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COMO LIDAR COM A DURA REALIDADE

Se olharmos para os acontecimentos apresentados nos telejornais veremos imagens de ações terríveis praticadas por pessoas que jamais se poderia imaginar que fossem capazes de decair tanto. Isso acontece porque a alma foi deixada de lado e, em consequência, o cérebro entrou no ritmo frio e mecânico das máquinas programadas, o que está transformando a espécie humana, restringindo-a apenas aos aspectos materiais e sociais da vida. Houve tantos abusos que se pode dizer que grande parte sofre de alguma enfermidade em seu cérebro.

O que a humanidade está fazendo com a alma que vivifica o corpo e capta a intuição espiritual? A aspereza está aumentando. Não há mais dissimulação na prática de imposições por meio da força física ou psicológica. Tudo começa a se embaralhar. Coisas inadmissíveis estão acontecendo. A humanidade decaiu abaixo do nível de dois milênios atrás. Os homens julgam-se fortes e donos de tudo, querem impor a sua vontade pessoal sem se importarem com o que é certo e justo. O Ocidente produz armas com dinheiro criado do nada e dívidas. As armas são usadas nas guerras. Quem tira proveito disso? Quem paga a conta?

Não se quer reconhecer que a busca da evolução é a real finalidade da vida. Sem conhecer e respeitar as leis naturais da Criação, o ser humano se torna nocivo e destrutivo. Quando se fala leis da Criação, significa as leis que regem o universo. A palavra universo engloba tudo o que existe. É a unidade que se revela na diversidade.

As intrincadas engrenagens da produção, empregos, comércio, dinheiro, juros estão emperrando. O dinheiro dita o poder. As finanças fazem movimentação independente da economia que produz bens e paga salários. Há na Terra permanente instabilidade. As crises promovem reequilíbrio provisório, até que surja nova crise. Ninguém sabe exatamente o que quer da vida. Flutua no ar uma confusa sensação de desmanche, enquanto seguimos caminhando sem o adequado rumo que possibilite a real evolução.

Diante do medo, alguns agentes fazem reservas que se acumulam. Nações constituíram reservas produzindo mercadorias destinadas à exportação, manipulando o câmbio, empregando mão de obra de baixo custo, subsidiando. Dependendo da taxa de juros, muitos pegam financiamentos para especular. Em vez de ser direcionada para a melhora das condições gerais de vida, a massa de liquidez flui como rio atrás de ganhos, criando bolhas, mas se algo travar o retorno do dinheiro, logo aparece o pânico.

No Brasil, a dificuldade tem sido a balança de pagamentos externos que interfere na taxa de juros. No geral, a tendência para juros mais altos rebaixa as Bolsas. Se os juros baixam, a Bolsa sobe. Se os juros sobem, sobrecarregam a dívida, o dólar baixa, assim como a Bolsa. Analistas admitem que uma baixa poderá ocorrer. Nessa gangorra há os que perdem e os que ganham, mas a época é de alarmismo, gerando medo e ódio.

A humanidade não construiu um sistema econômico equilibrado porque os que participam da produção da riqueza são pouco reconhecidos e o resultado é a concentração da riqueza e aumento da miséria, gerando nos homens a sensação de que tudo podem. A miséria está aumentando. Há muitos oportunistas que agem com maldade para satisfazer suas cobiças. O mundo inquieto começa a sentir medo e o medo gera ódio. A humanidade está perdendo a sua essência, a sua intuição. O monstruoso espetáculo da matança de pessoas por seus semelhantes gira pelo mundo.

O Brasil e sua população precisam de forte união para alcançar a educação que dê às novas gerações bom preparo para um viver condigno com a nossa espécie. É isso ou a ruína. A situação é simples, pois as eternas leis universais estão promovendo com severidade e justiça a grande colheita da humanidade. “Procurai e achareis” a onipotência do Criador.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

INQUIETAÇÃO MUNDIAL

Todos nós precisamos de trabalho, moradia, alimentação e bom preparo para a vida, e para isso devemos nos esforçar. A coisa é simples assim, mas em geral as coisas não acontecem dessa forma porque muitas pessoas criam complicações para que possam ocultar suas cobiças e egoísmo.

A Terra e a natureza eram respeitadas pela humanidade intuitiva como gratidão ao Criador Todo Poderoso e suas leis. O cérebro intelectivo e o raciocínio se desenvolveram, e com isso o homem achou que podia tudo e se tornou destruidor sem alcançar a compreensão do significado e finalidade da vida.

A humanidade se afastou da natureza que nos concede tudo e, querendo dominá-la, já destruiu muitas coisas. Urge colocar o saber sobre a natureza como prioridade em todos os níveis escolares, sua beleza, sua coerência, suas leis lógicas, antes que seja tarde demais. Estamos diante da mudança climática. Frio e calor se revezam. O calor super é explicado com a massa de ar quente. A questão é se, além disso, o sol está enviando mais calor para a Terra.

Os especialistas analisam a situação geral e enxergam problemas graves em todas as áreas. Falam em falta de bom senso dos líderes, em gastos sem disciplina, da displicente emissão de dinheiro e dívida, de caos ambiental, citam a aproximação de forte recessão econômica mundial. Aumentam os rumores de guerra. E quando muitos falam em guerra e caos, como falar em paz? Há bandeiras de todas as cores, mas a bandeira branca é neutra, representa a necessária paz entre os homens de boa vontade.

O lucro é muito importante para as atividades econômicas, mas se tornou meta investir o mínimo para obter o máximo de ganho, e isso tem sido aplicado a tudo porque o ganho se tornou a prioridade máxima da vida. Indivíduos, famílias, empresas e organizações, e o Estado, todos querem o poder e riqueza. E tudo está à venda.

Muitas pessoas possuem grande capacidade de raciocinar, mas o raciocínio é produto do cérebro perecível, incapaz de captar a força espiritual que dá vida ao corpo. Na trajetória do ser humano, cada um tem a liberdade de escolher a estrada. Muitos seguem pela estrada do abismo e caem na inquietação. Poucos se esforçam para achar a estrada certa que explica a Criação e eleva.

As pessoas em geral não se interessam em saber nada sobre o além, de onde vieram e dos efeitos de suas ações. Basta observar os pensamentos. Não faz muito tempo os pensamentos carregavam bondade, generosidade, consideração, produzindo bom humor e serenidade. Havia amizade e confiança. Atualmente, há um tsunami de pensamentos nefastos como ódio, cobiças, luxúria e inveja entre outros, e isso está influenciando os humores, contaminando as pessoas que tenham em si algo dessa espécie.

A educação e o bom preparo para a vida são essenciais. Pouco se reconhece que a busca da evolução é a finalidade da vida. Sem conhecer e respeitar as leis naturais da Criação o ser humano se torna nocivo e destrutivo. Quando se fala leis da Criação, significa as leis que regem o universo inteiro. A palavra universo engloba tudo o que existe. É a unidade que se revela na diversidade.

No século 21 estão surgindo simultaneamente todas as consequências das decisões inadequadas e interesseiras, e percebe-se que vai ficando difícil o retorno a uma situação menos desequilibrada. Inquieta, a humanidade indaga o que é isso, o que está se passando, poderia ser a aproximação da profecia do Apocalipse? Há vários livros que examinam essa questão chegando à conclusão de que estamos numa fase de transformações universais superior à nossa capacidade de compreensão. “O Livro do Juízo Final”, de Roselis von Sass, explica essa situação geral da humanidade e mostra um caminho.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

BOM SENSO INTUITIVO

Os governantes, em geral, são desmazelados com o dinheiro e as contas. Falta responsabilidade na gestão financeira pública. É bom lembrar que neste ano ocorrerão eleições em 5570 municípios, alguns deles com orçamento bilionário; é muita tentação para grupos inescrupulosos. A questão não deveria ser elevar a carga tributária, mas impedir escandalosas negociações que concentram o dinheiro em poucas mãos, que é um problema existente em grande parte das nações. A população precisa de saúde, educação, bom preparo para a vida, oportunidades de trabalho, salários adequados, mas é mais fácil aumentar os impostos e criar auxílios para a população despreparada e sem trabalho condigno.

A população, em sua grande maioria, não tem dinheiro, e o que consegue receber vai tudo embora no atendimento às necessidades essenciais ou supérfluas, refluindo para o centro de controle. Governos, instituições financeiras e Bancos Centrais poderiam dar um rumo adequado para a economia, o que resultaria em melhoras nas condições gerais de vida e no aprimoramento da espécie humana, mas as cobiças não deixam que isso aconteça. As elites mundiais se reúnem em amplos eventos, mas ficam longe do que poderia ser para alcançarmos a paz e a felicidade geral.

Como se explica o crescimento das nações asiáticas? Seria por causa do câmbio, da mão de obra de menor custo, da globalização? Que efeito isso tem provocado no ocidente? A indústria brasileira vem decaindo desde os anos 1980, evidenciando-se o achatamento da renda per capita que perdeu poder de compra. Qual a solução que poderia promover melhora na renda?

Cada nação emite o seu dinheiro, mas não há paridade entre as moedas, dando margem a jogadas. Muitas moedas não têm credibilidade nas transações internacionais por faltar-lhes estabilidade. Estaria em gestação a federação mundial dos Bancos Centrais para dar um jeito nisso?

Assim como a fragilidade das moedas, também as novas gerações estão sendo fragilizadas. Os jovens pouco leem. Que tipo de leitura está sendo oferecida na escola pública? O Ministério da Educação tem de selecionar livros que apresentem o enobrecimento do ser humano.

Em 1890 surgia o livro O Cortiço, de Aluísio Azevedo, citado em aula por alguns professores. Mas essa obra literária avança por um campo obscuro por abordar a miséria humana, e segue num rumo negativo, focalizando a animalização dos personagens e, consequentemente, a ação baseada na desnaturalização dos instintos naturais, tais como os sexuais e os de sobrevivência. Atualmente, não só a qualidade dos livros tem decaído, mas as comunicações em geral, porque mostram selvageria e embrutecimento do ser humano. É o nível progredindo para baixo, penetrando no cérebro dos jovens, arrastando tudo para a violência e imundície.

Os jovens estão perdendo a flexibilidade e a capacidade de raciocinar com lucidez em decorrência do embrutecimento e perda do bom senso intuitivo. As atividades que provocam mecanização do cérebro já mostram suas consequências. Pior do que exercer algum trabalho na infância de forma adequada é o roubo da infância a que as crianças estão sendo submetidas, sendo jogadas em atividades que pertencem à idade adulta, chegando a causar danos irreparáveis. Outra questão é a padronização e a mecanização cerebral em função das atividades ligadas à internet que vai moldando a atuação mecânica, restringindo a visão mais ampla sobre a vida.

Em meio à sua maior crise moral e social, a humanidade se defronta com fortes rumores de conflitos que apontam para uma provável e arrasadora Terceira Guerra Mundial. A humanidade tem de buscar uma mensagem de saber sobre a Criação e suas leis que promovam a recuperação do bom senso intuitivo e a convivência pacífica para sair dos caminhos errados por ela mesma criados.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

MUDANÇAS AVASSALADORAS À VISTA

Nas encantadoras praças arborizadas, as pessoas costumavam conversar sobre a vida. No passado, havia o contato face a face, olho no olho, e poucos conflitos que eram resolvidos durante um encontro para um café ou chá. Depois veio o telefone, permitindo sempre uma boa conversa. Esse panorama mudou. Hoje tudo é frio. A maioria prefere deixar uma mensagem e aguardar a resposta, tudo mecânico, nem parecem seres humanos. Estamos no mundo das narrativas, algo inventado com base em meias-verdades que voa para todos os lados para desorientar os incautos que ficam sem saber o porquê das manobras.

E o dinheiro? No mercado financeiro, as oportunidades para fazer grandes boladas de ganhos se reduzem, pois há medo e a ousadia é perigosa. Compram-se moedas na baixa, e depois que estas valorizam, é realizada a venda, além da busca por novas oportunidades para repetir a jogada. São operações que ficaram com ares de cassino, causando prejuízos para a população.

Figuradamente, descuidaram da galinha que está perdendo a capacidade de botar ovos de ouro. Algum dia isso poderia acontecer, mas está acontecendo agora; a economia mundial poderá sofrer o grande impacto decorrente da grande capacidade de produção concentrada em poucas mãos, o que tende a causar desequilíbrio geral. Sem que os homens produzam bens, a pobreza aumenta.

Há um duelo de gigantes. O grupo do dólar tem muitos trunfos e não vai abandonar o que conquistou sem se defender. A China produz de tudo com baixo custo e causa pânico. Quer ampliar a produção de essenciais aliando preço, juros baixos e sua moeda. Ou seja, a guerra econômica tem nos bastidores o controle do dinheiro mundial e do poder mundial. A humanidade criou a moeda e ela se torna a prioridade, mas o que é o dinheiro?

A população da Terra cresceu de forma suave até o século 19, chegando a dois bilhões de almas encarnadas, mas esse crescimento se acelerou no século seguinte, totalizando seis bilhões no ano 2000. A população do planeta está em nível jamais alcançado, mas sem qualidade humana. Faltou, da parte dos dirigentes mundiais, um plano que impedisse a deterioração das condições gerais de vida e a perda da dignidade. Parece que perderam a sensibilidade para o sofrimento dos outros. A bem dizer, quem se importa com isso? A miséria e a pobreza vão se espalhando pelo mundo.

O preço dos alimentos e dos medicamentos segue aumentando nos mercados e nas farmácias. Nos aeroportos, também. O consumo pode cair. Esperemos que haja mais gente trabalhando e sendo adequadamente remunerada, impedindo o aumento da pobreza pelo mundo. Sem o aprimoramento da espécie humana e sem o reconhecimento das leis universais da Criação, a decadência será o resultado. Os homens levaram o planeta aos limites extremos e não encontram soluções, por isso talvez estejam aumentando os rumores de guerra.

No ano de 2024 também haverá eleições na Grande São Paulo e municípios do entorno. Um superaglomerado, um superorçamento e muito dinheiro o que equivale a um grande mercado com mais de 20 milhões de consumidores. Muito tentador, mas tem faltado gestores voltados para a continuada melhora das condições de vida, sobrando problemas de difícil solução. Falta bom preparo para a vida de grande parte das novas gerações. O que virá agora? Como pode, uma cidade tão pujante como São Paulo ter sido tão mal gerida por grupos interesseiros que dominam a nação? Quem serão os novos mandantes, a quem obedecerão, o que farão? No mundo em desequilíbrio, a paz está seriamente sob ameaça.

O ser humano tem provocado muitas reações adversas da natureza, mas conhecer exatamente o que está se passando exige amplo saber do funcionamento das leis naturais da Criação. Os homens criaram o direito natural restrito e suas próprias leis, esquecendo que a amplitude das leis naturais envolve o funcionamento de todo o universo. Atualmente há algo diferente, de força avassaladora, atingindo o planeta; algo como uma abrupta mudança cósmica em aproximação causando efeitos incontroláveis e que a humanidade, não sabendo se defender, se torna impotente.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

QUAL É O FUTURO DA HUMANIDADE?

No planeta Terra a vida tem sido, em grande parte, moldada por materialistas que examinam a situação, planejam, estabelecem os objetivos e os põem em execução. O que importa é o resultado; alguns imprevistos e desvios são tolerados desde que não embaracem o plano e assim vão ampliando a dominação. Há séculos a situação da humanidade tem sido essa, mas agora há algo novo no ar que impele, de forma cada vez mais veloz, as consequências, impondo que os efeitos mostrem as reais intenções.

Os pais não foram atentos achando que os filhos teriam uma vida fácil com boa escola e trabalho, mas deu tudo errado. Falta boa educação e preparo para a vida. Os empregos perderam qualidade e quantidade. Há um desalento. Muitos jovens se perguntam por que nasceram, não cuidam do corpo, menos ainda do espírito. Os traficantes se aproveitam e aumentam o faturamento à custa da fragilização das novas gerações, comprometendo o futuro.

Por que a humanidade está se desumanizando? Saiu do natural, perdeu a clareza e o discernimento, não sabe mais o que é a vida e sua finalidade. O pensar não pode ser mecânico; tem de ser flexível, claro, com discernimento. Qual é o futuro da humanidade que ouviu e viu, mas não quis aceitar que o Criador é um só. Muitos profetas foram enviados para explicar e advertir; uma grande pirâmide foi construída para deixar uma mensagem para alertar aqueles que saíam do caminho da elevação. Tudo deveria ter formado uma única doutrina, pois as leis da Criação são universais. Hoje há rumores de guerra. Aumenta a produção de armas. Os partidos querem o poder. Falta humildade espiritual.

Como se sabe, a Grande Pirâmide de Gizé e a Esfinge fazem parte de uma enigmática profecia em pedra, que faz alusão aos tempos difíceis pelos quais o povo da Terra está passando. Neste mundo áspero, sem amor, sem generosidade, nem paz de espírito, a política deveria ser a atividade da boa governança visando a continuada melhora das condições de vida e do aprimoramento, mas ligada ao poder se tornou o domínio, e como tal virou guerra devido à cobiça pelo poder e a riqueza que vem junto. As eleições bem demonstram isso.

Em meio a tantas arbitrariedades e conflitos pergunta-se qual é o futuro do ser humano? Essa é uma questão que sempre deve estar presente quando se trata dos rumos da humanidade que sofreu com reis déspotas, e mais ainda com tiranos eleitos. A maior parte deles nunca se ocupou com o aprimoramento da população. Os poderes econômico e político juntam as mãos para conduzir a sociedade ao caos. Cada indivíduo está sendo transformado em complemento das máquinas, nivelado sem vontade, sem discernimento, já não tem mais futuro.

Como alcançar a paz? Vivemos a lei do porrete mais forte. Como enfrentar a situação de conflitos que nos ameaçam? Há muitas recomendações, mas em todas falta o essencial; falta o conhecimento do significado e finalidade da vida, e sem isso tudo o mais será paliativo. A população do planeta calculada em oito bilhões de seres humanos está em nível jamais alcançado, mas sem qualidade. A indolência leva ao emburrecimento programado, à perda do bom senso, ao enfraquecimento da força de vontade. Um povo entorpecido, sem força para seguir o verdadeiro sentido da vida para evoluir pacificamente, chegará ao extremo de desperdiçar o tempo de vida na Terra.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O DINHEIRO E AS NOVAS GERAÇÕES

Faz tempo que o sistema político dito democrático foi corrompido e se afastou de sua finalidade. Não há mais estadistas empenhados em criar melhor futuro, predominando interesses e cobiças. Mas não só os estadistas perderam estatura, o mal atinge a própria humanidade que não conhece a finalidade da própria vida, não se esforça para isso, não cumpre a sua tarefa e por isso está se tornando coisa.

Os tiranos não querem o brilho da verdade e buscam obscurecer os fatos para que a população não descubra quais são seus reais objetivos. De longa data a humanidade tem sido afastada da verdade para que viva de forma acomodada. Na Roma Antiga usavam o subterfúgio do pão e circo; os métodos atuais são mais sofisticados para manter a massa na indolência e indiferente ao real significado da existência do ser humano, deixando de ouvir a própria intuição.

Atualmente, o dinheiro é o condutor da forma de viver. Sem a participação dele nada acontece e a fome pode aumentar. Os componentes da elite financeira não o desprezam, acumulam riqueza, sendo proprietários dos meios de produção, ou seja, do capital. Na Terra se avolumam as crises econômicas, sociais e ambientais, mas o dinheiro e os bens não devem ser desprezados; o errado é o ganho ter se tornado a finalidade da vida, pois ao lado de uma existência condigna, os seres humanos também precisam formar um patrimônio espiritual.

Os jovens anteciparam o seu ingresso na vida adulta, estão cansados e desiludidos com a própria vida. Com o declínio espiritual da humanidade, não há sistema econômico-social que resista. Os tiranos se aproveitam para ampliar o seu domínio, mas o que eles querem, o que pensam da vida? O homem precisa de liberdade para exercer o seu livre arbítrio com responsabilidade. As novas gerações não estão recebendo bom preparo para uma forma de viver condigna.

No imediatismo vigente não há preocupação em construir futuro melhor; as coisas pioram, pois falta o essencial, falta o objetivo de construir um mundo melhor e aprimorar a espécie humana. A decadência é o resultado. É o declínio espiritual e moral e só com um longo processo de renovação poderemos assumir a posição que nos cabe.

Há décadas as nações têm sido malgovernadas, parece que não querem o bem e o progresso, e o resultado é o endividamento crescente. O dinheiro vai para o ralo do bolso de alguém. Enfim, qual é o plano? Frear o crescimento e o desenvolvimento dos indivíduos? Pode ser que haja um plano para uniformizar a humanidade num sistema de crédito digital com controle de tudo o que fizerem e comprarem. Seria um novo sistema de dominação impondo falsa felicidade. Para se tornar verdadeiro ser humano o homem precisa desenvolver a sua individualidade, exercer o seu livre arbítrio e arcar com as consequências, buscando a verdade para evoluir.

Grande parte das pessoas estão enrijecidas, pois perderam a flexibilidade e o cérebro funciona por linhas rígidas como um circuito impresso, uma vez que a intuição foi inteiramente devastada. O ser humano não conversa mais com o eu interior perdendo o bom senso, e suas decisões percorrem os rígidos caminhos que se instalaram no cérebro.

Os erros criaram as trevas. As pessoas são direcionadas unilateralmente para sobreviver; outros não se interessam por nada. A prioridade geral deveria ser compreender o significado e a finalidade da vida. “E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará!” (João 8:32). Vem aí a atuação do Filho do Homem, prometido por Jesus. No século 21, abrem-se os canais para que cada pessoa receba tudo o que fez por merecer.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS DECISÕES ECONÔMICAS FRENTE AOS RISCOS

Além das guerras, estão ocorrendo catástrofes em maior quantidade. No Japão, houve um terremoto causando mortes e desespero. O Brasil fez a passagem para o ano novo em relativa paz, mas falta união e sinceridade na busca de um mundo melhor e humano de fato. A humanidade enfrenta o desânimo das novas gerações que estão antecipando o seu desgaste e não nutrem propósitos de vida, colocando o futuro sob ameaça.

Ter esperanças positivas é importante, mas não suficiente. Cada ser humano tem de se movimentar agindo com o propósito efetivo de contribuir para a paz e o aprimoramento com saúde, sabedoria e alegria para que, efetivamente, construa de forma benéfica e espalhe belezas pelo planeta.

Mesmo com todas as exportações do agro, há déficit nas contas internas e externas. Quanto tempo leva para desequilibrar as contas, criando passivo impagável superior às reservas? Quando isso acontece a nação começa a entregar seu patrimônio perdendo a autonomia como já acontece em vários casos. É esse destino que querem para o Brasil?

Apesar da dívida elevada, da instabilidade cambial e dos juros, no passado o Brasil produzia nas pequenas fábricas e dava empregos. Atualmente as fábricas fecharam e tudo ficou dependendo de importações com preços menores, mas a renda estagnou e caiu. A nação continua aumentando gastos. O futuro é preocupante. Os cavaleiros políticos querem vencer mesmo que tenham que sacrificar o animal.

Submetidas às técnicas de manipulação e a uma enxurrada de mensagens enganosas para levar a acreditar em inverdades construídas tecnicamente, as pessoas, em especial as espiritualmente indolentes, estão sendo conduzidas ao emburrecimento geral, que faz desaparecer a clareza no pensar e o raciocínio lúcido, o qual deve ser formado a partir de lampejos intuitivos procedentes do eu interior, aquela percepção que surge de repente indicando um caminho, uma solução.

É lamentável a situação do mundo. Obstinados e teimosos, os homens não buscam o caminho da paz. Os EUA poderiam ter sido o grande modelo de liberdade e progresso para as nações, pois atraíram pessoas de alto potencial, mas ao final tudo se voltou para o materialismo. A sua população vive bem, mas a fantasia está acabando. Com o dólar nas mãos, as autoridades passaram a estender o poder de forma lucrativa em todas as direções. O desapontamento do povo poderá gerar muitas dificuldades internas e, do lado de fora, os concorrentes querem o poder; isso poderá acarretar um sofrimento inaudito para os seres humanos da Terra.

No que diz respeito à acumulação da riqueza monetária, a prioridade tem sido assegurar contínua ampliação da quantidade de dinheiro líquido, o que cria um embaraço entre o atendimento das reais necessidade da espécie humana e a ânsia de acumular dinheiro com pronta liquidez. Para isso foram desenvolvidas as engrenagens da acumulação que passaram a orientar tudo, porém gerando instabilidade e a centralização do dinheiro e seu poder de forma crescente, deixando o atendimento às necessidades fundamentais em segundo plano. Grandes investimentos são bancados pelo Estado que, uma vez em funcionamento, ensejam a privatização. Atualmente visando ampliar o seu espaço, a China se tornou a grande investidora pelo mundo.

A norma tem sido buscar ganho financeiro e poder a qualquer custo. Mas disso resultaram estragos de monta na espécie humana que se afastou do devido lugar que deveria ocupar, tendo também descuidado do autoaprimoramento e da natureza, que espelha o pulsar da vida no planeta. Tudo depende de dinheiro que está caro como meio para combater a perda de poder aquisitivo da moeda. Por isso serão produzidos menos bens. O que fazer para que a miséria não aumente mais ainda? Tudo teria sido tão melhor, mais belo, se as pessoas buscassem seriamente o significado da vida e do Amor do Criador, que por graça permite o desenvolvimento e transformação da semente espiritual em genuíno ser humano.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O QUE ESPERAM OS LÍDERES MUNDIAIS?

Com conflitos e guerras, as condições gerais de vida estão piorando. Um novo rumor de guerra veio da América do Sul explorada há mais de 500 anos. Assim como hoje temos o presente inóspito, o futuro que se desenha poderá ser ainda pior. O confronto na área econômica mundial está latente. Cresce pelo mundo uma animosidade perigosa; acirra-se a luta pela sobrevivência.

As informações contraditórias vão minando a paciência das pessoas. Faltam ponderação e serenidade. Serenidade atrai serenidade. Na atualidade, ninguém está plenamente bem. Cada um está enfrentando sua própria batalha da vida e isso vai se expandindo pelo mundo.

Num cenário de elevada população, estamos enfrentando crise social e financeira, na produção e nos custos. A produção externa apresenta custo inferior ao praticado internamente, seja pelos componentes e mão de obra, ou mesmo devido aos subsídios, o que acarreta grande desequilíbrio, afetando empregos e renda, comércio e consumo. Ainda não foi encontrada uma fórmula que possa reequilibrar; alguns teóricos falam que a saída estaria na eclosão de nova guerra.

As novas gerações foram empurradas para a escuridão e desalento. Há um alarmante índice de suicídio de jovens. O que pensam as pessoas do comando geral sobre a situação na Ucrânia, Oriente Médio, Guiana e outras regiões? Como a humanidade pode admitir esse descalabro? Faria parte da falada correção populacional do planeta? Estadistas eficientes são afastados. Poder tem preço? Compra-se?

Depois da queda das torres gêmeas, o filme O mundo Depois de Nós mostra a cidade de Nova Iorque em chamas e a convulsão das massas diante do isolamento e falta de informações. Seria a previsão da decadência americana de dentro para fora, a queda do dólar? O viver esteve muito tempo no mundo da fantasia, mas agora se percebe que há séculos havia em tudo o propósito de manter as pessoas presas às futilidades e à manipulação.

Tomando o exemplo de Kevin, do filme Esqueceram de Mim, fazendo compras no mercado, e comparando os preços daquela época com agora, o economista Peter Schiff mostra a tendência continuada do dinheiro perder valor. Será que o dinheiro digital vai solucionar? As coisas mudaram. A queda no poder de compra levou os consumidores a buscarem preços menores. O endividamento é uma alternativa perigosa para empresas e pessoas que tiveram baixa nas receitas. A elevação da taxa de juros internacional pegou de surpresa. Empresas tentam resolver, algumas ficaram sem alternativas diante dos desequilíbrios mundiais aumentados.

O grande problema da humanidade é que a parcela que se julgou superior passou a desafiar a natureza e suas leis, estagnando seu avanço no conhecimento da Criação, prejudicando os mecanismos de sustentabilidade. Por outro lado, a população em geral, que deveria trilhar o caminho do aprimoramento, também estagnou e declinou. A humanidade está no limite.

O calor nas grandes cidades com população elevada está abrasador e vai causar danos ambientais e mentais. Com mais de oito bilhões de pessoas no mundo muito se fala em correção populacional. Espera-se que inovações tecnológicas contribuam na produção de alimentos, mas no caso de escassez, instabilidade dos habitats, conflitos e doenças, poderão surgir impactos substanciais afetando a população.

Jamais os jovens deveriam desistir da vida. Há hipóteses sobre as causas que levaram adolescentes à perda de ânimo e à atitude extrema, mas é preciso ouvir essas crianças, saber delas qual é o seu estado interior, o que pensam da vida, seu significado, sua finalidade, e buscar as soluções.

Desde cedo, fortes apelos empurram os jovens para a atividade sexual, agora para fumar maconha também. Fumar qualquer cigarro é um crime que o indivíduo comete contra si mesmo e contra os não fumantes. Desalentados, deixam que sua alma se fragilize. Os jovens precisam de atividades beneficiadoras. A nação precisa de cidadãos fortes, com coragem para superar os obstáculos, aprender e produzir continuamente. Nesse contexto, que futuro os líderes mundiais estão esperando para a humanidade?

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

REPENTINAS REAÇÕES DA NATUREZA

2023 está na reta final. O ano começou com ares amenos, mas logo foram surgindo acontecimentos marcantes. Há muito blá-blá-blá, conversas vazias, tudo está caminhando acelerado, mas as pessoas estão meio sem rumo, pois não veem o futuro com clareza e deixam o tempo presente ir passando.

Os governantes colhem os efeitos da irresponsabilidade financeira e buscam reforçar o caixa. Há um projeto de reforma tributária em tramitação no Congresso do Brasil e a população quer saber se a voragem tributária, que já está em 35% do PIB, vai aumentar, sendo que na Índia o índice é de 19%. O gigante tem recebido facadas de todos os lados e sua população vai perdendo energia e se tornando fraca.

As nações estão endividadas. Quão longe a humanidade está daquilo que deveria ser? Os desajustes estão presentes em todos os aspectos: educação, saúde, qualidade de vida, qualidade humana. Cada um faz o que lhe aprouver sem receios, sem autocensura como se tivesse cérebro doente, mas a displicência está se defrontando com a repentina reação da natureza, descontente com a estupidez que diariamente vai agredindo tudo de forma insensata.

Sem o devido respeito às leis da natureza está sendo cavado um grande abismo. O homem tem vivido divorciado da natureza; além de não a compreender, agiu de forma destrutiva e não se preparou para enfrentar os colapsos. As massas de ar estão favorecendo o aumento da insolação provocando exagerado aumento da temperatura.

Foi concedido todo o tempo. Foram dadas muitas oportunidades, agora tudo está áspero como resultado do que foi semeado. Cada ser humano tem de se esforçar por si mesmo. Com a atuação voltada para o bem, ajudamos. A humanidade sonhava com um futuro fantasioso. Mas isso era uma vez; agora há um realismo áspero.

As grandes dificuldades e os grandes problemas entre indivíduos, empresas e organizações, entre governantes e nações, decorrem da ausência de um simples ato de perdão sincero. As pessoas guardam ressentimento de situações em que surgiu um desacordo, um choque de vontades, e se isso não for sanado, continuará perturbando, podendo chegar até ao ódio cego e desejo de revide. Perdoe sinceramente, liberte-se.

Sabemos o que as religiões ao longo dos milênios têm enaltecido o ser humano para obter acolhida, um degrau para quem anseia pela Luz, mas para isso há que ter humildade espiritual. Falta uma busca sincera dos ensinamentos de Jesus sob a Luz da Verdade. O problema é a indolência, a preguiça. A falta de vontade de se esforçar. Que despertem, que deixem de colocar o espírito no quarto escuro, esquecido.

De todas as desgraças provocadas pela humanidade na Terra o que sobrou só foi a arte. O coração é uma forma de se referir à alma, ao espírito, à essência do ser humano. O intelecto é a poderosa ferramenta que permite ao homem avançar no mundo material, mas sempre deverá seguir as leis da natureza. De fato, a humanidade está emburrecendo, a alma pouco fala, as intuições nobres se extinguem. As telas absorvem as atenções gerais, e não sobra tempo para o ser humano evoluir. Sem o coração a arte se mecaniza.

E a mecanização avança tanto na iniciativa privada como nas atividades do Estado. Os programas de computadores determinam o que se pode e o que não se pode fazer; nesse meio, o líder vai ficando sem espaço. As pessoas estão perdendo a iniciativa, se o computador não alertar, ficam paradas. Tudo direcionado para o ganho máximo. No show de famosa cantora Taylor Swift, mil fãs desmaiaram com o calor, acima de 50 graus, e uma jovem faleceu. Se o Sol passar a emitir mais calor, o que acontecerá? É a falta que faz um líder sábio para examinar as condições e impedir absurdos. O líder espiritualizado não consegue interferir dado o enrijecimento e egos vaidosos; muitas vezes ele só pode observar e esperar ser chamado para ajudar na solução com suas vivências e intuição.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A ESTRELA MARAVILHOSA

O ser humano recebeu uma estrela maravilhosa, o planeta Terra, onde teria a oportunidade de se fortalecer e evoluir, beneficiar e embelezar, mas na sua ignorância e displicência o transformou num depósito de lixo. Com tanta riqueza natural, o ser humano agarrou-se ao ídolo dinheiro e por ele estragou a sustentabilidade da Terra. Nos mares e no solo, o lixo; nas cidades, corpos de seres humanos entorpecidos caídos pelo chão.

Por ser a civilização do dinheiro, o capitalismo atua como estimulante para todas as atividades sejam pessoais, empresariais ou de governos, mas de forma voraz acabou gerando gargalos financeiros e abismos sociais. A economia clássica visava reunir recursos escassos para produzir os bens necessários a um viver com qualidade, mas descambou apara a atividade financeira oportunista, e se tornou uma roleta na qual assumir riscos trazia ganhos, o que exigiu a interferência do BC para conter as crises financeiras, e arrastou o sistema para o beco da enorme bolha de crédito forjada pelo monetarismo displicente, que está sendo sustentada com mais dinheiro e crédito.

Por outro lado, desenvolveu-se uma teoria para a transformação social pregando justiça na remuneração do trabalho, moradia decente, saúde e educação. Para que esses objetivos fossem alcançados, imaginaram a supressão da propriedade privada, inclusive dos meios de produção. Os trabalhadores estavam desgostosos. A juventude universitária queria mudanças. As ideias atuaram de forma sedutora tendo sido acolhidas pela sofrida classe trabalhadora e pelas novas gerações ansiosas por um viver melhor.

Atualmente, a população em geral se acha espremida e manipulada entre a direita capitalista liberal, que busca o crescimento do dinheiro, e a esquerda socialista, contrária à propriedade privada; no fundo, ambas visam o próprio poder, influência e controle das riquezas. Esses embates provocam conflitos, guerras, miséria, sofrimento e não favorecem a real evolução da espécie humana, pois a Terra é como uma estrela que contém as condições necessárias para o desenvolvimento espiritual do ser humano, o que deve ser a sua sintonização prioritária.

No geral, quando a situação fica na mão do Estado, é uma lástima, pois os responsáveis não se preocupam em manter um serviço condizente, não controlam os custos, e só pensam em vantagens pessoais. E as empresas privatizadas visam maximizar seus ganhos. Conclusão: a responsável pelo desserviço é a baixa qualidade humana, pois em função do dinheiro tudo é colocado em nível inferior ao que deveria ser.

No Brasil, o regime escravocrata criou uma nação sem renda, além disso diziam que rico não entra no céu, mas esqueceram de dizer que no inferno também há muitos pobres. O Brasil de 2023 não está muito diferente do Brasil de 1923; a vida está difícil, há desânimo, e o truque do circo já não segura as massas de forma tão intensa. Permanece o atraso na economia, nas moradias, na saúde e educação. Ou seja, uma nação atrasada onde a cada quatro anos um novo grupo formado por presidente, governadores, prefeitos e o corpo legislativo, é eleito, mas o que eles têm feito de útil e benéfico?

A situação geral é crítica. As empresas têm de participar, contribuindo para a melhoria nas regiões onde atuam. O tempo de vampirismo das colônias está no fim. Bem-vindos todos que pensarem e agirem dessa forma. Passadas várias horas, e em algumas regiões de São Paulo que ficaram por mais de 80 horas sem energia elétrica, sem internet, sem WhatsApp, estressadas as pessoas percebem a importância e necessidade de ter os serviços pelos quais pagam em funcionamento. Cada um no seu posto deve contribuir para um futuro melhor, mas o que tem prevalecido é o jogo de interesses financeiros e políticos pelo poder. A força da natureza ofereceu uma pausa para reflexão: para onde caminha a vida, para onde caminha a aviltada e maravilhosa estrela dos seres humanos?

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br