Estas palavras eu dirijo a você.
A você, com quem eu me encontro todos os dias, de manhã, à tarde, à noite; na rua, no ônibus, no café, no restaurante, no elevador, na fábrica, no escritório… na Internet. Enfim, a você, a quem eu vejo diariamente.
Você me vê e tem vontade de falar comigo, porque você sente um vazio na sua vida, e sabe que eu posso ensinar-lhe a maneira de preencher esse vazio.
Você tem, interiormente, uma centelha pequenina, que poderá transformar-se numa chama luminosa e afastar as trevas de seu redor. E você sabe que eu posso ensinar-lhe como conseguir essa graça.
Em consequência, sempre que me vê você sente vontade de pedir isso a mim. É a sua intuição que, por frações de segundo, consegue lhe transmitir essas imagens. Logo, porém, o intelecto dominador se faz presente, e você, então, resolve deixar a decisão para outra oportunidade. A desculpa que lhe aparece é a de que se trata de assunto de elevada importância e que necessita, portanto, de tempo para cuidar devidamente dele.
Afinal, você tem sempre tantos afazeres!
Ontem, por exemplo, você não pôde tratar desse assunto porque estava ultimando as compras dos presentes de Natal e os preparativos para as comemorações que iriam ocorrer em família.
Hoje, também não foi possível pois você estava de saída com a família, para as férias na praia.
Amanhã também não será possível, porque você estará tratando das matrículas de seus filhos nas escolas, ou então, tentando resolver o problema de alguma dívida que deve pagar (ou de alguma que deve receber).
Enfim, da maneira como você faz, nunca haverá tempo. E a centelha pequenina, que ainda prossegue ardendo no seu interior, acabará apagando-se de uma vez. Depois, quando você se encontrar comigo novamente, não sentirá mais vontade de falar-me, nem de me pedir algo, pois aquele vazio que você sente agora, não o sentirá mais. Entretanto, como tudo seria fácil, se você se despojasse dos falsos conceitos que dominam e escravizam sua mente. Você veria que todo tempo é tempo, e que qualquer lugar é lugar para tratar de assunto dessa natureza. Bastaria um pequeno esforço de sua parte, bastaria uma vontade sincera de trilhar a estrada que conduz em direção à LUZ. Então você passaria a compreender a razão de sua existência aqui na Terra. Você não deixaria apagar-se aquela pequenina centelha que ainda agita em seu interior. Você procuraria preencher o vazio de sua vida com aquilo que seu espírito necessita para uma ascensão espiritual.
Por isso, a você, a quem eu muito estimo por ser meu próximo, eu dirijo estas PALAVRAS AMIGAS: “ouça a sua voz interior, não sufoque o seu desejo de ascender espiritualmente, não procure frenar os sentimentos que lhe brotam espontaneamente, ao se deparar com o forte anseio em seu coração, a saudade pela Cruz da Verdade, pois esses fortes sentimentos poderão lhe indicar o caminho que conduz à salvação.”
E lembre-se, você tem em mim um amigo pronto a lhe ajudar, se assim você o desejar.