Gerações de jovens e também de adultos assistiram o filme “Guerras nas Estrelas” e conhecem a figura dos “Jedi”. Eles são seres humanos treinados com conhecimentos superiores, capazes de desenvolver uma poderosa e invisível “força” a fim de com ela lutar vitoriosamente pelo bem. Isso é apenas ficção científica dizem todos, inclusive os mais entusiasmados adeptos desta série inesquecível de filmes que nos foi brindada pelo cineasta George Lucas.
Em muitos dos que assistiram pela primeira vez houve a sensação difusa, ao saírem do cinema, que poderia mesmo existir tal “força” nos seres humanos, a ressonância íntima de que algum potencial parecido dormitava dentro de cada um fez-se sentir aqui e ali.
Numa simples análise podemos averiguar que realmente existe dentro dos seres humanos uma “força”, mas ninguém se dá conta do incrível poder que ela proporciona. A maioria deixa isso passar em simples desperdício, ou pior, aplicam-na naquilo que não é saudável e construtivo.
A "força" reside num simples fato, ou seja, aquilo que o ser humano semeia ele colherá multiplicadamente. Isso está impregnado na imutável lei da natureza. Se plantarmos uma semente de milho colheremos em poucos meses milhares de sementes iguais a ela. Não iremos jamais colher soja se plantarmos trigo. Há uma “força” que obriga este acontecimento. Da mesma forma o ser humano colherá sempre multiplicadamente aquilo que ele emite de acordo com a sua vontade. A mesma “força”, que é neutra, está constantemente disponível aos seres humanos também, porque a “força” que perpassa tudo o que existe na natureza, inclui o próprio ser humano, que faz parte dessa mesma natureza terrena.
A responsabilidade de cada um pelas suas próprias ações, segue inexoravelmente a mesma lei, que é automática, e esta se coaduna com a reciprocidade. A reciprocidade está presente em tudo que se pode observar, desde o circular dos astros na imensidão cósmica, até nos fenômenos infinitesimais medidos e observados dentro dos átomos. Tudo é um único e imenso existir, seja na parte visível ou na parte invisível da Criação.
Cada ser humano tem a sua “circunstância”, mas quase ninguém conecta cada situação específica, seja individual ou coletiva, a esse mesmo fenômeno. O livre arbítrio do ser humano é obviamente o responsável pelo que ele criou para si mesmo, que plantou com a sua vontade, seja em pensamentos, palavras ou ações e desta forma acionou a força.
Acontecimentos se avolumam diariamente e isso é sinal de que a colheita está se processando cada vez em tempo mais curto. Assim sendo as pessoas percebem que o sempre disponível “livre arbítrio” está colidindo com as circunstâncias de cada um. Por isso mesmo cada um deve parar e pensar que já é tempo de usar a “força neutra”, que multiplica o que foi plantado, exclusivamente para o bem, e não mais insensatamente. Muito menos para o que é do mal.
Tempos impetuosos se desencadearão sobre a humanidade inteira e a partir dos anos vindouros uma limpeza final será implementada aceleradamente, automaticamente, e com infalível Justiça para o bem geral do que restar da atual humanidade desencaminhada. Advertência semelhante reverberou há dois mil anos atrás nas ruas das cidades da Judeia, quando João Batista voltou do deserto anunciando a pleno pulmões. Aquela advertência é atualíssima, porque dois milênios atrás são apenas dois dias atrás na contagem das alturas luminosas. Buscar o entendimento e a voluntária adequação às Leis Perfeitas da Criação é preciso a fim de encontrar a saída do labirinto dos emaranhados das decisões erradas que se acumularam ao redor de cada um. O tempo é curto e somente com a boa vontade uma luz poderá iluminar este estreito caminho para cada um que procurar.