Posts

O SUBSTITUTO

A espécie humana está fracassando, não está guiando os jovens como deveria na direção do aprimoramento da humanidade. No filme “O substituto” Adrien Brody é Henry, o neto que sofreu algum trauma de família na infância, mas também é o professor substituto que bem entende a aflição de seus alunos revoltados com a vida, sem propósitos enobrecedores e sem consideração para com o próximo. Alcançar a compreensão das complicações do mundo em que vivemos era o que ele tentava fazer com os jovens.

Os seres humanos ganharam um corpo e receberam o planeta para usufruto e progresso espiritual. Mas o que fizeram com esse corpo que deveria ser respeitado e bem cuidado? O que fizeram com o planeta, deixando-o como se fosse uma estrebaria emporcalhada. Não souberam aproveitar o tempo que lhes foi concedido na escola da vida. O mundo ficou com tristeza ao ver esses seres humanos tão distantes daquilo que deveriam ser.

Na escola, professores e alunos vão desfilando de forma artificial desconhecendo o real significado da vida, e quase todos criam o caos em sua vida. Onde estão os pais? O que os motivou a gerar filhos? O que querem os filhos?

Decepcionado ao ver os seres humanos numa forma de viver vazia, sem alegria, e ao perceber a falta de força de vontade nos jovens, o professor substituto queria que eles se dedicassem à leitura, que estimulassem a própria imaginação, preservando a liberdade da própria mente e fortalecendo o querer interior para não agirem como robôs, sem coração.