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A VOZ QUE NÃO QUER CALAR

Quando o ser humano encarnou na Terra, para que a semente espiritual pudesse se tornar o autêntico ser humano, tudo já estava pronto sem que ele tivesse contribuído em nada; mas, com o correr do tempo, foi deixando de seguir cuidadosamente as leis da Criação com humildade perante o Senhor de Todos os Mundos, acarretando o surgimento da aspereza, miséria, brigas e guerras, inveja, cobiça de poder e ódio, e foi paulatinamente perdendo a condição de ser humano que ouve a própria consciência, o verdadeiro eu, passando a forjar a caótica situação atual, em vez de, beneficiando tudo, erigir na Terra uma cópia do paraíso celeste.

Vamos olhar para as criaturas que queriam ser os donos do mundo, julgando-se superiores a tudo o mais. São pessoas cujo espírito está adormecido e dominado pela própria vontade intelectiva que só enxergam o mundo material visando alegrias e prazeres terrenos, incluindo-se nisso o desfrute do poder como recompensa pela sua astúcia, e por isso querem que todos se curvem sob a sua vontade. O ser humano deveria preservar a humildade espiritual para manter a percepção mais ampla da vida, ouvindo o íntimo e a sua consciência intuitiva que o admoesta sempre que suas ações se contrapõem às leis do Criador. A livre resolução não poderia acorrentar o próprio espírito ao corpo terreno perecível, pois a vida vai além do mundo material onde o viver se tornou luta renhida pela sobrevivência.

A escuridão era tanta, o viver dos seres humanos era tal que restavam poucos vestígios da generosidade e bondade na face da Terra, a não ser da parte de uns poucos que ansiavam pela vinda do Messias. Se não ocorresse uma intervenção do Criador restabelecendo a Luz da Verdade na Terra, a humanidade teria decaído tanto que se autodestruiria antes do término do prazo para o julgamento de seus atos e de como aproveitou o tempo concedido para desenvolver os talentos espirituais.

Há um único Criador, mas os seres humanos criaram religiões que separam os homens em vez de uni-los em torno dos corretos propósitos de vida. Será muito difícil que os humanos, habituados ao dogmatismo há séculos, entendam o significado da encarnação do Verbo. Teriam que examinar objetivamente os fatos e refletir intuitivamente com o próprio espírito que, acomodado, não analisa nada na ilusão cerebrina de tudo saber. A Luz da Verdade desceu para a humanidade afastada da Luz, mas tem sido recusada no passar dos séculos pela sua mania de saber melhor e por não procurar entender por que se encontra conscientemente na bela Criação.

Nos anos 1930, Abdruschin se ocupava em relatar a trajetória espiritual da humanidade desde os primórdios da Criação e suas leis até os dias atuais. Como Jesus, também se defrontou com muitos obstáculos, principalmente daqueles que queriam calar a sua voz esclarecedora como já tinha ocorrido com o Enviado de Deus. Abdruschin se defrontou com todo tipo de vilezas tendo sido preso, suas propriedades foram confiscadas, e o impediram de falar em público e publicar os seus escritos. Em 1939, eclodiu a Segunda Guerra Mundial, a maior tragédia produzida pelos seres humanos. Abdruschin faleceu em 1941 em prisão domiciliar.

Tudo parecia perdido, mas no pós-guerra sua esposa Maria e seus amigos conseguiram liberação para editar e divulgar a obra para as pessoas saudosas da Luz que procuram incansavelmente conhecer a verdade e se libertarem. O livro Na Luz da Verdade Mensagem do Graal conduz ao reconhecimento da nossa responsabilidade sobre nossas resoluções e ações, pensamentos, palavras e na formação do destino.

“Escrevi a Mensagem do Graal, que eu ansiava trazer à humanidade. Essa Mensagem contém o saber da atuação completa da Criação, sem lacunas. Nela os seres humanos reconhecem os caminhos que devem seguir, a fim de alcançarem a paz interior e com isso uma atividade alegre já aqui na Terra. Meu alvo é de espécie espiritual. Não trago uma nova religião, não quero fundar uma nova igreja, tampouco uma seita qualquer, mas sim dou, com toda a simplicidade, um quadro nítido da atuação automática da Criação que encerra a Vontade de Deus e onde o ser humano pode reconhecer claramente os caminhos que são bons para ele”. (Abdruschin)

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

O QUE É A MENSAGEM DO GRAAL

“Escrevi a Mensagem do Graal, que eu ansiava trazer à humanidade. Essa Mensagem contém o saber da atuação completa da Criação, sem lacunas. Nela os seres humanos reconhecem os caminhos que devem seguir, a fim de alcançarem a paz interior e com isso uma atividade alegre já aqui na Terra. Meu alvo é de espécie espiritual. Não trago uma nova religião, não quero fundar uma nova igreja, tampouco uma seita qualquer, mas sim dou, com toda a simplicidade, um quadro nítido da atuação automática da Criação que encerra a Vontade de Deus e onde o ser humano pode reconhecer claramente os caminhos que são bons para ele”. (Abdruschin)

Na Luz da Verdade Mensagem do Graal conduz à percepção de que podemos participar ativamente tanto de acontecimentos próximos quanto distantes que ocorrem em nosso planeta, no presente e no futuro, contribuindo, dessa forma, para a evolução do Universo. Passamos, a partir disso, a compreender a importância dos pensamentos, das palavras e das ações na formação do destino.

MELHORAR O PIB E OS EMPREGOS

Grande parte dos problemas do Brasil refere-se ao descontrole das contas internas e externas, da falta de dar atenção ao que é prioritário e aos horrorosos desvios da corrupção, campeã mundial que por aqui se instalou, gerando uma permanente situação de dívidas crescentes. Muitos economistas do planeta condenam o crescimento das dívidas soberanas dos Estados, contraídas por seus governantes que não organizam orçamentos equilibrados e administração sadia do dinheiro público, sempre necessitando tomar empréstimos para cobrir déficits fiscais, ficando depois algemados.

A criação de dinheiro não tem trégua, seja pelos BCs administrados pelo governo ou não, seja pelo empréstimo bancário sobre os depósitos em proporções superiores ao capital próprio. Mas há outro aspecto da dívida pública. Se os governos não estivessem absorvendo liquidez através de empréstimos e essa massa de dinheiro estivesse solta no mercado, o que poderia acontecer na economia?

É nas finanças que mora o perigo. Há muitos interesses em jogo quando se trata de dinheiro. É preciso naturalidade e seriedade nesta época mais difícil que todas as outras. O mundo se defronta com o embate econômico em múltiplas variáveis: dinheiro, crédito, câmbio, especulação e disputa pela conservação e aumento de poder.

A Ásia incorporou grande contingente de mão obra barata para a produção de bens em larga escala e avança na automação da produção com custos inferiores ao Ocidente o que está causando traumas na renda e no consumo. O que vão fazer os habitantes do Brasil e outras regiões, se não têm como enfrentar a competição? A possibilidade de avanços na automação da produção ainda está longe de nosso alcance. Então, se não for encontrada solução, o país será deixado na rota do caos?

O futuro do Brasil e da humanidade está se complicando porque, em geral, poucos assumem sua responsabilidade com o futuro. De longa data falta verdade e, habilmente, as reais intenções têm sido acobertadas. Estamos no século em que tudo se acelera e nada fica oculto. É preciso enfrentar a realidade, mas também incentivar a sincera vontade de renovar tudo que esteja em desacordo com as leis naturais da Criação, pois o que estiver em oposição a elas perderá a base de sustentação, devendo ruir naturalmente. O Brasil tem de deixar de ser como criança mimada para entrar na fase adulta das realizações construtivas e benéficas.

Qual será o futuro do Brasil? Como puderam deixar que a precarização dominasse na educação, saúde, moradias inadequadas em agrupamentos sem esgoto e água, mas com TV de baixo nível? Dívida bola de neve com juros anuais equivalentes a cem bilhões de dólares anuais. Fragilização da indústria com política cambial desastrosa. Abandono das praças cheias de lixo. Bueiros que lançam esgoto nas ruas. Odor exalado por urbanos. O que fizeram com o maravilhoso Brasil?

Vivemos um momento decisivo. Nas décadas que nos separam da proclamação da república em 1889 pouca coisa vimos em prol do país e sua população. O Brasil tem sido descuidado em seu desenvolvimento. Não é à toa que o PIB vem caindo e o desemprego aumentando. Em vez de produzir estamos combatendo a inflação com dólar barato e juros elevados, conservando empregos nos países exportadores.

A época é difícil. Serão quatro anos de restauração do Brasil, mas há que se estar atento com o que poderá vir por aí em 2022. Temos de destacar que os jovens precisam de bom preparo para a vida, seriedade, raciocínio lúcido e propósitos enobrecedores da espécie humana porque eles representam o futuro. Precisamos que os governos Federal, Estadual e Municipal e o povo se unam para o bem do Brasil. Precisamos de conexão de Internet de boa qualidade e baixo custo para que a população possa se inteirar do que se passa realmente.

Estamos diante da oportunidade de Renascimento do Brasil que necessita de uma geração forte, que pense com clareza sob a Luz da Verdade, livre dos sofismas marxistas que se fundamentam no ateísmo; de pessoas que se esforcem para a conquista de alvos elevados para fazer do Brasil um bom lugar para se viver, transformando-o num lar de criaturas que evoluem de forma humana.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

A MENSAGEM DO GRAAL, O GRANDE AUXÍLIO

No passado, a religião, a busca do elevado, era o centro da vida, pois se sabia da existência do espírito. Hoje, bilhões de pessoas estão imersas em fantasias, perseguindo ilusões e obedecendo a leis criadas pela imaginação de homens afastados das leis da Criação. O raciocínio se interpôs ao espírito, e não se percebe mais sons dele provenientes. A alma pouco ou nada participa das ações.

No mundo áspero, dominado por homens subjugados pelo raciocínio limitado à matéria, ao tempo-espaço, os seres humanos intuitivos que ainda pressentem a existência do espírito não têm muitas oportunidades de se manifestar, vão sendo podados por aqueles que se tornaram mestres na arte de se imporem para satisfazer seus desejos, pouco se importando se com isso estejam semeando ruína.

A Vida é o grande presente que cada um pediu ao Criador. O espírito é o verdadeiro eu do ser humano. Desalentado, o mundo assiste ao suicídio de jovens. O mais sagrado dever do ser humano consiste em progredir no reconhecimento de Deus. Cada religião acabou se transformando e nada mais é do que uma forma rígida de conteúdo inerte que está afastando muitas pessoas.

As novas gerações precisam ser motivadas para compreender a finalidade da vida e aprimorar-se, e para conhecer a Criação de modo certo em todos os seus efeitos. Depois de Moisés. Depois de Jesus de Nazaré. Depois de Maomé, a humanidade recebeu a Mensagem do Graal Na Luz da Verdade que nos chega para dar a interpretação completa do atuar das leis da Criação, na forma mais compreensível para esta época. Na realidade, são exatamente as mesmas que Cristo já trouxe outrora, na forma adequada de então, quando a humanidade estava prestes a afundar na escuridão trevosa.

A Mensagem do Graal reúne todo o saber sobre a Criação como se fosse uma Universidade Espiritual. Quando a Mensagem do Graal for compreendida e vivida, logo será reconhecida como o Grande Auxílio para a humanidade.

No século atual, as pessoas se movem por si, sem aliciamento nem imposições, basta difundir, dar exemplo pondo em prática os ensinamentos da Mensagem do Graal que já estará sendo forjada a plataforma espiritual, no visível e no invisível, o grande archote da Luz da Verdade no conturbado cenário planetário.

A contribuição dos estudiosos para o esclarecimento da Verdade: estudar, vivenciar e difundir os ensinamentos da Mensagem. Ajudar as pessoas que estiverem buscando, indicando o caminho para o reconhecimento das leis da Criação. Quem se movimentar naturalmente receberá auxílio. Essa é a responsabilidade daqueles que reconheceram os elevados princípios contidos na obra Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, o grande auxílio para a elevação da humanidade! Quem procurar sinceramente vai achar e reconhecer.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

PAULO – APÓSTOLO DE CRISTO

Embora restrito aos calabouços da prisão e ao refúgio dos cristãos, o cenário do filme Paulo – Apóstolo de Cristo é bem realista dando a ideia do que era a Roma antiga. Mas o Paulo apresentado está com idade avançada, acusado e preso injustamente, se apega à imagem de um Criador indulgente que induz a ideias erradas sobre as leis da Criação claramente expostas por Jesus tomando a natureza como base.

Pelas conversas podemos concluir que Paulo reconhecia a existência de várias reencarnações do ser humano. Dizia que esta vida é como um punhado de água tirada do grande mar e que aos poucos vai escapando de volta. Isto é, cada existência terrena é um pequeno trecho da grande estrada da vida na direção da autoconscientização e do fortalecimento do espírito, até alcançar a vida eterna no paraíso, o reino espiritual, ou se perder nos abismos do mundo material.

O mundo ficou sobrecarregado com indolentes acomodados, que não procuram mais pelo significado da vida, e perturbadores da paz, que nada fazem para merecê-la, seja nas atrocidades da Segunda Guerra e tantas outras que perduram até nossos dias. O inferno é o lugar onde poderão derramar sangue de seus semelhantes à vontade. Os homens colhem o que semeiam. Muito tempo foi desperdiçado com mentiras, falsidade e coisas de pouco valor para a vida real. Só a força da Luz da Verdade pode insuflar a verdadeira vida.

Paulo disse: “não quero ser lembrado como pessoa igual a Jesus, pois é ele o Messias, o grande Mestre”. Isto é, Paulo não queria que surgisse um culto à sua pessoa, no entanto, o cristianismo deveria ter colocado no topo da doutrina a Verdade sobre o significado da vida trazida por Jesus, não a pessoa dele; o culto pessoal acarretou vários erros que se mantiveram ao longo do tempo, como por exemplo, a vinda do Filho do Homem, que Mateus, sem atentar para o significado das palavras, relatou como sendo a volta de Jesus, pois o Mestre Jesus sempre aludia a outra pessoa: “mas quando vier o Filho do Homem,também como eu enviado por Deus, trará a Justiça e a Luz da Verdade para impor paz na Terra e alegria de viver aos homens de boa vontade”.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

MARIA MADALENA

O filme Maria Madalena, de Garth Davis, mostra um aspecto especial ao desmontar o conceito de Jesus como revolucionário. Mostra que Judas, sim, queria provocar um levante contra Herodes e contra Roma, o que não era a finalidade da vinda do Messias, que trazia Luz para afastar as trevas e alertava para a transitoriedade da vida destinada à evolução do espírito. Mas os seres humanos estavam apegados demais à vidinha material egocêntrica para despertar e buscar intensamente a compreensão do significado da existência, fato que ia ao encontro do Anticristo, o lutador contra a espiritualidade. Jesus foi severo com os vendilhões do templo que conspurcavam a Casa do Senhor com negócios e com a mentira de que, sacrificando animais, as pessoas poderiam viver como melhor lhes aprouvesse.

O restante do filme é eivado de aspectos confusos, longe da grandeza do evento universal. Após a morte na cruz, Jesus apareceu à Maria Madalena, espiritualmente, não em carne, pois o corpo material segue as leis da natureza estabelecidas pelo Criador de Todos os Mundos.

O “procurai e achareis” não surtiu o efeito esperado diante da crescente indolência espiritual. Jesus disse que voltaria para a sua origem, o Divinal. Mas quando anunciou a vinda do consolador da humanidade (o Filho do Homem), para apresentar a visão geral da Criação sem lacunas, sobre todos os tempos, desde o começo da humanidade até agora, interpretou-se indevidamente que ele voltaria. Para a exata compreensão desse fato, a obra Na Luz da Verdade, de Abdruschin, traz os esclarecimentos, desfazendo os equívocos desde a origem do ser humano, enquanto que grande parte das demais obras e filmes foca, preferencialmente, no terrível sofrimento infligido a um inocente. “Pai perdoai-lhes, pois não sabem o que fazem”.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

A BUSCA DA VERDADE DA VIDA

Benedicto Ismael Camargo Dutra*

Com a Palavra de Jesus esclarecedora do significado da vida e do funcionamento da Criação, acabou ocorrendo uma inversão de seu significado simples, claro e natural: “A simplicidade, puramente objetiva, teve, sim, de sucumbir no momento em que o culto principal se tornou estritamente pessoal, voltado para o Portador da Luz!”.

As trevas odeiam a Luz, como demonstram os acontecimentos perpetrados pela humanidade contra Jesus, o Filho de Deus, e que bem poderiam se repetir nos dias de hoje. 144 mil seres humanos fizeram a promessa de ajudar na obra de esclarecimento da Verdade, a Vontade do Criador, pois o ser humano afastou-se do saber do significado espiritual da vida. A grande maioria, porém, ficou enredada nos meandros do materialismo e da vaidade, deixando o Mestre Abdruschin só e isolado. Em 1938, foi preso pela polícia nazista e submetido a cárcere domiciliar, impossibilitado de falar livremente, e só não foi enviado aos campos de concentração porque seus amigos comprovaram a sua linhagem germânica de longa data. Abdruschin, pseudônimo de Oskar Ernest Bernhardt (1875-1941), sempre exigiu que os seres humanos se preocupassem com as palavras e não com a pessoa do autor. Por essa razão os aspectos de sua vida terrena sempre foram deixados de lado.

“Uma explicação da vontade divina é sempre no fundo apenas a interpretação do funcionamento da sua Criação, na qual vivem os seres humanos que a ela pertencem. E conhecer a Criação significa tudo! O ser humano, conhecendo-a, facílimo lhe será utilizar-se de tudo quanto encerra e oferece. O poder utilizar, por sua vez, proporciona-lhe toda a vantagem. Assim, brevemente reconhecerá e cumprirá a verdadeira finalidade da existência e, beneficiando tudo, ascenderá rumo à Luz, para alegria própria e somente para bênção de seu ambiente”. (Ver: Pai Perdoai-lhes, pois Não Sabem o que Fazem, Mensagem do Graal).

“Com a sua Mensagem NA LUZ DA VERDADE, Abdruschin deu aos seres a possibilidade de se libertarem, espiritual e terrenamente, do caos atual, de levarem uma vida digna na matéria e um dia voltarem para sua pátria espiritual. O ser humano tem seu livre arbítrio, podendo decidir se seu caminho deve conduzir rumo a Luz ou para as trevas… Essa Mensagem constitui uma âncora de salvação para aqueles que ainda mantêm dentro de si uma fagulha para o bem. Uma âncora de salvação que Abdruschin em sua imensurável bondade ofereceu aos seres humanos ainda no último minuto, apesar do falhar abalador”. (Harry von Sass, 1992).

A Mensagem do Graal Na Luz da Verdade, de Abdruschin, edição em três volumes. No entanto, nada impede que o leitor estude a Criação através da primeira edição de 1931, pois ambas procedem da mesma origem.

Benedicto Ismael Camargo Dutra, estudioso da Mensagem do Graal, de Abdruschin.
https://youtu.be/n8kThZj-bRo