Parte 2 – A Efetivação

As Tragédias Humanas

Acidentes

Assim como no caso de incêndios e explosões, os chamados “acidentes”, seja de que tipo forem, jamais são obras do acaso. São sempre a formação final, materialmente visível, de algo ruim gerado anteriormente pelas pessoas envolvidas, geralmente em outras vidas terrenas.

A pessoa atingida por um acidente, quando não se trata simplesmente de sua própria imprudência ou negligência, havia angariado um carma cuja gravidade era proporcional à violência e o tipo de acidente sofrido, bem como aos danos físicos e materiais causados à ela.

Como já esclarecido, em todos esses casos a culpa só pode ser remida quando a respectiva pessoa reconhece que o infortúnio que a atingiu não é uma injustiça, mas sim um efeito automático de algo que ela mesma deu início em alguma época de sua existência.

Contudo, se a pessoa atingida por um acidente não reconhece que o acontecido foi absolutamente justo, um efeito incorruptível da Lei da Reciprocidade, e ainda se rebela contra o destino, então sua culpa não poderá ser remida, independentemente do sofrimento que teve de experimentar.