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ONDE ESTÃO OS BONS EMPREGOS?

A transferência da produção para nações onde as condições de trabalho são precárias e os salários mais baixos gerou muitos desequilíbrios e perda de empregos em muitos países, uma questão grave que as instituições reguladoras deveriam ter previsto e organizado de formas que pudesse surgir desenvolvimento equilibrado. A transferência da produção para regiões mais precárias provocou prejuízos principalmente nas nações emergentes cujos empregos e salários acabaram se deteriorando.

Antes, a atividade econômica era vista como o atendimento das necessidades essenciais dos seres humanos. Havia trabalho, produção, estabilidade e a busca por melhores níveis das condições de vida e aprimoramento da espécie humana. Com o avanço do sistema financeiro, as coisas foram mudando, o ganho se tornou o foco. Trunfo é o dinheiro que se multiplica mesmo sem nada produzir.

O dólar se tornou o grande coringa que chupou muita riqueza, mas a economia e as finanças ficaram doentes, desequilibrando o sistema global. Alguém comparou o giro do dinheiro especulativo com o movimento das abelhas que saem da colmeia, e no seu giro, vão captando néctar das flores para, na volta, o descarregarem nas colmeias. Assim tem sido com o dólar: sai magro e volta gordo para a colmeia.

Mas surgiu algo nessa rotina, uma vez que a China entrega mercadorias com preços menores e recebe em dólares. Supondo um superávit anual de 500 bilhões de dólares, quanto já acumulou nessa moeda? Então, a colmeia monta um big milk shak, isto é, uma chupada forte dos dólares disponíveis no mercado, mas não está bem delineado que consequências podem advir disso. Se surgir secura de dólares no mercado global, isso seria trunfo para a China, ou um canal para a derrocada geral?

O auge da civilização do dinheiro desperta o desejo de ganhar muito sem produzir nada. Há vários tipos de golpe e cada pessoa tem de ser muito cautelosa para escapar. O celular, por exemplo, se tornou um canal preferido para extorquir. As autoridades jamais deveriam destacar tipos especiais de aplicações financeiras, mormente as de alto risco. Mas se tornou hábito dos políticos fazer promessas, dando esperança em questões impossíveis.

O presidente Donald Trump vem demonstrando uma nova postura em relação ao Estado- nação ao apresentar o seu projeto MAGA. Todo governante deveria agir dando prioridade à nação e sua população, coisa que não tem sido respeitada, estando a maioria das nações endividada e sem rumo claro. Milhares de senadores, deputados e vereadores vão consumindo os recursos da nação sem uma contrapartida beneficiadora. Porém, mesmo com a ONU nada resolvendo, envolver-se em questões externas graves de forma impositiva poderá trazer riscos inesperados.

Trump pode estar causando um terremoto no Estado-nação que ainda não deu mostras de eficiência. A falta de boa gestão deixou as nações endividadas e estagnadas. A arrecadação não foi destinada para a melhoria geral como era esperado, deixando a população descrente da política, pois tem visto como o dinheiro público vem sendo mal-empregado. Nesse sentido, os EUA podem iniciar um novo ciclo, apresentando um modelo de gestão mais compatível com as necessidades da população, no mesmo nível em que o mercado e seus agentes têm sido tratados.

A economia global está desequilibrada, algumas em melhores condições, outras em piores. E economia revela o declínio da espécie humana que foi capacitada para embelezar e beneficiar tudo, mas andou para trás. Em todas as casas sabe-se que não se pode gastar mais do que se recebe; cair em dívidas é perder a liberdade. Mas os governantes das nações não se importaram e carregaram as costas da população com dívidas monstruosas. A dívida do Brasil está acima de 92% do PIB. O dólar disparou, e agora está tomando financiamento externo em dólares com juros de 6,75%, ou seja, 2,5% acima do Fed. Será que o câmbio vai estabilizar?

A questão econômica global e no Brasil é drástica. O dinheiro está em marcha lenta entre os que trabalham, produzem e consomem. O poder aquisitivo está encolhendo. O assalariado está vendo que não dá para pagar o essencial. Empregos estão sendo eliminados. Os empresários das minis e médias empresas percebem que o faturamento está perdendo força, mas os custos estão aumentando. A economia brasileira é forte, mas com tantos golpes está se exaurindo, e a cada dia fica mais difícil reagir. De onde veio essa receita econômica? De Cuba, Venezuela, China ou dos economistas da elite? Como sair dessa situação antes que seja tarde demais? Ou como dizem, estamos na grande colheita de tudo que foi semeado. É o fim do tempo concedido para a humanidade evoluir, adentramos na época em que tudo tem de se tornar novo.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

SURURU NA CASA BRANCA

Sururu é um molusco, mas no Brasil, e informalmente, também quer dizer confusão e desentendimento. Nos acontecimentos internacionais há acasos? Descontrole emocional? Posicionamento estudado? Trump foi pego de surpresa com a postura de Zelensky, ou vice-versa? Após o sururu inesperado na Casa Branca entre Trump, seu vice e Zelensky, agora há o silêncio e a provável retomada de conversações. Tudo passa rapidamente. A massa quer novidades e a mídia fica escavando para captar as atenções gerais e criar expectativas.

Parece que por trás das guerras está a questão financeira. As dívidas das nações estão acima de 102 trilhões de dólares; o dinheiro criado pelos homens está oscilando. Arrastar os EUA para a guerra global poderia ser o meio de promover o caos, assim como aconteceu na Inglaterra com a libra, de forma que possa surgir uma nova ordem financeira fora do controle dos governos, ou seja, uma nova instituição hierarquicamente acima dos Estados-Nação para criar e controlar o dinheiro global. Sem conhecer a finalidade espiritual da vida, tendo se agarrado exclusivamente à vida material, o ser humano criou um ambiente degenerado e destrutivo que agora repercute sobre todas as coisas.

Paz ou guerra? A prioridade dos governantes deve ser a paz para alcançar a melhora das condições de vida: saúde, trabalho, educação, bom preparo para a vida, garantir a liberdade e a propriedade privada. A sobrevivência condigna através do esforço próprio. Brasil desestruturado. Dívida cresce. Andar pelas ruas é perigoso. As cadeias estão lotadas. As escolas deveriam dar bom preparo para as novas gerações, mostrando as belezas e o funcionamento harmonioso da natureza.

Quando o dólar se tornou a moeda global, houve uma longa fase de preparo que culminou no encontro em Breton Woods, em 1944, quando foram definidos os rumos do comércio e finanças. A guerra contribuiu para isso. Alguns aspectos da história econômica mostram que na situação atual há alguma semelhança com o processo da perda do privilégio da libra e de Londres. A China vem se preparando há mais de 40 anos. Após um período de estagnação, os Estados Unidos, com seu novo governo, mostram que eles não querem que o dólar tenha moeda rival. Mas se trata de uma questão difícil e não dá para prever o que poderá acontecer. A história mostra que mudanças profundas na ordem financeira global ocorrem após guerras intensas. O ciclo da atual ordem financeira vai em paralelo com as revelações bíblicas sobre o aumento das atribulações que vão se apresentando de forma inesperada.

A pressão é forte. As pessoas não conseguem mais ocultar as suas reais intenções que são obrigatoriamente expostas. Quem quer a paz? Quem quer a guerra? A guerra tem sido usada como o recurso final para impor dominação, afastando a humanidade da real finalidade espiritual da vida. Há quem acredite que Nostradamus tenha mencionado uma guerra grande que entraria na Europa pelo leste. Muitos foram os avisos, inclusive no chamado Segredo de Fátima, 1917 (como apresentado no O Livro do Juízo Final, de Roselis von Sass).

Mas a humanidade e seus líderes preferiram desprezar as advertências sobre o tempo concedido ao espírito humano, em várias reencarnações, para o seu fortalecimento. As leis universais da Criação não se deixam corromper. Ao que tudo indica, o Fim dos Tempos pode estar se aproximando, mas os líderes não querem atentar para isso e vão mostrando suas cobiças e seu querer egoístico, atraindo ruína, indo em direção ao abismo, que vem sendo cavado há séculos.

A natureza não faz sensacionalismo, segue imperturbável no ritmo das leis universais da Criação, serenamente como a semente lançada no solo. O sol está pegando forte. Os campos de cultura têm de ser entremeados com bosques, com árvores que atraiam água e chuva. Um belo dia aparece a planta da mesma espécie. Assim também ocorre com o avanço progressivo dos acontecimentos. É difícil prever os detalhes, mas a colheita da espécie semeada vai avançando.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

COMO SAIR DA ASPEREZA GLOBAL?

Há na Terra muitos seres humanos descontentes com a própria vida. As reflexões teóricas de muitas dessas pessoas querem fazer crer que o capitalismo é o causador das misérias e sofrimentos existentes, mas há algo esquecido e muito importante sobre as causas da aspereza em que vivemos. Longe vai o tempo em que não havia religião e a humanidade vivia conhecendo e respeitando as leis da Criação que regem a vida, mas foi se afastando desse saber, achando-se acima disso e apta a construir um viver de seu agrado.

Passados milênios, o Criador interferiu enviando o Messias, cumprindo todas a leis da Criação para se encarnar num corpo terreno, portando a força da Luz Divina para reerguer a humanidade decaída. Poucos deram bom acolhimento e reduzida foi a compreensão dos ensinamentos elevados. Surgiram religiões. A humanidade entrou na idade das trevas ao ter expulsado a Luz, ampliando as cobiças por riqueza e poder terreno e as misérias e sofrimentos.

Durante séculos, grande parte das pessoas vivia seguindo as normas das religiões. Vieram guerras e mais sofrimentos com trabalho árduo, vida difícil com escassez geral, e por fim, a teoria de que o capitalismo, isto é a civilização do dinheiro, seria o meio de eliminar a penúria e a escassez. Mas ao se agarrarem ao poder do dinheiro, os homens comprometeram o restinho de anseio pela busca das leis espirituais da Criação, algo que abrange a humanidade, seja no capitalismo ou no socialismo. É nisso que repousa o grande mal da decadência moral e espiritual. Amor ao próximo não é o que se pensa; o verdadeiro amor é aquele que não produz danos e sofrimentos ao próximo.

A situação geral se afunila no dinheiro, pois tudo depende dele, tudo converge para ele, tornando a geoeconomia o ponto crítico geral. Mas o dinheiro flui por caminhos estreitos deixando de fora uma grande massa dependente que ficou sem alternativas. Isso acarretará um acúmulo de dificuldades jamais visto, que diante dos desequilíbrios da economia global, não poderá ser solucionado de forma adequada, gerando convulsões febris.

Para solucionar a questão dos custos e ganhos, o movimento de relocalização fabril para outra nação que tivesse níveis de salário mais baixos, deu início a grandes transformações na economia e outros problemas. As novas complicações no comércio internacional são a continuidade de problemas não resolvidos no passado.

A competição entre as nações apresenta desequilíbrios comprometedores. Por exemplo, no passado, a produção de açúcar e café no Brasil era feita com mão de obra escrava. Assim sendo, de que forma os europeus poderiam competir produzindo na América Central com mão de obra assalariada? E na atualidade, o padrão de vida no ocidente não é igual ao da Ásia. As fábricas mudam para esses locais onde os custos são menores, e os países do ocidente enfrentam as consequências. Na falta de alternativas adequadas, o protecionismo é a velha fórmula de enfrentar a concorrência e preservar a economia da nação.

A população não é como uma máquina, bastando apertar um botão para obter resultados. A economia segue naturalmente. Você pode produzir automóveis e outros bens, mas se a outra parte não tiver renda, como vai adquirir? As nações deveriam cuidar bem de sua região, de seu povo. Produzir só para exportar a outros países sai da naturalidade. O desequilíbrio econômico global está avançando rapidamente, chegará ao ponto de ruptura.

Os povos têm de evoluir de forma beneficiadora. O ser humano da atualidade pôs de lado muitas coisas boas, inclusive a experiência dos mais velhos. As novas gerações, liberadas de costumes tradicionais, acham que não precisam de nada que os mais velhos tenham para oferecer.

A época é áspera, sem amor. Onde houver oportunidade, podemos lançar palavras que levem a reflexões elevadas, mas em meio à indolência espiritual isso fica contra a correnteza. Com o enrijecimento progressivo, as pessoas estão embrutecendo. A convivência humana está abalada, mais difícil, cada indivíduo pensando só em si e em seus interesses. A nossa vontade intuitiva forte voltada para o bem recebe grande auxílio e proteção, algo que todos devem examinar atentamente. Sigamos em frente voltados para o bem que o auxílio chegará.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O DINHEIRO E O PROGRESSO DA HUMANIDADE

A história dos Estados Unidos tinha uma raiz voltada para a espiritualidade, mas surgiu a teoria que quem ganhasse muito seria um protegido do Criador. Isso fez secar a raiz, um acontecimento que se espalhou pela Terra inteira gerando consequências pesadas. Em 2025, ano em que houve a troca de governo naquele país, poderia assinalar uma virada, mas o futuro é nebuloso.

Inflação e juros chegaram a níveis alarmantes. A mais elementar noção em economia é a de não gerar déficits em dólares, algo que os EUA deixam passar por serem os emissores dessa moeda, mas a dívida elevada poderá criar problemas. O Brasil é deficitário em suas contas internas e externas, o que é grave. Sem equilíbrio nas contas, como assegurar a autonomia? A corda apertou, dólar surpreendeu, a Selic subiu para 13,25% aumentando as dificuldades. Mas, que explicação dão os governantes e seus economistas?

Os americanos recebem em dólar e pouco se ressentem das oscilações cambiais. No Brasil e nas outras nações é mais complicado, pois suas populações recebem pagamentos nas respectivas moedas locais. No Brasil, se o dólar não tem estabilidade e sobe, a renda vai caindo além do desgaste inflacionário que se multiplica com o câmbio desvalorizado. O drama atual é que os preços dos produtos, alimentos e serviços estão subindo e a renda encolhendo. O que dava para comprar em 2023, agora requer mais dinheiro porque a renda não acompanha. A longo prazo, a pobreza geral tende a aumentar sem que se vislumbrem soluções produtivas, a não ser que o número de beneficiados pelos auxílios do Estado vá aumentando.

Na era da IA não haverá necessidade de estadistas sábios, pois grande parte da população estará agindo como robô sem alma. O presidente norte-americano Donald Trump quer pôr ordem na casa, mas na economia global a desordem é geral. O capitalismo está forte e dominante financeiramente, mas como competir com a produção de menor custo do capitalismo de Estado?

Está desequilibrada a competição e a concorrência entre empresas de mercados mais abertos com economias que adotam um modelo de capitalismo de Estado, onde o governo exerce um forte controle sobre a produção, comércio e consumo, podendo oferecer produtos a custos mais baixos. Que consequências isso trará para a humanidade?

Muitos países poderão enfrentar a desastrosa guerra das multidões. Quando uma nação estiver cercada por mentiras, falta de bom preparo para a vida, ausência da força da feminilidade incorrupta, e ainda constatar o predomínio da corrupção, violência, bandidagem, sequestro, roubo, insurgência, desemprego e fome, estará na tempestade perfeita da tragédia humana, a grande colheita do juízo final.

Além disso tudo, há muitas situações que não deveriam acontecer. Há uma pressa geral, muitos descuidos, falta de sensibilidade e percepção; assim vão acontecendo acidentes e outras ocorrências devido à falta de vigilância em quase todas as atividades, como ocorreu com passageiro que caiu da escada do avião ao desembarcar. O tempo é curto. Os custos e as receitas recebem mais prioridade que a preciosa vida humana.

As crianças e os jovens vão à escola para aprender, mas o celular tem sido um fator de distração da mente, afastando-os da vida real. Eles precisam de bom preparo para a vida, de modo a serem beneficiadores e conservadores do planeta, conhecendo as leis da natureza que a tudo abrangem. Isso tudo é essencial para que os jovens tenham raciocínio lúcido, bom senso, iniciativa, consideração humana, desenvolvendo a capacitação para refletir intuitivamente.

Devem ainda reconhecer o poder da palavra, o dom de se comunicarem bem para que possam exteriorizar os nobres sentimentos da alma, utilizando-se delas de forma correta, com seriedade e sinceridade. Enfim, precisam ter força de vontade e individualidade para não se tornarem robôs, devendo reservar espaço para descobrir a finalidade da vida, e entenderem o porquê de os seres humanos nascerem na Terra.

No trabalho observa-se cansaço e desinteresse em muitos ambientes. O dinheiro é importante, mas é preciso perseverança e tempo para construir uma poupança. Diante das dificuldades, as novas gerações estão meio desanimadas. Falta-lhes um propósito nobre, apaixonante, que desperte as atenções para algo maior que enobreça a vida na Terra. Como os líderes e as famílias poderão provocar isso atraindo paz e progresso beneficiador para a vida? Vamos esperar que a Luz da Verdade ilumine os caminhos da humanidade.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A PAZ COMPROMETIDA

Quando a paz não é cultivada com seriedade, os acontecimentos desastrosos se sucedem e chacoalham tudo, mas as pessoas não acordam para a vida. Com o passar do tempo, as novas gerações estão piorando. É cada vez menor a percepção do que é a vida. Quando chegar a velhice elas poderão perceber quanta besteira andaram fazendo, quanto tempo jogaram fora com coisas inúteis. Será ainda pior se mesmo na velhice continuarem pensando que a vida é um parque de diversões onde a única finalidade é jogar o tempo fora sem dar espaço para a intuição, a voz interior, passando pela vida como se não tivessem existido. Ninguém deve jogar fora o precioso tempo concedido.

Estamos numa fase de falta de respeito e consideração. É correto a escola impor comportamento digno da espécie humana, mas com toda libertinagem, as novas gerações, em vez de se prepararem bem para a vida, estão perdendo o rumo. A intuição, que representa o querer interior que gera força de vontade, ficou meio esquecida e sem esse gatilho as ações e atitudes têm pouca força para subsistir.

O problema da humanidade são as suas metas que ficaram afastadas das leis da natureza, cujas consequências de séculos de abusos adentraram num ciclo de aceleração. A vida na Terra poderia ser maravilhosa. Mesmo com investimentos trilionários, o equilíbrio natural jamais retornará sem que haja uma nova postura diante da vida e sua finalidade.

A classe média é importante porque não tem a arrogância dos mais ricos nem a amargura dos mais pobres, mas está perdendo espaço, encolhendo. O problema da humanidade é a falta de propósitos enobrecedores e de seriedade; sem isso nada pode ir para frente por já sair contaminado dos cérebros egocêntricos.

A paz mundial está fundamentada em bases precárias. A população se deixa envolver pelas distrações, bebidas alcoólicas e drogas, perdendo a força de vontade, o que a está levando ao descalabro. Na falta de atitude sinceras dos homens, a natureza está forçando uma tomada de consciência.

O governo de uma nação deve olhar para a situação interna e as condições externas. Desde o pós-guerra, o dólar assumiu o papel de moeda global. Os governantes, de pires na mão, pediam socorro sem planejarem uma situação de estabilidade cambial para não caírem no abismo do déficit e da dívida. Em meio às dificuldades, surgem jogadas especulativas. Levam o dólar para fora gerando caos cambial. Esperam a taxa de juros subir, aí os dólares reaparecem.

Diante da péssima condição humana de se viciar com entorpecentes em vez de evoluir com força de vontade beneficiadora, o presidente Donald Trump vai tomando decisões fortes para deter a decadência, faz ameaças contra a entrada do fentanil (opioide usado como medicamento para amenizar a dor) e de componentes para fabricá-lo; mas para defender os EUA ele deve proteger o dólar e seus controladores contra ações que possam enfraquecer a sua força.

Falta sustentabilidade ao sistema global da política, economia e vida, uma vez que há séculos predominam interesses arraigados. Continuamente, a riqueza tende a se concentrar, enquanto a miséria segue avançando. A energia da Luz, reforçada com a prometida vinda do Filho do Homem, provocará os efeitos que estavam no modo espera.

O que o ser humano semear, colherá. Simples assim são as leis da Criação, explicadas por Jesus, com parábolas e imagens da natureza. Muito desse saber acabou sendo perdido, mas tudo que o ser humano decide terá consequências, por isso o mais importante na vida é querer o bem geral. A falta disso acarretou esse viver áspero e hostil, sem o verdadeiro amor. As consequências estão chegando, é só abrir os olhos.

Nos relacionamentos entre os seres humanos há uma lei básica, antiga, mas que foi suplantada por interesses, cobiças e competição. Trata-se da lei fundamental de não causar dano ao outro para satisfazer a própria cobiça. Quando ela for amplamente conhecida e respeitada, tudo entrará numa tendência de melhora contínua, cada indivíduo viverá em paz e evoluirá.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O GRANDE PODER DO DINHEIRO

Após a primeira guerra mundial, a classe trabalhadora queria um tratamento melhor. Surgiram planos grandiosos de bem-estar social que superaram as receitas dos estados-nação. Mas a economia é rígida; sem produção e lucros não há o que distribuir. Quando a produção e os ganhos se avolumaram, a riqueza foi se concentrando. Preocupado com o equilíbrio das contas e com os trabalhadores, John Maynard Keynes, economista britânico e membro do Partido Liberal do Reino Unido, cujas ideias mudaram a prática da macroeconomia, foi derrotado. Criou-se o dólar, mas as nações atrasadas se endividavam, e a população assumia o passivo. Uma nova economia terá de surgir, com trabalho e, quem trabalhar, deverá ter condições de se alimentar e viver condignamente.

Com a evolução do dinheiro e as aspirações de acumulação do capital e poder, a riqueza e a produção foram se concentrando, mas poderia ter sido buscado o equilíbrio para evitar a destruição ambiental e o crescimento da miséria. Poderiam ter distribuído ações preferenciais aos trabalhadores que participariam dos dividendos; em vez disso, passaram a imprimir dinheiro para atender às obrigações sociais e acalmar a insatisfação. Mas surgiu a inflação e, no final, o dinheiro seguiu concentrado, gerando dívidas e juros elevados.

Evidentemente, a crença cega jamais poderia ter conduzido a humanidade ao nível de evolução que deve alcançar. Por outro lado, o raciocínio, por mais lógico que seja, sem a reflexão intuitiva, se circunscreve ao ambiente material, espaço e tempo. Com a evolução do dinheiro, a religião não atendia às aspirações da acumulação do capital, e aqui o raciocínio se impôs com toda frieza. Sem equilíbrio, a humanidade poderá seguir na direção do abismo da autodestruição.

O economista Celso Furtado estudou a fundo a história econômica do Brasil, entendendo que é necessário ter dinheiro para investir na produção para tirar a economia do ciclo vicioso de dependência da demanda externa do agro, mas o sonho não se realizou. Grande parte do bolo da produção nacional está sendo repassada ao governo e, com a reforma tributária em andamento, vai aumentar. Quanto mais dinheiro entra, mais dinheiro desaparece sem que atenda ao essencial. Com Pix ou sem ele o cerco vai chegar para a classe média, mas os vultosos volumes de dinheiro acabarão achando os meios de permanecer no anonimato.

Em seu discurso de posse, o presidente norte-americano Donald Trump falou que quer dar um basta nas atividades que estão extraindo as forças da nação americana promovendo o declínio; apesar do poder do dólar, que ele quer manter forte, quer também integridade e união da população para a construção de um futuro melhor. Um plano ousado que visa ampliar a produção e a disposição dos americanos. Trump pretende taxar os importados em vez de taxar o que os trabalhadores produzem.

O erro das nações tem sido buscar riquezas em outras nações através da força e escravidão. Cada nação deve ter líderes sérios e competentes para cuidar de si mesma, de seu povo, de suas riquezas, manter equilíbrio nas relações com outras nações, e acima de tudo não descuidar do bom preparo para a vida das novas gerações. Quando o Estado- nação é açambarcado pela tirania logo chega a miséria.

O dinheiro tem sido usado como meio de dominação. Quem possui muito dinheiro se julga poderoso. Quem cria e controla o dinheiro tem o poder. Quando os seres humanos compreenderem o real significado da vida e viverem respeitando as leis da Criação, teremos a pacífica evolução espiritual, o verdadeiro Amor conduzindo o modo de viver. Uma diretriz acima das ciências criadas pelo homem, deve ser o alvo comum para levar ao aprimoramento. Muitas coisas são feitas para rebaixar o ser humano e mantê-lo sob domínio.

O planeta não pode continuar seguindo a rota das guerras e do caos geral e financeiro. Basta de imediatismo. A educação, a conscientização e o desenvolvimento de uma visão de longo prazo são essenciais para a sobrevivência e prosperidade. A falta desses elementos pode, de fato, colocar em risco nosso futuro. Estamos numa fase na qual pouco respeito é dado à lei do equilíbrio. Mas com o descontentamento gerado pela falta de equilíbrio e bom senso, surge desânimo e desinteresse pela vida. Estar atento ao que se passa é um meio de se sentir vivo, participante, atuando e resolvendo problemas, galgando melhoras gerais.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

ENIGMAS DO DÓLAR

A política do governo é fundamental. Desde o pós-guerra, o dólar assumiu o papel de moeda global. Os governantes, de pires na mão, pediam socorro sem planejarem uma situação de estabilidade cambial para não caírem no abismo do déficit e da dívida. A geoeconomia global impõe represálias aos governantes descuidados, acarretando distorções econômicas e retrocesso. A China acumulava dólares vendendo abaixo do custo, e o Brasil tem adotado, como estratégia eleitoral, a valorização do dólar com juros altos, gastos desordenados e ineficientes, mas a produção interna decaiu e a dívida seguiu aumentando. E agora?

Com dólar a mais de 6 reais, o Banco Central colocou mais de 23 bilhões no mercado de câmbio. O que isso significa? Onde estão os reais recebidos na operação? É lamentável como a gestão pública que deveria ter forjado uma nação forte, apta a resolver os seus problemas, conseguiu criar uma nação frágil, endividada, com baixa qualidade de vida e analfabeta.

Falta responsabilidade, desde o déficit nas contas públicas da nação, até a forma de dirigir veículos. Dizem que o tempo é dinheiro, inquietando, eliminando o bom senso, e tudo vai sendo feito sem os devidos cuidados, gerando tragédias que se avolumam. Pontes e viadutos também são um problema muito sério para o Brasil que não tem ferrovias, mas sim muitos comboios de caminhões de alta tonelagem. Não há tempo nem dinheiro para fazer manutenção preventiva. As prioridades são outras. Tragicamente caiu a ponte entre Tocantins e Maranhão. Pesadíssimos caminhões sobrecarregam várias pontes, em especial no Rodoanel com a Rodovia Regis Bittencourt e em tantas outras pelas cidades.

A questão é que os jovens estão descontentes com a situação geral da vida e, em consequência, vão expondo os desequilíbrios econômicos e sociais até então meio ocultos. Diferentemente das gerações anteriores, as atuais apresentam como característica o desinteresse por tudo e insatisfação, pois em vez de agir de forma construtiva, se mantêm acomodadas, mas no íntimo conservam grande revolta contra aqueles que julgam responsáveis pela miséria no planeta. Definir um culpado é fácil, difícil e trabalhoso é buscar objetivamente as causas da aspereza reinante na Terra.

Aqueles que detêm o poder tentam de todas as formas abortar quaisquer reações que possam causar danos ao seu status de poder, ou seja, não há um direcionamento compatível com a melhora geral, e sim um esforço para manter a massa distraída e acomodada. Aqueles que estão bem não querem mudanças, pois há séculos se beneficiam do poder sem respeitar as leis universais da Criação. Revolta destrutiva de um lado e do outro, esforço para manter as novas gerações no comodismo e manipuladas, o que não vai levar a lugar nenhum enquanto a humanidade permanecer afastada da sua essência.

A educação é o ponto crítico devido às introduções tendenciosas nas instituições de ensino. Importa destacar que uma área econômica fraca não é bom, mas se a educação for fraca e faltar o bom preparo das novas gerações para a vida, a situação é ainda mais trágica. No Brasil, nos anos 1950/60 os jovens ainda receberam algum preparo. A situação se foi agravando a partir dos anos 1970. Como a nação poderá se fortalecer com tanta ignorância, falta de bom senso e de iniciativa? O ser humano está perdendo a naturalidade, se esvaziando da sua essência, perdendo o rumo de um viver sadio.

Numa rápida trajetória da humanidade observa-se que com a crucificação de Jesus o poder de Roma derivou para o campo da religião, assinalando as etapas da trajetória do poder. Igreja, Feudalismo, reis absolutos, Estado-nação. Ascenção do dinheiro. Guerra Mundial. Poder dominante do dólar. Capitalismo de Estado. As potências mantiveram uma tolerante coexistência de interesses antagônicos, mas no século 21 estamos nos aproximando de um confronto de poder pelo controle global.

Na civilização de pedra, a alma está sendo emparedada, eliminando a essência da humanidade. É muito difícil saber o que exatamente está se passando na cabeça dos poderosos que dominam a Terra, mas inconscientemente estão criando um ambiente propício para a realização das antigas profecias sobre a atuação da Justiça Divina.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

NINGUÉM CONVERSA MAIS

O modernismo e a consequente aceleração de tudo estão lançando as pessoas no isolamento e solidão. O bom relacionamento requer amizade. Aqueles encontros agradáveis, com boa conversa e delicada consideração se tornaram difíceis e, atualmente, as pessoas quase não conversam, não dialogam, não permutam saberes. Dominam as falas pelo WhatsApp, que é de grande utilidade, mas isso não pode ser classificado como uma boa conversa.

O viver em cidades como São Paulo fica cada dia mais complicado: trânsito apertado nas ruas e avenidas, poluição, renda baixa, ônibus e metrô lotados. Com todo avanço tecnológico, o projeto de 4×3 dias no trabalho, eliminando o 6×1, já deveria ter sido alcançado há muito tempo, de forma confortável, para que a população tivesse um tempo para seu aprimoramento, mas o mundo está entrando num hostil processo de aumento da miséria e escassez de alimentos.

Como disse o presidente da COP29, Mukhtar Babayev, estamos na rota da ruína. Por que a humanidade se acha nessa rota? É o acúmulo de problemas causados pela ganância e cobiça de poder. Com a falta de bom preparo para a vida, tudo vai ficando mais difícil; é uma situação insustentável. Estamos vivendo no presente o futuro ruim construído no passado, e permanecemos construindo mau futuro; como será o próximo futuro? Enquanto a humanidade não se pautar em concordância com as leis naturais da Criação, não poderá se livrar das catástrofes, nem com trilhões.

Com a inflação, muitas coisas dobraram de preço e apresentaram redução do tamanho. Um exemplo é o do papel higiênico, que teve uma diminuição de 20 metros e perdeu qualidade. Isso também ocorre com muitos itens essenciais, ou seja, traduzem o que está acontecendo com o dinheiro que está perdendo poder aquisitivo. Os problemas estruturais do dinheiro e a má gestão da finança pública ou privada estão apresentando as consequências pelo globo.

Vá a um restaurante ou a um supermercado e veja quantas pessoas que lá trabalham sabem um mínimo de aritmética. Ler e escrever de forma adequada também vai ser difícil. Agora há um novo problema atingindo as novas gerações que estão perdendo o bom senso e vivendo sem objetivos. Como dizem os pesquisadores: os jovens estão perdendo a vitalidade. A ansiedade é a resposta natural do corpo diante do estresse, que geralmente se manifesta como um sentimento de medo ou preocupação. Com isso, a humanidade está perdendo a sua força construtiva e a decadência poderá surgir de forma inevitável.

A humanidade vive de mentiras e não é de agora. A massa se deixou acomodar com mentiras que formaram a estrada larga da perdição, pois isso se coadunava com a sua moleza espiritual e com a preguiça de analisar os fatos. Muitas instituições se apresentam falidas por terem se amparado em bases falsas formadas por mentiras. O tempo está encurtando. Coragem, força de vontade e propósitos voltados para o bem são indispensáveis.

Na economia globalizada, a economia regional fica sem suporte porque as decisões macro que vão aglutinando finanças e produção, vêm de fora, e pouco resta fazer quando fábricas vão sendo fechadas para produzir em outro centro industrial. As pessoas nascem num determinado solo e lá deveriam prosperar, mas vários fatores criados pelo homem levam as pessoas a um movimento imigratório de abandono do solo onde nasceram em busca de melhores oportunidades para sobreviverem.

No crânio do ser humano dois cérebros trabalham em conjunto, o grande e o cerebelo. Segundo a obra Na Luz da Verdade, de Abdruschin, o cerebelo liga o cérebro com a alma através das intuições, mas ficou estagnado em seu desenvolvimento devido ao ser humano ter dado prioridade unilateral ao raciocínio cerebral, sem atentar para as intuições, a voz do espírito Os homens criaram o capitalismo e o comunismo, direita e esquerda, e estragaram muitas coisas, inclusive o futuro, devido à falta de bom preparo para a vida. Mas a verdade natural não tem ideologia. Não há mais conversas sobre a alma, o estudo da alma e suas sutilezas, tão comum no século passado. Tudo isso foi abandonado diante da parafernália da moderna tecnologia social que está considerando o ser humano como algo mecânico, sem alma, que esqueceu que o livre arbítrio é o querer da alma.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

MANIPULAÇÃO DESTRUTIVA

A destruição está presente em tudo, pois a humanidade suga o máximo sem preservar, sem pensar no amanhã. Todos estão recebendo uma dose de manipulação destrutiva, mas os jovens são mais atingidos num estilo avassalador. Há uma história sedutora sendo contada e as pessoas querem saber o que vai acontecer, mas no meio há um recheio meio estragado, manipulador, afastado do bem, desencaminhador: drogas, mentiras, traição, sexualidade degenerada nos filmes e nas TVs, nos jornais e revistas, na internet. Ódio. Medo. Descontentamento. Onde estão os seres humanos “gente boa”?

Está em curso um trabalho secular de destruição e rebaixamento da espécie humana, atacando as novas gerações já na pré-adolescência, e tudo aceito de forma complacente pela população e seus líderes. Os cidadãos de bem acreditavam que as nações seriam geridas com seriedade visando o bem geral. Votando, não esperavam que grupos de interesses particulares tomariam conta do Estado, e deu nisso: dominação e utilização do dinheiro arrecadado do povo para fins diversos, beneficiando uma minoria, promovendo o declínio do Estado-nação e da espécie humana. Há séculos a manipulação destrutiva prossegue manietando as massas indolentes. O ser humano está perdendo a sua essência, os que deixarem anular o seu querer pessoal, serão tratados como máquinas preguiçosas.

No pós-guerra, surgiram no Brasil vários líderes empresariais que deram impulso à indústria em geral. Esses homens construíram um significativo patrimônio, deixando, ao mesmo tempo, marcas positivas em benefício da população como escolas e hospitais. Despontava uma classe média, muitas famílias podiam educar os filhos, saborear pizza no fim de semana. Hoje está tudo difícil. Ainda há aqueles que conseguem consumir pizza transgênica congelada, barata, mas nem todos. Está havendo precarização dos produtos, a qualidade decai.

Há uma agravante no caso do Brasil: os governantes e as elites não se esforçaram para mudar a situação após a independência. Os colonizadores europeus desempenharam um papel nocivo nas terras além-mar da América Latina, África e Ásia. Queriam riquezas, matérias-primas e mercado para seu comércio. A China veio depois numa versão aparentemente diferente, mas na essência quer a mesma coisa. Em consequência, essas regiões permaneceram atrasadas, e sua população decaiu em vez de evoluir. Agora alguns economistas falam disso, mas o atraso continua. Sobre atividades extrativas, os laureados com o Nobel Economia 2024 dizem que elas não favorecem o desenvolvimento da nação e de sua população, beneficiando pequenos grupos de forma restrita.

Foram criadas teorias, mas a economia segue as leis naturais universais. A economia global está engasgada e desequilibrada porque os homens querem ampliar sua riqueza e dominar o planeta, sendo que a sua passagem pela Terra é um tempo concedido para evoluir espiritualmente. Em não reconhecendo isso, vão semeando desajustes, miséria e conflitos. Enquanto o aprimoramento da espécie humana não for colocado como prioridade, os problemas econômicos e desequilíbrios globais não serão solucionados e fatalmente conduzirão a confrontos trágicos. Há muitos bens supérfluos, mas falta renda adequada para consumir o que é essencial.

Os homens querem poder, riqueza, fama. A população e a nação caem no abandono. As novas gerações estão fragilizadas. A humanidade se afastou do coração, do espírito e semeou o caos e insiste em não reconhecer e estudar as leis universais da Criação. A lei da atração da igual espécie não deixa por menos, quem semeia ódio e medo, colherá ódio e medo. Quem pensa no bem com nobreza e semeia o bem, atrairá o bem. Simples assim, com o ódio e a cobiça, a humanidade caminha para a ruína.

A população está descontente porque se deixou iludir com promessas de melhor futuro, mas do jeito como as coisas andaram isso vai se tornado cada vez mais difícil. Todavia, em meio a esse caos, é necessário que haja liberdade para que cada ser humano exerça seu livre querer e assuma as consequências.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

COMO SEGURAR A INFLAÇÃO?

Faz tempo que surgem promessas para resgatar a população mais pobre, no entanto, a falta o bom preparo para a vida continua. Não houve melhorias significativas para as classes menos favorecidas que permanecem na mesma situação ou até pior. Inclusive a classe média perdeu muito com o achatamento do salário que foi sendo nivelado por baixo. A riqueza e o poder seguem se concentrando nas mãos de poucos. Enfim, dizem que a Terra tem gente demais e não há como obter melhora. E tudo no planeta vai perdendo a vitalidade.

O consumo foi incentivado no pós-guerra quando a população não estava habituada a consumir além das necessidades básicas. Assim, passado um tempo, as pessoas passaram a ansiar pelo consumo de tudo. Abusos dos governos e de especuladores criaram as crises. A população cresceu de forma acelerada. Entrou a produção do Capitalismo de Estado e tudo foi ficando tumultuado: empregos, salários, produção. De um lado há superconsumo, de outro subconsumo, perda de qualidade de vida, planeta abusado, alterações climáticas, e por fim guerras que requerem muito dinheiro. Estamos num ciclo de criação de muito dinheiro e dívidas soberanas elevadas. Com a perda do poder de compra, alguns empreendimentos se ressentem da queda nas vendas, mas, mesmo assim, está difícil segurar a inflação.

A partir de meados do século 20 as pessoas em geral começaram a se afastar dos saberes dos antepassados, e desse modo perderam a visão clara da vida real. Antes havia cooperação, boas conversas e a percepção de que somos todos responsáveis em contribuir para o bem geral. O bom preparo para a vida foi substituído por um viver vazio de sentido, e assim, o pão e circo oferecidos, tem sido suficiente para manter a massa entretida no marasmo, e com isso o declínio é geral. Muito em breve faltará uma geração apta para gerir o maravilhoso Brasil.

As dívidas interna e externa do Brasil estão elevadas superando a reserva da nação em dólares. Convertida em reais, a soma das duas já superam o PIB. Há ruínas por todos os lados. Parece que há uma turma agindo como o grupo da famosa Marquesa de Santos, que se opunha à independência da nação, trabalhando contra. De onde partem as ordens prejudiciais? O que diria a Inteligência Artificial sobre as causas que levaram o Brasil a decair a partir da década de 1980? Será que diria que faltou empenho dos governantes e das elites que só pensaram em si e as fábricas foram produzir na China, eliminando empregos, sem reação do governo?

O caos interior dos indivíduos é o resultado da sua omissão. A inflação também decorre disso. Está em jogo o futuro da humanidade devido à displicência no trato da paz e do aprimoramento da espécie humana que, em seu imediatismo, tem sugado avidamente e sem escrúpulos os recursos naturais do acolhedor planeta Terra. Há dias em que o sol emite super calor, e ao mesmo tempo sopra uma ventania gelada. As tempestades que se abateram sobre a Espanha indicam que é indispensável reconhecer que há algo novo atuando no planeta, acelerando as consequências das ações da humanidade.

Soma-se a isso o fato de muitos pais e mães da atualidade não saberem ler nem escrever com um mínimo de clareza. Como esperar que os filhos sejam diferentes? A partir dos anos 1960 algo podre se imiscuiu no preparo das novas gerações para a vida. Desanimados, os jovens não querem saber de nada. Não há mais aprendizes nas áreas de trabalho. Falta mão de obra capacitada em todos os setores. Muitos acabam trabalhando em bares e restaurantes que oferecem salário baixo. Outra questão é que a telenovela influenciou pais e mães que afrouxaram na educação. As crianças, meio fragilizadas, caíram nas armadilhas da internet. Só um punhado de gente está se movimentando, construindo alguma coisa de forma benéfica. Com a ausência de bom preparo para a vida, não há nação que possa ter um futuro de progresso e boa qualidade de vida e independência.

A Terra oferece tudo que necessitamos para nossa evolução. O significado da geração de filhos é dar a oportunidade de encarnação, mas, em vez de evoluir espiritualmente, a humanidade tem caminhado na direção do abismo. A lei universal do equilíbrio é clara e os excessos são antinaturais. Por que o século 21 apresenta esse acúmulo de seres humanos na Terra? Querendo contornar as leis da natureza, muitos desequilíbrios surgiram. A espécie humana é a única que cria desarmonias.

A humanidade se afastou de tudo que pudesse esclarecer a Criação e sua finalidade. As palavras de Jesus já não contém a essência daquilo que foi dito. Está surgindo a humanidade sem Deus como resultado do abandono da espiritualidade e da forte ligação com a materialidade, na qual o dinheiro se tornou o grande ídolo. Mas é a vilipendiada natureza que ainda sustenta a vida na Terra. Quem ainda pressente que o ser humano aqui nasceu para evoluir espiritualmente?

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.library.com.br/home e www.vidaeaprendizado.com.br . E-mail: bicdutra@library.com.br