O FUTURO DA HUMANIDADE
Benedicto Ismael Camargo Dutra*
Muito se fala em esperança para o Brasil, mas será que estamos saindo da grave recessão? Pelo menos já tiraram os bodes da sala. Ainda é preciso dar sustentabilidade para a educação, melhorar a qualidade humana e os empregos. Todos os povos têm o direito ao trabalho e a uma vida digna. O livre mercado e o capitalismo precisam estabelecer o equilíbrio para que a globalização traga bons resultados para toda a população do planeta.
No final dos anos 1990, muitas indústrias quebraram. Abertura e câmbio acabaram com muitas delas, não houve preparo e não havia como competir com os produtos importados. Não havia clara percepção de que a economia de livre mercado enveredava por novas trilhas de concorrência mais acirrada, aliando o livre comércio ao câmbio manipulado, tecnologia e mão de obra barata. Pergunta-se aos economistas e aos estadistas: o que fazer para reverter essa situação?
A Unidade Real de Valor (URV) foi engenhosa, mas acabou exportando empregos via câmbio. O descontrole das contas do poder público e as taxas de juros elevados contaminaram o espírito de iniciativa. A austeridade fiscal, como paliativo, não resolveu o problema fundamental dos países estruturados para gerar déficits. Sem restaurar o equilíbrio nas contas internas e externas, e entre produção, comércio, trabalho e consumo, o abismo vai se tornando mais próximo. Quanto mais o governo se intromete, mais oportunidades de falcatruas surgem. Até onde vai a desfaçatez para a conquista do poder. A mais volumosa corrupção global está acontecendo no Brasil.








