Qualidade de Vida no Trabalho
(08/10/2006)

Nunca, como nos dias de hoje, fala-se tanto sobre qualidade de vida. Abrimos o caderno de imóveis e lá está o anúncio: “venha morar no parque X e tenha mais qualidade de vida”. No caderno de empregos: “indústria Y procura alguém para tal cargo e oferece as seguintes vantagens (tal… tal… tal…) visando uma melhor qualidade de vida”.

Mas, afinal, o que é qualidade de vida? Seria trabalhar em uma das “100 melhores empresas” ou morar em um local longe da cidade, no meio de um parque e rodeado de árvores?

Não, claro que não. Qualidade de vida são escolhas. Escolhas para desenvolver hábitos saudáveis físicos, mentais, emocionais e espirituais. De que adianta malhar na academia três vezes por semana e continuar fumando? Ou morar em um condomínio bucólico e ser um estressado crônico?

Por isso, qualidade de vida é algo individual. Existem pessoas que não conseguem viver em locais distantes e calmos, que não frequentam academias e que nem por isso deixam de trabalhar com prazer. O que precisamos, em realidade, é saber manter um equilíbrio e não cometer excessos.

Podemos, sim, levar uma vida saudável que abranja as dimensões física, mental, emocional e espiritual, desde que essa seja a nossa escolha. E, se assim decidimos, devemos buscar o máximo de informações sobre como alcançar e manter este equilíbrio.

Claro está que a modernidade trouxe ao ser humano ansiedades, incertezas, confusões, mudanças, etc., e isto está ocorrendo diariamente e de forma muito rápida. Em qualquer atividade humana vive-se sobrecarregado de informações, opções, escolhas que poderão nos comprometer física e mentalmente devido ao estresse que tudo isso acarreta.

No desempenho da nossa atividade profissional, isto não é diferente. Atualmente, em um mundo globalizado como o nosso, trabalha-se em função de uma produtividade cada vez maior em espaços de tempo cada vez menores. A internet diminuiu as distâncias; o mercado trabalha com as pontas dos dedos em um teclado; e isto sem considerar outros aspectos como o downsizing, terceirização, reengenharia, etc. Poder-se-ia até pensar se o melhor não seria se tudo fosse pelos ares para que recomeçássemos de uma forma mais saudável e mais racional.

Mas enquanto isto não acontece e temos que seguir trabalhando, vamos procurar fazê-lo de uma forma mais positiva. E se você não está satisfeito com o seu desempenho e vendo tudo de uma forma negativa, deixo algumas “dicas” para melhorar sua atitude em relação ao seu trabalho:

E para você melhorar sua relação com o trabalho, atente para estas pequenas regras:

Para finalizar, procure não fazer aquilo que você não gosta apenas por causa do dinheiro ou do status, como muitos fazem e acabam não alcançando prazer e felicidade em seu trabalho. É preferível não fazer nada do que fazer mal feito.

Portanto, mude! Veja o que é necessário para que você goste… gostar não, amar de paixão o seu trabalho. Ou então, mude de atividade. Para que você possa ser (mais) feliz!