O CAMINHO CERTO

J. Nivaldo Alvarez

Se pudéssemos nos colocar num ponto do Universo em que fosse permitido observar o nosso sistema solar, veríamos que os movimentos de todos os planetas, em torno de si mesmos e em torno do Sol, se verificam na mesma direção e com sincronismo perfeito. E isso devemos a uma lei da Natureza: a Lei da Gravidade.

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A precisão desses movimentos é tal que deu aos homens a possibilidade de observar e prever as ocorrências de determinados fenômenos (eclipses, marés, fases da Lua, o alinhamento e a aproximação de planetas (caso de Marte), etc); e, também deu margem ao avanço da ciência nos estudos e nas realizações espaciais.

Tudo isso a Natureza deu ao homem para que ele utilizasse em seu benefício.

Dentro da imensidão desse conjunto que é o sistema solar, encontramos a nossa pequenina Terra, que para nós parece de uma grandeza incomensurável. É bem verdade que a Terra teve o seu peso calculado em seis sextilhões de toneladas, coisa que se expressa com um 6 seguido de 21 zeros. Mas que é isso, comparado com uma das estrelas da constelação do Grande Cão, que tem massa 40 milhões de vezes maior?

E aqui na Terra também os elementos da Natureza trabalham incessantemente, dentro das Leis da Criação, fornecendo ao homem tudo o que ele necessita para as suas atividades.

Quando lançamos a vista sobre o que nos rodeia, maravilhados ficamos com tudo o que a Natureza nos brinda. Os rios caudalosos, as belíssimas cascatas, as gigantescas cordilheiras, as extensas colinas, os lagos serenos, as grandes florestas, os imensos oceanos, enfim, tudo o que existe na Natureza, e que, numa constante atividade, enseja à criatura humana o exemplo para a sua atuação.

Ao contemplar esses quadros os seres humanos deveriam rejubilar-se e agradecer ao Criador, pautando seu viver, suas ações, dentro daquele movimento produtivo que a Natureza nos mostra.

Exceto, porém, uma pequena minoria que quase se pode contar nos dedos, os homens deixam de lado tudo o que lhes foi ensinado, menosprezam o exemplo que a Natureza lhes dá, e, adotando falsos conceitos de liberdade e independência, escravizam-se ao intelecto; assim, cegos e agrilhoados a esses conceitos, não podem mais libertar-se e nem se esforçam para isso.

A grosso modo, poderíamos dividir em três categorias (grupos) a humanidade de hoje, segundo a maneira de atuar.

No primeiro grupo estariam aqueles que se dedicam muito ao desenvolvimento de atividades materiais, com o fito exclusivo dos gozos terrenos e que, apegados aos convencionalismos atuais, apenas mantém as aparências. Trabalham apenas para uma finalidade: viver até exaurir-se. Suas ações, pois, não os conduzem ao caminho certo, muito embora suas posições sociais aqui na Terra possam mostrar uma situação privilegiada materialmente.

O segundo grupo pertenceria àqueles que não se movimentam e não se esforçam, nem por necessidade nem para manter as aparências; àqueles que não teriam mais a possibilidade de estar vivendo neste planeta. Estão parados! São coisa morta! Pois é da Natureza que aquilo que pára, morre! Suas ações, portanto, só podem levá-los para o caminho de sua destruição mais rápida.

No terceiro grupo, certamente o menor, estariam aqueles que se dedicam às suas atividades com amor e se esforçam no sentido de viver de acordo com as Leis da Criação, procurando mostrar aos seres humanos o caminho a seguir; procurando despertá-los do seu sono entorpecedor; procurando, numa grandiosa demonstração de amor ao próximo, dar-lhes um pouco daquilo que receberam e com o que podem abrir caminho para uma elevação espiritual.

Os homens, pois, devem se esforçar para seguir o caminho certo que os levará ao encontro da LUZ e da VERDADE.

E VOCÊ, que caminho está trilhando?