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UM HOMEM DE SORTE

Luck Per, filme dinamarquês, abordando o contexto do cristianismo e judaísmo no fim do século 19, conta a história de Per Sidenius (Esben Smed), um homem de família religiosa humilde, que não quer seguir a tradição dos irmãos de ter uma carreira no clero, preferindo o caminho da ciência e da engenharia e sonha em ir para longe. Com uma inteligência acima da média, Per, filho de um pastor luterano do campo, dotado de facilidade para cálculo matemático e engenharia, vivendo na zona rural da Dinamarca, península da Jutlândia, na década de 1880 ou 1890, foi aceito na faculdade de engenharia em Copenhague.

Incansavelmente, de forma obsessiva, Per desenvolve um projeto de canais aquáticos que deveriam atravessar a Dinamarca. Ele procura pessoas que poderiam acolher e impulsionar o projeto. Ele conhece Ivan Salomon (Benjamin Kitter), descendente de família judia bem-preparada, com elevado padrão de vida, frequentadora de sinagogas. Essas pessoas não tinham problemas com dinheiro, financiavam empreendimentos, inclusive os do governo. Per conhece Jacobe Salomon (Katrine Greis), uma mulher especial que enfrentou grande sofrimento por amor.

Descendente de família cristã, Per enfrentou dificuldades num cenário de pobreza, com moradias sem conforto e depreciação dos bens terrenos, na crença de que ricos não vão para o céu; essa porém não foi a intenção do conselho dado por Jesus Cristo ao jovem rico numa passagem bíblica. Não foi uma recomendação de caráter geral, mas para o jovem rico que estava totalmente dominado pela riqueza e com o coração enrijecido. Jesus não falava contra a riqueza em si; ele e seus familiares não eram pobres, e deram prosseguimento às atividades da oficina do carpinteiro José, recebendo várias encomendas, desfrutando de bom padrão de vida.

Na vida material os bens terrenos não devem ser desvalorizados, desde que o ser humano não se agarre a eles como a finalidade de sua vida. No filme, a maior pobreza era a espiritual de ambas as famílias, pois o Criador é um só. A despeito do que dizem as religiões criadas pelos homens, as leis divinas da Criação atuam independentemente das barreiras das teorias humanas de forma igual para todos os seres humanos, que podem tomar decisões livremente, mas terão de colher tudo o que semearem. Diante das restrições dos seres humanos, Jesus explicou o funcionamento das leis da Criação através de parábolas, pois dessa forma seria mais fácil serem rememoradas; mas o essencial foi esquecido e modificado.

O corpo dos seres humanos é formado pelos elementos provenientes do solo que a eles retornam, mas a alma segue seus caminhos, ressuscitando em outros corpos através da reencarnação para continuar o aprendizado e se libertar dos erros, isso até ao Final dos Tempos, a inescapável prestação de contas. Os seres humanos foram se distanciando dessa realidade espiritual que assegura o amor e a justiça do Criador, e sem compreender a vida, deixam crescer a revolta em seu íntimo, esperando que a sua atual condição de vida, construída em muitas vidas seguindo por caminhos errados, seja agora saneada por mágica, sem que necessitem se esforçar para reconhecer e dar início à reconstrução de si mesmos em conformidade com as leis da Criação que ensejam a evolução e a felicidade.

Em meio ao abismo entre o modo de vida das duas famílias, Per entrou em conflito íntimo entre sua intuição que o admoestava e seu intelecto frio e calculista, e perdeu o rumo. Atormentado pelas lembranças de sua infância e juventude, não sabia o que fazer, e julgando estar agindo de forma acertada, se tornou descrente de tudo, sendo corroído por seu orgulho e descontentamento com a vida, esse precioso tempo concedido aos seres humanos, enquanto Jacobe, com sua alma delicada, adquiriu maturidade em seu sofrimento, e voltando-se para o bem, superou as dificuldades.

Esse filme foi baseado no livro “Lykke-Per”, de Henrik Pontoppidan,  e intitulado “Um Homem de Sorte” dirigido por Bille August e distribuído pela Netflix.

A INTUIÇÃO E O CORPO TERRENO

Os seres humanos são dotados do cerebelo, o canal da intuição, e do cérebro que forma os pensamentos. O intelecto e sua capacitação de raciocinar dão ao ser humano a sensação de grandeza, e com ela vem a vaidade, a inveja e a cobiça, e pensamentos que atraem a igual espécie. Empolgados, os seres humanos passaram a dar ênfase à capacidade de raciocinar, transmitindo-a aos seus descendentes.

Isso foi formando uma barreira que impede o surgimento das intuições mais nobres, ou seja, a voz do espírito que se transforma em pensamentos também subordinados à lei da atração da igual espécie. Daí a importância do mandamento de que para alcançar paz e felicidade é indispensável conservar puro o foco dos pensamentos, pois sem isso estes vão se tornando dominantes, e a intuição deixa de ser ouvida e transmitida para o cérebro que vai ficando sujeito às influências externas recebidas através dos pensamentos.

Por exemplo, o indivíduo sabe que beber em excesso é prejudicial, que fumar é nocivo e tantas coisas que ele faz mesmo sabendo que são erradas e contra as leis da Criação, mas as faz porque perdeu o domínio de si mesmo, tendo permitido o domínio dos pensamentos que são influenciados através da atração da igual espécie.

Assim, o espírito do ser humano vai caindo na inatividade, deixando de cumprir a tarefa de introduzir no seu viver a força espiritual recebida através das intuições bloqueadas pelo cérebro mais fortalecido, em oposição ao cerebelo, mantendo inativo o espírito vivificador do corpo, enquanto os pensamentos vão se desenvolvendo velozmente na trilha dos pendores e da vontade mental. Ou seja, o cérebro pertencente ao corpo perecível assume o comando do querer através dos pensamentos, enquanto o espírito se enfraquece na inatividade, em vez de lutar, se fortalecer e impor a intuição, o querer espiritual, ao cérebro e ao corpo, para que a executem no mundo material, construindo e beneficiando tudo. (Ver a dissertação O Anticristo, Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, https://www.graal.org.br/)

Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br

O ANO NOVO E O FUTURO DA HUMANIDADE

“Livra-te de todas as trevas! Somente na convicção repousa a verdadeira crença, e a convicção só vem através de exames e análises irrestritas! Sede seres vivos na maravilhosa Criação de vosso Deus!” – Abdruschin.

O que vai acontecer em 2022 e depois? Eis a grande questão que inquieta a todos, sejam pobres ou ricos, empresários ou empregados. A instabilidade é ampla. Sem um alvo nobre, os seres humanos em geral e os incumbidos da administração pública vão tateando inseguros, improvisando e remendando decisões, sem saber exatamente que resultados surgirão. A humanidade está cega quanto ao futuro imediato e distante.

A fase atual é crítica para a os seres humanos, sempre habituados a ter uma visão mais definida do futuro, mas a partir da instabilidade criada no enfrentamento da pandemia, o futuro se tornou incerto, difícil de ser previsto, gerando inquietação e temores. É como se o solo estivesse acidentado, dificultando a movimentação, obrigando as pessoas enfrentarem o que vem pela frente. Tudo se acelera e nada fica oculto. É preciso enfrentar a realidade, mas também incentivar a sincera vontade de renovar tudo que esteja em desacordo com as leis naturais da Criação.

A natureza sempre esteve à disposição dos humanos. Em vez de adaptar-se a ela e suas leis, para uma vida simples e natural de boa qualidade, o ser humano buscou dominar a natureza e tudo o mais, mas vem provocando um processo de continuada precarização, em vez de obter melhora nas condições gerais de vida. Há um processo de desumanização, pois a nossa espécie não deu a devida atenção ao aprimoramento próprio como requerem as leis da natureza, que estão aí para serem compreendidas e utilizadas de forma correta, levando ao progresso em paz e felicidade.

As pessoas em geral foram induzidas a crer que estudar a origem da Criação e da vida, e as leis que a regem, é coisa muito difícil e que não vale a pena perder tempo com isso. Ao desconhecimento da origem da vida, juntam-se as incertezas quanto ao futuro e quanto às transformações universais em andamento no planeta. Será que estudar o significado e origem da vida é mesmo difícil, ou é apenas uma questão de falta de força de vontade?

O conhecimento humano tem sido envolvido com palavras difíceis e explicações complicadas, que só grupos específicos conseguem entender, afastando as pessoas simples. Por isso já disse João, discípulo de Jesus: “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”. Jesus explicou o significado da vida e da Criação com palavras simples, em linguagem daquela época, sempre comparando os acontecimentos gerais com a natureza. O espírito humano é como semente que precisa da Terra para se desenvolver e, dotado de livre resolução, terá de colher tudo o que semear.

O livro Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, de Abdruschin, apresenta a Palavra de Jesus na linguagem de nossos dias. São os mesmos esclarecimentos dados por Jesus, também com palavras simples, porém adequados ao linguajar atual e ao estágio do desenvolvimento cerebral dos seres humanos. Trata-se de um livro especial que desvenda a Criação com toda a naturalidade levando o leitor a viver o presente e a construir melhor futuro, analisando e refletindo, mas é plenamente acessível a todo ser humano que se esforçar para compreender direito a Palavra de Deus. Comece bem 2022 e tenha um ano proveitoso e feliz.

Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br

A SIMPLICIDADE DA MENSAGEM DO GRAAL

A fase atual é crítica como nenhuma outra para a psique humana, sempre habituada a ter uma visão mais definida do futuro, mas a partir da instabilidade criada no enfrentamento da pandemia e contágios, o futuro se tornou incerto, difícil de ser previsto, gerando inquietação e temores. É como se o solo estivesse acidentado, dificultando a movimentação, obrigando as pessoas a se manterem paradas aguardando o que vem pela frente.

A humanidade está cega quanto ao futuro imediato e distante. O que vai acontecer amanhã é a grande questão que tira o sossego de pobres e ricos, de empresários e empregados. No poder, a instabilidade é geral e os incumbidos da administração pública vão tateando inseguros. Estamos no século em que tudo se acelera e nada fica oculto. É preciso enfrentar a realidade, mas também incentivar a sincera vontade de renovar tudo que esteja em desacordo com as leis naturais da Criação.

As pessoas, em geral, foram induzidas a crer que estudar a origem da Criação e da vida é coisa muito difícil e que não vale a pena perder tempo com isso. Ao desconhecimento do passado, a origem, juntam-se as incertezas quanto ao futuro, as transformações universais em andamento. Mas será que estudar o significado e origem da vida é difícil mesmo ou é apenas uma questão de força de vontade?

O conhecimento humano tem sido envolvido com palavras difíceis e explicações complicadas que só os grupos específicos conseguem entender. Por isso já disse João (8.32) discípulo de Jesus: “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”. Jesus explicou, para os seres humanos daquela época, o significado da vida e da Criação com palavras simples, sempre comparando os acontecimentos gerais com a natureza.

O espírito humano é como semente que precisa da Terra para se desenvolver e, dotado de livre resolução, terá de colher tudo o que semear. Há um processo de desumanização, pois a nossa espécie não deu atenção ao aprimoramento como requerem as leis da natureza. Há uma nova linguagem para a Palavra de Jesus contida na obra Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, de Abdruschin. São os mesmos esclarecimentos dados por Jesus, também com palavras simples, porém adequado ao linguajar atual e ao estágio do desenvolvimento cerebral dos seres humanos.

Trata-se de um livro especial, que desvenda a Criação com toda a naturalidade e obriga o leitor a analisar e refletir, mas é plenamente acessível a todo ser humano que se esforçar para compreender direito a Palavra do Senhor.
https://www.graal.org.br/blogs/o-vaga-lume/livrete-na-luz-da-verdade-mensagem-do-graal-de-abdruschin

Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br

O PARQUE DE DIVERSÕES

Este é um momento decisivo da humanidade que pouco se esforçou para conhecer o significado da vida e sua finalidade principal, e agora entrou num labirinto onde não encontra a saída. Mas quantos querem realmente achar a saída? Quantos só pensam em um regresso à forma frouxa de viver, só buscando comida, bebida e prazeres, como se a vida não fosse nada mais que um passeio num parque de diversões.

O ser humano não é como os animais sem livre-arbítrio; embora seu corpo seja de origem animal com órgãos reprodutores, é espírito. No pós-guerra surgiram as grandes instituições criando esperanças de um mundo mais humano, mas as guerras prosseguiram, os países se endividaram, a especulação tomou conta, fecharam as fábricas e foram produzir na China, pagando uma fração do salário do ocidente e promovendo a precarização geral. Cada indivíduo tem de se tornar verdadeiro ser humano, pois sem isso o caos nos aguarda.

É preciso verificar a realidade. Para o lobo homem, geralmente em pele de cordeiro, o que vale é obter o que ele cobiça. Em décadas de desfaçatez, engessaram o gigante. O Brasil tem de dar uma guinada através do querer, da força de vontade e ações de seu povo e governantes. É preciso encontrar a fórmula de produzir mais, empregar mais, educar mais; sem isso a pobreza só aumentará.

Reis e sacerdotes falharam na condução dos seres humanos, e veio a república que foi contaminada pela corrupção e cobiça de poder. Na falta de estadistas sérios, empenhados na melhora das condições gerais de vida no planeta e no bom preparo das novas gerações para a vida, o Estado cai na mão dos corruptos que arruínam tudo, ou na dos tiranos que acabam com a liberdade e a força de vontade da nação, e tudo vai estagnando pela falta do movimento voltado para o bem geral, para um viver sadio e alegre, em atividades construtivas e beneficiadoras.

Uma questão que tem mobilizado a opinião publica é a aprovação do fundo eleitoral elevado pelo Congresso para R$5,7 bilhões para financiamento da campanha eleitoral de 2022. Seria isso a busca de compensação pelas perdas havidas com o crescente cerceamento de negociatas nos ministérios e nas estatais? Se o governo vai fechando as torneiras do dinheiro fácil na administração do país, logo surgem outras de larga vazão do dinheiro público, para benefício da casta que se aboleta no poder para obter o máximo de vantagens, deixando de cumprir seu dever para com o Brasil e sua população.

A natureza é o mais belo presente que a humanidade recebeu. Dela obtém-se a água que a tudo sustenta e os alimentos para conservação do nosso corpo. Com inteligência e capacidade de transformação, conseguimos grandes avanços, mas a um custo muito grande para o planeta. A forma como exploramos as riquezas naturais, a falta de consideração para com o semelhante, e a quantidade de lixo que geramos chegaram a um limite perigoso, ameaçando não apenas as várias espécies animais e vegetais, como também a nossa própria sobrevivência. Os homens no poder e a humanidade em geral têm subestimado a força da natureza, julgando-se superiores, sem atentarem para as leis naturais.

A natureza está enviando seus recados em forma de catástrofes. De todas as formas chegam os sinais de que o viver na Terra seguiu por caminhos errados. Acontecimentos drásticos apontam para a necessidade de reconhecimento e mudanças. As leis naturais ou leis cósmicas do Criador, que a tudo regem, trazem de volta a colheita do uso do livre-arbítrio e dos talentos inerentes ao espírito humano, destinados ao aprimoramento da espécie humana. São o balanço contábil; a verificação do resultado das ações, e assim, naturalmente, as leis do Criador recebem um reforço, e tudo vai acontecendo cada vez mais aceleradamente.

O espírito foi encaminhado para a matéria grosseira para reconhecer a sua origem e se tornar forte, mas tinha de domesticar a vontade egocêntrica que se forma em seu cérebro, pois se não fizer isso se torna fraco e dominado, cego e surdo, para que não procure seriamente a Verdade e o reconhecimento do Criador e suas leis e, fatalmente, caminhará para ruína por vontade própria em vez de alcançar um viver abençoado.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br

UM MUNDO MELHOR DEPENDE DE NÓS

A nave Terra vem sendo maltratada. Falta consideração para com a natureza e com as pessoas. Estamos enfrentando as consequências no aumento das chamadas “catástrofes naturais”. As universidades devem ir além do que formar um bom profissional ou doutrinar ideologias; precisam formar um ser humano capacitado a melhorar as condições gerais de vida no planeta tendo em vista o progresso real e respeito à natureza.

Cada dia que passa, mais pessoas revelam sua falta de humanidade mostrando sua cobiça por riqueza e poder, e o desejo de dominar o planeta que lhes foi confiado por um curto período para que, vivenciando, se desenvolvessem para o bem. A instabilidade progride. A sinergia é a coesão, o esforço conjunto num bom objetivo. Infelizmente, em vez de objetivos enobrecedores, a sinergia tem sido usada mais quando se trata de derrubar um estranho no ninho. Falta o alvo comum de aprimoramento da espécie humana.

Nos anos 1960, a vida era mais tranquila, menos atribulada, mais leve. As pessoas se divertiam com pequenos prazeres na ilusão da falsa felicidade divulgada por todos os meios. Também havia outro lado, o da frieza e indiferença com a vida, mas não tão pronunciado como hoje. No bar, no restaurante, no aeroporto, as pessoas desfrutavam do tempo que parecia infinito. Uma bebida, uma pizza, um frango alho e óleo, tudo era festa para falar sobre qualquer coisa, contar piadas. Os humanos se deixavam distrair facilmente.

A realidade áspera e severa tem sido ocultada e as pessoas, desviadas do saber sobre o real significado da vida e suas leis. Em 1969, Roselis von Sass lançou “O livro do Juízo Final”, anunciando que os anos de graça estavam chegando ao seu fim. Aos poucos, cada pessoa vai percebendo que o tempo está se esgotando, que a realidade da espécie humana é brutal e que não dá mais para disfarçar, pois chegou a época da grande colheita do bem.

O futuro melhor requer a formação de uma geração forte, bem preparada para a vida, com bom senso e raciocínio lúcido. A fase fundamental é a de zero a seis anos quando se formam os fundamentos cerebrais. As crianças devem, desde cedo, entender que sem educação e bom preparo não conseguirão progredir na direção de seres humanos de valor, espiritualmente fortes e responsáveis, benéficos a si mesmos e ao planeta.

A geração que agora galga a adolescência e a anterior a ela, não se sentindo motivadas para estudar, avançar e progredir, se entregam ao prazer imediato e à revolta, pois não veem perspectivas. A falta de bom preparo é cada vez maior, o que favorece o desperdício de mais uma geração e isso já está acarretando a fragilização e estagnação do Brasil. Os jovens precisam conhecer a trajetória espiritual da humanidade para saber o estágio em que nos encontramos, pois a base para fortalecê-los e ao país está no bom preparo para a vida.

Na trajetória da humanidade, o Brasil e o mundo se defrontam com crises fundamentais. Não bastam paliativos no combate à miséria; faltam projetos de humanização da vida. O homem nasce pedra bruta com essência preciosa que precisa ser despertada e polida para brilhar, o que se alcança com o fortalecimento da espiritualidade. Mais do que nunca os estímulos se dirigem para sórdidas baixarias que obscurecem a essência humana. Não há gratidão pelo dom da vida, prolifera o descontentamento.

A época é de guerras – econômica, das comunicações, das religiões – e há os que chamam isso de era da pós-verdade, isto é, das fakes inventadas com segundas intenções e dos tumultos. Conhecereis a Luz da Verdade e ela vos libertará. Uma nova ética deverá ser alcançada: a ética espiritualista com o reconhecimento das responsabilidades individuais perante a vida e aos demais seres humanos. A vida é uma grande travessia para a Luz. É preciso força de vontade para seguir em frente.

A grande fraqueza das almas humanas, habilmente aproveitadas pelas trevas, está na comodidade e indolência de seu espírito que se deixa levar pelo caminho largo e cômodo, em vez de desenvolver o necessário esforço espiritual, pondo-se em movimento para a compreensão do significado da vida e suas leis, e progredir.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora).  E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

O CORAÇÃO, O ESPÍRITO E A RETOMADA

A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, alertou, após videoconferência com os 25 membros do Conselho da instituição, que: “a velocidade e escala da retomada são altamente incertas. Enquanto dados de pesquisas e indicadores de atividades econômicas em tempo real demonstram alguns sinais de que podemos ter atingido o ponto mais baixo, juntamente com o relaxamento gradual de medidas de confinamento, a melhora até agora tem sido branda em comparação com a velocidade em que os indicadores desabaram nos últimos dois meses”.

A crise cria momento oportuno para ajustes. As pessoas precisam de trabalho e renda para consumir. Mais do que uma complexa legislação de proteção ao trabalho, como a de outros países, precisamos que haja produção, trabalho e renda que permita uma subsistência condigna e, para isso, deve ser revista a globalização que encaminhou toda a produção para a Ásia. Há no mundo uma forte pressão para endurecer o coração, o espírito para deixá-lo inoperante, sem condições para reagir e assumir o comando da própria vida com a força de vontade. Enquanto houver coração, o poder do dinheiro não será o fator decisivo de dominação, pois o espírito vai além desse poder.

Uma nação, para ter fibra, precisa da motivação certa e natural, ou seja, o alvo do aprimoramento da espécie humana tão decadente, espiritual e moralmente. Precisa manter o equilíbrio entre seus setores de produção; bom preparo de sua população e das novas gerações; não destruir a natureza com seu imediatismo e cobiça; buscar autossuficiência alimentar e controlar rigidamente as contas. O endividamento crescente fragiliza, e o país deverá estar preparado para, no pós-crise, enfrentar as armadilhas que terão de ser equacionadas. Cada país terá de se tornar forte internamente para poder continuar existindo.

A grande questão da humanidade é que os chefes de Estado deveriam buscar a melhora das condições gerais de vida, visando o aprimoramento da espécie e buscando oportunidades adequadas à sua região. Em vez disso, deixam o egoísmo e cobiça de poder e riqueza falarem mais alto lançando olhares para os recursos de outras nações. Aconteceu com gregos e romanos, franceses, ingleses, alemães, americanos e russos. Agora entrou a China no cenário que devagar foi mostrando que também quer ir ao pote. Seus métodos são como os dos outros, porém aperfeiçoados para ampliar a influência e alcançar seus objetivos. Como no passado, o suborno e a intimidação são grandes aliados.

A economia é movida pela circulação de dinheiro. No Brasil foi interrompida gerando consumo de poupança, perda de renda e empobrecimento. No mundo é mais complicado. Os Bancos Centrais estão criando dinheiro para evitar danos maiores, gerando uma chuva de dólares e euros. Indústria, comércio, agro, serviços, tudo é importante, mas muitas coisas supérfluas foram introduzidas na forma de viver. Temos de voltar ao natural sem abusos e exageros, com oportunidades para todos, menos horas de trabalho e para chegar até ele, dar valor ao ser humano e à sua vida, não apenas nessa hora crítica, para depois deixar tudo na mesma num sistema desumano. Temos de sempre valorizar a vida, a educação e o preparo das novas gerações, a cultura, o bom nível das artes estancando o continuado rebaixamento da espécie humana e da qualidade de vida.

Temos pela frente um turbulento período de embates, uma fase que vai exigir serenidade e perseverança. Nada pode ser realizado sem esforço e vigilância. Estamos num momento de ajustes e adaptação. A pressão para subjugar o espírito favorece o despreparo, a indolência e o viver concentrado na busca de prazeres mundanos, criando as condições para tornar a nação subjugada por interesses escusos de açambarcamento de seus recursos. Sem uma forte reação espiritual dos indivíduos, o declínio será inevitável.

O homem não é o “animal humano”. Os animais se orientam pelo instinto e se submetem ao adestramento. O ser humano é espírito capacitado com a livre resolução. Essa capacidade lhe dá responsabilidade no querer, pensar e agir, e colherá as consequências. Pode ser induzido ou forçado a obedecer, mas em seu íntimo pode se recusar. Deveria buscar o aprimoramento da espécie, mas tem provocado o continuado rebaixamento agindo como robô que atende às necessidades corporais, sufocando o eu interior, o coração.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

A ECONOMIA CAPITALISTA

Como o Brasil poderá se integrar na economia globalizada sem se tornar dependente da extração de matérias primas e commodities, com poucos empregos e baixo valor agregado? Como essa integração poderia ser feita sem desequilibrar ainda mais o país? A expressão economia capitalista evoca um sentimento de perda e dificuldades. Após as guerras do século 20 surgiram promessas de melhora geral das condições de vida que não podem mais ser mantidas devido à crise econômica mesclada com corrupção, tirania e concentração da renda.

Nos anos 1960, uma parte da juventude descontente, inspirada por Castro e Guevara, queria implantar a igualdade com bombas. A mídia televisiva exerceu forte influência sobre as novas gerações disseminando maus costumes e uma visão falsa da vida. Em São Paulo, uma recente festa de rua conhecida como “pancadão”, realizada na comunidade Paraisópolis, teve desfecho trágico. Como essas festas funcionam, o que elas trazem de benéfico ao lazer e a cultura para milhares de jovens? Há bebidas e drogas?

É lamentável que os jovens não se utilizem de opções de lazer construtivo como a leitura de bons livros, o que contribui para melhorar a escrita e o raciocínio, além de jogos aritméticos, atividades esportivas, ginástica, enfim o aprendizado geral e o bom preparo para a vida e o idealismo que visa o aprimoramento da espécie humana. Há tantas coisas nobres, basta querer, mas a indolência espiritual tomou conta do mundo.

O século 21 apresenta as incoerências da civilização materialista que forjou a economia da cobiça, do acúmulo e controle do dinheiro, que se sobrepõe às ideologias de direita e esquerda, colocando o dinheiro acima de tudo o mais, provocando aumento da miséria e asperezas e precarização geral. Havia nítida separação entre os sistemas econômicos e suas teorias que agora se assemelham visando o mesmo fim, acumulação de dinheiro, diferentes apenas no comandado, se por gestão empresarial privada ou centralizada no poder estatal.

Vivemos num mundo acelerado e ansioso que impulsiona o cérebro para pensar sem parar, retirando a serenidade e a paciência. As pessoas querem tudo resolvido na hora sem observar a naturalidade. É preciso conservar puro o foco dos pensamentos. Os seres humanos viventes na Terra são dotados de espírito, corpo e a mente, onde se desenvolve a atividade cerebral de pensar e raciocinar. O cérebro absorve as informações que recebe, cria conceitos guardando-os na memória, surge uma personalidade que em geral não se esforça por ouvir o próprio espírito que se torna um estranho naquele corpo dominado pelo cérebro.

No cenário angustiante, a vida se torna áspera e entediante porque o espírito está travado, não atua porque o cérebro tomou conta de tudo; mas o cérebro não dispõe da energia espiritual que deve chegar através da voz do espírito, a intuição, pois quer fazer tudo sozinho e suas criações são pesadas, frias, sem calor humano. Para que haja paz e progresso o espírito tem que se movimentar, beneficiar e enobrecer. O espírito renasce várias vezes, pois a vida é um processo contínuo. A mente tem que ouvir, se aquietar e colaborar.

Envolvida pela escuridão trevosa, a humanidade enfrenta as consequências de seus atos. A miséria é opressora. Caótica é a situação geral e incontrolável a agressiva selvageria urbana. As massas estão descontentes diante das crescentes dificuldades e da enxurrada de informações contraditórias. Os salários tendem para o mínimo nesta fase em que se busca a mão de obra de menor custo. Uma boa saída seriam os programas de participação nos resultados. O perigo é se deixar influenciar pelos oportunistas mal-intencionados que querem implantar o caos para que a humanidade se perca sem um olhar sincero de gratidão, para o Alto, pelo dom da vida.

Estamos no mês de dezembro. Excelente oportunidade para refletir sobre as palavras do Mestre Jesus: “Bem-aventurados os que têm de suportar sofrimentos, pois serão consolados! Não vos lamenteis quando a dor cair sobre vós. Suportai-a e sede fortes. Sofrimento algum pode vos atingir sem que o permitais, mas aprendei por meio desse sofrimento e transformai-vos em vosso íntimo, pois assim ele vos deixará, e vos tornareis livres! Bem-aventurados aqueles que aceitam com simplicidade o que é verdadeiro, pois deles é o reino dos céus.” (Do livro Jesus o Amor de Deus)

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

 

O ESPÍRITO TEM QUE DESPERTAR

Vivemos num mundo acelerado e ansioso que impulsiona o cérebro para pensar sem parar retirando a serenidade e a paciência. As pessoas querem tudo resolvido na hora sem observar a naturalidade. É preciso conservar puro o foco dos pensamentos. Os seres humanos viventes na Terra são dotados de espírito, corpo e a mente, onde se desenvolve a atividade cerebral de pensar e raciocinar. O cérebro absorve as informações que recebe, cria conceitos guardando-os na memória, surge uma personalidade que em geral não se esforça por ouvir o próprio espírito que se torna um estranho naquele corpo dominado pelo cérebro.

No cenário de angústias e tragédias, a vida se torna cada dia mais áspera e entediante porque o espírito está travado, deixou de atuar porque o cérebro tomou conta de tudo, mas o cérebro não dispõe da energia espiritual que deve chegar através da voz do espírito, a intuição, pois quer fazer tudo sozinho e suas criações são pesadas, frias, sem calor humano.

Sob enorme escuridão trevosa que engloba a Terra, a humanidade enfrenta com sofrimentos a consequências de seus atos. A miséria reinante é opressora. Caótica é a confusão geral e incontrolável a agressiva selvageria urbana.

Não basta saber da existência das reencarnações, é preciso saber por que o espírito tem de voltar várias vezes para um corpo terreno. A vida continua. O espírito tem que despertar, buscar a Luz da Verdade, se fortalecer, atuar, beneficiar e enobrecer. A mente tem que ouvir, se aquietar, colaborar.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

LÓGICA NA CRIAÇÃO

Lógica, segundo Aristóteles, tem como objeto de estudo o pensamento, assim como as leis e regras que o controlam, para que esse pensamento seja correto. Deriva do grego “logos” (logiké), uma palavra que pode ser traduzida como razão, discurso ou linguagem; é uma ferramenta em favor do exercício do pensamento e da linguagem, assim mostram diversos sites na Internet.

Carl Cohen, em “Introduction to Logic”, assim conceitua a lógica:
“Logic is the study of the method and principles used to distinguish good (correct) from bad (incorrect) reasoning.” Ou seja, “Lógica é o estudo do método e dos princípios usados para distinguir razões boas (corretas) das ruins (incorretas)”.

Podemos hoje afirmar que a Lógica é a base das Leis da Criação, que atuando de forma autônoma, criaram os diversos planos que a compõem. O ser humano como tal, também é resultado dessa Lógica, bem maior que a que foi conceituada pelos homens na matéria grosseira, portanto, falível e imperfeita. A imperfeição decorre não da lógica em si, mas dos conceitos do que é bom e do que é ruim, que varia entre os seres humanos de bem e os outros que não são tanto de bem. A Lógica Natural também é indissociável das ciências naturais, como a matemática, a física, a química, etc., e independente do ser humano.

O universo até agora visível, com seus bilhões de galáxias que por sua vez contem bilhões de estrelas, bilhões de quasares, bilhões de planetas, de buracos negros, de luas, de cometas, e muitos outros corpos celestes, não existe ao acaso, em sua grandeza incompreensível ao ser humano; teve um nascimento, um desenvolvimento e uma extinção para um novo renascimento, em suas partes individuais. Tudo na matéria é sujeito ao desgaste e renovação. E isso tudo, coordenado de modo perfeito pela Vontade do Criador, através de suas Perfeitas Leis, evidenciam em Lógica incontestável, a multiplicidade de funções de cada espécie da natureza material, na qual somente o ser humano terreno não quer se adaptar e assim progredir. O bater de asas de uma borboleta no Oriente, tem efeitos no Ocidente, pois toda a natureza é interligada.

A semente espiritual inconsciente do ser humano, somente pode se desenvolver, adentrando nas matérias e através das vivências, que durante suas diversas encarnações, propiciam o resultado das experiências vividas de volta à semente e assim esta semente vai crescendo até tornar-se pleno espiritual autoconsciente e retornar à sua Pátria.

Da mesma maneira o espírito traz ao corpo terreno seu comando, no sentido inverso. Mas, se o espírito é indolente, suas decisões ficam sob o comando do cérebro, que tem a limitação do espaço-tempo, que como tal é restrito. É lógico, que as decisões do espírito condicionam consequências, inclusive quando ele é indolente, o que também ele decidiu ser, pois cessou seu desenvolvimento, isolando-se das forças espirituais mais elevadas.

Quando o espírito se torna indolente, o cérebro restrito à matéria terrena toma a si as decisões que competem ao espírito, fazendo-o decair no seu desenvolvimento e regredir da altitude antes alcançada.

Mensagem do Graal, Na Luz da Verdade, de Abdruschin, Vol. I – pag. 104:
Só com a movimentação do próprio espirito podem as almas humanas servir ao seu Criador! E com isso em primeira linha e simultaneamente a si mesmas. Somente um espírito humano que se encontre lúcido e vigilante nesta Criação, consciente de suas Leis, inserindo-se nelas com os pensamentos e as ações, este é agradável a Deus, pois com isso está cumprindo a razão de ser de sua existência, conforme cabe a cada espirito humano nesta Criação!

As consequências das decisões espirituais serão sempre do agrado do espírito, se tomadas de acordo com as Leis da Criação. Caso não estejam de acordo com estas Leis, retornarão sofrimentos que o ser humano não pode evitar, a não ser pelo reconhecimento dos erros e de ações para repará-los. É a perfeita Lei da Reciprocidade, que dá exatamente aquilo que é merecido pelo ser humano. O tempo em que este circular de efeitos, após a decisão tomada, voltará ao ser humano, não importa, mas em um determinado dia eles virão e terão de ser sentidos e provados quer se goste ou não.

Nos tempos atuais, com a Lógica das Leis Naturais em que o curso do Juízo Final (Apocalipse) vai se encerrando, o retorno dos pensamentos, das palavras e das ações, vai sendo acelerado pelas Leis, a fim de que o ser humano tenha de pronto as consequências da sua vontade.

José Guimarães Duque Filho é Engenheiro Civil, Mestre em Edificações, Conselheiro do COMAM – Conselho Municipal de Meio Ambiente de Fortaleza, Ceará.