Durante séculos os detentores do poder cuidaram para que nada perturbasse seu tranquilo domínio. Enquanto ampliavam a sua fortuna einfluência, cuidavam para que a humanidade não se desse ao trabalho de pensar por si própria sobre a insustentabilidade da economia e do meio ambiente e respectivosdesperdícios e artificialismos, ou mesmo sobre o aumento da poluição dos solos, rios, mares e o do ar do planeta.
Enquanto a fumaça e gases se espalhavam envenenando o ar e aquecendo a atmosfera, assim como Nero já havia feito com o famoso “pão e circo”, um poderoso mecanismo de comunicação fazia a massa indolente acreditar que tudo ia às mil maravilhas, apesar de no mundo pobre as cidades terem muito lixo espalhado pelas ruas e o esgoto continuar sendo lançado nos rios e mares sem tratamento algum. Ninguém se preparou para enfrentar uma crise desse porte, apesar das advertências feitas por especialistas descomprometidos.
O “faz de conta” que tudo vai muito bem está desaparecendo com o avanço da crise econômica. Além das perdas sofridas por muitos investidores, as empresas financeiras enfrentam um grave dilema, sem ter para quem repassar os papeis ditos “podres”. A solução adotada tem sido o aporte financeiro dos governos, dos Estados Unidos e da Europa, mas não há dinheiro que chegue, e não há de onde retirá-lo, pois a farra do capital virtual acabou e ninguém mais acredita nele. A ilusória riqueza das superbolhas de valorizações foi por terra.
Durante muito tempo os seres humanos permitiram que a verdade sobre o sentido da vida fosse ocultada para acobertar os mesquinhos interesses de dominação. O êxito não poderia ter sido maior, pois acostumados ao falso saber, os indolentes deixaram de procurar a Luz da Verdade.
Agora a fantasia acabou. A dura realidade mostra a sua cara e não há como disfarçar a aspereza que vamos enfrentar. O aquecimento global e as alterações climáticas se fazem presentes com seus efeitos desagradáveis, complicando a vida. O desemprego avança, as pessoas perdem as esperanças. Como não vai haver emprego para todos, torna-se necessária a busca de alternativas que retirem os pedintes das ruas e impeçam o caos urbano. Há muito que fazer como, por exemplo: recuperar estradas e portos, ampliar o projeto pomar que transformou a marginal do Rio Pinheiros em Jardim.
O planeta está operando próximo aos seus limites críticos o que assinala o fim de um ciclo. Bem a propósito, a revista Mundo Estranho, publicou matéria sobre os presságios do apocalipse previstos pelos Maias para 2012: um inesperado cometa em rota de colisão com a Terra, provocaria catástrofes como terremotos e maremotos. Outra hipótese é a grande variação da temperatura solar provocando aumento das temperaturas, o derretimento das calotas polares e o avanço do mar sobre as áreas litorâneas do Planeta.
Mas a informação não veio apenas dos Maias. No livro do Juízo Final, Roselis von Sass também menciona o surgimento de um inusitado cometa o qual provocaria forte impacto no sistema todo, a começar pela aceleração das explosões solares e o superaquecimento, afetando profundamente a vida na Terra. No entanto a situação da vida já é critica, temos que perceber a seriedade da situação desde já, e não ficar esperando a chegada de 2012. As consequências drásticas estão chegando e a solução terá de partir de cada indivíduo na busca de um novo foco sobre o significado da vida, estendendo-se para as famílias e para toda a sociedade. Somente dessa forma será possível reverter esse processo e assegurar as condições de sobrevivência da nossa espécie e do planeta.