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INTUIÇÃO, RACIOCÍNIO, INTELECTO

Nas escolas básicas falava-se em aplicar o raciocínio para resolver problemas. Nos cursos mais avançados falava-se no Intelecto e sua objetividade, evitava-se a palavra Intuição, mas as coisas difíceis ficavam mais fáceis de serem entendidas quando surgia a explicação intuitiva, sem que se soubesse exatamente o que era a intuição. Na verdade, a tal objetividade era ostentação dos homens de intelecto que tornavam as coisas mais difíceis do que são, com o objetivo de dominar e se impor.

Podemos compreender a palavra “raciocínio” como a ação do cérebro e a palavra “intelecto” como o cérebro do raciocínio super desenvolvido, que acabou travando a intuição, ficando os seres humanos dominados por ele, sem captar a intuição extra material através do cerebelo, que atua como uma antena receptora que permaneceu estagnada em seu desenvolvimento natural, enquanto o cérebro do raciocínio, ou intelecto, foi cultivado excessivamente de modo unilateral, representando o grande mal da humanidade, pois cerebelo e cérebro deveriam se desenvolver em paralelo, para fortalecer a percepção intuitiva e desenvolver o raciocínio lúcido, fazendo da criatura humana verdadeiro ser humano que reconhece e segue as leis naturais da Criação, a Vontade de Deus.

Dizer seres humanos dominados pelo intelecto, ou dominados pelo raciocínio, significa a mesma coisa. (Ver a obra Na Luz da Verdade, Mensagem do Graal, de Abdruschin)

Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br

INTUIÇÃO E AGILIDADE MENTAL

Analisando a situação dos seres humanos no século 21, auge da tecnologia, o escritor norte-americano de ciência Steven Johnson afirma em seu livro Everything bad is good for you: how today’s popular culture is actually making us smarter: “as tecnologias de tela podem ter muitos benefícios. Vimos um aumento de QI, mas não vimos nenhum discernimento maior quanto aos problemas econômicos do mundo, ou quanto à crise no Oriente Médio. Processar informações e completar uma tarefa com grande agilidade mental não quer dizer que a compreensão e a intuição melhoraram. Não devemos confundir informação com conhecimento”.

O trabalho constante diante das telas estabelece um padrão de pensamento mecanicista; essa tecnologia vai apelando para o trabalho do cérebro de forma crescente, restringindo a intuição. Os abusos cometidos com o cérebro mais tarde se transformam em doenças. O cérebro e o cerebelo foram ofertados aos seres humanos como ferramenta para auxiliar o viver no mundo material. Além de coordenar o corpo e regular as funções inconscientes, é o que permite o contato com o eu interior e com mundo exterior.

Faltou avançar na compreensão da finalidade do cerebelo e compreender melhor o funcionamento da intuição, a voz interior que não provém dos arquivos nas nuvens. A intuição traz vibrações mais elevadas ao cérebro. As crianças não devem abusar do córtex pré-frontal sob pena de não desenvolverem adequadamente a essência humana, pois o analítico irá se sobrepor ao intuitivo, desenvolvendo o cérebro digital.

Desenvolvimento Humano refere-se ao progresso sadio do eu interior do ser humano. Clarificar o espírito. Adquirir maturidade, afastar-se das trevas. Por seu modo de ser, o espírito esclarecido estabelece a paz em redor de si, sem manifestação raivosa, com serena objetividade no grande impulso de atuação alegre. Os seres humanos da atualidade desconhecem que, em eras passadas, a intuição era ouvida e orientava, concedendo àqueles que a ouviam, segurança no que empreendiam, alegria e confiança.

“A mente intuitiva é um presente sagrado e a lógica é uma serva fiel. Criamos uma sociedade que honra o servo e se esqueceu do dom”. A frase pode ser de Einstein ou não, mas seja quem for o autor ela encerra uma profunda verdade. Colocar em prática a harmonia é fundamental para a elevação interior e para o sucesso; isso é o essencial. Se a indolência prevalecer, atrairá confusão, fraqueza e doença. As questões fundamentais da vida não estão sendo examinadas com a intuição, mas em bloco com grande massa de dados.

O enrijecimento do pensamento pode levar à perda da liberdade até para o pensar com clareza e de forma simples e natural. A livre iniciativa e o mercado são conquistas valiosas que possibilitam escolhas pessoais; o que falta é uma ética para que o seu funcionamento se faça sem que sejam infligidos sofrimentos a outros para satisfazer a cobiça. Para o surgimento dessa ética a humanidade teria de conhecer o real significado da vida e da Criação, reconhecendo as leis que a regem. Então, haveria paz para a alegria dos seres humanos de boa vontade.

Na pandemia, que aflige o planeta, é preciso buscar as causas. Há causas provocadas pelos indivíduos como a sua forma displicente de longa data em seguir os preceitos naturais de vida, a falta de cuidados, o mau hábito de fumar e abusar das bebidas, a falha na origem da doença pela falta de rápida comunicação ao mundo, mas não podemos esquecer as causas espirituais, as advertências de Cristo sobre a inevitável colheita de tudo que o ser humano faz e pensa.

Ligando-se cada vez mais à matéria, a humanidade foi afastando a Terra das influências mais elevadas, tornando-se acessível ao mal, caminhando através dos séculos para a grande colheita e catástrofes para o reequilíbrio do Planeta. É preciso manter a serenidade e semear o bem. Cada indivíduo tem de se esforçar para se tornar verdadeiro ser humano. É imprescindível que a educação promova o aprimoramento pessoal e espiritual para que os estudantes tenham consideração sincera pelo próximo, buscando a continuada melhora nas condições gerais de vida.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br

A ERA DA ACELERAÇÃO

Na economia interligada é preciso que se olhe o todo para entender como o Brasil chegou nessa situação. A crise da dívida externa dos anos 1980 foi crucial para o desarranjo geral o que se agravou mais inda com a inépcia da classe política no poder. O país viveu à base de estimulantes monetários atraindo o capital especulativo enquanto o potencial produtivo da economia real ia se esvaindo. Não foi só a classe política que armou isso, mas ela poderia ter sido menos destrutiva.

O ocidente optou por viver da finança e transferiu as fábricas para a Ásia, gerando as bolhas e incertezas e os Bancos Centrais se tornaram os guardiões do mercado financeiro, criando dinheiro para absorver os encalhes. Enquanto isso, o Brasil tomava emprestado engordando a dívida, encolhendo a indústria, perdendo empregos, e a classe política alheia, deixando o tempo passar.

Desgraça e caos se afiguram como o trunfo ao qual se apegam aqueles que querem o poder para si em 2022, mas não para o bem do país e sua população, e com certeza continuarão pactuando com aqueles que veem o Brasil como o grande pasto de engorda e sobrevivência de seus interesses.

Vivemos a era da aceleração que parece encurtar o tempo e acelerar como dominó as consequências das decisões dos seres humanos, e nada fica oculto. Em meio à crise, grande parte das pessoas continua vivendo com a usual displicência que arrastou o mundo à beira do abismo. A pandemia está abalando a economia e as finanças dos países e dos seus habitantes. As estruturas forjadas pelo intelecto frio e calculista, em oposição às leis naturais, estão abaladas.

A contaminação do vírus existe mesmo e exige cuidados, mas há também a utilização política do vírus com propósitos eleitoreiros e geopolíticos como num estado de guerra. Além disso, também estamos diante da prometida grande colheita de tudo que a humanidade semeou. A questão não é ficar em casa, mas fugir das aglomerações. Adotou-se uma política errada de comunicação com base no medo, o que gera atos de rebeldia. O mais correto seria a comunicação de conscientização de forma a fazer com que cada pessoa se preocupasse consigo mesma e com o próximo. Questão de saúde não é palco para politicagem.

A vulnerabilidade fiscal já existia antes da pandemia. O país foi deixando de produzir, as despesas subiram, o PIB não crescia, taxas de juros altas, a arrecadação exigia aumento dos impostos. O Brasil tem andado para trás na saúde, educação, desenvolvimento. Sem condição de competir com os importados, fábricas fecharam.

Os avanços da tecnologia decorrem de descobertas sobre as leis da natureza; o ser humano, em si, não cria nada. Tudo na natureza foi disposto para o bem e o progresso da humanidade; é justo que se aufiram ganhos com esse trabalho, mas os indivíduos, em sua sede de poder e cobiça, querem se utilizar das descobertas para dominar sobre os outros. Há um embate, uma questão difícil e os EUA estão se fragilizando por dentro com a perda da força de vontade do povo. Na China é diferente; a força do querer parte do Estado que impõe a sua vontade.

Os países que fecharam fábricas trocaram produção e empregos por manufaturas com preços menores. Agora, na crise, percebem que não seguiram o melhor caminho, pois fragilizaram a economia real. Os seres humanos estão perdendo a força de vontade como se fossem robôs, facilitando a manipulação do cérebro, do jeito que os adeptos do Estado forte gostam. Perdem-se as individualidades e diversidades; o avanço técnico encobre o inevitável declínio ético da humanidade.

Veja o que fizeram com as novas gerações no Brasil. Elas deveriam ter recebido da família e da escola o enraizamento de valores éticos e saberes que lhes permitiriam agir de forma construtiva e beneficiadora das condições de vida; mas estão sem força de vontade. É preciso ouvir a voz interior, a intuição e se pôr em movimento. Ao se afastar do bem, o ser humano se torna acessível às influências destrutivas, passando a fazer o jogo dos inimigos da Luz, de forma consciente ou não, semeando ruína e decadência, impedindo o desenvolvimento espiritual, próprio e da humanidade.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br

A GRANDE TRAVESSIA

A vida é uma grande travessia para a Luz. É preciso força de vontade para seguir em frente. O ser humano é dotado de cérebro para raciocinar e cerebelo para intuir. O cerebelo é a ponte que liga o querer do espírito com a matéria. O cérebro é dotado da capacitação intelectiva, o raciocínio para executar o querer e não para se sobrepor travando o espírito. O espírito é vida, mais conhecido como alma ou coração, deve estar no comando com a força espiritual da vontade intuitiva.

O cérebro se tornou um foco de doenças. Elimine aflições oriundas de pensamentos negativos. Os psiquiatras recomendam compostos químicos. É preciso disciplinar a mente, ouvir a intuição e conservar puro o foco dos pensamentos. O cerebelo recebe a força da correnteza espiritual que paira acima da matéria. O raciocínio foi assumindo o comando, impedindo essa conexão.

O ser humano fortaleceu o cérebro, deixando o cerebelo estagnado. O raciocínio quer tomar conta de tudo, impor a sua vontade impedindo a manifestação do espírito. Com o cerebelo atuante, se manifesta a força de vontade do espírito, ampliando a compreensão da vida, distinguindo os caminhos certos para seguir. O espírito no comando é o natural na Criação, mas foi subjugado pelo intelecto e sua capacidade de raciocinar.

Como consequência da vontade, tudo volta, o bom ou o mau querer semeados. Pensamentos voltados para o bem elevam o ser humano. Em meio às aflições as pessoas querem eliminar a ansiedade, mas isso só se dará com “a volta ao natural, para o caminho da Vontade do Criador que quer que as obras dos seres humanos sejam grandes e perfluídas por intuições vivas! E a vitória do espírito será também simultaneamente a vitória do mais puro amor!” (Mensagem do Graal)

A obra Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, de Abdruschin, não é uma nova religião; ela oferece a compreensão do significado da vida, da Criação e das leis do Criador. Saiba mais em: https://www.graal.org.br/

A vida é uma travessia; é preciso força de vontade para seguir em frente e procurar A LUZ DA VERDADE! Enfim, “Conhecereis a Luz da Verdade e ela vos libertará”.

https://youtu.be/MS73d0F_H3k

CÉREBRO E CEREBELO

Todos nós temos dois cérebros, o grande e o pequeno, também denominados respectivamente frontal e posterior, ou cérebro e cerebelo. Conforme esclarece Abdruschin, no livro Na Luz da Verdade, também conhecido como Mensagem do Graal, o cerebelo é o cérebro da intuição. Recebe os lampejos intuitivos e pelas ligações internas os envia para o cérebro frontal, o do raciocínio ou intelecto, que recebe a informação e a ajusta às condições gerais da vida. O cerebelo também tem a capacitação da reflexão intuitiva que vai além da análise feita com o raciocínio. Se o ser humano cultivar a pureza, sua intuição se tornará mais clara e firme, dando mais força à sua vontade interior na condução das ações.

Mas se o ser humano tiver força de vontade preguiçosa, o raciocínio vai tomando conta para assumir o controle, impedindo que a intuição se manifeste e conduza. O cérebro do raciocínio é um mecanismo susceptível a manipulações e vem sendo estudado por psicólogos e outros cientistas, desde Charles Darwin, que percebeu que o ser humano, assim como os animais instintivos, se deixa levar pela imitação e associação de ideias.

Os intelectivos só acreditam nas coisas materiais e no raciocínio que silenciou a intuição. Hoje em dia a manipulação da mente dos seres humanos, através do raciocínio, se tornou uma arma poderosa com a utilização das novas tecnologias associadas à psicologia das massas que teve impulso no século 20 com o advento do rádio e do cinema. Com isso, muitos hábitos intuitivos, nobres e sadios, foram substituídos por outros, introduzidos na mente através do cérebro do raciocínio para subordiná-la a interesses externos que vão subjugando o ser humano que acaba abdicando de suas capacitações e individualidades para agir de forma enrijecida como máquina sem flexibilidade.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

LÍDERES SÁBIOS E PATRIOTAS

Durante séculos o mundo esteve olhando só para o dinheiro, esquecendo tudo o mais, deixando em segundo plano a riqueza que nos é dada pela natureza como o ar, a água e demais elementos essenciais para a vida, o que gerou desequilíbrio geral. A sociedade está sujeita a crises de todas as espécies que ocorrerão com frequência; eventos que evidenciarão a estupidez dos homens em relação à própria vida e à sustentabilidade do planeta.

Em sua trajetória para evoluir, o homem foi moldando o poder para atender à sua cobiça. A humanidade não reconheceu a origem de Jesus e a amplitude espiritual de seus ensinamentos. A Igreja, criada bem depois, dominou por séculos. Veio a era do dinheiro, o fim do poder dos reis, a criação dos Estados, o declínio do poder da Igreja e da sua interferência nas decisões. Surgiu o Estado laico.

A República foi se tornando corrupta e abusada. A globalização quis uniformizar as culturas. No auge da desfaçatez da classe política surgiram líderes com patriotismo. É necessário zelar pelo país para que os recursos naturais sejam utilizados para o progresso e bem geral. Uma esperança percorre o Brasil, mas a sociedade brasileira tem de se movimentar para extirpar o veneno da cobiça e corrupção.

O regime chinês, aproveitando-se de sua vasta mão de obra de baixo custo, criou o Capitalismo de Estado dirigido pela mão dos homens fortes do partido único, com poder absoluto, que mandam em tudo sem depender de congresso ou do poder judiciário. Provavelmente esse seja o modelo que os seres humanos materialistas querem implantar no mundo, subordinando tudo apenas às leis materiais afastadas da Luz e das leis da Criação acessíveis aos espíritos ativos que não se deixaram adormecer pelas ilusões do mundo material. Cada indivíduo tem que se movimentar em busca da Verdade, de sua libertação espiritual, evoluir, construir e beneficiar. Subir por si mesmo a escada que eleva.

Nada de tão grave ocorria na economia desde 1929 quando tudo parou. Se tudo está parado não há renda; sem renda fica difícil sustentar empreendimentos deficitários. Enfim, pouco podemos fazer e decidir enquanto a economia não entrar em ritmo normal. Até lá temos de ir levando do melhor jeito que pudermos. Cada país, com amor à pátria, terá de se dedicar intensamente na recuperação em seus limites, cuidando de seu povo e sua cultura. No entanto, tirar vantagens de outros povos e outras nações é algo que tem de ser banido para que haja paz e progresso.

O Brasil pouco cuidou do preparo das novas gerações e da criação de oportunidades, um problema que se arrasta desde a Lei Áurea, mas que se agravou com a crise da dívida externa gerida pelo FMI. O consenso de Washington, o neoliberalismo e a globalização enfiaram na cabeça dos governantes que, para criar riqueza, tinham de eliminar as barreiras alfandegárias e abrir o mercado sem este estar preparado, renunciando a própria cultura. Perdida, a classe política tratou de arrumar a si mesma e assim caímos na precarização.

O mundo precisa de líderes sábios que respeitem o solo pátrio para que cada povo possa aprimorar a si mesmo e a própria cultura. Os seres humanos, dominados pela cobiça, se tornaram desconfiados e estranhos uns aos outros. Raramente notamos um gesto de cordialidade e consideração ou uma palavra amistosa tão frequentes em épocas passadas. Os homens cobiçosos se julgam donos do planeta e impuseram suas ideias restritas ao povo despreparado e acomodado que tudo aceitou em troca de migalhas e diversão. Assim, o mundo foi rumando para o abismo, mas acima do homem estão as leis do Criador que trazem de forma impetuosa a colheita de tudo que foi semeado. A cura está no reconhecimento e obediência às Leis do Criador.

O cérebro é uma poderosa ferramenta para atuar raciocinando em conjunto com o cerebelo cuja função é captar a intuição proveniente da alma. Infelizmente, a intuição foi sufocada. O cerebelo ficou pouco desenvolvido e o raciocínio, raramente lúcido, se tornou dominante. Temos de pensar com clareza e reaprender a ouvir a voz da intuição. No entanto, atualmente há uma forte pressão que restringe, fechando os horizontes do ser humano que deveria se desenvolver e beneficiar tudo na Criação.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

SERES HUMANOS ATIVOS

Em momento oportuno, o presidente Jair Bolsonaro visitou o primeiro ministro Narendra Modi, da Índia. Oportuna viagem frente ao déficit na balança comercial do Brasil com aquele país que esperamos seja revertido com aumento e diversificação das exportações. A diversificação é muito importante, pois os itens tradicionais de exportação demandam pouca mão de obra. No dia 24 de janeiro, a Índia, país que se tornou independente em 1947, comemorou 71 anos de sua república. O Brasil se tornou independente em 1822, mas o banimento do imperador D. Pedro II nos levou a uma improvisada república capenga e corrupta que manteve o país em grande atraso. Necessitamos de um Brasil viável, que não seja apenas um fornecedor de riquezas para o mundo.

As condições econômicas sofreram profundas alterações nos últimos trinta anos com instabilidades, imprevisibilidades e concentração da produção industrial no capitalismo de Estado. O planeta está no limite crítico com quase oito bilhões de almas encarnadas e dominado por homens arrogantes e cheios de cobiças. Falta à grande parte da população o bom preparo para a vida e oportunidades. Faltam empregos e, com isso, a economia de subsistência ficou desestruturada. A arte é livre, mas o achincalhe nunca poderá ser considerado como arte. Está na hora de retirar a “banheira do achincalhe” colocada na cultura brasileira desde longa data, quando a arte caiu nas malhas das drogas e da corrupção.

Especialistas advertiam sobre os efeitos que poderiam advir com a globalização, e mesmo assim nada foi feito. Os empregos foram embora. A classe média está evaporando. O dinheiro está se concentrando em poucas mãos, o que contribui para aumentar a precarização. Como reação, o slogan Jai Hindi – uma saudação e grito de guerra comumente utilizado na Índia em discursos e comunicações relativas ao patriotismo – está ressurgindo pelo mundo. Mas os conflitos de interesses estão criando um clima de confrontos econômicos que não se sabe até onde irão. Produzir, dar trabalho, renda, consumo, são as questões difíceis de solucionar na economia globalizada.

No mundo, o pessimismo tem sido a norma, embora ande às cegas, sem querer ver a realidade da economia globalizada. Quando eu soube como funcionavam as Sociedades Anônimas (S.A.) achei genial porque com isso todo mundo poderia ser dono de um pedaço das empresas e receber dividendos. Depois, vendo a história de Charles Chaplin que se afastou da bolsa pouco antes do crash de 1929, percebi que algo não estava certo. A indústria foi para o capitalismo de Estado, onde a liberdade é restrita. Com a baixa dos juros, o dinheiro corre para a bolsa e sua valorização pouco racional. Poucos investem em produção.

Na economia globalizada é difícil competir com as produções em larga escala. Então a economia fica nessa estagnação, a renda vai minguando, e com a queda na renda, o consumo também cai. O noticiário internacional trouxe um assunto preocupante de consequências assustadoras: o surgimento de um novo e perigoso vírus na China capaz de causar pneumonia forte e morte. Diante de tantas dificuldades, como o Brasil poderá conseguir dinamizar a produção e criar mais empregos?

A cidade de São Paulo, fundada em 25 de janeiro de 1554, surgiu como um ponto magnético no mapa do Brasil, para onde afluíram pessoas de todas as raças e todos os credos, que deveriam aglutinar os seus anseios na busca da Verdade, livres do dogmatismo e misticismo, contribuindo para que o Brasil se tornasse verdadeira Pátria de Luz.

Muitos empreendimentos tiveram sucesso porque seus realizadores aprenderam desde crianças com seus pais a arte de gerir negócios empresariais em vivências práticas diárias. Mas, com o tempo, os seres humanos se deixaram arrastar ao comodismo e indolência para que não se tornassem ativos no espírito e livres para buscarem a Verdade sobre a vida que se transformou no emaranhado criado pela ausência de propósitos enobrecedores.

Cada ser humano ativo tem de se adaptar aos meandros dos fios do destino com ampla coerência incluindo intuição, pensamentos, ações, tudo integrado. Assim como numa árvore, as raízes, tronco e flores estão integrados, no ser humano, espírito, alma, corpo devem estar unidos de forma sadia, buscando elevação. A falta disso gerou as catástrofes que estamos enfrentando.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

O ESPÍRITO TEM QUE DESPERTAR

Vivemos num mundo acelerado e ansioso que impulsiona o cérebro para pensar sem parar retirando a serenidade e a paciência. As pessoas querem tudo resolvido na hora sem observar a naturalidade. É preciso conservar puro o foco dos pensamentos. Os seres humanos viventes na Terra são dotados de espírito, corpo e a mente, onde se desenvolve a atividade cerebral de pensar e raciocinar. O cérebro absorve as informações que recebe, cria conceitos guardando-os na memória, surge uma personalidade que em geral não se esforça por ouvir o próprio espírito que se torna um estranho naquele corpo dominado pelo cérebro.

No cenário de angústias e tragédias, a vida se torna cada dia mais áspera e entediante porque o espírito está travado, deixou de atuar porque o cérebro tomou conta de tudo, mas o cérebro não dispõe da energia espiritual que deve chegar através da voz do espírito, a intuição, pois quer fazer tudo sozinho e suas criações são pesadas, frias, sem calor humano.

Sob enorme escuridão trevosa que engloba a Terra, a humanidade enfrenta com sofrimentos a consequências de seus atos. A miséria reinante é opressora. Caótica é a confusão geral e incontrolável a agressiva selvageria urbana.

Não basta saber da existência das reencarnações, é preciso saber por que o espírito tem de voltar várias vezes para um corpo terreno. A vida continua. O espírito tem que despertar, buscar a Luz da Verdade, se fortalecer, atuar, beneficiar e enobrecer. A mente tem que ouvir, se aquietar, colaborar.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

A LUTA CONTRA AS TREVAS

E disse o homem sábio com sua visão abrangente: “Oculta aos nossos olhos se trava a mais intensa luta entre o bem e o mal, entre a Luz e as trevas que não querem que as criaturas humanas se tornem verdadeiros seres humanos, fazendo de tudo para mantê-las nos baixios da vida na progressiva degradação, em vez de evoluir continuamente elevando-se às regiões de Luz, das atividades irradiantes e da felicidade”.

Milhões de espíritos masculinos e femininos, e mais ou menos, de baixo nível, presos à Terra, buscam uma oportunidade para reencarnar, isto é, de terem um corpo terreno para poderem atuar diretamente no mundo material. Enquanto isso, eles ficam perambulando, sendo atraídos pela igual espécie para coparticipar de seus pendores como fumar e beber, invejosos e maldosos com desejos de causar danos a outros. Devido à igual espécie de seus anseios podem atuar no cérebro dos incautos, os quais sentem um reforço nos próprios pensamentos mesquinhos sem perceber a origem, resvalando para o abismo.

Longe, mais acima, ficam os espíritos de melhor índole, auxiliadores espirituais que estão prontos a ajudar as pessoas e resgatar as próprias falhas para que possam se elevar. No entanto, os espíritos superiores não podem atravessar a barreira dos maus pensamentos enquanto não vier desses seres de baixo o anseio intuitivo mais nobre, procurando ligação e auxílio.

O mal se foi infiltrando aos poucos, sempre usando artifícios atraentes, arrastando tudo para baixo, impedindo o surgimento de sentimentos intuitivos e pensamentos mais nobres. Há a tropa de elite das trevas que procura se infiltrar na classe dos poderosos e de todos que exercem influência sobre as massas, dando força ao raciocínio frio e calculista para que atue contra o Amor.

Pobre humanidade que não percebe o laço armado no seu próprio intelecto e vai afundando indolentemente, sentindo-se bem nessa conspurcação, sem querer ouvir a própria intuição que quer advertir, e que aos poucos vai perdendo a força e emudecendo. Mas para o nosso bem, temos que nos esforçar e impedir que percamos a força da intuição nobre.

Assim, a vida na Terra, que deveria ser apenas beleza, alegria e progresso, vai se assemelhando cada vez mais ao inferno das más intenções onde apenas poucos pensamentos luminosos conseguem força para se elevarem. Mas as leis da Criação adentraram em acelerada atuação para a colheita e a separação e exclusão definitiva do “joio”. Como fonte de pesquisas recomendamos O livro do Juízo Final, de Roselis von Sass.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

EDUCAÇÃO E PRECARIZAÇÃO

Precisamos de uma geração forte, bem preparada para a vida, disposta a empregar o melhor de si para alcançar um futuro melhor e humano. Os jovens precisam aprender a refletir e a liberar a ampla visão intuitiva e ter a consciência de que é preciso aprender sempre, pois a vida é o necessário aprendizado do espiritual e do material. As crianças têm de aprender como funciona a natureza, que tudo contém.

Se não houver um trabalho para fortalecer as novas gerações com base na Verdade das leis da natureza, o futuro será sombrio. A atividade sexual faz parte da natureza, o erro foi negar isso por séculos, até o tabu arrebentar de forma incontida e deu nessa balburdia sexual como consequência da falta de naturalidade, mas o desregramento que está ocorrendo agora entre jovens e entre adultos, também é consequência da falta de naturalidade, resultando em doenças, gravidez precoce e declínio da espécie humana em todos os sentidos.

Os municípios foram deixados em mãos incompetentes e gananciosas. Rios destruídos, tratamento de esgoto relaxado, aglomerados de moradias precárias. As crianças, em vez de aprender como funciona a natureza, foram direcionadas para outras práticas inferiores, orientação sobre sexo sem que soubessem como funciona a geração responsável. Se não houver um trabalho para fortalecer as novas gerações, sem mentiras dogmáticas, não teremos futuro.

O que ganhamos até hoje com a globalização? O Brasil continua atrasado, endividado, com educação e indústria em retrocesso. Rico em recursos naturais, mas miserável em sua qualidade de vida. Quando se substitui renda por crédito, só pode dar tomate pisado. É o que estamos vendo hoje. Sem produção, emprego, renda, não há solução. Qual é o projeto dos globalistas?

O Brasil recebeu um irônico apelido – o país da fantasia -, pois sempre pôs de lado a realidade, estruturando as decisões em bases falsas. No século 20, em meio a embates entre oligarquias e esquerdistas, não havia um rumo claro. A partir de 1964, os militares tinham metas claras, embora a transamazônica também continha uma dose de precocidade ilusória e o desconhecimento da região, mas de alguma forma assegurou o mando. Sem capital, os investimentos foram na base de financiamento externo com juro variável que acabou chegando à taxa de 20% fazendo tudo desabar.

De lá para cá só remendos e âncora cambial, indústria e educação regredindo, o Estado incentivando consumo com crédito em vez de produção e renda. Então a classe política revelou toda a sua demagogia. Desvio de dinheiro, populismo, dólar barato, foram sugando a energia taurina. Hoje o bezerrinho está fragilizado, tendo de recomeçar outra vez, mas a época é outra; outras forças estão se digladiando. Espera-se que, cortando todo o desperdício e corrupção, o touro possa redespertar.

Na gestão pública, orçamentos estourados, apagão mental, perda no bom senso, excessiva confiança nos computadores, são o destaque e mostra seus efeitos para onde quer que se olhe. Adentramos numa fase em que o heroísmo deixou de ser valorizado. Predominam as cobiças e a bandidagem. É a época em que poder e dinheiro subiram à cabeça das pessoas, mas a felicidade foi embora mesmo com muitos dólares no bolso. O emaranhado do desarranjo global é complexo. Vivemos um momento bem especial, as esperanças do grande salto da humanidade para uma vida de paz e progresso não se realizou, ao contrário, em vários aspectos houve um declínio ético, moral, mental, espiritual. O ser humano está perdendo a capacidade de visualizar com a intuição o que está se passando no mundo.

O chamado aquecimento global mostra a reação da natureza. Estamos vivendo tempos fora do padrão de equilíbrio. A natureza mostra a sua força e se diz contrariada com a forma como tem sido tratada. Não será com governo global, que poderá padronizar tudo e acabar com a sadia diversidade de povos e culturas, que encontraremos a solução. Contra a força da natureza e suas leis somos impotentes, o que nos resta é reconhecer e respeitar suas leis e sua lógica interrompendo a prepotente forma de lidar com ela e seus recursos colocados à disposição da humanidade para que tivesse uma sobrevivência condigna, mas que, com ignorância, ganância e imediatismo provocou feiura, misérias e infelicidade.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7