Vamos mostrar aqui como as assim chamadas catástrofes da natureza têm aumentado sistematicamente nos últimos tempos, tanto em quantidade como em intensidade.
Apesar de este acúmulo de catástrofes ser um dos mais exortadores sinais do Juízo Final, muitas pessoas reagem a isso com um indiferente encolher de ombros, como se o assunto não lhes dissesse respeito. “Ora, catástrofes sempre ocorreram! Apenas continuam ainda ocorrendo agora!”, dizem.
O que elas não percebem (ou não querem perceber) é que essas catástrofes ocorrem com uma frequência cada vez maior. Terremotos, furacões, erupções e inundações se superpõem continuamente no mundo todo, com uma frequência e intensidade cada vez maiores.
Há também aquelas pessoas que tranquilizadoramente asseguram que isso sempre foi assim. Explicam: “Tudo isso sempre aconteceu. A única diferença é que hoje em dia os meios de comunicação nos permitem acompanhar vários desses acontecimentos simultaneamente, e em séculos passados só se ficava sabendo deles meses depois de ocorridos…”
Não é verdade. Os dados estatísticos demonstram, de maneira inequívoca, que todos esses fenômenos da natureza vêm crescendo de maneira ininterrupta, conforme se verá a seguir. De acordo com a ONU, o número de catástrofes naturais no mundo vêm aumentando nos últimos trinta anos numa taxa média anual de 6%.
Alguns poucos já começaram a perceber esse acúmulo de sinais da natureza como aquilo que ele realmente é: algo que nunca havia ocorrido antes no planeta. Num artigo publicado na revista Isto É em fevereiro de 1995, o jornalista Peter Moon montou um mapa da Terra com a indicação das principais catástrofes que eclodiram nos últimos anos. O quadro mostrava ocorrências de terremotos, enchentes, erupções vulcânicas, ciclones, secas, incêndios, dava o número de mortos e de desabrigados, e ainda mencionava o buraco na camada de ozônio e o efeito estufa. O título da matéria: “Deu a louca no mundo. Nunca tantos desastres naturais mataram tanta gente em tão pouco tempo.”
Num trecho da matéria, Peter Moon dizia: “Chuvas torrenciais paralisam São Paulo, a maior enchente do século submerge a Holanda e obriga 250 mil pessoas a abandonar suas casas, um terremoto mortífero se abate sobre o Japão, o efeito estufa eleva as temperaturas do planeta e o buraco na camada de ozônio aumenta sem parar. De alguns anos para cá, parece que as forças da natureza resolveram se revoltar contra o homem, incapaz de encontrar meios em sua civilização tecnológica para deter os caprichos da mãe Terra.”
É realmente um alento encontrar um posicionamento desses, numa época em que cada palavra de alerta é imediatamente ridicularizada e posta de lado, como altamente inconveniente. É preciso, no entanto, dizer que esse número impressionante de catástrofes da natureza não são “caprichos da mãe Terra”, e sim um dos efeitos terrenamente visíveis da última fase do Juízo Final. Aliás, cada vez mais visíveis, já que a intensidade é também cada vez maior e assim também suas consequências.
Estima-se que durante o ano de 1994, 10.150 pessoas tenham perecido em desastres naturais; em 1995 contabilizou-se cerca de 18 mil mortes pelo mesmo motivo. Há estimativas indicando que em 1996, apenas na China, as tragédias ocorridas nos primeiros seis meses do ano (terremotos, seca, inundações) acarretaram prejuízos de US$ 8,55 bilhões e atingiram de uma maneira ou de outra 200 milhões de pessoas… De acordo com a Organização dos Estados Americanos (OEA), de 1960 a 1994 os desastres naturais provocaram danos da ordem de US$ 9 bilhões em 16 países do Caribe, afetando diretamente 9,3 milhões de pessoas, quase a metade do total da população nesta região em 1990 (20,5 milhões de habitantes); morreram 14.817 pessoas no período.
Vamos, pois, examinar, à luz dos dados estatísticos existentes, o aumento das catástrofes da natureza nos últimos tempos.