O DINHEIRO E AS NOVAS GERAÇÕES

Faz tempo que o sistema político dito democrático foi corrompido e se afastou de sua finalidade. Não há mais estadistas empenhados em criar melhor futuro, predominando interesses e cobiças. Mas não só os estadistas perderam estatura, o mal atinge a própria humanidade que não conhece a finalidade da própria vida, não se esforça para isso, não cumpre a sua tarefa e por isso está se tornando coisa.

Os tiranos não querem o brilho da verdade e buscam obscurecer os fatos para que a população não descubra quais são seus reais objetivos. De longa data a humanidade tem sido afastada da verdade para que viva de forma acomodada. Na Roma Antiga usavam o subterfúgio do pão e circo; os métodos atuais são mais sofisticados para manter a massa na indolência e indiferente ao real significado da existência do ser humano, deixando de ouvir a própria intuição.

Atualmente, o dinheiro é o condutor da forma de viver. Sem a participação dele nada acontece e a fome pode aumentar. Os componentes da elite financeira não o desprezam, acumulam riqueza, sendo proprietários dos meios de produção, ou seja, do capital. Na Terra se avolumam as crises econômicas, sociais e ambientais, mas o dinheiro e os bens não devem ser desprezados; o errado é o ganho ter se tornado a finalidade da vida, pois ao lado de uma existência condigna, os seres humanos também precisam formar um patrimônio espiritual.

Os jovens anteciparam o seu ingresso na vida adulta, estão cansados e desiludidos com a própria vida. Com o declínio espiritual da humanidade, não há sistema econômico-social que resista. Os tiranos se aproveitam para ampliar o seu domínio, mas o que eles querem, o que pensam da vida? O homem precisa de liberdade para exercer o seu livre arbítrio com responsabilidade. As novas gerações não estão recebendo bom preparo para uma forma de viver condigna.

No imediatismo vigente não há preocupação em construir futuro melhor; as coisas pioram, pois falta o essencial, falta o objetivo de construir um mundo melhor e aprimorar a espécie humana. A decadência é o resultado. É o declínio espiritual e moral e só com um longo processo de renovação poderemos assumir a posição que nos cabe.

Há décadas as nações têm sido malgovernadas, parece que não querem o bem e o progresso, e o resultado é o endividamento crescente. O dinheiro vai para o ralo do bolso de alguém. Enfim, qual é o plano? Frear o crescimento e o desenvolvimento dos indivíduos? Pode ser que haja um plano para uniformizar a humanidade num sistema de crédito digital com controle de tudo o que fizerem e comprarem. Seria um novo sistema de dominação impondo falsa felicidade. Para se tornar verdadeiro ser humano o homem precisa desenvolver a sua individualidade, exercer o seu livre arbítrio e arcar com as consequências, buscando a verdade para evoluir.

Grande parte das pessoas estão enrijecidas, pois perderam a flexibilidade e o cérebro funciona por linhas rígidas como um circuito impresso, uma vez que a intuição foi inteiramente devastada. O ser humano não conversa mais com o eu interior perdendo o bom senso, e suas decisões percorrem os rígidos caminhos que se instalaram no cérebro.

Os erros criaram as trevas. As pessoas são direcionadas unilateralmente para sobreviver; outros não se interessam por nada. A prioridade geral deveria ser compreender o significado e a finalidade da vida. “E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará!” (João 8:32). Vem aí a atuação do Filho do Homem, prometido por Jesus. No século 21, abrem-se os canais para que cada pessoa receba tudo o que fez por merecer.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS DECISÕES ECONÔMICAS FRENTE AOS RISCOS

Além das guerras, estão ocorrendo catástrofes em maior quantidade. No Japão, houve um terremoto causando mortes e desespero. O Brasil fez a passagem para o ano novo em relativa paz, mas falta união e sinceridade na busca de um mundo melhor e humano de fato. A humanidade enfrenta o desânimo das novas gerações que estão antecipando o seu desgaste e não nutrem propósitos de vida, colocando o futuro sob ameaça.

Ter esperanças positivas é importante, mas não suficiente. Cada ser humano tem de se movimentar agindo com o propósito efetivo de contribuir para a paz e o aprimoramento com saúde, sabedoria e alegria para que, efetivamente, construa de forma benéfica e espalhe belezas pelo planeta.

Mesmo com todas as exportações do agro, há déficit nas contas internas e externas. Quanto tempo leva para desequilibrar as contas, criando passivo impagável superior às reservas? Quando isso acontece a nação começa a entregar seu patrimônio perdendo a autonomia como já acontece em vários casos. É esse destino que querem para o Brasil?

Apesar da dívida elevada, da instabilidade cambial e dos juros, no passado o Brasil produzia nas pequenas fábricas e dava empregos. Atualmente as fábricas fecharam e tudo ficou dependendo de importações com preços menores, mas a renda estagnou e caiu. A nação continua aumentando gastos. O futuro é preocupante. Os cavaleiros políticos querem vencer mesmo que tenham que sacrificar o animal.

Submetidas às técnicas de manipulação e a uma enxurrada de mensagens enganosas para levar a acreditar em inverdades construídas tecnicamente, as pessoas, em especial as espiritualmente indolentes, estão sendo conduzidas ao emburrecimento geral, que faz desaparecer a clareza no pensar e o raciocínio lúcido, o qual deve ser formado a partir de lampejos intuitivos procedentes do eu interior, aquela percepção que surge de repente indicando um caminho, uma solução.

É lamentável a situação do mundo. Obstinados e teimosos, os homens não buscam o caminho da paz. Os EUA poderiam ter sido o grande modelo de liberdade e progresso para as nações, pois atraíram pessoas de alto potencial, mas ao final tudo se voltou para o materialismo. A sua população vive bem, mas a fantasia está acabando. Com o dólar nas mãos, as autoridades passaram a estender o poder de forma lucrativa em todas as direções. O desapontamento do povo poderá gerar muitas dificuldades internas e, do lado de fora, os concorrentes querem o poder; isso poderá acarretar um sofrimento inaudito para os seres humanos da Terra.

No que diz respeito à acumulação da riqueza monetária, a prioridade tem sido assegurar contínua ampliação da quantidade de dinheiro líquido, o que cria um embaraço entre o atendimento das reais necessidade da espécie humana e a ânsia de acumular dinheiro com pronta liquidez. Para isso foram desenvolvidas as engrenagens da acumulação que passaram a orientar tudo, porém gerando instabilidade e a centralização do dinheiro e seu poder de forma crescente, deixando o atendimento às necessidades fundamentais em segundo plano. Grandes investimentos são bancados pelo Estado que, uma vez em funcionamento, ensejam a privatização. Atualmente visando ampliar o seu espaço, a China se tornou a grande investidora pelo mundo.

A norma tem sido buscar ganho financeiro e poder a qualquer custo. Mas disso resultaram estragos de monta na espécie humana que se afastou do devido lugar que deveria ocupar, tendo também descuidado do autoaprimoramento e da natureza, que espelha o pulsar da vida no planeta. Tudo depende de dinheiro que está caro como meio para combater a perda de poder aquisitivo da moeda. Por isso serão produzidos menos bens. O que fazer para que a miséria não aumente mais ainda? Tudo teria sido tão melhor, mais belo, se as pessoas buscassem seriamente o significado da vida e do Amor do Criador, que por graça permite o desenvolvimento e transformação da semente espiritual em genuíno ser humano.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

TERRA, RESUMO GERAL

A população do planeta cresceu e regrediu. Os seres humanos estão agindo como máquinas programadas, acorrentados a futilidades, sem um querer próprio, sem ações beneficiadoras. Falta movimento espiritual. O dólar se tornou a moeda preferida da economia e foi avançando pelo mundo. Os dirigentes locais perderam o foco regional e se submeteram à pressão dos objetivos externos.

O rendimento estagnou. Segundo divulgação do IBGE, o rendimento domiciliar per capita no Brasil em 2022 foi de R$ 1.625,00, variando de R$ 814,00 no Maranhão a R$ 2.913,0 no Distrito Federal. Eis a grande questão que os governantes passaram ao largo. Uma nação tem de oferecer oportunidades para sua população sobreviver, mas com esses números não fica difícil entender a miséria e atraso em muitas regiões do Brasil. Some-se a isso a grande evasão de riquezas retiradas clandestinamente para fora do país. O Estado-nação é um bolo grande, mas a população fica com 10%, o que acontece com o restante do bolo?

O que esperar para 2024? O Brasil será beneficiado pelo movimento de volta para casa das indústrias? Haverá bons empregos, saúde, boa educação e preparo para a vida? A questão da educação tem de incluir a busca pelo significado e finalidade da vida e a compreensão da natureza da qual o ser humano se serve para sua subsistência. A humanidade enfrenta o desânimo das novas gerações que estão antecipando o seu desgaste, e não nutrem propósitos de vida, colocando o futuro sob ameaça.

O dinheiro arrecadado, quando no controle de mãos sem cuidados, sem responsabilidade, propicia muitas negociações escusas que acabam prejudicando a nação e sua população em benefício da minoria. Esperava-se que os Bancos Centrais independentes evitassem a desordem monetária e financeira, mas por que a situação só tem piorado? Mesmo com todas as exportações há déficit nas contas internas e externas.

A estabilidade econômica, progresso e vida de qualidade requerem a coesão entre população e empresas visando a melhora das condições de vida e o bem geral, sem a pretensão de dominar a Terra. Na Criação, tudo segue movimento evolutivo; a humanidade deveria ter buscado o aprimoramento. A excessiva intervenção dos homens que governam o Estado está afundando as nações, transformando as pessoas em robôs.

O planeta Terra abriga um poderoso conjunto de recursos para a vida. O descuidado ser humano, em oposição às leis naturais da Criação, não fez o necessário esforço para o autoaprimoramento e acabou extrapolando na geração de filhos e na desequilibrada exploração da natureza. A população da Terra cresceu acima do esperado, enquanto o sistema econômico não acompanhou, mantendo-se na rigidez, seja no capitalismo de mercado ou de Estado; querem as matérias-primas, sem prever uma forma de manter, de forma adequada, as pessoas em suas regiões de origem.

Milhares de imigrantes se juntam com o propósito de entrar através do México nos Estados Unidos, onde já há um crescente número de sem-teto, resultando numa grande massa sem adequado preparo para a vida. É o êxodo da pobreza. A situação mundial vai se complicando a cada dia mais com crises e guerras. O que dezenas de especialistas poderiam sugerir nesse cenário de desconfiança, ódio e medo? A espécie humana extrapolou, mas deveria estar se esforçando por um modo de vida condigno, caminhando pela Terra de forma construtiva e beneficiadora para criar paz e beleza à sua volta.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O QUE ESPERAM OS LÍDERES MUNDIAIS?

Com conflitos e guerras, as condições gerais de vida estão piorando. Um novo rumor de guerra veio da América do Sul explorada há mais de 500 anos. Assim como hoje temos o presente inóspito, o futuro que se desenha poderá ser ainda pior. O confronto na área econômica mundial está latente. Cresce pelo mundo uma animosidade perigosa; acirra-se a luta pela sobrevivência.

As informações contraditórias vão minando a paciência das pessoas. Faltam ponderação e serenidade. Serenidade atrai serenidade. Na atualidade, ninguém está plenamente bem. Cada um está enfrentando sua própria batalha da vida e isso vai se expandindo pelo mundo.

Num cenário de elevada população, estamos enfrentando crise social e financeira, na produção e nos custos. A produção externa apresenta custo inferior ao praticado internamente, seja pelos componentes e mão de obra, ou mesmo devido aos subsídios, o que acarreta grande desequilíbrio, afetando empregos e renda, comércio e consumo. Ainda não foi encontrada uma fórmula que possa reequilibrar; alguns teóricos falam que a saída estaria na eclosão de nova guerra.

As novas gerações foram empurradas para a escuridão e desalento. Há um alarmante índice de suicídio de jovens. O que pensam as pessoas do comando geral sobre a situação na Ucrânia, Oriente Médio, Guiana e outras regiões? Como a humanidade pode admitir esse descalabro? Faria parte da falada correção populacional do planeta? Estadistas eficientes são afastados. Poder tem preço? Compra-se?

Depois da queda das torres gêmeas, o filme O mundo Depois de Nós mostra a cidade de Nova Iorque em chamas e a convulsão das massas diante do isolamento e falta de informações. Seria a previsão da decadência americana de dentro para fora, a queda do dólar? O viver esteve muito tempo no mundo da fantasia, mas agora se percebe que há séculos havia em tudo o propósito de manter as pessoas presas às futilidades e à manipulação.

Tomando o exemplo de Kevin, do filme Esqueceram de Mim, fazendo compras no mercado, e comparando os preços daquela época com agora, o economista Peter Schiff mostra a tendência continuada do dinheiro perder valor. Será que o dinheiro digital vai solucionar? As coisas mudaram. A queda no poder de compra levou os consumidores a buscarem preços menores. O endividamento é uma alternativa perigosa para empresas e pessoas que tiveram baixa nas receitas. A elevação da taxa de juros internacional pegou de surpresa. Empresas tentam resolver, algumas ficaram sem alternativas diante dos desequilíbrios mundiais aumentados.

O grande problema da humanidade é que a parcela que se julgou superior passou a desafiar a natureza e suas leis, estagnando seu avanço no conhecimento da Criação, prejudicando os mecanismos de sustentabilidade. Por outro lado, a população em geral, que deveria trilhar o caminho do aprimoramento, também estagnou e declinou. A humanidade está no limite.

O calor nas grandes cidades com população elevada está abrasador e vai causar danos ambientais e mentais. Com mais de oito bilhões de pessoas no mundo muito se fala em correção populacional. Espera-se que inovações tecnológicas contribuam na produção de alimentos, mas no caso de escassez, instabilidade dos habitats, conflitos e doenças, poderão surgir impactos substanciais afetando a população.

Jamais os jovens deveriam desistir da vida. Há hipóteses sobre as causas que levaram adolescentes à perda de ânimo e à atitude extrema, mas é preciso ouvir essas crianças, saber delas qual é o seu estado interior, o que pensam da vida, seu significado, sua finalidade, e buscar as soluções.

Desde cedo, fortes apelos empurram os jovens para a atividade sexual, agora para fumar maconha também. Fumar qualquer cigarro é um crime que o indivíduo comete contra si mesmo e contra os não fumantes. Desalentados, deixam que sua alma se fragilize. Os jovens precisam de atividades beneficiadoras. A nação precisa de cidadãos fortes, com coragem para superar os obstáculos, aprender e produzir continuamente. Nesse contexto, que futuro os líderes mundiais estão esperando para a humanidade?

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A LAMENTÁVEL SITUAÇÃO ATUAL DO PLANETA

É desoladora a situação do planeta com guerras econômica e armada. Com tantas dificuldades, a Argentina jogou a toalha. No Brasil, o déficit é enorme. Nos EUA, dívida gigante. Europa, sem rumo. China e Rússia, opondo-se ao “privilégio exorbitante” do dólar. Qual é a origem de todo esse caos?

Criado o Estado-nação, uma elite mal-intencionada açambarcou a finança e fez dela o que bem lhe aprouvesse em vez de se dedicar com responsabilidade a construir um futuro melhor; a maioria dos líderes políticos age dessa forma. Assim se passa no mundo; o presente revela a irresponsabilidade do passado e aponta o futuro sombrio.

A humanidade desalmada sempre deu espaço para a guerra; gente matando gente. Hoje isso é mostrado amplamente nas TVs, ao vivo. A natureza dotou o planeta de riquezas que deveriam gerar benfeitorias para os povos, mas essas ficaram em poucas mãos que espalharam miséria e ignorância pelo mundo. O que acontece numa nação que entra em situação de guerra? O poder do governo aumentaria ao possibilitar ações arbitrárias? Medo e ódio se ampliam. Estão preparando a Terceira Guerra Mundial?

A pretensão da Venezuela sobre o rico território da Guiana seria mais um acontecimento envolvendo a humanidade no processo de transformações progressivas que estão ocorrendo na Terra? O ser humano não consegue entender e captar o significado amplo. As trevas estão exercendo forte influência, atraindo o mal, arrastando tudo para o abismo. As leis da Criação atuam. É preciso confiar na Divina Providência em sua tarefa de extirpar o mal para que os seres humanos, voltados para o bem, possam evoluir em paz seguindo a vontade Criadora da Luz.

Muito se fala sobre desigualdade. Aumentou a massa dos assalariados ou beneficiados com programas de renda, mas em contrapartida a renda pessoal vem caindo e o papel dinheiro perde valor. A riqueza se concentra. Os detentores de dinheiro grosso vão acumulando e assumindo os recursos naturais, que são a verdadeira riqueza colocada pelo planeta para favorecer o aprimoramento da espécie humana, mas falta conhecimento sobre o funcionamento da natureza e suas leis para conduzir o mundo material de forma construtiva para a continuada melhora das condições gerais de vida.

No Brasil, agrava-se a situação da segurança pública. É preciso muito cuidado, pois assaltos e roubos estão aumentando nas grandes cidades. O índice de homicídios avança. Famílias também são atacadas em suas residências. Recentemente, ocorreu uma situação traumática em que um bando armado pulou o muro de uma residência durante a madrugada, imobilizou o cachorro e esperou que os moradores acordassem para serem rendidos. Sabiam tudo: nomes, atividades, recursos. A segurança pública está fragilizada. Só podemos confiar na Luz e na Providência e ser vigilantes para alcançar proteção do Alto.

Queremos ser um país que tenha educação, que respeite e trate bem o meio ambiente, enfim tudo que é necessário para que um país seja um verdadeiro país, no sentido mais amplo. Precisamos de líderes que pensem com clareza e sabedoria, tendo como prioridade o progresso. Para isso precisamos oferecer às novas gerações o adequado preparo para que transformem o Brasil num maravilhoso e sonhado país de liberdade, com progresso espiritual, material, paz e alegria.

O ser humano é espírito em busca de evolução, mas estranhamente ousa negar essa realidade introduzindo decadência e miséria na face da Terra. Várias roupagens encobrem a cobiça daqueles que só querem conquistar riqueza e poder seja através da religião, ideologia, teorias econômicas etc. Há muitas religiões criadas pelo homem, mas a espiritualidade é uma só, subordinada às leis universais do Criador que, respeitadas, promovem o progresso em paz e alegria.

O que caracteriza o ser humano como personalidade individual é a intuição que deve ser levada em consideração para que suas ações não fiquem inteiramente subordinadas aos impulsos intelectivos, o que poderia torná-lo robô facilmente manipulável. Se os seres humanos e seus líderes tivessem o firme propósito de que a vida se destina ao aprimoramento, sem prepotência ou tirania, mas buscando o saber das leis da Criação, por certo teríamos evoluído em paz na Terra sob o império da boa vontade.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

OS SISTEMAS DE GOVERNO NO MUNDO

Como funcionam os sistemas eleitorais no Brasil, Argentina, Venezuela, EUA, Rússia e China, entre outros países? Os fios do destino, em conformidade com o atuar das leis da Criação, conduzem ao governo aqueles capacitados a desencadear os efeitos recíprocos que um povo merece, mas as aparências podem indicar algo diferente. Quem elegeu Maduro? Por que Biden superou Trump? Como Lula voltou ao planalto? E Milei, como tábua de salvação da Argentina? A população desses países, na maioria dos casos, decide quem dever ser aceito, mas será que não foram os fios do destino que guindaram a pessoa ao poder?

O Ministro Chefe, filme produzido na Índia, mostra aspectos da luta política. O protagonista quer introduzir o direito de revogação do voto a ser exercido pelos eleitores quando o candidato eleito não corresponder aos padrões de honestidade e eficiência. Isso desagrada ao líder da oposição que convence seus pares que política não é uma questão de ética ou de servir ao país, mas é como um negócio para dar lucro. Se a pessoa não tem poder, vale pouco na política, em oposição ao Ministro Chefe, que quer estar ao lado do povo para construir e beneficiar. Algo difícil de acontecer no mundo real?

Vale considerar que a Terra foi formada por poderosas irradiações de energia, mas hoje há algo diferente no ar. Uma energia poderosa de origem e efeitos desconhecidos está irradiando sobre o planeta, que bem pode estar causando alterações gerais de forma acelerada. EUA e China representam duas visões do mundo em confronto. Os Estados Unidos conseguiram a proeza de criar a moeda mundial, agora em xeque. A China construiu a fábrica do mundo e quer mais. Em ambos tem faltado a busca do aprimoramento da espécie humana. Ao contrário do Ocidente, a China quer impedir que seus jovens percam tempo com distrações inúteis e filmes com modelos inadequados de comportamento. Qual será o futuro da humanidade?

No Brasil, a economia é frágil, pois a renda da maioria da população é baixa, e a maior circulação do dinheiro está nos produtos básicos, diferentemente dos EUA onde há mais velocidade e diversidade na circulação do dinheiro, como visto na Black Friday. Lá as pessoas podem se dedicar a um consumismo mais intenso do que no Brasil onde a renda tem sofrido perdas pesadas e a administração pública tem agido como predadora da arrecadação, ampliando o endividamento, contribuindo para rebaixamento das condições gerais de vida. Com vendas baixas, custo elevado e margens reduzidas fica difícil para muitos varejistas reduzirem o preço de venda.

Há muitas notícias contraditórias sobre juros, inflação, moedas, guerras e PIB. Há algo suspenso no ar. Sem saber o que fazer, a maioria fica ansiosa. O ano de 2023 está na reta final, começou com ares amenos, mas logo foram surgindo acontecimentos marcantes. Sem o devido respeito às leis da natureza está sendo cavado um grande abismo. O homem tem vivido divorciado da natureza; além de não a compreender, agiu de forma destrutiva e não se preparou para enfrentar os colapsos. Esse é o mundo criado pelos homens em sua ânsia por obter ganhos e poder.

A presença do ser humano na Terra é efêmera, as condições do corpo e da mente se alteram com o passar do tempo, mesmo assim raramente alguém busca se inteirar do real significado da vida e das leis que a regem. A prioridade dos sistemas de governo deve ser a construção de um futuro de progresso pacífico e evolução. Quando a humanidade se voltar para o aprimoramento da espécie haverá Paz e Progresso real. A paz entre os homens depende da boa vontade e do viver respeitando a lei máxima de não causar danos a outros seres humanos para satisfazer as próprias cobiças. Somos todos peregrinos em busca da Luz, algo esquecido nos milênios de vaidades.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A QUESTÃO DO DINHEIRO

O dinheiro não é a riqueza propriamente; é poder de compra que geralmente perde valor com a inflação, sendo corroído por ter sido criado sem disciplina de forma constante. Pode ser um papel no bolso ou dígitos na conta bancária. Normalmente o dinheiro grosso tem ficado em poucas mãos que não o deixam parado no bolso, mas o fazem se multiplicar com juros ou negócios. Tomemos a Argentina como exemplo; lá um peso argentino chegou a valer um dólar americano, mas hoje são necessários quase mil pesos para obter um dólar.

O drama se tornou gigantesco e atualmente é preciso buscar soluções plausíveis, pois a estrutura do sistema de produção foi alterada e não se pensou que isso provocaria inimaginável miséria com um terço da população sem condições. Muitas pessoas dispõem de pouco dinheiro e precisam dele para adquirir os bens essenciais, sobrando pouco para poupar e investir em bens duradouros.

Trata-se de um problema antigo que se agrava com a perda da capacidade de alcançar a autossubsistência numa região que no passado adotou trabalho escravo, e na qual a renda permaneceu insuficiente para o mínimo. Nada foi feito para dar à população o preparo adequado para um viver condizente com a espécie humana.

Com a criação do dinheiro e das moedas soberanas, houve um estrago geral; estão todos endividados, só o dólar recebeu um tratamento especial para ser a moeda mundial, mas esse também apresenta fraturas criadas por abusos dos homens que controlam a criação de dinheiro. Agora a Argentina poderá experimentar algo novo, mas qual será o resultado do projeto de dolarização? Quem deve em pesos, como vai pagar seus compromissos? Como as empresas e o Estado pagarão os funcionários? Há muitas dúvidas nessa tentativa de milagre monetário.

A China replicou em larga escala o que era praticado pelos bancos ocidentais. E os governantes de várias nações foram displicentes não levando em consideração a autonomia de seus respectivos países, endividando-os de forma perigosa. Segundo relatos divulgados pela imprensa, mais de US$1,3 trilhão (cerca de R$6,3 trilhões) em empréstimos foram concedidos ao longo da última década para financiar a construção de pontes, portos e rodovias em países de baixa e média renda.

Cobiças por dinheiro e poder geraram muitos conflitos. A humanidade desalmada sempre deu espaço para a guerra, gente matando gente. Hoje isso é mostrado amplamente nas TVs. Os recursos naturais foram distribuídos pelo planeta, mas acabaram se concentrando em poucas mãos que acumularam a riqueza, quando deveriam ter propiciado benfeitorias nas regiões de onde a riqueza procedeu. O resultado é miséria, caos e ignorância espalhados pelo mundo, enquanto milionários procuram refúgios especiais para viverem tranquilamente.

As novas gerações estão sendo lançadas na vida adulta antes de estarem prontas, mas logo sobrevém o descontentamento e o cansaço. Manipuladas desde cedo, não fortalecem o bom senso. Lamentáveis foram os acontecimentos no recente show da cantora Taylor Swift no Rio de Janeiro, assim como a selvageria das torcidas no Maracanã durante o jogo Brasil e Argentina. São vergonhosas as imagens de uma nação governada por interesses econômicos e políticos que permitiram que a massa fosse arrastada para a perda do bom senso. Mas já estão começando os preparativos, induzindo o povo para as farras do carnaval, incentivando os exageros e a perda de uma conduta normal. Sem futuro, as novas gerações poderão se tornar fracas antes mesmo de cumprirem o seu papel na vida.

Os jovens têm de entender que não devem ficar esperando que outras pessoas ou o Estado resolvam os seus problemas. Devem buscar independência com força de vontade para aprender todo o necessário para um viver condigno. O ambiente psicossocial tem de favorecer o bom preparo das novas gerações para a vida e o trabalho. Se a população em geral e seus líderes tivessem o firme propósito de que a nossa vida se destina ao aprimoramento da espécie humana, sem prepotência ou tirania, mas buscando o saber das leis da Criação, por certo teríamos evoluído em paz na Terra sob o império da boa vontade.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

REPENTINAS REAÇÕES DA NATUREZA

2023 está na reta final. O ano começou com ares amenos, mas logo foram surgindo acontecimentos marcantes. Há muito blá-blá-blá, conversas vazias, tudo está caminhando acelerado, mas as pessoas estão meio sem rumo, pois não veem o futuro com clareza e deixam o tempo presente ir passando.

Os governantes colhem os efeitos da irresponsabilidade financeira e buscam reforçar o caixa. Há um projeto de reforma tributária em tramitação no Congresso do Brasil e a população quer saber se a voragem tributária, que já está em 35% do PIB, vai aumentar, sendo que na Índia o índice é de 19%. O gigante tem recebido facadas de todos os lados e sua população vai perdendo energia e se tornando fraca.

As nações estão endividadas. Quão longe a humanidade está daquilo que deveria ser? Os desajustes estão presentes em todos os aspectos: educação, saúde, qualidade de vida, qualidade humana. Cada um faz o que lhe aprouver sem receios, sem autocensura como se tivesse cérebro doente, mas a displicência está se defrontando com a repentina reação da natureza, descontente com a estupidez que diariamente vai agredindo tudo de forma insensata.

Sem o devido respeito às leis da natureza está sendo cavado um grande abismo. O homem tem vivido divorciado da natureza; além de não a compreender, agiu de forma destrutiva e não se preparou para enfrentar os colapsos. As massas de ar estão favorecendo o aumento da insolação provocando exagerado aumento da temperatura.

Foi concedido todo o tempo. Foram dadas muitas oportunidades, agora tudo está áspero como resultado do que foi semeado. Cada ser humano tem de se esforçar por si mesmo. Com a atuação voltada para o bem, ajudamos. A humanidade sonhava com um futuro fantasioso. Mas isso era uma vez; agora há um realismo áspero.

As grandes dificuldades e os grandes problemas entre indivíduos, empresas e organizações, entre governantes e nações, decorrem da ausência de um simples ato de perdão sincero. As pessoas guardam ressentimento de situações em que surgiu um desacordo, um choque de vontades, e se isso não for sanado, continuará perturbando, podendo chegar até ao ódio cego e desejo de revide. Perdoe sinceramente, liberte-se.

Sabemos o que as religiões ao longo dos milênios têm enaltecido o ser humano para obter acolhida, um degrau para quem anseia pela Luz, mas para isso há que ter humildade espiritual. Falta uma busca sincera dos ensinamentos de Jesus sob a Luz da Verdade. O problema é a indolência, a preguiça. A falta de vontade de se esforçar. Que despertem, que deixem de colocar o espírito no quarto escuro, esquecido.

De todas as desgraças provocadas pela humanidade na Terra o que sobrou só foi a arte. O coração é uma forma de se referir à alma, ao espírito, à essência do ser humano. O intelecto é a poderosa ferramenta que permite ao homem avançar no mundo material, mas sempre deverá seguir as leis da natureza. De fato, a humanidade está emburrecendo, a alma pouco fala, as intuições nobres se extinguem. As telas absorvem as atenções gerais, e não sobra tempo para o ser humano evoluir. Sem o coração a arte se mecaniza.

E a mecanização avança tanto na iniciativa privada como nas atividades do Estado. Os programas de computadores determinam o que se pode e o que não se pode fazer; nesse meio, o líder vai ficando sem espaço. As pessoas estão perdendo a iniciativa, se o computador não alertar, ficam paradas. Tudo direcionado para o ganho máximo. No show de famosa cantora Taylor Swift, mil fãs desmaiaram com o calor, acima de 50 graus, e uma jovem faleceu. Se o Sol passar a emitir mais calor, o que acontecerá? É a falta que faz um líder sábio para examinar as condições e impedir absurdos. O líder espiritualizado não consegue interferir dado o enrijecimento e egos vaidosos; muitas vezes ele só pode observar e esperar ser chamado para ajudar na solução com suas vivências e intuição.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A ESTRELA MARAVILHOSA

O ser humano recebeu uma estrela maravilhosa, o planeta Terra, onde teria a oportunidade de se fortalecer e evoluir, beneficiar e embelezar, mas na sua ignorância e displicência o transformou num depósito de lixo. Com tanta riqueza natural, o ser humano agarrou-se ao ídolo dinheiro e por ele estragou a sustentabilidade da Terra. Nos mares e no solo, o lixo; nas cidades, corpos de seres humanos entorpecidos caídos pelo chão.

Por ser a civilização do dinheiro, o capitalismo atua como estimulante para todas as atividades sejam pessoais, empresariais ou de governos, mas de forma voraz acabou gerando gargalos financeiros e abismos sociais. A economia clássica visava reunir recursos escassos para produzir os bens necessários a um viver com qualidade, mas descambou apara a atividade financeira oportunista, e se tornou uma roleta na qual assumir riscos trazia ganhos, o que exigiu a interferência do BC para conter as crises financeiras, e arrastou o sistema para o beco da enorme bolha de crédito forjada pelo monetarismo displicente, que está sendo sustentada com mais dinheiro e crédito.

Por outro lado, desenvolveu-se uma teoria para a transformação social pregando justiça na remuneração do trabalho, moradia decente, saúde e educação. Para que esses objetivos fossem alcançados, imaginaram a supressão da propriedade privada, inclusive dos meios de produção. Os trabalhadores estavam desgostosos. A juventude universitária queria mudanças. As ideias atuaram de forma sedutora tendo sido acolhidas pela sofrida classe trabalhadora e pelas novas gerações ansiosas por um viver melhor.

Atualmente, a população em geral se acha espremida e manipulada entre a direita capitalista liberal, que busca o crescimento do dinheiro, e a esquerda socialista, contrária à propriedade privada; no fundo, ambas visam o próprio poder, influência e controle das riquezas. Esses embates provocam conflitos, guerras, miséria, sofrimento e não favorecem a real evolução da espécie humana, pois a Terra é como uma estrela que contém as condições necessárias para o desenvolvimento espiritual do ser humano, o que deve ser a sua sintonização prioritária.

No geral, quando a situação fica na mão do Estado, é uma lástima, pois os responsáveis não se preocupam em manter um serviço condizente, não controlam os custos, e só pensam em vantagens pessoais. E as empresas privatizadas visam maximizar seus ganhos. Conclusão: a responsável pelo desserviço é a baixa qualidade humana, pois em função do dinheiro tudo é colocado em nível inferior ao que deveria ser.

No Brasil, o regime escravocrata criou uma nação sem renda, além disso diziam que rico não entra no céu, mas esqueceram de dizer que no inferno também há muitos pobres. O Brasil de 2023 não está muito diferente do Brasil de 1923; a vida está difícil, há desânimo, e o truque do circo já não segura as massas de forma tão intensa. Permanece o atraso na economia, nas moradias, na saúde e educação. Ou seja, uma nação atrasada onde a cada quatro anos um novo grupo formado por presidente, governadores, prefeitos e o corpo legislativo, é eleito, mas o que eles têm feito de útil e benéfico?

A situação geral é crítica. As empresas têm de participar, contribuindo para a melhoria nas regiões onde atuam. O tempo de vampirismo das colônias está no fim. Bem-vindos todos que pensarem e agirem dessa forma. Passadas várias horas, e em algumas regiões de São Paulo que ficaram por mais de 80 horas sem energia elétrica, sem internet, sem WhatsApp, estressadas as pessoas percebem a importância e necessidade de ter os serviços pelos quais pagam em funcionamento. Cada um no seu posto deve contribuir para um futuro melhor, mas o que tem prevalecido é o jogo de interesses financeiros e políticos pelo poder. A força da natureza ofereceu uma pausa para reflexão: para onde caminha a vida, para onde caminha a aviltada e maravilhosa estrela dos seres humanos?

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

CAPITALISMO, DINHEIRO, SOCIALISMO

O dinheiro se tornou o capital nas mãos daqueles que tinham a habilidade de fazê-lo engordar, tendo sido impulsionado pelas operações de empréstimos a juros, sendo os reis e príncipes os principais tomadores. Daí foi evoluindo para o comércio e produção de bens, absorvendo a mão de obra dos camponeses disponíveis.

Poder e dinheiro se tornaram o objetivo das pessoas que se aproveitam das possibilidades que o dinheiro oferece. Então os grandes empreendedores passaram a constituir as grandes empresas de comércio internacional cuja motivação e sintonização tinham como base aumentar o dinheiro e ampliar o seu poder. No rastro, surgiu a atividade bancária. O capitalismo, a civilização do dinheiro atua como estimulante para todas as atividades pessoais, empresariais e de governos, mas acabou gerando gargalos financeiros e abismos sociais.

A questão do dinheiro é basicamente simples, mas ficou complicada ao longo do tempo. Diziam que rico não entra no céu, mas esqueceram de dizer que no inferno também há muitos pobres. Necessitamos dos bens e do dinheiro; o problema é quando acumular dinheiro se torna a prioridade da vida, a grande cobiça, e nada mais interessa nem é respeitado.

Passaram-se séculos de continuada acumulação a ferro e fogo. Os empreendedores mais afortunados passaram a ter influência ampliada na condução dos negócios das nações e de sua população constituída de trabalhadores que deram a sua contribuição para a formar a riqueza, e também se tornaram a classe consumidora. Isso tudo ocorreu a despeito de uma frágil visão espiritualista que intuía a reencarnação, mas que almejava o poder na atual existência.

Surgiram conflitos. Surgiu o marxismo-leninismo, que incapaz de fazer frente ao sistema criado pelo capital, isto é, o dinheiro, desenvolveu uma teoria para a transformação social pregando justiça na remuneração do trabalho, moradia decente, saúde, educação. Para que esses objetivos fossem alcançados, imaginaram a supressão da propriedade privada, inclusive dos meios de produção, e para isso queriam remodelar a estrutura social formada pelos capitalistas no topo, próximos ao governo, e a população formada pelos trabalhadores em geral que também compunham a classe consumidora dos produtos essenciais e dos supérfluos. Uma ideia sedutora acolhida pela sofrida classe trabalhadora e pelas novas gerações.

Nesse cenário ocorrem os embates entre os adeptos dessas duas visões da vida. Não é preciso muito para perceber que a população em geral se acha espremida e manipulada por esses grupos que no fundo visam o próprio poder, influência e controle das riquezas. Esses embates provocam guerras, miséria, sofrimento e nada favorecem para a real evolução da espécie humana. Mas a Terra é o campo do desenvolvimento espiritual do ser humano, e isso deve ser a sintonização prioritária da humanidade.

O unilateralismo materialista está tomando conta do planeta. O corpo do homem é constituído de matéria inerte que é aquecida e vivificada pelo espírito permanente, que tem de buscar o saber das leis da Criação para atuar beneficiando, evoluir e se tornar verdadeiro ser humano, ou na indolência, um mero robô como já está acontecendo. No mundo material perecível tudo depende da natureza, a única que concede a verdadeira riqueza.

Há uma percepção geral de que o tempo para evoluir está acabando. Os freios éticos e morais estão deixando de funcionar, aumentando o perigo. Há conflitos, interesses, projetos de poder, mas também há os fios dos destinos que estão mais alvoroçados, fora do controle dos homens; são eles que trarão os desfechos justos para a humanidade. Impulsionados por nova força da Luz, os fios dos destinos dos seres humanos estão empurrando tudo para o limite crítico; surgirá uma época áspera e objetiva, será o ser ou não ser. Cada ser humano é responsável por si mesmo, por suas escolhas e seu futuro. Uma nova era de paz e boa vontade se acha em gestação.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br