diferentes do que são agora, pois em primeiro plano estarão os interesses da humanidade, do presente e do futuro, para promover a construção de uma vida sadia e feliz que propicie condições para o crescimento e a realização do conjunto dos seres humanos.