UMA NOVA MENSAGEM DE NATAL
(01/01/2007)

Fernando Ribeiro

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Já desde muito as Mensagens de Natal têm sido sempre agradáveis. Não é o caso desta. Contudo, uma mensagem também pode ser uma advertência e vale a pena ser lida ou ouvida, apesar de um quanto triste. Visa chamar a atenção de quem tem interesse em examinar a Verdade nesta época difícil que se aproxima, pois pode ser de incalculável ajuda a cada um isoladamente.

Jesus, enviado por Deus, foi na Terra o Amor encarnado. Não salvou a humanidade com sua morte apesar de muitos acreditarem nisso. Naquela época, há mais de dois mil anos, ao invés de ouvirem e acatarem a Sua Mensagem, os seres humanos O perseguiram, maltrataram, açoitaram e assassinaram.- A ressurreição de Jesus não existiu. Seus mais próximos ocultaram seu corpo morto para que não fosse profanado, e o que restou deste está até hoje em paz, em local desconhecido.

Mesmo tendo sido assassinado, pendendo na cruz um pouco antes de morrer, pediu ao Pai que perdoassem os homens, pois “não sabiam o que com isso faziam”. Esta súplica de Jesus foi atendida por Deus - esta única vez - e por isso um Outro filho foi prometido como o Consolador, para que um pouco antes do fim dos tempos, no Juízo Final, pudesse trazer para a humanidade a mesma Mensagem de Jesus, outrora incompreendida e perdida, de forma a permitir que muitos ainda pudessem se salvar.

Jesus informou, naquele tempo, seus Apóstolos sobre a vinda do Filho do Homem. Isto está consistente mente anotado no Evangelho do Novo Testamento como em Ma teus (cf. 24; 27-29) onde se lê: “Assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem. Onde estiver o cadáver se juntarão os abutres” ou em Lucas (cf. 21; 25-28) “Haverá sinais no Sol, na Lua e nas estrelas; a Terra em angustia e nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas” – “Então virá o Filho do Homem” - “Exultai porque a vossa redenção se aproxima”.

Diante do atual quadro de violência, insegurança e catástrofes naturais, os seres humanos sentem-se sozinhos e desamparados, indagando onde encontrar apoio? Para quem se interessar em entender e cumprir as Leis de Deus na Criação, recomenda-se A Mensagem do Graal, escrita por Oscar Ernst Bernhardt, que adotou o pseudônimo de Abdruschin. O livro não trás uma nova seita ou religião, porém mostra com clareza e objetividade, o saber a respeito de tudo o que foi criado, sem dogmatismo ou idolatrias.

A Mensagem do Graal está disponível em qualquer livraria, no mundo inteiro, e em múltiplas línguas. Portanto, qualquer pessoa que procure a encontrará.

Atualmente a “salvação gratuita” a troco de contribuições ou de adesões voluntárias, bastando apenas declarar “crer” em Jesus, mesmo sem compreender suas Leis, é garantida aos quatro ventos pelos atuais “cristão-empresários”, que florescem como cogumelos na calada da noite. Salvação gratuita simplesmente não existe. O que temos pela frente é uma possibilidade de salvação. Uma possibilidade de não ser apagado do Livro da Vida no Julgamento Final, que agora bate às portas de todos nós! Sim, infelizmente existe a morte espiritual, a chamada segunda morte, pois os que ainda não dormem em sono letal sabem que a morte terrena é a penas uma passagem para outras paragens mais sutis.

Devido a essa última ajuda, e graças ao incalculável Amor e a severa Justiça do Criador ainda resta aos que se esforçam, buscando adequação às Suas Leis Perfeitas, uma possibilidade de evitar a própria destruição total. Essa é a verdadeira boa nova de Natal: devemos comemorar e agradecer a Jesus e ao seu irmão, o Filho do Homem, ambos Portadores da Luz da Verdade.

Todos nós que viemos para esta Terra a fim de apreender e desenvolver nossos espíritos acabamos por nos enredar e aqui ficar. Tornamos a vir repetidamente quem sabe quantas e quantas vezes! Somos todos “repetentes”, e por isso somamos quase sete bilhões! Sejam Cristãos, Budistas, Islâmicos, Taoistas ou mesmo ateus, dispomos ainda desta última chance, disponível a todos que voluntariamente se esforçam em entender a gravidade do momento, que procuram entender que o valor verdadeiro está justamente no que não se vê: o mundo espiritual. O único valor que podemos levar conosco, quando formos embora daqui reside somente no que não se vê.

Hoje é novamente como no tempo de João Batista, que a pleno pulmões pregava o batismo e o arrependimento para remissão dos pecados; “Endireitai vossas veredas, produzi pois fruto digno do arrependimento” – “Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo” – “todo o vale será aterrado, e nivelado todos os montes e outeiros; os caminhos tortuosos serão retificados e os escabrosos aplanados”.

Portanto, rejubilemos perante a perspectiva de Libertação e Salvação para todos aqueles que ainda no ultimo momento possam amealhar valores espirituais, que pesem mais que o joio que vai ao fogo, podendo ser separados por si próprios como seres úteis no contínuo e eterno atuar, em alegres e produtivas atividades.