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VAI FALTAR COMIDA?

Em sete de setembro de 1822, nascia a pátria Brasil. Temos de buscar a autonomia e voltar a viver do lado da felicidade da vida! Em dois de setembro de 1822, no palácio imperial estava sendo assinada a Independência. Idealistas liderados pela imperatriz Leopoldina e José Bonifácio não mediram esforços para dar ao Brasil a liberdade política, algo que muitos países conquistaram só no século 20. No mesmo dia, do ano de 2018, houve um incêndio no palácio imperial que fora transformado em Museu Nacional. Simples coincidência ou um sinal do Céu para os brasileiros.

O projeto era estabelecer uma nação livre, espiritual e materialmente. Esperemos que o sacrifício não tenha sido em vão. Desde aquela época grupos hostis procuram impedir que o Brasil se torne livre e independente de fato. É triste e lamentável observar quantos se deixam envolver pelos inimigos do país, cujas armas usadas são a mentira, o medo e a falsidade, opondo-se a que surja uma pátria de Luz. O tecido social está sendo corroído. A precarização geral está aumentando. É preciso energia para que o país não afunde no abismo da imoralidade. A Pátria tem sido descuidada e deixada por conta dos esfoladores, aqueles que para atender a seus interesses semeiam misérias.

O uso de máscara sanitária é imperativo legal, mas as máscaras da falsidade, utilizadas espontaneamente por pessoas que mostram o que não são, escondem a face real de suas cobiças. Cada um desses enganadores terá de colher o fruto das suas sementes malignas. A falsa consideração cairá por terra. Esperemos que surja a verdadeira consideração humana da parte de todos, no pensar, falar e agir, pois sem isso o mundo tende a piorar.

O país está desfigurado, faltam estadistas sérios em todos os níveis e as cidades vão perdendo o seu encanto, sua paz e sua beleza, pois os prefeitos e vereadores, no geral, mais atrapalham do que promovem o progresso. Nos Estados e no Congresso é a mesma coisa. O Brasil precisa de uma nova geração de políticos. O mundo também. Vamos aproveitar as eleições municipais para excluir os que não prestam. É preciso usar a intuição e avaliar quais são as intenções dos candidatos nesta era em que os homens materialistas, dominados pelo intelecto, estão decepcionados com as religiões e não creem mais em Deus.

É importante examinar se existem candidatos empenhados para que haja melhora geral das condições de vida e do aprimoramento da espécie humana. Vamos votar certo. No governo e finança pública é onde se cometeram grandes crimes contra a natureza e o social; muitos países estão arruinados por causa disso, inclusive o Brasil. O social, não o socialismo, tem a ver com a verdadeira consideração humana; não fazer ao outro o que não faríamos a nós mesmos.

Um pouco de cautela com as operações na Bolsa de Valores não faz mal a ninguém. É sempre útil relembrar o passado, evitando o comportamento de manada levada pela ânsia de obter ganhos, pois o funcionamento tem sido na base de os ganhos de uns acarretarem perdas a outros. Hoje as ações estão em alta, independentemente do resto da economia meio despedaçada pela globalização e maus governos. Mas quando vier uma ressaca, as consequências serão imprevisíveis.

Abusos de preços sempre ocorrem, haja vista o que aconteceu com a subida dos preços de remédios. A taxa de câmbio é influenciada pela taxa de juros. Dólar barato aumenta a procura, mas para que não haja escassez, aumentam-se os juros, e com isso a dívida também sobe. Como disciplinar a exportação de alimentos para que o mercado interno não fique desabastecido e inflacionado? Com as mudanças climáticas, os problemas da alimentação aumentarão pelo mundo. Enfrentamos tempos difíceis, mas a classe política cobiça o poder e promove o caos.

A economia globalizada se tornou artificial e unilateral, e afastou-se do todo. O Capitalismo de Estado, com seu protecionismo forte, está interferindo em tudo. O agronegócio avança para saciar a fome de quem tem recursos. A produção de manufaturas para consumo foi transferida para a Ásia, levando os empregos. Os grupos financeiros querem ganhos com controle do dinheiro. A massa fica alienada e não há projetos que conduzam ao aprimoramento da espécie humana.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

BRASIL SOB ATAQUE

As dificuldades vão perdurar além do que se poderia esperar enquanto, na calada da noite, se fazem tramas políticas contra o Brasil e sua população. A situação mundial é de extrema gravidade, os desequilíbrios se espalharam por todas as áreas: economia, política, trabalho, meio ambiente, saúde, educação e, consequentemente, virão outras crises que serão cada vez mais frequentes.

Como enfrentar a maior crise econômica que se aproxima especificamente do país? Cai a produção. Restaurantes, comércio e shopping centers fechados. Serviços básicos fechados. Eventos cancelados. Hotéis vazios. Não há circulação de dinheiro. Como pagar as contas se não há receitas? O que vai acontecer? Será a falência generalizada? Como prefeitos e governadores enfrentarão os encargos? O governo federal está no limite do endividamento? O que será do Brasil e sua população?

A cobiça pelo poder impede que haja união para solucionar a crise. Pessoas sem patriotismo fazem tudo pelo poder. Esta época requer que sejamos poupadores e façamos reservas para enfrentar o desconhecido. Estamos no limite extremo, empresas e pessoas têm de se adaptar. Temos de restringir os gastos lembrando que todos estão enfrentando as mesmas dificuldades da economia paralisada.

O Brasil tinha adentrado em fase de transição, pois corria o risco de perder o status de nação independente. Temos de zelar pelo país para que seus recursos naturais sejam utilizados para o progresso e bem geral. Apesar de tudo, ainda resta uma esperança percorrendo o país, mas a sociedade brasileira tem de se movimentar. Nós todos, sob a Luz da Verdade, como forma de gratidão ao Todo-Poderoso Criador, temos de zelar pela maravilhosa pátria que nos foi concedida na Terra.

Fala-se que diante de tantos problemas a humanidade se encontra num beco sem saída. Mas sempre há uma saída, muitas vezes não percebida por não ser procurada. Nada surge pronto. Tudo tem o começo pequeno, o crescimento, as correções e o resultado final, que sempre poderá receber alguma melhora.

Muitas vezes o bom resultado depende de como olhamos para o problema e com qual atitude: com vontade forte de resolver, ou com insatisfação e desânimo. Lutar, buscar, encontrar. A intuição surge como uma imagem ou mais de uma, que formam a sequência do caminho para a solução que estamos procurando. Vamos espalhar sabedoria, tornando-a acessível a todos que a procuram; isso é muito gratificante e salutar; é o dar para receber.

O livre mercado tem mantido o seu olhar voltado para o lucro máximo. O capitalismo de Estado se utiliza de fatores especiais de competitividade na produção e exportação que promoveram a desindustrialização em várias regiões. É sempre a cobiça dos homens que não querem assumir sua responsabilidade perante a vida e a utilização dos recursos concedidos pela natureza. Ian Bremmer, consultor sobre riscos globais, apontou o fim do livre mercado, incapaz de competir com o Capitalismo de Estado e, consequentemente, o fim das liberdades individuais e avanço da precarização geral.

Há muita insatisfação e discórdias, mas para aqueles que vivem nesta região maravilhosa, a prioridade tem que ser o Brasil, até hoje sugado pelo grupo que se refestela no poder desde 1889, sem ter contribuído para o engrandecimento e felicidade do povo, e que, por incompetência, arcaram com juros de cerca de R$ 400 bilhões por ano, deixando dívidas e ignorância.

Há pressão forte para que as pessoas mantenham o olhar para baixo, para coisas mesquinhas. Com força de vontade, as pessoas poderão perceber o que está faltando para a humanidade alcançar a condição verdadeiramente humana, construindo e beneficiando tudo ao seu redor. Falta humildade, sobra arrogância. Podemos sentir as animosidades na pele. Os seres humanos se tornaram desconfiados e estranhos uns aos outros. Raramente notamos um gesto de cordialidade, uma palavra amistosa que era tão frequente em épocas passadas.

Temos pela frente um penoso período de embates, uma fase que vai exigir esforço e perseverança. Nada pode se realizar sem esforço e vigilância; é uma fase de depuração. Os brasileiros têm sido indolentes e displicentes. Até 2022 teremos um período turbulento com ataques e golpes baixos contra o Brasil. Se houver esforço e merecimento, pode ser que venhamos a ter um período mais ameno, mas tudo vai depender do merecimento e esforço de todos.

O QUE É O BRASIL? E O MUNDO?

Numa época em que novos armamentos estão sendo testados é bom refletir sobre a II Guerra Mundial que resultou da decadência da humanidade. Verdade que surgiram alguns avanços tecnológicos, mas uma humanidade evoluída teria reconhecido as leis naturais da Criação e aprendido a usar a energia atômica para fins pacíficos e benéficos, em vez de se dedicar intensamente para construir uma arma destrutiva de guerra. Como preparar as novas gerações para evoluir? Desde cedo as crianças devem ser orientadas para a importância do aprendizado, do trabalho e da busca do significado da vida. Quem somos nós? O que é o planeta onde vivemos? Como ele possibilita a vida? Tudo segue o ritmo das leis naturais da Criação.

É bom desbancar monopólios e ter produtos com preços acessíveis, mas há um grande enrosco no tocante à produção, empregos e renda. Se muitas indústrias se tornarem inviáveis, como vai ficar a economia de vários países como o Brasil? Ficará parecida com o Rio de Janeiro desestruturado, preso às drogas e corrupção?

Seria oportuno relembrar como vem ocorrendo o declínio do Brasil desde os anos 1980, com breve intervalo de folga, mas com terrível destruição geral em muitas décadas perdidas. Perdemos na educação, na saúde e a esperança na melhora. Como sair do insignificante crescimento de 1% e melhorar a produção e empregos? No Brasil despreparado faltam bons gestores. Como enfrentar a conjuntura internacional avassaladora na busca de ganhos, commodities e na distribuição de industrializados? É grande o risco do prosseguimento do desmanche.

O que é o Brasil hoje? Enquanto a China, onde não entra pornografia nem outras drogas, preparava as novas gerações, o Brasil decaía no nível escolar e permitia livremente o uso de bebidas e drogas. Com isso, a moçada foi se prejudicando. A classe política e gestores sempre ficam olhando para a próxima eleição e nada fizeram. O Brasil é hoje um retardatário na indústria e em tudo o mais, ficando espremido entre os que queriam tirar vantagens financeiras e os radicais empenhados em dominar o Estado de forma despótica. Muita gente contribuiu para a precariedade atual. Faltou patriotismo.

A atual situação da humanidade se afigura como a porta para a precarização e declínio generalizado da civilização. Como disse o ministro Jungmann: “Na outra ponta, nós temos aqueles a quem nada falta, aqueles que têm recursos, aqueles que, muitas vezes chamamos de classe média, mas que pela frouxidão dos costumes, pela ausência de valores, pela ausência de capacidade de entender os limites entre o que é lícito e ilícito, passam a consumir as drogas”.

Quais os objetivos do capitalismo democrático? E do capitalismo de Estado conduzido sob o ponto de vista dos comunistas? A humanidade tem dedicado tempo mínimo para a compreensão do significado da vida. Em vez de se dedicar ao auto aprimoramento, adestrou-se no manejo das finanças para ampliação e conservação do poder. Com tal meta, o que se poderia esperar? Desequilíbrio geral é o resultado. A marcha para a insensatez se mostra mais nitidamente a cada dia que passa. Correntes religiosas, liberais democratas e autocratas, vão seguindo na mesma direção perigosa.

A história poderá desvendar os enigmas do atual cenário econômico-financeiro global. Com a avantajada população mundial e recursos limitados, não vai dar para todos terem brioches. Com a rápida integração asiática de mais de duzentos milhões de braços na força de trabalho, em condições de custos mais favoráveis, teve início um processo de desarrumação do comércio internacional que, levado pelo imediatismo, já tinha os seus vícios, e poderemos estar adentrando em nova fase de guerra comercial. Essa é uma questão fundamental que requer a atenção dos organismos internacionais, pois a situação atual aponta para a escalada da precarização e declínio da civilização humana pela redução do equilíbrio entre os países e suas contas.

Gradativamente o Ocidente se foi afastando do saber das imutáveis leis da Criação, a Vontade de Deus, o grande regulamento da vida que conduz para o bem. A China do sábio LaoTsé, também. Agora vivemos a era da colheita, os frutos revelarão as verdadeiras intenções dos seres humanos.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7