Nesta parte iremos demonstrar, ponto a ponto, como o Juízo Final se efetiva na Terra, em todos os campos da vida humana. A tônica é sempre o incremento dos acontecimentos, naturais ou não, e o aumento de sua gravidade, que são os efeitos característicos do Juízo.
O leitor poderá, se desejar, ler integralmente os capítulos correspondentes à esta parte, ou então ater-se apenas aos tópicos de seu maior interesse, pressuposto que nos outros assuntos não tenha dúvidas sobre o agravamento contínuo da situação.
“Somos contemporâneos do fim de um mundo; o cataclismo está em andamento e de nada desconfiamos.”
Georges Gusdorf
“E essas criaturas, não obstante verem esses sinais, não obstante sentirem esses cataclismos, observarem os terremotos, maremotos, inundações, guerras, esses avisos gritantes do Alto, prosseguirão cegas, vivendo o dia-a-dia como se nada estivesse acontecendo, completamente surdas, completamente cegas às advertências que se repetem todos os anos, aos nossos olhos.”
Nelson Lobo de Barros
“O momento histórico atual é muito grave. Ele está se tornando cada dia mais grave. Somos chegados à plenitude dos tempos. Pregações foram feitas bastante, avisos foram dados, mas o mundo continuou pelo seu caminho sem prestar ouvidos.”
Pietro Ubaldi (1886-1972)
“E logo chegará a hora em que a estrutura social de sua sociedade, que vocês julgam eterna, desmoronará. (…) Horríveis cataclismos acontecerão, calamidades nunca vistas assolarão o planeta. Acidentes, doenças e catástrofes naturais precederão a grande destruição, e serão as últimas tentativas de salvação do que pode ser salvo. (…)
Ocorrerão grandes terremotos na Terra e tempestades no mar. Em muitas regiões o mar engolirá a costa e os homens ficarão apavorados, pensando nos desastres que ainda assolarão a Terra.(…) Muitos sinais nos céus e muitos videntes e profetas avisarão os homens, mas poucos ligarão.(…) E assim vocês têm avisos e profecias mais que suficientes.”
Jacob Lorber (1800-1864)
“Dei-me conta desse mundo que vejo como um velho edifício arruinado, do qual a areia, a argamassa e as pedras e sempre alguma pequena porção de muralha caem pouco a pouco. O que mais podemos nós esperar de tal edifício senão uma ruína súbita, até mesmo à hora em que nisso menos se pensará?”
Pierre Viret (?-1571)
“A política será sem princípio, a lei sem amor e as transações sem ética; os prazeres físicos estarão no extremo; não haverá respeito pelos idosos nem amor pelos jovens; o conhecimento da ciência será usado para a destruição da humanidade; a irreligião passará por religião e bhakti [devoção ao Absoluto] estará preenchida de fé cega (…); haverá gêneros alimentícios vendidos em pacotes e leite em garrafas; os clãs terão perdido suas responsabilidades e não haverá mais pureza entre membros de uma mesma família; o homem comerá o homem; a morte súbita resultará em espíritos vagantes; o tempo e as estações se tornarão imprevisíveis.”
Mahabharata (aprox. Séc. II a. C.)