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FRUTOS CONTAMINADOS

Enquanto a Argentina, de Domingo Cavallo, e o Brasil, do Plano Real, inventavam a utopia da dolarização e juros elevados, Japão, Índia e China praticavam política cambial realista, avançando na produção de manufaturas e tecnologias. Assim acabamos ficando para trás.

A China tem aumentado a sua reserva em dólares e avança na produção de manufaturas para exportar, e na tecnologia de ponta, sendo olhada com admiração pelo poder tirânico. Enquanto isso, muitos países, inclusive o Brasil, se encheram de dívidas enfrentando queda na produção, na arrecadação, no salário e na aposentadoria, embora os encargos e custos gerais sempre vão sendo corrigidos. Mas o custo do comunismo, mais do que outros sistemas, é a redução das individualidades e da criatividade, robotizando o ser humano.

A recuperação do Brasil, há décadas gerido com displicência e assalto às suas riquezas, está complicada. O diferencial de Jair Bolsonaro na presidência é que ele se elegeu sem as amarras dos grandes doadores de campanha eleitoral e seus interesses, embora mesmo assim terá pela frente os poderes e a máquina mal-acostumados.

Após décadas de estagnação, surge a oportunidade de eliminar o continuísmo da demagogia, mas a reação não se faz por esperar, e o Brasil deu mostra de sua imaturidade política causadora do descalabro que enfrentamos em todos os setores. Falando sobre o processo de eleição no Senado, Randolfe Rodrigues, senador do Amapá filiado à Rede Sustentabilidade, afirmou: “É um triste espetáculo, chegar a ponto de a senadora Kátia Abreu (PDT-TO) furtar o livro de ordem. Chegamos ao fundo do poço da política”. A colheita vem celeremente trazendo os frutos amargos da irresponsabilidade. Estamos vivendo as derradeiras chances de o país se tornar efetivamente livre dos sanguessugas.

Para que lado a economia do Brasil poderá se expandir? Commodities para exportação são importantes, pois atraem dólares, mas não geram muitos empregos e podem causar danos. Os serviços em geral requerem que a população tenha renda para consumir. Na indústria ficamos travados com baixa produtividade e real valorizado por longo período, favorecendo a entrada de importados e o consequente despreparo técnico.

Os países arrecadam dinheiro dos impostos. Quem paga os impostos é a população, diretamente de suas rendas ou indiretamente no custo de tudo o que consome. A arrecadação é sugada pela corrupção nas negociatas, nos encargos sobre as dívidas, nas estatais mal geridas, nos custos descontrolados sobrando pouco para a melhora das condições gerais de vida.

Enquanto podem, os governos vão emitindo dinheiro e facilmente se deixam levar pela tentação de tomar empréstimos. Cair no endividamento é a grande falha dos governantes que hipotecam as riquezas do país e o trabalho de sua população, sem contrapartida que impulsione o aprimoramento das novas gerações.

O lamentável foi ter permitido o crescimento explosivo da dívida com juros elevados. Dívida é a mais crítica questão da gestão pública. Aí a irresponsabilidade levou o país à beira do abismo sem que tivesse destinado os valores em benfeitorias de real proveito. Como a economia poderá ser dinamizada?

O governo precisa cortar gastos inúteis que nada produzem e fechar o ralo da corrupção em seus gastos e investimentos. O intercâmbio entre países é importante, mas se não for feito com equilíbrio, sugará as potencialidades. Para que haja progresso, o intercâmbio entre os países requer equilíbrio.

Como são feitas as leis dos homens? Elas levam em consideração o principal axioma de que não se deve causar sofrimentos ao próximo para satisfazer as próprias cobiças? Se considerassem isso, muita coisa teria sido diferente e não seria necessária a criação de tantas leis que, na essência, buscam defender os interesses de quem pode mais. Juristas e juízes sabem bem como respeitar as leis; se isso é justo ou não, é outra conversa.

Essa é a triste realidade de uma civilização que, por sua cobiça por uma riqueza menor, perdeu a visão da beleza e da grande riqueza da natureza que a tudo sustenta. Em geral, os países não têm dado muito apreço à natureza e vão produzindo frutos contaminados. Observa-se a displicência e a irresponsabilidade em tudo, sem deixar espaço para metas de promover a continuada melhora das condições gerais de vida da população.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

SABOREAR A VIDA SEM ILUSÕES

Quando as pessoas vivem de ilusões, a economia acaba indo junto. Os capitães da indústria perceberam o movimento de globalização da produção com ganhos de escala e venderam suas fábricas, mas faltou percepção do governo. A indústria foi minguando e as importações aumentando; assim, o Brasil retornou à condição de exportador de matérias-primas. Ao lado disso, o voluntarismo provocado pelo projeto de reeleição, dando-se ao direito de em vez de consertar, fazer mais besteiras ainda. Agora são muitas frentes de crises internas e externas, com o prenúncio de valorização do dólar que talvez seja benéfico para uma guinada.

As administrações das cidades do Brasil descuidaram de tudo. No final do século passado havia uma nascente indústria que perdeu o rumo. Com falta de emprego e de preparo, aumenta a violência. Não se trata apenas de queda na arrecadação. Tem muito dinheiro malgasto no Brasil. Em vez de ir para a indústria, os investimentos foram para os shoppings com estrutura cara num tempo mais promissor. Com a queda nos empregos e tendência para precarização com o novo ciclo de importados baratos, juntou baixa renda com a necessidade de escoar produção de qualquer jeito, nas praças, feiras, lojinhas, outlets nas periferias, com meia nota, sem nota. Efeitos da guerra comercial global? Um novo problema a exigir governança apta e séria para segurar o país.

O diretor da Organização Mundial do Comércio, Roberto Azevedo, disse que dois terços do comércio global ocorrem por cadeias globais de valor. Pergunta-se: o Brasil está participando disso, em que montantes? Ou tem apenas cedido mercado consumidor e empregos?

Possivelmente, o sucesso da China em se capitalizar através do acúmulo de dólares se deva ao modo relaxado como o Brasil e outros países têm sido governados, com indisciplina, ausência de prioridades e seriedade no investimento do dinheiro público, desmazelo nas contas internas e externas, descaso com educação e saúde, infindável fome tributária para cobrir déficits intermináveis, descuido com o mercado externo. Tudo isso acarretou desastrosas medidas paliativas e chegamos próximos ao descalabro com a paralização dos serviços de transportes rodoviários. Passaram-se décadas de mau governo no Brasil. O processo para reverter essa situação é longo e penoso, mas tem de ser perseverado.

O modelo de desgoverno da Venezuela se reflete na questão dos imigrantes que fogem para o Brasil aos milhares e ficam pelas ruas de Roraima, sem moradia, sem trabalho. O que o prefeito pode fazer? Acolhimento de imigrantes que chegam sem planejamento é um grande estorvo para cidades malcuidadas, sem recursos para atender aos seus próprios habitantes naturais.

O Estado passou a ser uma plataforma de interesses particulares internos e externos. O desequilíbrio fiscal se agravou com o mau uso do dinheiro e a corrupção. Com a globalização e a ausência de gestores fiéis ao desenvolvimento do país, o caos se tornou tendência natural. É preciso sanear o país internamente, fortalecer o preparo da população e promover intercâmbio sadio entre os povos.

O ser humano dispõe da percepção intuitiva e da percepção intelectiva, sendo esta facilmente manipulável de fora quando não permite que a intuição se manifeste. Saboreie a vida, o grande presente que cada um pediu; ela deve ser aproveitada integralmente com a percepção intuitiva para que, penetrando através do cérebro, alcance o eu interior, pois é através da existência terrena que o núcleo espiritual fortalece a autoconsciência e a sua individualidade, fazendo desabrochar as capacitações próprias. Saboreie a vida com sua percepção para que alcance o eu interior.

Cada pessoa tem de vencer a si mesma na busca do caminho certo, pois já foi observado como a mania de grandeza e a teimosia desencaminham o ser humano. Quem ainda busca a compreensão do significado da vida? Com o impacto da aspereza do século 21, a espécie humana vai perdendo a consciência de sua missão de construir de forma a sempre beneficiar o planeta visando melhorar as condições gerais de vida. Em vez de tantas inutilidades, os estudantes deveriam aprender a história geral da civilização para observarem atentamente onde os seres humanos se deixaram levar por sentimentos menores, mostrando-lhes as figuras éticas e morais que propunham a elevação da espécie e que, devido ao seu idealismo, acabaram sendo depreciadas.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

PARADOXOS DA ECONOMIA

A economia vive um momento paradoxal. De um lado há grande volume de produção de bens de consumo que não consegue ser absorvido no curto prazo. De outro lado, há uma grande massa ansiosa por consumir, mas que sofrendo os efeitos da precarização geral, com a renda espremida entre a sobrevivência e dívidas contraídas, fica fora do mercado consumidor. Empregos e rendas diminuem.

Criou-se um labirinto que concentra a produção na Ásia onde mais de 400 milhões de pessoas foram integradas na indústria através de uma poderosa máquina de produzir, com equipamentos disponíveis e farta mão de obra, oferecendo produtos de razoável qualidade a preços imbatíveis, aliados a um mecanismo cambial favorável, que vai eliminando a concorrência, a distribuição e comércio nos Estados Unidos. Uma crescente ameaça de recessão vai se desenhando.

Através do modismo criado pela propaganda, as marcas bem-sucedidas conseguem escoar a sua produção. Mas a grande massa de pessoas empregadas mal tem tempo para dormir, quanto mais para estudar e fazer compras. Estamos engrossando o número de seres humanos sem profundidade, sem assunto, sem clareza para pensar no geral da vida, e que como máquinas inertes, não se comunicam com o eu interior.

A situação do comércio poderá se tornar problemática, evoluindo da estagnação para a depressão econômica. Então, como se arranjarão as grandes estruturas de comércio com seu elevado custo fixo? Como os emergentes poderão resistir à queda nas exportações e nas receitas fiscais? Os acordos que permitem a entrada de mercadorias através de empresas montadas em zonas de livre comércio poderão ruir ao alvorecer da era Trump que planeja implantar um novo modelo de comércio internacional mais fechado.

As grandes potências se movimentam para conservar mercados e ampliar o poder, e murmúrios de guerra começam a ser ouvidos pelo mundo. Não se trata apenas de assegurar o ganho em dinheiro, mas como o planeta conta com mais de sete bilhões de almas encarnadas, o drama da limitação dos recursos naturais fica em evidência.

Muitos países utilizam financiamento externo para cobrir o déficit nas contas, pois o usual tem sido transformar o ganho em dólares, a moeda padrão global, cerceando a acumulação fora do mercado financeiro global. Tomar empréstimos com adequado planejamento é fato usual, no entanto, os governos raramente olharam para isso deixando as dívidas crescerem até o ponto que o mercado financeiro corta o crédito e assume as rédeas.

No giro da história, a roda do destino sempre traz o retorno das ações boas ou más, egocêntricas em benefício próprio de quem as praticou. Um problema global cujas consequências se manifestam inexoravelmente porque não há mudança de atitude dos humanos que se julgam donos do planeta, mas começam a perceber a sua impotência diante da força das leis da Criação. Sem a sincera vontade para o bem, os efeitos revelam as reais intenções. Somente com uma nova sintonização a humanidade poderá encontrar o caminho que escapa do abismo.

Preço baixo é bom. Quanto mais libera para importar, mais fecha para a indústria local com mais corte nos empregos. No interior dos outlets internacionais, mesmo convertendo o dólar a R$4,00, os preços são competitivos, mas sem emprego regular poucos podem comprar.

Líderes desconhecedores do significado do dom da vida, em vez de incentivar a busca da Luz da Verdade para uma nova construção em paz, seguindo as leis da Criação, ofereceram as sombras da insatisfação e descontentamento, semeando revoltas e subversão. Os anos 1950/60 assinalaram um momento decisivo para a humanidade. Fidel Castro surgiu como um líder carismático, e que como tantos outros aderiu ao lema “os fins justificam os meios”.

A ausência de espiritualidade pressentida pelo ser humano, de forma consciente ou não, gera a sensação de que algo está faltando na vida vazia sem sentido elevado. A cultura do século 21, criada pelo raciocínio com primazia nas finanças, cuida de preencher essa lacuna através do consumismo e da busca pelo prazer imediato, cerceando a natural visão transcendentalista do futuro. Com o passar do tempo vai surgindo saturação mental e emocional, pois o ser humano anseia naturalmente por algo mais do que o mundo material pode oferecer.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

PÁTRIA AO ABANDONO

Os asiáticos têm pleno direito de buscar a melhora na qualidade de vida e condições gerais, mas acabaram afetando a indústria e os empregos no resto do mundo devido à interferência do Estado; aos custos sociais e de mão de obra menores; câmbio regulado e incentivos, além dos interesses das corporações em desfrutar dessas benesses, lá produzindo para exportar para outros países. A China acumulou significativa reserva em dólares. O Brasil perdeu terreno e até hoje não consegue dinamizar a economia, o que é agravado pela volúpia financeira da classe política. Como restabelecer o equilíbrio?

Como diz o provérbio chinês – “toda crise traz uma nova oportunidade”-, essa grande enrascada do déficit americano poderá levar os grandes contendores a buscar soluções que equilibrem as balanças e o desenvolvimento geral, eliminando-se essa guerra econômica que tem caracterizado o relacionamento entre os povos desde a primeira Revolução Industrial. Quem sabe agora na Quarta Revolução sejam encontrados os mecanismos que humanizem e equilibrem as relações.

O Facebook trouxe para as pessoas em geral a oportunidade de falar, comunicar o que sentem e pensam, o que é difícil em nossos dias de imposições de cima para baixo. Infelizmente as pessoas introduzem bobagens reveladoras de anseios utilizáveis para pesquisas de mercado e eleitorais, e abusos extremados. O importante é usar a rede para o bem, para melhorar o mundo. Mas parece que isso não agradou àqueles que seguram o cabresto da humanidade que querem a massa amorfa e moldável segundo seus fins. É muito bom poder compartilhar ideias e esperanças de melhora geral. O detalhe sobre a desvalorização sofrida nas Bolsas é a consequência da supervalorização artificial de muitas coisas. Um dia a casa cai.

É imprescindível a preocupação da educadora coreana Yuhyun Park que quer ensinar as crianças a ter inteligência digital para se tornarem boas “cidadãs online”. Porém, há na educação um grande vazio até hoje mal entendido; as crianças não estão aprendendo a lidar com a vida, o que antes era ensinado principalmente pelos pais e avós numa forma primitiva; mesmo isso foi perdido com os novos modos de viver na Terra. É preciso saber quem somos, qual a finalidade da vida, como funcionam as leis naturais da Criação. Isso também deveria ser objeto de sérias pesquisas e estar nos currículos escolares, contribuindo para a formação efetiva de seres humanos de qualidade que beneficiam com tudo o que fazem.

Sem dúvida, houve descuido geral do equilíbrio entre as nações. O contrabando no Brasil e o crescimento da economia informal tem sido objeto de profundas análises. A economia não reage devido aos maus políticos que não servem aos interesses do país e que permitiram a fragilização geral na indústria, educação e saúde. O Brasil se tornou um bom importador. A questão é que importar produtos que cheguem com qualidade e preço acessível para o consumidor é fácil. Mas além das commodities e dos produtos primários com baixo valor agregado como o país poderá elevar as exportações? Quando a indústria regride, muita coisa vai junto: componentes, serviços, treinamento técnico. Isso favorece as potências exportadoras para acumular reservas em dólares enquanto outros aumentam as dívidas. Num mundo com estruturas de produção tão desiguais, o conceito de abertura precisa ser repensado.

Dia a dia o Brasil foi fortalecendo as instituições visando interesses particulares e fins egoísticos, enquanto o país ia sendo desconstruído. Estamos numa grande enrascada. A classe política pouco fez para o bem da nação abrindo espaço ao populismo inconsequente. Ano eleitoral decisivo exige mudanças. É preciso eleger uma liderança sábia e responsável que busque futuro digno da espécie humana para que esta não afunde na lama da ignorância, imoralidade e corrupção e da subserviência a interesses escusos.

Brasil! Pátria amada a despeito dos ingratos, dos corruptos que só pensam em si; dos alienígenas que só cobiçam as riquezas pouco se importando com a boa formação dos jovens; dos que fomentam a ruína, a miséria espiritual e material. Como a indústria regrediu não há sustentação para o setor de serviços. Assim, o número de desocupados permanece elevado. Segundo estudos, o comércio informal se alimenta de mercadorias contrabandeadas prejudicando a arrecadação. É preciso encontrar a fórmula para dar maior impulso ao crescimento, pois do jeito como está, em curto prazo, nem a redução dos juros o farão. É preciso reagir na indústria e gerar atividades e empregos para que o dinheiro possa circular internamente.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7