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SEMEAR O FUTURO

A humanidade se encontra diante da grande colheita de todas as suas ações. Não há equilíbrio. Os esquemas ficam meio escondidos, não favorecendo muito a nação e seu povo. Prevalece o açambarcamento dos recursos naturais de forma que se produza onde o custo seja baixo para vender aos que ainda podem pagar. Se quisermos um mundo melhor, em continuado progresso, tem de acabar a luta por riqueza, poder e dominação, travada pelos poderosos contra a população em geral, e colocar em prática a estreita cooperação, visando o bem geral e a sustentabilidade.

O poder e os ganhos ficam com os graúdos enquanto a miséria vai se espalhando. Estão levando parte do Brasil para fora. Um exemplo é o da superfície do estado de Minas Gerais que está se tornando um grande buraco de difícil recuperação após a extração do minério de ferro, assim como ocorre com o buraco da dívida que não para de crescer. Das dívidas soberanas a mais complicada é a americana por envolver a moeda mãe das outras, o dólar. As complexidades são pouco debatidas. Havia um plano? Qual era? De tempos em tempos o teto da dívida é elevado. Como essa situação avançará pelo mundo?

As desmoralizações dos sistemas estão gerando mal-estar, comprometendo a democracia com o aumento do desinteresse e indiferença. Há insatisfação da população mal disfarçada, aproveitada por quantos cobiçam o poder mesmo que para isso tenham de favorecer a decadência geral. Com oito bilhões de almas encarnadas, o que deveria ser o Estado-nação? As ações da humanidade estão convergindo unilateralmente para o dinheiro, que vai suprimindo tudo o mais através das ações dos homens que não querem que o espírito atue naturalmente. As pessoas foram perdendo a percepção de que não passam de simples criaturas com a permissão de viver para evoluir.

O desenvolvimento em bases imediatistas é instável por natureza, portanto sujeito a mutações e destruição. Os seres humanos teriam de ter criado condições de vida em continuada melhora, pois o que importa é o aprimoramento de todos; se isso é posto de lado, a instabilidade da vida se manifesta, pois faltou responsabilidade. Era esperado que todos os avanços tecnológicos trariam melhorias gerais, promovendo qualidade de vida. Em vez disso muitas invenções trouxeram aumento da precarização. O natural seria que todos que se esforçassem e se dedicassem não deveriam viver precariamente na Terra. O que a inovação criada pela Inteligência Artificial trará para a humanidade?

Cada indivíduo tem o dever de fortalecer o querer próprio que, partindo do íntimo, desabrocha em seu cérebro para agir ou não. Os manipuladores querem adentrar no cérebro através da visão, audição e estímulos contidos nas mensagens. Se o indivíduo não tiver fortalecido o seu querer e força de vontade estará sujeito a que outros decidam por ele.

Qual é a causa do mal e da miséria existente no maravilhoso planeta Terra? Os revoltados contra o sistema, dominados pelo medo e cheios de ódio, querem detonar tudo, querem o fim do sistema áspero, custe o que custar. Acontece que o tempo está chegando ao final e a humanidade se acha diante da grande colheita, e tudo que não estiver vibrando de acordo com as leis do Criador terá de ser renovado ou perecerá. Quem procurar vai encontrar o caminho para a Luz.

Estamos nos finalmente do futuro, tudo patina e derrapa. Aumenta a inquietação. O presente é consequência do passado e causa do futuro, e todo semear traz a colheita! O melhor futuro surgirá quando a grande colheita estiver concluída anunciando uma nova era de paz, progresso e felicidade! Moderação é a palavra. Vamos com calma. Ontem passou. Cada novo dia traz a oportunidade para um novo movimento espiritual na direção do progresso.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A ERA DA APATIA

A inquietação é crescente. Os acontecimentos imprevistos se sucedem. As pessoas acreditam naquilo que querem, por isso não verificam e espalham a informação verdadeira ou a fake. Falta lucidez; poucos querem buscar a verdade sobre a humanidade e seu comportamento. Poucos buscam o sentido da vida e vão vivendo em função de ilusões e fantasias como se fossem vegetais sem vontade própria, perambulando pela vida sem propósitos nobres, sem rumo.

As comunicações estão sendo conduzidas para manter a humanidade apática, sem se esforçar para melhor compreensão do significado da vida. Com a aceleração geral dos acontecimentos e agravamento da miséria, as deficiências vêm à tona, mesmo assim a humanidade continua lenta na busca da Verdade da vida e da Criação. O elevado espiritual deveria estar acima do material, mas para isso é necessário, antes de tudo, conhecer as leis que residem na Criação para viver de acordo com elas e construir de forma benéfica.

Tudo está em movimento coordenado pelas leis da Criação. A situação está difícil. Pense no bem geral. Confie no funcionamento justo das leis da Criação. Quando chegar a hora, as coisas irão para o rumo certo. Tudo é consequência da poderosa irradiação que desce de altura inalcançável e vai criando os mundos em seu movimento; o homem é complemento disso e com a própria ignorância está interagindo de forma negativa.

No passado, não havia a ciência teórica dos intelectuais. Pessoas simples falavam com a natureza tentando compreender suas leis, e aos poucos iam percebendo a existência do Criador. Hoje, se desde cedo as crianças tiverem contato com a natureza poderão se tornar verdadeiros cientistas unindo a ciência da natureza com a religião. O ser humano tem vontade própria, se descuidar disso se torna um acomodado, sem iniciativa, manipulável, e cada vez com menos força de vontade. O primeiro passo a ser dado é ter a percepção e motivação para buscar a educação adequada aos seus propósitos. Se não fizer isso com firmeza, acabará se transformando num inútil sem futuro: os nem estudo, nem trabalho, sem saber por que nasceram e o que devem fazer na vida.

A novidade influenciadora é a eletrônica e seu alcance: as mídias sociais, o novo pão e circo para entreter as massas e ao mesmo tempo dirigir suas ações – o que compram, o que leem, como se vestem, como se relacionam com outras pessoas, tudo examinado em poderosa máquina de Inteligência Artificial. A manipulação e influência é tanto maior quanto menor for a participação da intuição, o querer próprio do ser humano que, partindo do íntimo, desabrocha em seu cérebro para agir ou não. A influência externa adentra ao cérebro através da visão, audição e estímulos contidos nas mensagens. Se o indivíduo tiver força de vontade atuante ele decide, caso contrário decidem por ele.

Estamos na era da Inteligência Artificial, algo criado para suprir as próprias deficiências, pois há séculos o ser humano decai devido ao travamento da intuição, que pouco participa das livres resoluções. O espírito tem visão mais ampla que o cérebro, mas ao neutralizar a ação do espírito, o indivíduo cai no enrijecimento como máquina. A ciência afastada das leis da natureza é teoria para justificar fins egoísticos de cobiça de poder. O ser humano precisa de bom senso, raciocínio lúcido, capacidade de compreensão. As novas gerações não podem perder a essência humana.

Movimento certo é lei da vida. Não é fácil dar bom preparo aos indivíduos, dada a indolência interna e incentivada de fora com ilusões e falsa felicidade. O ser humano, como espírito livre, não pode permanecer afastado da luz da verdade universal e da sagrada responsabilidade de examinar e analisar tudo com clareza e lucidez, e agir em prol do bem, pois sem a Luz da Verdade caminhará pelas trevas escravizado pelas ilusões, tornando-se inútil para a Criação. Conhecereis a Luz da Verdade e ela vos libertará, mas isso exige movimento e ação incansável.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

ESCOLA E EDUCAÇÃO

Em meio à turbulência, agendas mesquinhas giram em torno do cumprimento de formalidades vazias. Não há patriotismo, não há objetivos nobres aglutinadores das vontades. A desagregação vai tomando conta de tudo face à acelerada atuação da reciprocidade, a colheita de tudo que a humanidade semeou.

A escola está enfrentando muitas dificuldades para dar bom preparo para os estudantes. Nos anos 1950, a escola pública funcionava bem na cidade de São Paulo e os estudantes iam direto para o exame nas universidades e passavam. Depois vieram os cursinhos, necessários para enfrentar o vestibular. Tudo mudou nas famílias, na disposição dos jovens, nas escolas e professores. Vale ressaltar que a ciência da natureza é fundamental para os jovens, pois é nela que está a base para todas as demais ciências e para a sustentabilidade do planeta. Educar é preparar para a vida, aprimorando a essência humana em vez de embrutecê-la e desvalorizá-la.

Atualmente, os jovens passam muitas horas brincando com os jogos eletrônicos que consomem um tempo enorme para nada, não sobrando tempo nem vontade para a leitura e atividades benéficas. Não se deve encher a cabeça das novas gerações com inutilidades. O ser humano precisa de bom senso, raciocínio lúcido, iniciativa, capacidade de compreensão. Não se pode permitir que os jovens percam a essência humana que se esvai quando a busca pela compreensão do significado da vida é abandonada. A motivação fundamental para a vida tem de proceder da essência humana, do querer do eu interior para construir e beneficiar, e não ser originada do medo e das ilusões.

A ciência, afastada das leis da natureza, é teoria criada pelos homens para justificar seus fins egoísticos de cobiça de poder. Especular com as moedas é uma barbaridade que traz nefastos efeitos para a população. Em geral, as crises financeiras se originaram na desenfreada especulação, bolhas e retraimento que exigem a criação de dinheiro para não aniquilar a economia, e as consequências são os excessos de liquidez e de produção deficiente que exige importações de manufaturas mais baratas de regiões onde a mão de obra recebe o mínimo salário para a subsistência precária.

O “financeiríssimo”, a busca do ganho máximo, agravou as condições de vida nas nações atrasadas. A mudança das fábricas para a Ásia ampliou o desequilíbrio e o atraso, enquanto os EUA perdem espaço na geoeconomia. O que esperar dessa nova ordem que vem surgindo? Não há para onde fugir enquanto os indivíduos de todas as classes continuarem se esvaziando de sua essência humana.

É fácil para o poder público gastar o dinheiro dos impostos; difícil é aumentar a receita de forma coerente. Produzir utilidades é a variável essencial na equação da melhora das condições gerais de vida na nação. Com aumento da carga tributária e queda na renda, aumenta a precarização visível em torno do rodoanel e das rodovias que cortam a grande São Paulo; o declínio é pavoroso. As cidades do ABCD paulista, além de Taboão da Serra, Embu das Artes, Osasco, Caieiras, Francisco Morato, Franco da Rocha, enfim o círculo completo, apresentam uma triste e pavorosa visão da decadência.

O Estado, tornado um centro de captação de recursos tributários, atraiu o olho gordo de pilantras que fizeram dele um puxadinho para se refestelarem na mordomia e poder. Não há perspectiva para mudar essa situação. Se em São Paulo o consumidor de carne está pagando ICMS de 4,5%, não seria o caso de criar uma taxa única sobre as exportações de itens essenciais e commodities que requerem trabalho, água, solo e outros insumos?

O Fim dos Tempos vai chegar a qualquer dia, mas atualmente se observa um terrorismo negativista paralisante, que introduz o veneno do medo. Há séculos o ser humano está decaindo devido ao travamento da intuição, que pouco participa da inata capacidade de livres resoluções. O espírito tem visão mais ampla que o cérebro, mas ao neutralizar a ação do espírito, o indivíduo cai no enrijecimento como máquina. A ciência afastada das leis da natureza é teoria para justificar fins egoísticos de cobiça de poder. O ser humano precisa de bom senso, raciocínio lúcido, capacidade de compreensão. As novas gerações não podem continuar perdendo a essência humana.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A IMPORTÂNCIA DE RECUPERAR A INTUIÇÃO

Muito se fala no lampejo intuitivo, aquela percepção que surge de repente indicando um caminho, uma solução. Em psicologia, intuição é um processo involuntário e inconsciente que em dado momento apresenta uma solução para resolver alguma questão complicada, algo que ainda se constitui num enigma para a ciência. Apesar de existirem muitas teorias sobre o assunto, a ciência ainda tateia na busca da compreensão, isso faz com que muitos acreditem que a intuição é um processo especial que procede do “coração”, isto é, da alma.

Muitos seres humanos descarados não se envergonham em mentir e enganar as pessoas para benefício próprio, contrariando sua intuição admoestadora que quer advertir sobre a ação errada. Estamos diante de um momento mundial muito delicado, mas persistem os desentendimentos e conflitos entre os seres humanos. Será que não são capazes de resolver os problemas sem produzir caos e sofrimentos?

A intuição é a voz interior que mostra algo que está além da capacidade cerebral, mas que precisa da ajuda do cérebro para ser posta em prática. Trata-se, na verdade, de algo captado pela alma, pelo espírito que vivifica o corpo do ser humano. Essa é a característica fundamental que nos torna humanos de fato. Se essa capacitação for cerceada ou interrompida, o indivíduo deixa de ter o humano em si, passando a agir como um cérebro sem a condução da alma.

A espécie animal é composta por criaturas que cumprem o instinto: alimentação, sono, procriação na época em que a natureza provoca isso para o movimento de renovação, num convívio equilibrado. A espécie humana é espírito dotado de intuição e livre resolução, que deveria atender a todas as necessidades materiais e ir além para desenvolver-se, ampliar o raciocínio lúcido. Mas sufocou o espírito e a saudade do céu, do que é belo, e assim foi criando uma forma de viver inferior, afastada daquilo que deveria ser, agindo em nível que se situa abaixo do animal instintivo por natureza.

A inteligência artificial (IA) e demais tecnologias deveriam auxiliar o desenvolvimento da humanidade, mas elas não têm a intuição espiritual. Como tudo o mais, a IA entra no rolo compressor da ausência de objetivos enobrecedores da espécie humana, uma necessidade e finalidade tão evidente, mas jogada no rio do esquecimento como se fosse normal ter homens indolentes, inativos, crianças sem ter o que comer, sem receber bom preparo, moradias precárias, entre tantos outros fatores. São acontecimentos que não deveriam existir. Será que esse novo equipamento inteligente trará a solução, ou será incorporado ao modus operandi egoístico do ser humano dominado pelas cobiças?

Sem intuição, a voz interior que mostra algo que está além da capacidade cerebral, o ser humano perde o contato com as leis da natureza que regem a vida, e constrói a civilização do dinheiro e concreto. No mundo globalizado, governos locais se deixam envolver por interesses particulares e perdem força, e deixam de zelar pelo patrimônio natural que sustenta a vida, degradando o planeta, o habitat concedido para a evolução da humanidade.

Os seres humanos receberam a permissão de viver na Terra para se desenvolverem. Tudo estava pronto, mas com sua cobiça e prepotência a humanidade se tornou uma ameaça para o planeta e hoje está à deriva. As novas gerações estão sem rumo, sem força de vontade, dando cabeçadas sem saber o que fazer da vida.

A falta de leitura como fonte de aprendizado e reflexão intuitiva compromete e futuro. Os jovens têm de receber atenções gerais, pois são o futuro. Para não cair nas drogas, a base familiar é fundamental. É preciso ter força de vontade e propósitos enobrecedores, e uma noção mínima sobre a vida e seu significado. E ainda ter os conhecimentos básicos essenciais para raciocinar com lucidez. Num mundo em mutação acelerada, é fundamental estar apto a aprender sempre e se adaptar. É preciso impedir que as novas gerações se mecanizem, perdendo a essência humana, pois não somos máquinas. Liberdade, responsabilidade e individualidade, são fatores essenciais para evoluir.

Estaria a humanidade sendo conduzida para o beco sem saída, por não estar vigiando nem orando, nem percebendo que está sendo empurrada para a negação do humano em si? As engrenagens dos destinos estão em movimento. Os seres humanos continuam lançando sementes com suas decisões boas ou más. Importa o real querer e a intuição. O que surgirá disso tudo? Os homens imaginam que estão no comando, no entanto isso é uma ilusão e em breve perceberão o seu engano porque permanecem alheios a tudo que está acontecendo, e se acham diante da grande colheita desencadeada pelo Filho do Homem prometido por Jesus, que trará o auxílio para aqueles que Procuram a Verdade com esforço incansável e sinceridade.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

VALORES HUMANOS

Há estimativas de que 90% dos seres humanos dormitam no comodismo e indolência, aceitam adversas condições gerais de vida e não despertam para a realidade nem mediante os mais lúcidos esclarecimentos. Isso não é bom para os indivíduos que não se desenvolvem o quanto podem, nem para a nação que fica com baixo potencial humano. Quando as novas gerações não recebem bom preparo para a vida o futuro fica ameaçado.

Falta conscientização e até vontade para reverter a situação de marasmo, o que traria resultados surpreendentes; mas isso requer o empenho de todos na busca do desenvolvimento dos valores humanos. Para que haja crescimento, é indispensável que haja boa educação, quando entendida como o bom preparo para a vida.

Atualmente não temos tempo para nada. O comodismo sempre nos pega quando ficamos descuidados. Tendemos para a acomodação por preguiça. Acomodados, não aproveitamos o tempo, não crescemos, não evoluímos. E não percebemos o essencial, como por exemplo, que a água e a energia elétrica, duas faces da mesma moeda, estão sob ameaça. Ambas dependem da boa preservação das matas, sobretudo as florestas próximas às nascentes, margens de rios, mananciais, coisa que temos desprezado ao longo dos séculos, arrasando a vegetação nativa, transformando o solo em deserto, exterminando a fauna silvestre. Ainda desconhecemos o que é ser humano e, irresponsavelmente, destruímos a natureza.

Na atualidade, tudo se afunila nas finanças, o que está tirando a perspectiva ampla da ciência econômica, restringindo tudo ao aspecto financeiro, ao dinheiro. O outro lado disso é o aumento galopante das dívidas. Os Banco Centrais injetam dinheiro para incentivar o consumo e a produção, o que resulta num estímulo que movimenta a economia. No ocidente, importador de bens, essa estratégia mais tem gerado aumento das dívidas e inflação do que estabilidade da atividade econômica, trazendo a insegurança geral nos empregos com o fechamento de milhares de empresas.

Onde encontrar a narrativa do dinheiro? Como ele foi tomando o espaço e se tornando o dominador do planeta? O que vale é o dinheiro, não as pessoas. Até onde isso vai? Criou-se um ciclo vicioso no qual economia e finanças passaram a depender da injeção de dinheiro para manter o consumo e suportar a valorização dos ativos. As dívidas se elevam e com a volta das taxas de juros crescem mais ainda gerando uma situação complicada para ser resolvida com dívidas equivalendo a mais de três vezes o PIB mundial.

Nos Estados Unidos, a dívida pública está próxima ao teto aprovado pelo congresso, de mais de 31 trilhões de dólares. Esse limite terá de ser elevado. Caso a aprovação da elevação seja retardada, quais seriam as consequências? Enquanto os Estados Unidos colocam bilhões de dólares em guerras, a China utiliza seu volumoso superávit comercial para penetrar e influenciar as nações atrasadas, e vai angariando vantagens na geoeconomia mundial.

A China vai avançando, ganhando espaço nos países mal geridos e endividados. Os Estados Unidos promovem a valorização do dólar. As nações endividadas ficam com a corda no pescoço, estagnando sem conseguir evoluir para um melhor futuro.

Sonolenta, a humanidade se encontra diante da moderna Babilônia, mas já está sendo despertada de seu cômodo dormitar. A confusa babel tem vivido de aparências, sem perceber que por trás dos vistosos biombos se escondem mentiras, corrupção e irresponsabilidade com o futuro. O mundo se tornou uma baderna sem controle gerando pânico e depressão.

Diante da grande colheita, o circo mundial está pegando fogo. Não dá para ficar perdendo tempo com discussões estéreis. Chega de mentiras e ilusões irrealizáveis. A humanidade precisa do abrigo seguro da Luz da Verdade sobre a vida. Tudo está tumultuado, para onde quer que se olhe há problemas complicados criados pelo homem. Os elos foram separados, divididos. Falta a corrente pelo bem, a coesão por um futuro digno da espécie humana. Pra frente Brasil!

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

DESENVOLVIMENTO COM HUMANISMO

No livro Desenvolvimento Humano, que segue abaixo em PDF, reuni uma série de artigos de minha autoria e que foram publicados em jornais, revistas e portais da Internet ao longo dos anos 2010, 2011 e 2012. Abordando temáticas diferentes, todos têm em comum a proposta de indicar para as pessoas de todas as idades, sobretudo as mais jovens, a importância de refletir sobre suas ações, pensamentos, desejos, emoções e vivências, entendendo que a vida é um eterno aprendizado cujo objetivo é o progressivo desenvolvimento pessoal, livre das ninharias do dia a dia que nos mantém acorrentados ao que tem pouca significância.
Um dos objetivos principais deste livro é dar aos jovens uma base que os habilite a desenvolver um projeto de vida de crescimento pessoal de forma consciente. Nesse sentido, reuni considerações sobre vários acontecimentos que tiveram forte impacto em meu desejo de compreender a vida e seus caminhos, e as narrei de forma simples, mas sem perder a profundidade dos temas abordados

Também é objetivo deste livro falar sobre o Brasil, das dificuldades vividas no passado colonialista de tristes heranças, dos grandes problemas que enfrentamos no presente e da certeza de que um futuro melhor só depende de nós e de nossa disposição para buscar valores para melhorar as condições que favoreçam o progresso humano. São artigos fundamentalmente atuais em relação às questões que embaraçam a nação brasileira.


Boa leitura!

Benedicto Ismael Camargo Dutra

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   Desenvolvimento com Humanismo

OITO DE MARÇO, DIA INTERNACIONAL DA MULHER

No Brasil, no período chamado de Pré-Cabralino (antes da chegada de Pedro Álvares Cabral), a mulher indígena era tratada de forma diferente dentro da comunidade, apesar de também realizar o trabalho do cuidado nas aldeias. Os costumes variam de acordo com as etnias, mas os povos indígenas que viviam no Brasil não precisavam de um sistema econômico, portanto os trabalhos necessários eram divididos de acordo com a idade, a habilidade e o sexo.(Extraído do site https://safe.space/conteudo/a-mulher-no-mercado-de-trabalho-uma-linha-do-tempo-que-voce-precisa-conhecer)

No passado distante a mulher recebia a consideração por ser a cuidadora do lar e a grande conselheira que, com sua delicada intuição, indicava caminhos para o homem, o grande defensor da feminilidade, que queria viver segundo as leis da Criação. Mas isso era uma vez. Homens e mulheres foram embrutecendo, deixando que o egoísmo, vaidades e cobiças determinassem os seus caminhos. Com as invasões e colonização, homens e mulheres passaram a ser escravizados para trabalhos forçados, ou seja, explorados num regime de força, desvalorizando os elevados valores femininos.

O tradicional sistema de autossubsistência foi cedendo espaço ao sistema econômico tecnológico e financeiro, em que tudo passava a depender do dinheiro, e com isso começou a ser desenvolvido um núcleo comercial que aos poucos abrangeu oficinas de artesãos e fábricas. Assim foi iniciado o sistema econômico vigente na atualidade, bem como a civilização do dinheiro, do “toma lá dá cá”. Aumentaram as necessidades de obter renda, dinheiro. Aumentaram as guerras. As mulheres foram para o mercado de trabalho com a vantagem para as empresas de serem mão de obra mais barata.

As condições de trabalho eram as mais precárias. Marcantes foram grandes incêndios em indústrias, sendo o mais conhecido aquele que ocorreu na fábrica da Triangle Shirtwaist Co., na cidade de Nova York, em 25 de março de 1911, às 5 horas da tarde, vitimando146 pessoas que não puderam fugir porque as portas ficavam fechadas. Em 2012, um trágico incêndio numa fábrica de confecções em Bangladesh vitimou centenas de trabalhadores, na maioria mulheres.

Para enaltecer as conquistas femininas e, ao mesmo tempo, alertar sobre a violência que muitas ainda sofrem nos ambientes de trabalho e doméstico, criou-se o Dia Internacional da Mulher. A data de 8 de março representa um marco de luta das mulheres por um tratamento digno. No entanto, é importante ressaltar que homens e mulheres deveriam ter construído juntos um viver paradisíaco na Terra, mas em vez disso entraram em intermináveis desentendimentos e conflitos que dificultam a vida e acabam se refletindo nos filhos, os quais deveriam ser gerados com toda responsabilidade e cuidados, com carinho e severidade para se tornarem seres humanos fortes, independentes, aptos a conduzir a própria vida na fase adulta.

A INVENÇÃO DO DINHEIRO

Com a invenção do dinheiro, a natureza e suas leis universais ficaram esquecidas. O dinheiro quer comandar, por isso não aprecia poder centralizado que olha para a nação como um todo e que busca sempre a melhora das condições gerais de vida. Conveniente é a balburdia de partidos brigando entre si na disputa por dinheiro e poder, mesmo com a perda do equilíbrio e abandono de metas para humanizar o sistema.

Estamos num momento complicado na economia global agravado por crise financeira, ambiental e superpopulação. Há uma abundante oferta de produtos nem sempre essenciais, enquanto faltam moradias, saneamento, alimentação adequada, educação que prepare as novas gerações para uma forma de viver humana. Houve alguma melhora, porém não se trata só de dinheiro, mas de gestão dos recursos com eficiência e equilíbrio, muitas vezes comprometida por incompetência e falta de seriedade.

No passado, diziam que quanto mais houver interferência dos governos e do poder financeiro em atendimento a interesses particulares de grupos, mais a economia perde a naturalidade, menos funciona, mais a população padece. Há no Brasil muitas regiões de baixa escolaridade, vida difícil, sem liberdade, que se formaram desde 1889 com moradias precárias, dominadas mediante imposições e violência. O ser humano se tornou o causador de danos a outros para satisfazer a própria cobiça. Pouco se pensou em buscar soluções duradouras e o resultado é a dívida financeira e o déficit social.

No mundo governado com pouca responsabilidade quanto ao futuro formou-se uma grande massa de pessoas com pouco preparo para a vida e o trabalho. A questão exige ações competentes, pois se for deixada dessa forma logo chegaremos ao caos social com aumento da criminalidade. Não basta só ficar distribuindo auxílios; é preciso ação recuperadora desses grupos e, principalmente, das crianças para que recebam preparo que as capacite a atividades que propiciem renda para que possam crescer e viver normalmente, constituindo famílias, fortalecendo as nações.

O Brasil precisa entrar no rumo certo. Chega do imediatismo secular que tem caracterizado a administração pública. O gasto do dinheiro público deve promover o progresso real. Os países têm sido geridos com desvios e desequilíbrio geral, nas contas internas, externas e na balança comercial. Durante décadas temos sido expostos ao pior negativismo, gerando apagão mental e perda do bom senso.

A estagnação econômica avança pelo mundo, deixando mais difícil sair do subdesenvolvimento. Faltam estadistas sérios e competentes e melhor preparo das novas gerações para conduzir o Brasil ao lugar que lhe cabe. No entanto, o presente é consequência de ações passadas e sem mudança do querer para o bem, a má colheita será irrevogável.

Por que a economia tem de seguir em ciclos de alta e de baixa produção? Não seria mais adequado que houvesse uma linha natural de estabilidade que fosse acompanhando o crescimento da população? Por que tem de ficar sujeita a impulsos abruptos para logo cair na retração?  No momento, há a elevação do preço da energia, escassez de alimentos e falta de disciplina monetária. Faltou responsabilidade para preparar futuro decente, digno da espécie humana.

O que fazer agora com oito bilhões de almas encarnadas na Terra? A população precisa de trabalho e renda. A educação é um ponto que requer atenção, caráter, bom senso, clareza mental e propósitos enobrecedores para impedir que as drogas destruam as novas gerações.

O mundo entrou em fase de restrição monetária, não se sabe quanto isso vai durar. É o estágio da economia lenta, em oposição ao estágio de aceleração. Com economia restrita, há muitas perdas; na acelerada, alguns ganham muito, mas as engrenagens se movimentam de forma febril, até que emperrem. Algum dia o mundo verá uma economia estável cujo crescimento acompanha o aumento da população. Quando as cidades serão ordenadas dispondo de abastecimento de água e saneamento? Quando haverá educação para a vida e o trabalho, e evolução?

Os seres humanos receberam a Terra para um tempo de aprendizado para fortalecer o espírito. Reconheciam a natureza como doadora e os entes da natureza como servos do Criador.  Sufocaram o espírito. Predaram a natureza, fonte da riqueza; inventaram o dinheiro de papel para dominar o planeta, mas a natureza está mostrando a sua força.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A DESTRUIÇÃO DAS NAÇÕES

Ameaças pairam sobre o futuro da humanidade. A nação reúne um povo num território com o mesmo idioma, tradições e ideais. Aos poucos, estabelece a legislação pela qual todos devem se pautar. Deveria ter também como objetivo alcançar o aprimoramento dos seres humanos rumo à ampla evolução.

De fundamental importância é o bom preparo das novas gerações, pois a destruição de um povo começa por aí. As pessoas devem ser preparadas para alcançarem o sustento e a sobrevivência condigna através do próprio esforço, pois a Terra foi dotada de espaço e recursos para todos que conduzem o seu modo de viver em conformidade com as leis naturais da Criação.

Ao se afastarem do sentido da vida, os seres humanos vão introduzindo dificuldades que não deveriam existir, e que vão tornando o viver áspero, provocando a luta pela sobrevivência decorrente das cobiças por riqueza e poder. Os governantes devem ser dotados de competência, idoneidade e amor à pátria e à população. Aqueles que acima de tudo cobiçam o poder, arquitetando manobras para roubar o dinheiro da nação, deveriam ser excluídos.

Economistas dotados de sabedoria diziam que quanto mais houver interferência dos governos e do poder financeiro em atendimento aos interesses particulares de grupos, mais a economia perde a naturalidade, menos funciona, mais a população padece. A política monetária dos EUA e Europa causa resfriado para eles, mas nas nações que permaneceram estagnadas a penúria é bem maior. O sistema econômico está desarranjado pela produção de dinheiro com zero taxa de juros. Surgem as bolhas e a inflação. Aí chega o dia do ajuste. Os juros vão para cima, o dinheiro desaparece, alteram-se as taxas de câmbio entre as moedas elevando o preço das importações, atormentando os devedores em dólares.

O ser humano se tornou o causador de danos a outros para satisfazer a própria cobiça. Há no Brasil muitas regiões com baixa escolaridade, vida difícil, sem liberdade, que se formaram desde 1889 com moradias precárias, dominadas mediante imposições e violência. Pouco se pensou em buscar soluções duradouras e o resultado é a dívida financeira elevada e o déficit social.

No mundo governado com pouca responsabilidade quanto ao futuro formou-se uma grande massa de pessoas com pouco preparo para a vida e o trabalho. A questão exige ser examinada com seriedade, pois se for deixada dessa forma logo chegaremos ao caos social com aumento da criminalidade. Não basta só ficar distribuindo auxílios; é preciso ação recuperadora desses grupos e, principalmente, das crianças para que recebam preparo que as capacite a atividades que propiciem renda para que possam viver normalmente constituindo famílias, fortalecendo as nações.

O crescimento populacional vem chamando a atenção das autoridades há décadas. Faltou responsabilidade para preparar futuro decente, digno da espécie humana. O que fazer agora com os propalados oito bilhões de almas encarnadas na Terra? A população precisa de trabalho e renda. A educação é um ponto que requer atenção, caráter, bom senso, clareza mental, propósitos enobrecedores, impedindo que as drogas destruam as novas gerações. O essencial são os alimentos, a água, moradias adequadas, mas quanto custa tudo isso? Certamente bem menos do que se tem gastado com armamentos e guerras. Mas o que estão fazendo os governantes além de ficarem correndo atrás de financiamentos e aumento das dívidas?

Todas as pessoas dotadas de bom senso deveriam estar atentas e dispostas a encarar de frente a sobrevivência condigna, sempre posta de lado, e buscar o progresso que merecemos como seres humanos. A corrupção adquiriu grande amplitude, contaminando tudo, mas junto a ela há também um envenenamento que entorpece e embrutece a sociedade e as novas gerações. A mentira é usada como arma para desencaminhar a busca de soluções dignas da espécie humana.

O grande risco que enfrentamos é de decadência e precarização geral em níveis de miséria jamais vista, colocando a Terra como se fosse uma nave sem rumo à disposição da pirataria generalizada. Por que os seres humanos não se unem no bem, seguindo as leis naturais da Criação, visando a paz para todos, o progresso para as novas gerações e a alegria, afastando a mentira que visa obstruir a passagem da luz da verdade?

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

BREVE HISTÓRIA DO BRASIL

O acolhedor Brasil, ou no dizer de Pedro Álvares Cabral, a Terra de Vera Cruz, logo se tornou cobiçado. Na época da colonização, Dom João VI trouxe a interferência da Inglaterra que se estendeu pelo Império, até que Pedro II, que amava o Brasil, foi posto de lado, e o país do futuro entrou em dormência até que, tempos depois, um gaúcho corajoso tentou romper as barreiras que mantinham o gigante paralisado.

Getúlio Vargas se defrontou com forte resistência, não foi feliz em sua tentativa de resgatar o Brasil, pois a contaminação nociva e corrupta já havia tomado conta da nação. Vieram os militares que, em ação conjunta com os Estados Unidos, desarmaram o avanço comunista que se aproveitava da insatisfação das novas gerações contra a exploração e miséria.

Em 1985, Tancredo Neves foi eleito, mas não assumiu o poder. Então José Sarney, vice-presidente, passou a governar uma nação endividada e acossada pelos credores, deixando que o ministro da Fazenda, Dilson Funaro, fosse prensado por eles. E veio Fernando Collor de Mello, bem-intencionado, mas cujo plano econômico mirabolante e inconsequente para debelar a inflação congelou a liquidez, ou seja, a montanha de dinheiro criada para comprar os dólares exigidos pelos detentores da dívida externa, deixando a população prostrada.

Após o impeachment de Collor, o vice-presidente Itamar Franco assumiu o governo. Estabeleceu-se a dobradinha Fernando Henrique Cardoso e Lula na presidência do país e vários acordos substituíram as rivalidades, mas veio Dilma que furou a fila. Oito anos de FHC, mais oito de Lula, mais oito de Dilma-Temer, um total de 24 anos, somados aos quatro de Itamar. Uma fase de conchavos na qual o poder contava com o apoio da imprensa, mantendo a população no ostracismo, no pão e circo. Não era mais dormência; o gigante entorpecido caiu no sonambulismo. Então veio um estranho no ninho, Jair Bolsonaro, para despertar a sonolência geral. Surgiram as mais estapafúrdias reações contra aquele que se insurgia contra a estagnação do gigante com arrecadação de impostos federais acima de dois trilhões de reais, que mais servia aos interesses externos do que aos próprios.

Atenção todos e todas: o segundo turno, em 30 de outubro de 2022, será o momento decisivo para a jovem nação brasileira. Seu povo tem, de fato, o destino da nação em suas mãos. Acorda Brasil!

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br