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A REAL HISTÓRIA DO PLANO REAL

O Plano Real revolucionou o cenário econômico do país e permitiu mais de uma década de estabilidade de preços. Algo extremamente valorizado após um período de hiperinflação. Mas não o fez sem consequências para o país: o preço foi alto e continua a ser pago até hoje. A nova moeda resolveu a inflação, mas não sua maior causa: o desequilíbrio fiscal.

A jornalista Maria Clara R. M. do Prado, à época assessora do então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, esteve à frente da divulgação das várias etapas do Plano Real e as revela numa uma reportagem de fôlego, repleta de informações até então inéditas. No livro A REAL HISTÓRIA DO REAL, ela mostra os bastidores da concepção do real. As articulações feitas nas frentes políticas, econômica, internacional e de comunicação, além de documentos inéditos dos integrantes da equipe econômica.

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A ESTRELA BRILHANTE

Há muito tempo a humanidade se esmera em exterminar o próprio futuro, a começar pela destruição da natureza. Quase oito bilhões de seres humanos estão sintonizados de forma errada perante as leis da natureza ou da Criação. Aumenta a turbulência porque as consequências estão pipocando por todos os lados, na vida individual, nas famílias, nas empresas e nos países agravando a situação geral. Acelera-se a decadência humana.

O século 20, com suas guerras sangrentas, foi um tempo em que ainda havia previsibilidade. Os seres humanos planejavam e seus objetivos iam sendo alcançados sem grandes embaraços. É lamentável que grande parte desses planos não visavam o bem geral e o progresso real. Tudo caminhava para que a reciprocidade natural da Criação passasse a se manifestar de forma mais rápida. Surgiu o conceito VUCA, sigla em inglês significando as aceleradas transformações: Volatility (volatilidade), Uncertainty (incerteza), Complexity (complexidade) e Ambiguity (ambiguidade).

Essa nova interpretação da realidade mostra aceleração das consequências decorrentes das resoluções tomadas que até então se processavam mais lentamente, mas que hoje têm eclosão acelerada. As resoluções são as sementes que logo produzem os frutos, bons ou maus conforme o querer envolvido. Tudo se agrava com a falta de responsabilidade de homens e mulheres em seu querer e em suas resoluções. É preciso uma nova sintonização, o fortalecimento da vontade de melhorar as condições gerais de vida e de aprimorar a espécie humana.

A humanidade está com o foco voltado para a vacina como o meio para a interrupção da continuação e evolução da pandemia de forma que tudo possa voltar a ser como era antes do alastramento da covid-19. A cada dia surgem novas informações impactantes como a da mutação do vírus que está ocorrendo na Inglaterra. Já que está difícil a volta ao velho normal é preciso pensar em alternativas para que a vida prossiga afastada da indolência espiritual. Ficar parado esperando quebrará a cadeia da economia, fazendo-a parar. Não podemos parar de produzir pão, de educar as crianças e de seguir em frente com todos os cuidados necessários.

Quando a estrela da promessa brilhou sobre Belém, Luz deveria ter se firmado na Terra. As trevas dominavam os seres humanos fazendo-os se rebaixarem cada vez mais. O Criador, a Luz, enviou o Seu filho encarnado em Jesus para desobstruir o canal encoberto pelas trevas. A humanidade recebeu Jesus com hostilidades, mas o canal da Luz ficou aberto, dando forças aos seres humanos que procuram a Luz da Verdade com sinceridade.

No Brasil, nota-se alguma melhora e tentativa de mudar ou atenuar o comportamento corrupto que nas últimas décadas se generalizou entre os poderes. A democracia brasileira vai mal devido às manipulações dos políticos astutos que só se lembram dos eleitores que moram em regiões precárias na época das eleições, oferecendo cerveja e churrasco para conseguirem seus votos. Falta interesse para elevar o nível geral da população, o que torna inevitável a decadência humana do país.

Ficamos fornecendo matéria-prima e alimentos, barateando os importados com dólar artificialmente barato, enquanto a indústria submergia. Permanecemos sem autossuficiência financeira. Estamos enfrentando uma grande crise moral. Chegamos ao limite da desfaçatez na exploração dos recursos naturais e financeiros do país. E agora? Qual seria a fórmula para evitar uma decadência ainda maior? Que o digam nossos ilustres políticos. Temos 513 deputados federais, mais senadores, mais deputados estaduais, vereadores, prefeitos, governadores, juízes, todos bem qualificados. Que espécie de Brasil eles querem para a população?

A história está num vai e vem. Veio o neoliberalismo pregando o estado mínimo e privatizações, afinal os Estados tinham dívidas a pagar. Hoje muito se fala em governo mundial em substituição aos políticos corruptos; em padronização do consumo e do comportamento cerceando as individualidades e liberdades. Falta fortalecer nos jovens a vontade de construir um mundo decente.

A essência do ser humano, que vem sendo erodida há séculos, poderá ser extinta totalmente. A alma, já indolente, vai ficando cada vez com menos espaço para atuar. Necessitamos de líderes empenhados no beneficiamento do planeta e sua população, e no aprimoramento da espécie humana que deveria ser responsável pela humanização da tecnologia, mas que em vez disso está se tornando mecânica, com pouca inspiração e nenhuma intuição.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

HIERARQUIAS E PODER

De forma sarcástica, Avram Noam Chomsky, filósofo e professor no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), descreve a situação de grande parte dos seres humanos que tem sido distraída para permanecer sentada sozinha em frente à TV, absorvendo a mensagem que diz que o único valor na vida é possuir mais e mais bens de consumo ou viver como aquela família de classe média alta a que está assistindo. A vida acaba se resumindo a isso porque todo um trabalho de condicionamento vem sendo desenvolvido há décadas para domesticar o rebanho, fortalecendo e concentrando o poder hierárquico.

O que estamos oferecendo aos jovens? O padrão de ensino tem sido o de manter as pessoas acomodadas, sem desenvolver o espírito inquiridor para conhecer a vida como ela é e entender seu significado. Assim, um povo com tendência à indolência acaba se acomodando de vez sem se esforçar para ter clareza e raciocinar com lucidez para tomar boas decisões na vida. Temos de formar seres humanos de fato para que a sociedade humana possa evoluir continuadamente. Mas a realidade é que o sentido e o significado da vida foram sendo perdidos na medida da progressão da indolência espiritual.

A família e a escola têm de contribuir para formar seres humanos de qualidade para um futuro melhor. A ordem natural na escala da evolução deveria ser que a cada geração ocorresse novo avanço na compreensão da vida e suas leis para contribuir beneficamente para a melhora geral. As novas gerações têm sido desviadas do caminho reto, seguindo modelos negativos que lhes são apresentados mostrando um modo de vida de falsas ilusões, de ódio e insatisfação, de libertinagem, drogas e irresponsabilidade. Temos o deplorável quadro de adolescentes grávidas, de confusão no papel do homem e da mulher na vida.

Após o curso básico, os alunos precisam saber, ao menos, escrever e ler, estarem habituados com livros e dicionários, além de fazer contas, calcular porcentagem e regra de três. Isso é o mínimo que se pode esperar, e se isso está difícil, imagine tudo o mais que forma a base da cultura. É nisso que estão reprovados país e escolas.

Para o historiador Niall Ferguson, ao longo da História, hierarquias alojadas em altas torres governavam, mas muitas vezes o poder real residia nas redes das praças das cidades. São as redes que tendem a inovar e é através delas que as ideias revolucionárias se espalham. Como vemos isso está ocorrendo no Brasil, nas mídias digitais, com as manifestações gerais contra a corrupção e maus governantes.

As hierarquias tendem a se fortalecer com a unificação do poder autoritário, seja por cobiça ou necessidade de ordem, ou pelos dois motivos. A Guerra da Informação passou a ser usada por grupos estruturados visando o poder, planejando o uso das redes sociais e mídias digitais. Antes havia a concentração e o monopólio das comunicações nas mídias formais; hoje as mídias digitais estão permitindo a abertura de novas avenidas de divulgação facilitando a manifestação de indivíduos e grupos que não tinham nenhuma possibilidade de se expressar.

Com os abusos criam-se abismos de mentiras e falsas verdades nas épocas eleitorais; isso também acontece na Índia com seus 900 milhões de eleitores. Estamos enfrentando a maior balbúrdia no uso das palavras, nada é branco ou preto, sim ou não, tudo se torna confusão nas palavras empregadas. É a Babilônia das narrativas. O futuro dirá quem está a favor ou contra a nação brasileira e o progresso de seu povo.

No mundo, tudo está mudando de forma acelerada causando turbulência, é como se bilhões de sementes estivessem numa estufa sendo impulsionadas para os seus efeitos. Bilhões de indivíduos tendo os fios do destino energizados para acelerar os efeitos próprios e da humanidade.

A vida na Terra está atingindo os limites críticos face à própria maneira de viver dos seres humanos e sua sintonização exclusiva aos aspectos materiais. Para atingir seus fins, tudo passou a ser válido, sendo a mentira a principal arma utilizada. O que está se armando no mundo que parecia caminhar na direção de enfraquecimento geral das nações, concentração da riqueza e idiotização geral da população indolente? Se os indivíduos se esforçassem para buscar sinceramente a Luz da Verdade, a história seria outra.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7