Muito se tem falado, escrito e até filmado sobre o Graal. Escritores e poetas europeus pesquisaram há mais de mil anos atrás, acerca deste tema, mesclando-o com a última ceia de Jesus e seus Apóstolos; com a morte de Cristo na cruz romana, com José de Arimatéia que teria recolhido o sangue de Cristo quando expirava na cruz, na taça utilizada na ceia; com a prisão de Arimatéia e sua fuga para a Inglaterra, onde seus descendentes fundaram os legendários Templários. Mais tarde, no início da Idade Média, o Graal apareceu em escritos sobre Parsifal, com a lenda sobre o Rei Artur e os cavaleiros da távola redonda no Castelo de Camelot.
E assim, desde muito tempo, o Graal tem sido descrito nos livros e nas composições por vezes como Taça, noutros como Cálice, e até como Caldeirão, possuindo, supostamente, entre outras virtudes, o fornecimento de alimentos, o rejuvenescimento da existência terrena de quem por ele for nutrido e, pasmem, até a imortalidade para quem nele beber nesta matéria perecível…
Helinandus, crônico cisterciano, Wolfram von Eschenbach, escritor alemão, Chrestien de Troyes, escritor francês, estes na Idade Média e o compositor alemão Richard Wagner no século 19, dedicaram parte de suas existências terrenas a escrever sobre o Graal, mas infelizmente, não conseguiram chegar ao verdadeiro significado deste tema, embora hajam pressentido vislumbres sobre este importante assunto para todos os espíritos humanos.
Em reportagem de capa a Revista Super Interessante, de Fevereiro/2005 (edição 210), faz uma síntese analítica e histórica sobre estes escritos, mas finda dizendo “Ao que tudo indica, a saga do Graal está longe de acabar”.
Uma noção porém, vai se fortalecendo: O Santo Graal estabeleceria a necessária ligação nutridora da energia espiritual entre o plano material e o Divino, propiciando a renovação da força vivificadora.
Na Internet é possível encontrar informações praticamente sobre tudo que já foi escrito sobre o Graal, com versões as mais imaginativas.
Muitos filmes foram produzidos sobre o tema, cada qual procurando focalizar algo do que foi escrito e orná-lo com as superproduções cinematográficas. Ultimamente, “O Código Da Vinci” fez muito sucesso nas livrarias e brevemente também estará nas telas dos cinemas. Muitos outros filmes já foram feitos sobre a procura do Graal. O tema parece não sair da cabeça dos pesquisadores, fustigando-os a encontrar a verdade escondida atrás das lendas.
No livro “Reencontro com o Homem Sábio Em busca do Santo Graal”, Benedicto Dutra escreveu: “Nada mais que os seres humanos tenham ocultado pela sua incapacidade de compreensão, pela sua ignorância ou má fé, permanecerá oculto. A força da Luz agora põe tudo à mostra para que se conheça a verdade e com ela a libertação. Assim, surgem agora de todos os lados referências ao Santo Graal. Confusas e obscuras, não obstante cumprindo o seu papel de despertar novamente a necessidade da busca, da busca para o saber e viver com plenitude. Tudo começou com o livro O Código Da Vinci, escrito por Dan Brown, trazendo o Santo Graal para o centro das indagações. Será o Santo Graal uma nova descoberta? Teria sido ele mencionado por Jesus para os Apóstolos e seu círculo mais chegado?O Santo Graal teria sido conhecido em eras passadas, por outros povos existentes bem anteriormente à vinda de Jesus?”
Um pesquisador que queira decifrar todos estes escritos e deles extrair algo aproveitável vai realizar um trabalho sobre humano para chegar a uma conclusão significativa, pois estes escritos dos poetas agraciados são conflitantes e muito pouco correspondem à realidade.
A pesquisa do GRAAL não é para ser feita apenas com o raciocínio terreno, mas antes de tudo com a intuição espiritual, a qual pode muito melhor vislumbrar esse incontido anseio da alma. O intelecto terreno, constituído de matéria grosseira para atuar apenas algumas dezenas de anos, não é adequado para a elucidação das coisas espirituais e, só é útil, quando conduzido pelo espírito, pois este é a verdadeira essência do ser. O corpo terreno equipado com o intelecto, é uma vestimenta do espírito em sua jornada na Terra.
Não resta dúvida que o GRAAL é de suma importância para toda a Criação, na qual o espírito inconsciente, peregrinando nas matérias, pode tornar-se amplamente consciente e desenvolvido, participando efetivamente, sem estorvar as Leis da Criação, desta imensamente grande obra do Criador.
O livro “NA LUZ DA VERDADE - Mensagem do Graal”, de Abdruschin, editado pela Ordem do Graal na Terra, em 3 volumes, contém as necessárias e elucidativas respostas sobre o verdadeiro e real significado do GRAAL. Mas somente com coração (espírito) puro pode-se chegar à compreensão intuitiva deste sublime significado, aurindo renovado fortalecimento.