Posts

FUJA DO CAOS

Após dezoito meses de pandemia nada mais é como antes. Nos países de vida difícil, onde é preciso trabalhar muito para sobreviver, pouco mudou, mas em muitos outros o impacto foi devastador. Nas finanças e na política prevalecem os interesses particulares e os egoísmos. Tudo está acontecendo de forma acelerada; para onde quer que se olhe a insatisfação cresce e a paz se reduz. Coisas simples de resolver se tornaram complicadas. Para que ocorra cooperação e solidariedade entre os humanos, são necessários a sinceridade e o real desejo de alcançar a melhora geral.

Antes os governos emitiam muito dinheiro, ou tomavam grandes empréstimos. Veio a inflação, aumentando o preço de tudo que se produzia. Então aumentavam a taxa de juros para que o dinheiro voltasse para o governo através de títulos e atraíssem dólares que ficavam com preço baixo e com isso se combatia a inflação com importações de produtos que entravam no mercado com preços menores; mas isso fez a dívida crescer.

A inflação descontrolada é o caos, mas por que os governos chegam a isso, mesmo em épocas normais sem crises ou pandemia? Quais serão as consequências de juros mais elevados? Vai gerar mais produção, empregos, renda, consumo? É isso que precisa ser solucionado antes que as matérias-primas retiradas da natureza acabem e ninguém mais saberá o que fazer para sobreviver de forma condigna?

Hoje estão emitindo muito, mas a taxa de juros é o problema devido ao tamanho da dívida, e não conseguem encontrar meios de produzir mais internamente, empregar mais, melhorar a renda e o consumo. Como sair dessa enrascada? Com tantos piratas de colarinho branco pelo mundo parece oportuno que as forças armadas busquem integração com a população. Todos juntos por um Brasil melhor e justo, empenhados em dar bom preparo de vida para as novas gerações, utilizando os recursos naturais para o bem geral, e não para uma parcela da população que vem explorando o planeta de longa data.

Na vida sempre surgem imprevistos para serem contornados. Falta-nos aceitação para com os acontecimentos desagradáveis. São vivências pelas quais temos de passar. Sem aceitação, nos colocamos contra, muitas vezes agravando a situação pela resistência. Levantar a cabeça, respirar de forma serena. Não se deixar abater pelas adversidades. Com boa vontade, tudo poderemos superar, evoluir e nos alegrarmos. Criando à nossa volta um ambiente tranquilizador de confiança no poder das leis do Nosso Criador, e no futuro, estabeleceremos a paz e a felicidade.

As pessoas estão preocupadas com a confusa e difícil situação que estamos enfrentando, com poucas perspectivas. De fato, após 18 meses inquietantes de pandemia, muitas coisas foram afetadas como empregos, atividade escolar, passeios e lazer. Esse período lançou uma névoa sobre o futuro, somando-se a isso as incertezas econômicas, políticas e ligadas à paz mundial. Foi um raro momento de ruptura na forma de viver consolidada desde o término da Segunda Guerra Mundial. O importante é que as pessoas busquem a tranquilidade e não se deixem envolver por inquietações, para buscar serenamente o equilíbrio, embora se perceba que há algo diferente no ar que requer ampla compreensão do significado da vida.

O trabalho da imprensa é importantíssimo como fonte de informação e conhecimento, pois a vida deveria ser um eterno aprendizado para aprimorar a espécie humana e melhorar as condições gerais. É indispensável para o bem geral que sempre cumpra esse papel. As mídias sociais também exercem influência na sociedade humana, mas há que saber usá-las para que não se transformem em mais um meio de deturpação da realidade.

Estamos bem próximos do caos geral. A todo momento somos despertados para desgraças geradas por seres humanos, sem que se contraponha uma luz de esperança que desperte a capacidade de resistir e se sobrepor ao caos. Os jovens precisam ser motivados a construir um mundo melhor com harmonia entre os indivíduos e os povos.

Mesmo diante desse cenário ameaçador, a humanidade permanece insensível. Para uma transformação necessitamos do desenvolvimento e fortalecimento dos valores universais outrora transmitidos para a humanidade. Atualmente esses valores estão acessíveis através dos ensinamentos contidos na Mensagem do Graal, de Abdruschin, que apresenta de forma clara e natural, o reconhecimento e funcionamento das leis espirituais da Criação.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br

CAOS ORGANIZADO

Os seres humanos, em sua indolência, se deixaram alienar da vida real. Seduzidos pelas atraentes ilusões do materialismo, foram caindo no enrijecimento, bloqueando sua essência espiritual. Com o avanço da corrupção e da cobiça pelo poder, as nações foram perdendo as condições de se autossustentarem e poderão ser riscadas do mapa e suas riquezas naturais absorvidas na geoeconomia.

É lei da Criação que o ser humano tenha a livre vontade; uma imposição contra isso é antinatural. Poderão ser criados robôs com inteligência artificial, mas jamais serão as criaturas humanas às quais foi dada a oportunidade de evoluir e beneficiar o planeta, encarnadas num perecível corpo de carne e sangue, pois o ser humano real é o espírito que foi posto para dormir, e se não despertar para a vida real, cavará o seu abismo final.

Tudo que uma pessoa trouxe em sua alma, integrado com tudo que ela viu e vivenciou na infância, na família, na escola, pela televisão e no convívio em geral, modelou o seu caráter e a sua forma de agir. Aí também entra a lei da atração da igual espécie, seja do bem ou não. A pessoa generosa e compreensiva, que viu essas atitudes na sua infância, tende a agir de forma nobre, a menos que deixe o egoísmo prevalecer atraindo formas de pensamentos mais escuras. Deverá estar atenta à sua voz interior, à intuição, que dará avisos para que saia desse labirinto trevoso.

Porém, se ao contrário, trouxer na alma marcas da desconfiança e cobiça, e viu muito disso na infância, a tendência será a de se abrir ao egoísmo, atraindo a igual espécie maléfica. O egoísmo atinge o cérebro dominando-o, mas pode ser um espírito decaído que perdeu a ligação com o mundo espiritual e se deixa atrair pelo mal.

As baixarias atacam a todos. A inveja, a cobiça, a vaidade, a desconfiança, a luxuria, querem encobrir a bondade e a nobreza da alma para que o ego possa se satisfazer. Para não afundar, cada ser humano tem de lutar para conservar puro o foco dos pensamentos e repelir e se libertar das influências das formas de pensamentos escurecidas pelo mal.

O Brasil tem sido conduzido para caminhos sem Luz. O materialismo mantém as pessoas afastadas da real finalidade da vida. Os jovens desaprenderam a pesquisar e investigar objetivamente os fatos com lógica, clareza e o bom senso intuitivo; precisam de incentivos para que pesquisem seriamente o significado da vida e as leis da Criação. Por que e para que nascemos na Terra? Para aprimorar-nos e beneficiar o solo onde nascemos.

A classe média está encolhendo. O medo que possa faltar comida e outros recursos naturais está mexendo com os preços. Os artificialismos do sistema econômico imediatista estão caindo, mas as nações perderam as condições de se autossustentarem. Se não as recuperarem, correm o risco de sumir do mapa.

A questão essencial é que o mundo está mergulhado em crise profunda. Como os indivíduos e as nações poderão encontrar um caminho salutar? No passado, vários países e indivíduos conseguiram reunir forças para uma reviravolta, como escreveu Jared Diamond, professor da Universidade da Califórnia, autor de vários livros. A crise de agora é mais grave por encontrar os países despreparados, e tudo pode ficar travado pela grande interdependência criada e aumento da corrupção que visa riqueza e poder.

A vida se torna uma arena policiada. As ideias divergentes são atacadas para que sejam esquecidas e jamais debatidas, mas por trás desse cenário de caos organizado está o atuar da lei do semear e colher. Uma nova força está impulsionando os fios do destino dos seres humanos. O pós-guerra insinuou melhoras gerais nas condições de vida. Porém muitas pessoas nascidas após a guerra se deixaram prender pelas tentadoras ilusões materialistas, caindo na indolência.

As pessoas perderam a sensibilidade para perceber que são as causadoras de seu próprio destino. O mundo se acha diante da grande colheita, e vão desfilar pelos povos os frutos da mesma espécie que semearam. Fazemos parte do povo dos seres humanos; cada povo tem de se adaptar às condições do solo onde nasceu, mas todos estão sujeitos às leis da Criação que regem a vida e os astros.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br

FIM DOS DIAS

Muito se tem escrito sobre o Juízo Final, basta lembrar do livro do Apocalipse – as revelações de João, Sibila de Cumas, Nostradamus, só para citar alguns, mas há livros mais recentes como o Código da Bíblia, de Michael Drosnin, segundo o qual estamos vivendo agora a época do perigo supremo, o fim dos dias, como advertência para que os seres humanos se esforcem para mudar o curso dos acontecimentos. Patrick Geril escreveu O Cataclismo Mundial, em 2012, alertando sobre um desastre fatal sobre a humanidade. De forma confusa, ambos apresentam previsões sobre o futuro da humanidade, fatos e argumentos falando de terrorismo, da ocorrência de uma terceira guerra mundial, das crises econômica e ambiental.

Contudo, mais esclarecedor é O Livro do Juízo Final, no qual a autora Roselis von Sass expõe de forma simples que a primeira notícia de um vindouro Juízo foi divulgada durante a construção da Grande Pirâmide do Egito. O livro examina atentamente a atual situação das condições em que vivem os seres humanos. Segundo a autora, estamos diante da grande transformação universal, época em que os erros da humanidade serão mostrados sob a luz da Verdade, e tudo irá oscilar. Um enviado da Luz, proveniente das alturas máximas, iniciou o gigantesco acontecimento; não é um acontecimento pontual, mas um processo natural que levará vários anos sempre caminhando para o remate. Os homens quererão mostrar que são os senhores da Terra. Além dos grandes acontecimentos econômicos e sociais, a natureza mostrará sua força. O juízo também se processará no íntimo de cada ser humano. O livro de Roselis tem por finalidade despertar o anseio pela verdade e também conduzir para a verdade, pois a verdade transmite força, saber e verdadeira paz de alma.

PROCURAR E ACHAR O CAMINHO

No recrudescimento das crises ideológicas e religiosas, e em meio à complicada situação financeira mundial, com tendência de redução da atividade econômica e avanço da guerra comercial, rompem-se acordos de não-proliferação de mísseis nucleares. Dois aspectos a serem examinados nesta fase em que o planeta abusado mostra a reação da natureza: o descontentamento com medidas que se opõem à ilimitada abertura das fronteiras para o comércio global e a queda da atividade econômica, por vezes reerguida no passado com conflitos bélicos. O que se passa na cabeça da população e dos mentores das grandes decisões que afetam a humanidade? Qual o alvo?

O mais lamentável na espécie humana é a sua displicência e comodismo. A questão da água é seríssima, assim como o tratamento do lixo e dos dejetos humanos. O ciclo da água é perfeito. Nascentes, rios, solo, florestas, sol, chuvas, tudo interligado, até que o homem passou a interferir arbitrariamente sem observar como a natureza funciona. O resultado está aí na nossa frente: rios mortos e mares poluídos. Nas últimas cinco décadas, a poluição dos mananciais reduziu as reservas hídricas mundiais em um terço.

Neste mundo, que se afastou do humanismo e das leis da Criação, todos os seres humanos têm de prosseguir, ir além, perceber o dom da vida. O problema está na falta de reconhecimento de que, como seres humanos, a educação e o cuidado com os filhos têm de estar em nível superior ao do instinto dos animais para formar uma geração forte que anseia pela evolução espiritual.

Há uma fábula que narra a saga de uma civilização formada por espíritos cujo anseio de se tornarem fortes e conscientes foi atendido pelo Mestre Universal. Receberam uma região com todo o necessário ao progresso pacífico, mas não respeitaram as leis da natureza, nem seguiram a vocação natural do espírito de beneficiar e embelezar a região recebida em paz, e buscar o caminho de volta à sua origem. Assim, com a força de seu raciocínio acorrentado ao materialismo, se apegaram às coisas materiais simbolizadas no bezerro de ouro.

Com seu baixo propósito, foram semeando o caos, a desordem e a violência. Ao ver isso, o Mestre os deserdou, os advertiu e os encaminhou para uma região distante, sem acesso, onde permaneceriam juntos, todos os de má índole, até que reconhecessem sua baixeza para poderem se elevar. Teriam de procurar a Luz da Verdade para reencontrar o caminho perdido. O Mestre, então, cedeu aquela região a outros espíritos, mas eis que uma parte desses também foi decaindo e o fizeram de forma tão ignóbil que acabaram abrindo uma passagem para a região dos deserdados, que vendo essa oportunidade, correram em massa ao local que habitaram outrora.

Não tardou para se instalar o caos geral, desta feita mais violentamente ainda, causando danos até aos de boa vontade e de nobres propósitos. O Mestre, então, percebeu que tinha de organizar uma campanha de limpeza do ambiente para extirpar definitivamente os de má índole, pois não mereciam mais o presente ofertado. Assim é a lei da vida: os perturbadores têm de ser separados daqueles que querem evoluir em paz e com vontade direcionada para o bem geral.

No Brasil, a situação já estava difícil, mas com a sucessão do PSDB pelo PT ficou ainda pior. Hoje penamos a miséria aumentada com máquinas paradas, desemprego e uma dívida absurdamente elevada. Sempre houve obstáculos para a produção de manufaturas, mas mesmo assim, conseguíamos exportar vários itens. Nesse ínterim, o parque industrial, que engatinhava, perdeu o vigor.

Precisamos de mudanças que permitam aumentar a produção, os empregos e sua qualidade para intensificar a atividade econômica do Brasil. O capital humano é de suma importância, mas cada indivíduo tem de se compenetrar de sua responsabilidade e receber bom preparo para vida, tornando-se eterno aprendiz.

Há uma suposição de que as redes sociais provocaram reações, mas a causa é outra. Os brasileiros estão tomando consciência de que o país vem sendo conduzido para o abismo na educação, nas finanças, na desindustrialização e falta de empregos. Apesar dos recursos naturais disponíveis, a precarização geral avança. É um “basta” o reflexo do anseio pelo retorno à seriedade e melhora geral.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

OS GOVERNOS E O CAOS MUNDIAL

No século 21, a economia vive a difícil corrida do PIB, mas o aumento não significa obrigatoriamente que haverá melhora nas condições de vida da população. No Brasil provavelmente haveria, pois o PIB estagnou desde quando a indústria foi perdendo fôlego. Vivemos o artificialismo da economia, as condições de vida são precárias e mesmo com alguma melhora na produção de bens e serviços vai demorar para que se notem benefícios efetivos no Brasil.

Os governos deveriam promover a melhora da qualidade de vida, mas ingressaram na corda bamba financeira e nada conseguem realizar apesar dos recursos naturais disponíveis, pois a civilização do dinheiro só leva em conta a existência de dinheiro – no caso, o dinheiro mundial e sua instável cotação -, pois as moedas nacionais não são pouco respeitadas, como na Argentina e Brasil. Tudo fica travado e nada se consegue realizar apesar da existência de recursos materiais e muita mão de obra ociosa.

O país se mantinha desorientado, Castro e Guevara faziam a cabeça dos jovens que se aborreciam com a miséria do Brasil em confronto com o modo de vida das famílias americanas mostrado nos cinemas. Após 1964, a economia continuou sendo regrada por oportunistas que só pensavam no futuro próprio.

Governantes irresponsáveis, sem o menor tino econômico-financeiro, movidos pelo desejo de se perpetuar no poder, assediados pelos banqueiros que tinham muito dinheiro para aplicar, e deu nisso. Não é só a Argentina que enfrenta dificuldades, também o Brasil e tantos outros enredados nas malhas das dívidas contraídas irresponsavelmente e que agora forçam o corte na carne para salvar o capital acrescido dos juros abusivos.

A partir dos anos 1980, o Brasil se tornou grande pagador de juros, o que prosseguiu na nova república, no Plano Real e nos tempos do PT agravado com corrupção e dívida grandes. Com o país endividado, desindustrialização e ameaça de recessão global o que o país pode fazer?

As novas gerações precisam de estímulos e propósitos enobrecedores, mormente partindo de instituições que representam o país. Chega de achincalhe do país, da bandeira, do hino nacional, dos jovens. No Brasil, temos o grave problema secular da falta de empenho geral na consolidação de um país livre, na ausência de uma população bem preparada para a vida, que gosta de se divertir.

Com a falta de seriedade e autoestima, as pessoas são incentivadas a deixar rolar para ver como fica. Não há metas nem planos perseverantes, tudo declina continuadamente. Temos permitido abusos, estagnação e declínio – o voo de galinha deste país repleto de potencialidades. As pessoas que vivem no Brasil deveriam ser incentivadas a pensar com otimismo no bem geral, em querer um país melhor.

O Brasil está combalido após décadas de juros elevados e gestão irresponsável. Fala-se que em 2020 a taxa de juros terá aumento. Terminou a eleição, ficaram definidos os cargos, hora de estabilizar o país. Se o Brasil desandar agora, tudo se complicará mais ainda nesta fase em que os poderes mundiais buscam definir quem manda no mundo. No meio dessa disputa também estão os cobiçados recursos naturais brasileiros.

A globalização e a concentração da produção de manufaturas já causaram forte impacto nos empregos. Yuval Harari, professor israelense de História, prevê que a Inteligência Artificial virá para impactar ainda mais. Ademais, a “financeirização” da economia, a falta de competência dos estadistas, a corrupção e o despreparo de grande parte da população emperraram as engrenagens das economias internas, passando tudo a girar em função do mercado externo onde circula a moeda global. Quem só dispõe de commodities enfrentará mais problemas.

O Brasil vive um pesadelo. Há 63 milhões de pessoas penduradas no Serviço de Proteção ao Crédito, além de 13 milhões sem emprego. Produção estagnada. Consequência de décadas de gestão interesseira e sem patriotismo e a população sendo insuflada de forma conflituosa. Se a humanidade tivesse se mantido firme no propósito de assegurar o direito de evolução de todos os povos de forma equilibrada, a história mostraria justiça e não haveria esse cenário caótico de imigrações e refugiados pelo mundo. Falta união por um Brasil melhor. Hora de enfrentar as causas reais da decadência e unir o país na superação do caos.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7