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RESET OU RISSIT?

O século 21 iniciou com estrondos e mortes. Torres Gêmeas de Nova York, guerras no Iraque e na Síria. Ensaiava-se a melhora, mas veio a crise de 2008, um problema atrás do outro, guerra comercial, covid-19 e medo. O que está em gestação para o mundo? Seria o Reset? Como se deveria escrever essa palavra em português do Brasil? Dá confusão de qualquer modo que se escreva, seja pela pronúncia ou pela grafia. “Resetar” seria como interromper o processo já percorrido e reiniciar, o que se faz com frequência em aparelhos eletrônicos, modem e outros.

No percurso da humanidade, no passado distante, na Atlântida destruída e na Suméria, a vida se orientava pelas leis da Criação, ou seja, pela Vontade Criadora de Deus, e tudo evoluía de forma equilibrada. Vieram os tiranos cheios de cobiça por riqueza e poder. Vieram os reis com seu poder absoluto e a religião. A monarquia foi substituída pelo Estado Nação, os mais fortes visando o domínio sobre outros mais fracos e corruptos, sem patriotismo.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, em evento de lançamento de políticas contra a mutilação e o suicídio falou que parcela dos jovens brasileiros se tornou “zumbi existencial” que não acredita mais em Deus. Avaliou que o mundo vive um momento de “desconstrução de tudo”, o que deixa o público jovem sem referência ou motivação.

A primeira ciência para as crianças tem de ser a natureza que contém, em suas leis lógicas e coerentes, a perfeição da Vontade Criadora de Deus. Tudo na natureza atesta a perfeição das leis naturais do Criador. Imperfeitos são os seres humanos que, abusando da livre resolução, criaram o caos, mas terão de colher tudo o que semearam.

O Brasil já vinha perdendo terreno no bom preparo dos jovens. Com a desindustrialização, muito da habilidade técnica foi embora. A paralisação imposta pela covid-19 acentuou a indolência geral e perda do ritmo. Mas no caso da educação, vale ressaltar que a escola era fraca, cheia de teorias e pouco desenvolvimento do bom senso e raciocínio lúcido. É o país que se fragiliza, o que é bom para aqueles que querem merendar no pasto Brasil, pois não encontram maiores resistências.

Precisamos fortalecer o preparo da população para uma vida construtiva e benéfica. Temos de oferecer às novas gerações o adequado preparo para que transformem o Brasil no maravilhoso país sonhado de liberdade, com progresso espiritual e material, paz e alegria.

Há muito tempo a economia saiu da naturalidade, dando lugar à ganância, ao desejo de enriquecimento rápido. Os juros altos por longo período atraíam os capitais, o dólar ficou barato desestimulando a produção. A China se aproveitou do vazio e fabricou de tudo para todos. Empregos se perderam. O país deve muito. Classes Média, A, B, C, D, estão todas em declínio.

Desequilíbrio e caos se espalharam pelo mundo. A globalização foi restringindo o poder dos Estados. Há uma nova guerra econômica. O globalismo evoluiu para novos conceitos de orientação da vida e do comportamento. E surge o projeto Reset que se diz quer reiniciar, consolidar e oficializar o poder global sobre a população geral, eliminando os estados-nações e seus governos venais.

O momento é difícil. O Brasil tem sido generoso na produção de alimentos, mas no mundo começa a se desenhar a ameaça da falta de comida. A natureza tem de ser respeitada. A estrutura produtiva não pode ser detonada. Os abusos têm de ser evitados. Cobiças, ganância e atos revoltosos devem ser contidos. A travessia é longa.

Estamos numa fase de complicadas transformações. Os estados-nação, há anos geridos por governos incompetentes e corruptos, deixaram as dívidas irem às alturas, agora acham-se sob ameaça. Dizem os entendidos que vem por aí a unificação do poder e controle sobre a população mundial, uniformizando o comportamento dos povos, reduzindo as liberdades. Quem não soube aproveitá-las para evoluir perceberá que perdeu seu precioso tempo correndo o risco de se tornar descartável pela engrenagem global. Mas é preciso saber que há um grande Reset em andamento, a grande colheita de todas as ações semeadas pela humanidade num curto espaço de tempo. Só poderão subsistir as ações que estiverem em conformidade com as Leis da Criação.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

A TRAJETÓRIA DA HUMANIDADE

Estamos adentrando na possibilidade de uma grande ruptura. A humanidade chegou ao limite do materialismo e um grande colapso se anuncia. Percebe-se isso na confusão e desorientação, na crise atual mais a crise econômica, a alteração do clima e as depressões e ansiedade.

Para que o ser humano da atualidade não caminhe sem rumo pela vida, torna-se indispensável que adquira uma visão geral, sem lacunas, sobre todos os tempos, do começo da humanidade até agora, pois na atualidade a realidade se acha tão fragmentada que se torna dificílimo uma visão do que é a vida.

Estamos diante de um momento significativo da humanidade, porém as pessoas ainda permanecem travadas em suas crescentes dificuldades. Falta a motivação essencial que só a compreensão do significado da vida pode oferecer para dirigir o querer para projetos enobrecedores que dignifiquem a espécie humana.

É preciso procurar para encontrar. Mas procurar o que? O livro A Trajetória da Humanidade indica que o saber que nutre a alma faminta deve ser procurado em primeira linha. “Procurai e encontrareis!”, é seguir a lei do Movimento certo. É a expressão da verdade que deve ser aplicada a tudo na vida.
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O QUE É IMPORTANTE NA VIDA E NA EDUCAÇÃO?

Importante é que as novas gerações tenham bom preparo e compreendam a vida, que tenham meios de trabalhar, dar sua contribuição para a melhora geral, e tenham uma existência condigna, podendo constituir família, gerando filhos que receberão o adequado preparo para a vida. Todos nós estamos aqui para alcançar evolução; assim sendo, o relacionamento humano deveria ser harmonioso, mas falta autoconsciência sobre o que somos, como nos sentimos e porquê. Falta empatia e clareza no querer, e no raciocinar para que as decisões sejam adequadas. É tudo muito importante, mas o querer egoístico e o apego ao dinheiro mexeu com a consciência e tudo está desmoronando, sem espaço para sonhar com um mundo melhor.

Os jovens têm de se esforçar para desviar pensamentos inúteis e para não perder tempo com bobagens. Faltam professores com boa compreensão desta fase da sociedade humana para que possam instruir bem seus alunos. Faltam atenção e foco nos estudantes, geralmente submetidos à modelagem superficial de seu caráter por modelos que não se preocupam com um futuro responsável.

Já faz tempo que as crianças têm sido submetidas a imagens e histórias negativas com desrespeito à vida e agressividade. Momo Bicho feio, monstro desprezível está superando tudo. Em 2019, surgiram relatos de que a imagem da tal Momo começou a aparecer em vídeos infantis no YouTube. Em vez de crianças brincando em floridos jardins, os vídeos mostram a Momo assustando e ensinando coisas erradíssimas como o desprezo à vida e ao próprio corpo.

As crianças precisam aprender a lei do equilíbrio e reconhecer que devem retribuir por tudo que recebem, como meio de brindar a vida e aproveitá-la para o bem. Quem protege as crianças além da mãe e do pai? No mundo invisível que cerca cada criança, existem segredos que vão além da imaginação!

Atualmente, em meio a tantas dificuldades temos de ser fortes. A resiliência é baixa no aprendizado e será frágil para alcançar os objetivos pessoais apesar dos reveses. É preciso que as crianças sintam amor e consideração, que percebam que as pessoas se importam com elas, o que fortalecerá a sua motivação para se esforçar e agir com todo o seu potencial em vez de ficar sem interesse pela vida. Muitas crianças desde cedo só veem miséria e pancadaria. Cultivar o amor ao próximo na sala de aula será o meio para humanizar a escola e o ensino.

Movimento é lei da vida e os jovens não podem perder a motivação; deveriam estar aproveitando o conhecimento adquirido para dar sua contribuição para a melhora das condições gerais de vida no Planeta, do contrário acabarão sendo tão inúteis como aqueles que se drogam e participam de orgias degradantes.

A miséria e os núcleos de moradias precárias produzem triste imagem do despreparo no Brasil. Há muitas pessoas que nada sabem, nada querem saber, vão destruindo e contaminando a sustentabilidade da vida. Enquanto isso os mais graúdos ficam se atritando para levar vantagens e ampliar a faixa de poder e os miúdos fazendo o coro da insensatez destrutiva.

Necessitamos de força para resistir e coragem para prosseguir. No século 20, o materialismo recebeu forte impulso, tornando-se dominante para a maioria dos seres humanos. A vida ficou reduzida a uma rotina diária e renhida luta pela sobrevivência. O sentido da vida e questões como: Quem somos, de onde viemos, para onde vamos, foram postas de lado. Muitas pessoas sentem o cansaço geral, vazio interior, falta de sentido, uma leve depressão, são pessoas com problemas para lidar com a vida, e que tendem para uma crise emocional. Ainda há muita resistência, mas logo virá a era do despertar espiritual para o auxílio da humanidade que busca a Luz da Verdade.

Como educar os seres humanos? Estudar a natureza e suas leis terá de ser a base do estudo da ciência, pois é na natureza que se encontram as verdades fundamentais para os inventos que mostram como tudo funciona com causas e efeitos bem determinados em amplitude cósmica. Por fim, será também o elo de união do homem com a espiritualidade, pois no funcionamento da natureza repousa a perfeição do Criador, mas o ser humano tem o livre-arbítrio para respeitar e evoluir, ou se opor para dominar e provocar o caos e tragédias. A natureza está chamando a atenção da população da Terra mostrando as consequências da forma de viver afastada das leis naturais da Criação.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

HUMANIDADE SEM RUMO

Benedicto Ismael Camargo Dutra*

A construção da Terra seguiu uma linha cuja meta era dotar o planeta de todas as condições para acolher a vida humana com sustentabilidade. Cabia aos humanos e seus governantes compreenderem exatamente como a natureza funciona em sua automaticidade. Movidos pela cobiça de poder, os homens descuidaram disso; improvisaram, inventaram, contornaram, mas logo os efeitos surgiram e hoje o planeta apresenta terríveis sinais de deterioração ambiental, econômica e social.

Na natureza tudo foi sabiamente disposto para que houvesse paz entre os homens de boa vontade. O Criador quer alegria, paz e felicidade para os que trilham o caminho da Luz. Com as escolhas que fizeram, os seres humanos atulharam esses caminhos com todo tipo de obstáculo. Num mundo dominado pelo materialismo, onde as pessoas não sabem por que estão vivendo nem se esforçam para compreender isso, o espírito enclausurado tinha de adoecer e ficar incapacitado para captar a imperecível energia espiritual para seguir a vida e evoluir.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de drogas é responsável por cerca de meio milhão de mortes a cada ano. Mas este número só representa uma pequena parte do dano causado pelo problema mundial das drogas e é um sinal de que estamos perdendo o rumo. Sem o saber espiritual sobre a vida e aceitando o conceito de que com a morte tudo se acaba, decaímos numa forma de vida imediatista sempre tentando explorar uns aos outros e, com isso, criamos um mundo de asperezas e despido de amor.

Como conscientizar os jovens de que o estudo é para o bem deles mesmos, para que possam se preparar e buscar melhores condições de vida? Mas com famílias desestruturadas, sem terem frequentado creches capacitadas para dar bom preparo, muitos deles ficam sujeitos às influências da mídia. O governo deveria ter como prioridade conduzir os cidadãos ao aprimoramento e proporcionar qualidade de vida de forma equilibrada, educando e formando indivíduos que buscam a boa administração dos recursos da natureza e o equilíbrio financeiro. Mas além do aumento da miséria, um terço da população mundial está sujeita a condições climáticas que produzem ondas de calor mortais.

Governantes displicentes com as contas geraram déficits continuados, criando assim a ciranda do mercado financeiro, deixando de melhorar a eficiência na gestão do Estado que tende a se tornar corrupta. Eles se conformaram em cobrir esses déficits internos e externos com empréstimos. Com o avolumar da dívida, os credores passaram a exigir garantias de fluxo de caixa positivo para continuar emprestando, enquanto o país permanece sem rumo diante da impossibilidade de aumentar o PIB e a renda per capita.

A globalização priorizou interesses específicos de ganhos, descuidando do equilíbrio entre as nações. O populismo nacionalista se aproveitou do descontentamento geral para galgar o poder. Ambos descuidam da boa administração, abandonando a busca da continuada melhora das condições de vida.

No mundo altamente competitivo onde se defrontam sistemas diferentes de produção voltados para o mercado externo buscando moeda forte, faltam pessoas que se preocupem com a qualidade. Na medida em que os custos aumentam, muitos empresários vão relaxando, utilizando componentes inferiores, contratando mão de obra despreparada e sem dar treinamento. Sem conscientização e reação, o Brasil poderá regressar aos tempos de exportar banana.

O homem precisa de um novo foco para que se torne ser humano do bem com metas elevadas que busca suas origens com perseverança e confiança nas leis da Criação. Tudo depende disso para que as pessoas tenham motivação sadia para enfrentar as agruras do dia a dia, pois a geopolítica tem colocado os governantes olhando prioritariamente para a concentração do poder e riqueza em poucas mãos descuidando de suas funções.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7