MESSIAH

Na série primorosa de ficção da Netflix, um homem carismático se envolve com religião e geopolítica, tornando-se um mensageiro, como ele próprio se autodenomina, e arrasta multidões de seres humanos que esperam o Guia Espiritual de acordo com suas crenças. Jesus Cristo disse que não voltaria, e em seu lugar viria o Filho do Homem, mas se retornasse à Terra, como seria recebido pelos poderosos?

A presença de um estranho no ninho não é bem-vinda, pois os homens poderosos, do ocidente e do oriente, são movidos pelas cobiças por riqueza, poder e influência, ficando preocupados e temerosos de que aquele homem carismático possa influenciar a massa contra o sistema. Estamos na fase dos falsos profetas. O seriado pode ser encarado como uma simulação dos acontecimentos perturbadores da ordem pública e suas consequências. É uma trama bem-feita com a amenização da tragédia provocada para restabelecer a rotina da vida.

Jesus, o Messias, encarnação de essência divina, há dois mil anos recebeu um corpo terreno da forma como todos o recebem, de acordo com as leis naturais. Ele trouxe a Luz da Verdade das leis naturais da Criação para a humanidade que havia perdido o rumo, por ter enclausurado o espírito, impedindo-o de atuar, o que a afastou do Criador e suas leis. Ao recompor a verdade perdida, e diante da conspiração trevosa dos sacerdotes, Jesus retornou à sua origem, pedindo ao Pai o envio do Filho do Homem para concluir os esclarecimentos sobre a Vontade de Deus, e aplicar o Juízo Final.

Com os erros de memória e inserções, pouco restou das palavras originais de Jesus, abrindo espaço para a crença cega, amparada em frágeis alicerces. Depois de milênios de conceitos errados tomados como verdades, a humanidade se encontra como um Titanic sem rumo em meio à grande colheita em andamento. A missão do Filho do Homem aqui na Terra é a continuação e a conclusão da missão do Filho de Deus, ambos genuínos emissários de Deus, trazendo a Força da Luz para purificação, elevação e renascimento. Agora é a hora em que a crença tem de se tornar convicção através de análises irrestritas em concordância com as leis naturais da Criação em sua lógica perfeita.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O MAESTRO E O MAR – SÉRIE NETFLIX

Resumo da ópera: série bem trabalhada, belas imagens, personagens diversificados. Um retrato da civilização atual com sua frieza, passando rapidamente pelas crises da humanidade, inclusive a da dívida da Grécia, e também com fortes emoções pessoais.

Trata-se de uma série densa, em que o maestro Orestis (Christoforos Papakaliatis), um homem de boa vontade que desanimado com acontecimentos da própria vida vai para Paxos, uma ilha pacata na Grécia, com o objetivo de relançar um antigo festival de música. Ele acaba se envolvendo como os moradores locais, o que o coloca em situações misteriosas e difíceis. É uma história de encontros e desencontros tendo a sexualidade como denominador comum das relações entre os personagens.

Pais, filhos, namorados, amantes, algumas vezes parecem estranhos embora pertençam à mesma família. Como explicar essa contradição? Seria puro acaso? Mas existe o acaso? Só se pode entender o emaranhado dos fios do destino levando em conta a reencarnação, o carma, os encontros programados pelo destino. Há um pouco de tudo: a ousadia das mulheres, a desfaçatez dos homens, a incerteza e a falta de esperança que os leva ao desatino. Foram pinçadas as mais angustiantes questões que afligem os seres humanos, embora as causas sejam desconhecidas, uma certa compatibilização é buscada.

Que mundo é esse em que estamos vivendo? É o que mostram as imagens de O Maestro e o Mar.

NO RITMO DO CORAÇÃO

No Ritmo do Coração (CODA – child of deaf adults – filhos de adultos surdos), baseado no filme francês A Família Bélier (2014), conta a história de Ruby (Emilia Jones), uma menina que ouve bem, mas cujo pai, mãe e irmão são surdos. Os pais são pescadores na cidade de Gloucester, nos Estados Unidos, e Ruby é a única da família que escuta e sabe traduzir a linguagem dos sinais. Enquanto puxam a rede e separam os peixes, Ruby gosta de cantar belas canções. Observa-se que o horizonte familiar é restrito, indo pouco além da sobrevivência.

O filme mostra de forma sutil e bem-humorada que o ser humano tem de buscar algo mais especial em seu viver, indo além das banalidades e da forma de vida instintiva dos animais que se constitui em comer, dormir, se alimentar e se reproduzir. Os humanos também fazem isso, mas também procuram diversão. A dedicação ao trabalho é uma forma de escapar do vazio existencial, cumprir as tarefas, respeitar prazos, pois o cérebro precisa ter algo para pensar e fazer para não ficar vagando a esmo e procurar um lenitivo para aliviar a tensão, como fumar, beber ou qualquer coisa, mesmo que seja para um alívio passageiro.

Com o abandono da intuição, a humanidade deixou de se aplicar seriamente na busca do significado da existência e muitos vivem como se fossem robôs. Em vez disso, as questões menores e as banalidades do dia a dia tomam todo tempo e se tornaram a base do viver, sem que surja abertura para uma incursão séria pela espiritualidade.

Muito dedicada, Ruby não mede esforços para ajudar sua família, mas como será seu futuro? A família poderia contratar um intérprete para atender às exigências da atividade pesqueira e seu comércio. A jovem tem no canto a sua vocação, mas fica no dilema entre o sonho de estudar na faculdade de música Berklee ou ajudar a família. É nessa hora que o pai revela sua maturidade ao perceber que a menina, a filhinha querida, estava crescendo e tinha de seguir a própria vida.

ENTRE FACAS E SEGREDOS (1 E 2)

O excelente filme Entre facas e segredos (Knives out) tem uma continuação em Glass Onion: Um Mistério Knives Out (Cebola de vidro: um mistério facas para fora). No primeiro filme o detetive Benoit Blanc (Daniel Craig) desvendou de forma extraordinária o mistério da morte do famoso escritor de histórias policiais Harlan Thrombey (Christopher Plummer), encontrado morto dentro de sua mansão, onde as regras eram dele, e toda a família tinha de obedecer. A delicadeza de Marta (Ana de Armas), a enfermeira do idoso, dá um toque especial, mas em meio à disputa pela vultuosa herança, Blanc não se deixa enganar por nenhum deles.

No segundo filme o gancho é uma caixa de madeira hermeticamente fechada, enviada aos convidados do bilionário Miles Bron (Edward Norton), dono de uma empresa de tecnologia e manipulador das mídias. Juntos eles formam um grupo disruptor que busca ações fora do padrão, mas entre eles está o famoso detetive Blanc que não sabe bem o que está fazendo ali, e todos são levados num iate para a reunião secreta numa ilha grega, onde fica a mansão de Miles. O anfitrião estranha a presença de Andi Brand (Janelle Monáe) que já tinha sido participante do grupo, mas havia se afastado, causando suspeitas com a sua presença. Blanc percebe que, no íntimo, cada um tem uma bronca secreta e ódio de Miles.

Em meio a muitos acontecimentos, alguns deprimentes, uma pessoa morre na sala, misteriosamente, e então o detetive começa a descascar a cebola. Nos filmes modernos os atores não dão tanta vida aos seus personagens como Danny DeVito ensinava em O nome do jogo, em que ele se transmutava no personagem com toda a naturalidade. O inteligente Blanc, com sua argúcia, vai desatando os nós, um por um, sem a colaboração dos convidados, e por não ter encontrado uma solução intuitiva para prender o assassino, intelectivamente acaba apelando para a ignorância: quer destruição e quebra-quebra. Seria uma insinuação do desmanche geral, o reset que dizem estar a caminho? Quem souber a resposta que a diga.

O EVANGELHO SEGUNDO SÃO MATEUS (NO YOUTUBE)

Após muitas décadas revi no Natal de 2022 essa obra de Pier Paolo Pasolini, filme feito em homenagem ao papa João 23, filmado em 1964 em ambientes lúgubres como se Jesus fosse um pobretão. Mas, na realidade, o Filho de Deus tinha cultura, clareza e tratava a classe sacerdotal intelectiva com firmeza e severidade devido às regras dogmáticas que impunham ao povo. José era proprietário de conceituada carpintaria o que assegurava um viver tranquilo para toda a família.

Os discípulos não entendiam tudo o que o Mestre Jesus falava, daí decorreu uma interpretação sobre o Filho do Homem, prometido por Jesus, para mais uma vez trazer para a humanidade o esclarecimento da Criação e o final dos tempos. Pedro acertou ao responder “tu és Cristo, o Filho de Deus”. Jesus sempre se referia a outra pessoa quando mencionava o Filho do Homem, mas o erro de Mateus acabou sendo multiplicado por Pasolini em seu filme. Há dois mil anos Jesus brigava com os sacerdotes, não por ideologias político-sociais, mas porque impunham o regulamento deles colocando de lado as leis divinas da Criação, pois estas, se fossem respeitadas, não haveria exploração de uns pelos outros. Ama o próximo como a ti mesmo. Não o prejudique para satisfazer as próprias cobiças. Eis o quanto basta para estabelecer a paz e a bem-aventurança.

Para quem quiser compreender com clareza, recomendo a leitura do livro Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, de Abdruschin, que apresenta os acontecimentos relativos à vida de Jesus e suas explicações simples sobre as leis divinas da Criação, tomando a natureza na construção das parábolas.

ANNE COM E

À primeira vista pode parecer uma série para o público infantil, com um começo fabuloso, mas apresenta temas adultos que as crianças não compreendem e podem ser induzidas a erros. As crianças deveriam a aprender a importância da intuição para ouvir o que a sua alma diz.

A trama acontece numa pequena vila de fazendeiros, no final da década de 1890, centrada em Anne, uma jovem órfã que depois de sofrer em orfanatos e em casas de estranhos, é enviada por engano para viver com dois irmãos, uma senhora mais velha e um senhor, seu irmão mais novo, ambos solteiros. A série procura mostrar o amadurecimento de uma moça que precisa lidar com numerosos desafios, lutando por amor e aceitação e por seu lugar no mundo.

Fria e de natureza bela, a série canadense é a adaptação para a TV de uma obra clássica da literatura infantil (Anne of Green Gables), escrita em 1908 por Lucy Maud Montgomery, e retrata os problemas que geraram as condições atuais de vida no planeta. Inicia com o problema de crianças órfãs, sem lar, seja pela morte dos pais, mães sem condições de criar os filhos, crianças abandonadas. Uma visão das consequências de gerar filhos sem a devida consciência e responsabilidade. Mostra ainda a alegria de Anne ao conseguir ter um lar e uma família, e as dificuldades de ter que lidar com a mentalidade tacanha da vizinhança fofoqueira, crianças maldosas, a rigidez de professores daquela época, e a tendência de mulheres imitarem os homens.

A série também retrata o conflito e o preconceito com afrodescendentes e a forma como preceptores religiosos tratavam as crianças índias, criadas em liberdade junto à natureza, e resistentes em se adaptar às disciplinas rígidas e insensíveis.

Outro ponto abordado é a complexa questão da encarnação de pessoas com atributos femininos em corpos masculinos e vice-versa, uma questão que demanda pesquisa ampla incluindo as leis espirituais da Criação. Enfim, nessa série a espécie humana é desnudada em sua ignorância e crueldade, mas também enfatiza gestos de sincera amizade e nobreza, inspirando um futuro melhor.

 

 

 

UM HOMEM DE SORTE

Luck Per, filme dinamarquês, abordando o contexto do cristianismo e judaísmo no fim do século 19, conta a história de Per Sidenius (Esben Smed), um homem de família religiosa humilde, que não quer seguir a tradição dos irmãos de ter uma carreira no clero, preferindo o caminho da ciência e da engenharia e sonha em ir para longe. Com uma inteligência acima da média, Per, filho de um pastor luterano do campo, dotado de facilidade para cálculo matemático e engenharia, vivendo na zona rural da Dinamarca, península da Jutlândia, na década de 1880 ou 1890, foi aceito na faculdade de engenharia em Copenhague.

Incansavelmente, de forma obsessiva, Per desenvolve um projeto de canais aquáticos que deveriam atravessar a Dinamarca. Ele procura pessoas que poderiam acolher e impulsionar o projeto. Ele conhece Ivan Salomon (Benjamin Kitter), descendente de família judia bem-preparada, com elevado padrão de vida, frequentadora de sinagogas. Essas pessoas não tinham problemas com dinheiro, financiavam empreendimentos, inclusive os do governo. Per conhece Jacobe Salomon (Katrine Greis), uma mulher especial que enfrentou grande sofrimento por amor.

Descendente de família cristã, Per enfrentou dificuldades num cenário de pobreza, com moradias sem conforto e depreciação dos bens terrenos, na crença de que ricos não vão para o céu; essa porém não foi a intenção do conselho dado por Jesus Cristo ao jovem rico numa passagem bíblica. Não foi uma recomendação de caráter geral, mas para o jovem rico que estava totalmente dominado pela riqueza e com o coração enrijecido. Jesus não falava contra a riqueza em si; ele e seus familiares não eram pobres, e deram prosseguimento às atividades da oficina do carpinteiro José, recebendo várias encomendas, desfrutando de bom padrão de vida.

Na vida material os bens terrenos não devem ser desvalorizados, desde que o ser humano não se agarre a eles como a finalidade de sua vida. No filme, a maior pobreza era a espiritual de ambas as famílias, pois o Criador é um só. A despeito do que dizem as religiões criadas pelos homens, as leis divinas da Criação atuam independentemente das barreiras das teorias humanas de forma igual para todos os seres humanos, que podem tomar decisões livremente, mas terão de colher tudo o que semearem. Diante das restrições dos seres humanos, Jesus explicou o funcionamento das leis da Criação através de parábolas, pois dessa forma seria mais fácil serem rememoradas; mas o essencial foi esquecido e modificado.

O corpo dos seres humanos é formado pelos elementos provenientes do solo que a eles retornam, mas a alma segue seus caminhos, ressuscitando em outros corpos através da reencarnação para continuar o aprendizado e se libertar dos erros, isso até ao Final dos Tempos, a inescapável prestação de contas. Os seres humanos foram se distanciando dessa realidade espiritual que assegura o amor e a justiça do Criador, e sem compreender a vida, deixam crescer a revolta em seu íntimo, esperando que a sua atual condição de vida, construída em muitas vidas seguindo por caminhos errados, seja agora saneada por mágica, sem que necessitem se esforçar para reconhecer e dar início à reconstrução de si mesmos em conformidade com as leis da Criação que ensejam a evolução e a felicidade.

Em meio ao abismo entre o modo de vida das duas famílias, Per entrou em conflito íntimo entre sua intuição que o admoestava e seu intelecto frio e calculista, e perdeu o rumo. Atormentado pelas lembranças de sua infância e juventude, não sabia o que fazer, e julgando estar agindo de forma acertada, se tornou descrente de tudo, sendo corroído por seu orgulho e descontentamento com a vida, esse precioso tempo concedido aos seres humanos, enquanto Jacobe, com sua alma delicada, adquiriu maturidade em seu sofrimento, e voltando-se para o bem, superou as dificuldades.

Esse filme foi baseado no livro “Lykke-Per”, de Henrik Pontoppidan,  e intitulado “Um Homem de Sorte” dirigido por Bille August e distribuído pela Netflix.

BEIRUTE

Beirute (Netflix) é um bom filme em que John Hamm interpreta um líder de mente lúcida, raridade nos filmes atuais. Em 1946, diante do potencial destrutivo da bomba atômica, Einstein achava que o planeta merecia uma nova maneira de pensar, sem o que a humanidade não evoluiria nem sobreviveria. Em vez de pesquisar com sua intuição a origem de todos os males, Einstein considerou que o planeta deveria se pautar por um Estado mundial único, como forma de impedir o desastre certo de novas guerras mundiais, mas o planeta apresenta tanta diversidade que isso somente seria possível com a perda da individualidade dos povos.

Não tardou muito para surgirem novos confrontos. Árabes, cristãos e judeus se defrontaram no Líbano, zona de influência e poder. A cidade de Beirute foi transformada num esqueleto urbano que jogou por terra as esperanças de boa vontade e paz entre os homens que continuaram fabricando bombas e artefatos da morte. O filme Beirute mostra que em diplomacia a vida não vale muito. Skiles (John Hamm) negociador de primeira, sofre uma perda e se torna alcoólatra, sendo convocado para uma missão de negociação de resgate. Aos poucos Skiles vai recuperando a lucidez e inverte o jogo considerado perdido pelos chefões cuja intenção era detonar tudo.

O VETERANO

O filme O Veterano (2011) conta uma história interessante. Após lutar na Guerra do Afeganistão, o soldado Robert Miller (Toby Kebbell) retorna para sua casa, localizada numa região decadente e perigosa na Inglaterra, onde um grupo de menores violentos quer adentrar na vida de crimes, liderados por um marginal apoiado por gente graúda para traficar drogas. Ele acaba sendo convidado para trabalhar numa organização antiterrorismo e conhece a informante Alayna Wallace (Aiy Bielski). Ambos percebem que algo não está certo. Intrigado, Miller quer saber o que se passa. Gerry (Brian Cox), chefe da organização, lhe diz que o que está acontecendo é que uma população permanentemente aterrorizada não faz perguntas, e tem de continuar ignorando os problemas do mundo para não criar problemas, e Miller acaba ficando sem saber como seria o futuro.

Na vida real, a pandemia de 2020 mostrou que o nosso estilo de vida chegou ao limite do insustentável e se acha em declínio perigoso, o que pode acirrar a violência, como a demonstrada no filme. Há certa indignação no ar porque os preços de produtos e serviços sobem de forma acelerada, enquanto algumas camadas da sociedade continuam enriquecendo. Em paralelo, armas de elevado poder destrutivo continuam a ser produzidas, atemorizando a população, enquanto os fabricantes ensejam obter ganhos. A ânsia de possuir mais e mais não dá trégua. O lucrativo comércio de drogas se alastra pelo mundo fragilizando as novas gerações.

FILMES DO BEM

Com tantos filmes “deprê” nas TVs melhor pedida é ler. Escolha um livro do seu agrado, uma música que seu ouvido e coração não recusem. Aproveite. Fuja desses filmes mal-feitos com história medíocre e cenas grotescas. Precisamos de filmes do bem com imagens positivas de superação das dificuldades com esforço e boa vontade e consideração pelo próximo. Fuja do negativismo que entorpece e paralisa o movimento sadio.

Veja a seguir um texto de Zeinap Muhammad:

Embora muitos não se dêem conta, os filmes com excesso de violência, suspense e terror, ou com imoralidades e depreciação das condições humanas, afetam psicologicamente de uma ou outra forma a quem os assiste, sendo que para aqueles que sofrem com depressão, aumenta a ansiedade ocasionando o efeito desregulador da serotonina que age como equilibrador do sistema nervoso central. O melhor para essas pessoas com essas condições é evitar filmes dessa natureza.  Já uma pessoa em condições normais, mais sensível, pode perder por horas ou dias seu senso de humor natural, tendo perdas no regulador da serotonina, também, mas por não sofrer de depressão poderá, com algumas horas evitando notícias ou ambientes pesados, normalizar e equilibrar sua disposição positiva diante da vida.  Nem por isso, entretanto deixa de ser um risco à saúde anímica, pois a frequência em estar cercada por imagens e ambientes pesados pode afetar seu temperamento e condições relacionadas aos aspectos emocionais.

Ambientes e imagens bem-humoradas, filmes de aventura, ou que direcionam o pensamento para vitórias, focando em forças e determinações em alcançar objetivos de resolução de problemas, estes já propiciam efeitos positivos no plexo solar, auxiliam a memória, liberam substâncias curativas e aumentam as defesas do organismo impedindo ou combatendo doenças.  Manter o positivismo diante das dificuldades da vida é importante em todos os aspectos.  Não é difícil fazer as escolhas certas. Quem duvida pode fazer a experiência.