Inúmeros outros tipos de acidentes, não classificáveis nos grupos precedentes, são igualmente conformações terrenamente visíveis de retornos cármicos.
A incidência de grandes acidentes, catalogados como tragédias, nunca foi tão grande em todo o mundo como o é na época presente. A causa, como sempre, é a intensificação das irradiações do Juízo Final, que obriga agora os seres humanos a colherem tudo quanto de ruim já colocaram no mundo. Na Terra isso se mostra como uma sucessão aparentemente sem fim de tragédias.
Em várias dessas tragédias morrem grande número de pessoas, evidenciando, como já esclarecido, a existência de um tipo de culpa comum entre elas. Não temos a capacidade de saber o que essas pessoas fizeram, mas podemos afirmar com convicção que elas mesmas forçaram para si o seu próprio fim naquela forma horrível. Não foi, portanto, nenhum acaso o rompimento de uma barragem num rio da Índia em agosto de 1979, que acabou provocando a morte de aproximadamente cinco mil pessoas, tampouco a avalanche que ocorreu no Peru em maio de 1970, que matou 18 mil pessoas. Nenhuma delas sofreu uma morte injusta. Nenhuma delas.
Também aqui podem ocorrer acidentes acarretados simplesmente por negligência, o que, conforme já vimos, não exime de culpa os responsáveis pela tragédia. Pode haver inclusive uma mescla de negligência ou imprudência com um carma já previamente existente. Nessas situações não se pode inferir a causa real do acidente, porém, mais do que nunca, sabemos que a culpa continua sendo do próprio atingido.
É o caso, por exemplo, dos acidentes com alpinistas. Essas pessoas arriscam de fato suas vidas nesse “esporte”, e podem efetivamente perdê-las de um momento para outro; mas também pode ocorrer já trazerem um carma pesado, o qual acaba se efetivando através de um acidente.
Um alpinista neozelandês, depois de ter escalado o Everest cinco vezes, morreu de frio na montanha ao ser surpreendido por uma tempestade. Nos dias 11 e 12 de novembro de 1995, três avalanches de neve na cordilheira do Himalaia, no Nepal, mataram presumivelmente cem alpinistas de várias nacionalidades, num acidente que foi qualificado então como “a pior catástrofe de montanha registrada no país e uma das mais graves na história do alpinismo.” Na Índia, em novembro de 1996, uma avalanche matou 160 pessoas. No Afeganistão, mais de cem pessoas morreram em decorrência de avalanches em março de 1997. Em agosto de 1997, vinte pessoas foram soterradas numa estação de esqui na Austrália.
Todos esses acidentados foram os únicos responsáveis pelo que lhes aconteceu. Isso é o que podemos afirmar com segurança.
Acidentes com avalanches e deslizamentos de terra e pedras têm ocorrido com frequência em todo o mundo, e não apenas nas montanhas em que há alpinistas. Alguns exemplos:
Além desse tipo de acidente, há vários outros, alguns bastante inusitados que, no entanto, também só podem acontecer através da efetivação da Lei da Reciprocidade. Há, por exemplo, o crescimento do número de ataques de animais contra os seres humanos.
Em Bangladesh, grupos de elefantes começaram a atacar furiosamente algumas aldeias orientais do país; entre julho e outubro de 1997 os paquidermes mataram 30 pessoas e feriram mais de cem. O número de ataques de tubarões a banhistas também vem aumentando em todo o mundo; só na Flórida, em 1990, mais de 80 pessoas foram atacadas desta forma. Abaixo segue uma lista de outros acidentes não muito comuns:
Esta lista de acidentes insólitos pode ser complementada mensalmente apenas com a leitura de alguns jornais…
Tudo hoje é efeito retroativo, e nos anos que ainda temos pela frente muito mais ainda virá. Também os efeitos chamados de acidentes continuarão aumentando em número e em intensidade, devolvendo às pessoas atingidas aquilo que elas mesmas formaram para si. No caso dos já condenados no Juízo, porém, os acidentes contribuem com uma parcela não pequena para a limpeza e a purificação da esfera terrestre.