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O SOBE E DESCE DO DINHEIRO

Orgulhoso e arrogante, o ser humano colocou no alto a sua capacidade de raciocinar, deixando para trás a do intuir espiritual, também chamada de coração, e com isso o cérebro foi se fortalecendo e amordaçando o espírito. O mundo áspero e caótico no qual vivemos é resultante disso. Nas decisões e ações dos homens, domina a frieza, falta a essência humana. No pós-guerra, fortaleceu-se o pensamento hedonista com base no dinheiro, e muitas coisas e valores morais passaram a ter preço.

A questão do dinheiro se tornou de suma importância no século 21 em face às decisões tomadas pelos BCs de ampliar a criação de dinheiro. Como preservar o poder aquisitivo? Como eliminar o imediatismo e introduzir orçamentos mais amplos, sem os desperdícios em gastos supérfluos e voltados para o desenvolvimento econômico e evolução da população?

Há muita discordância entre os especialistas sobre como preservar o valor do dinheiro, pois a sua movimentação na nuvem sempre gera instabilidade nos locais onde a gestão da finança pública não se pauta pela austeridade e seriedade. Falta ordenamento orçamentário mais longo, em vez da atuação ao sabor de interesses imediatistas que impedem o fortalecimento econômico da nação. Muito dinheiro foi criado. Alguns itens essenciais começam a ficar escassos. Então o preço sobe. O dinheiro vale menos, os juros sobem, a renda desce. É notória a percepção desanimada sobre o futuro.

Enquanto os Estados Unidos e Europa baixam a taxa de juros, o Brasil a aumenta. Tudo na economia está caótico. Quem ficou um tempo sem ir ao shopping center ou mercados vai ficar assustado com os preços atuais dos produtos de melhor qualidade. Coisas baratas, em geral, são de baixa qualidade, chegando até o almoço pesado na balança.

As apostas estão levando tudo. São consequências do subdesenvolvimento econômico e mental. Os espertos estão pelo mundo, com permissão das autoridades, o que representa mais uma forma de drenar o dinheiro para fora do país por empresas que operam desembaraçadamente, sugando o pão das famílias nas apostas feitas por adultos e crianças.

O noticiário informa que o nível do desemprego caiu, que tudo vai bem, mas passando por lojas e restaurantes o que vemos é uma situação precária numa batalha contra os custos e na dificuldade para reajustar preços. Os governantes se habituaram a gastar sem disciplina. As crises do século 21 promoveram a fabricação de dinheiro em grande quantidade, dificultando o trabalho de preservar o seu poder de compra. A produção de armamento está sugando muito dinheiro. O sistema se ressente e a população passa a ter uma vida mais apertada.

Enquanto a população não perceber que somos responsáveis pela nossa evolução e pelos rumos da nação, corremos o risco de tudo permanecer como está. Enquanto a manipulação com pão e circo for bem acolhida, acomodando a população, tudo vai ficando nas mãos dos mesmos e do mesmo jeitão que perdura há séculos, mas as consequências não se fazem esperar. Onde aprender a raciocinar com lucidez e refletir com clareza e de forma intuitiva? A natureza se rege por leis próprias que o homem tentou burlar, o que não é possível. É preciso compreender, se adaptar e ensinar o funcionamento dessas leis para as novas gerações que estão se tornando ignorantes.

Os jovens devem ser preparados para se tornarem seres humanos de qualidade, benéficos a si mesmos e ao planeta. A natureza é a base para todo conhecimento. A humanidade tem sido displicente, ainda não atentou seriamente para isso deixando o futuro cada vez mais ameaçado. Infelizmente, o homem ainda não acordou para reverter essa situação. Um exemplo é o da água, essa maravilhosa fonte de sustentação da vida no planeta Terra, que está seriamente ameaçada. Irresponsavelmente, foi permitida a destruição de mananciais e poluição de rios e mares. Quando as leis da natureza não são respeitadas, logo chegam as terríveis consequências.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

OS REFLEXOS DE TROIA NA CIVILIZAÇÃO ATUAL

Com muitos rumores de guerras, o século 21 se apresenta muito diferente do que se poderia esperar. Está mais feio, mais inóspito, com pouca alegria espontânea, com poucos vestígios de civilização humana. O que diria Cassandra, filha do rei de Troia, que enxergava o futuro de destruição causada pela leviandade de um filho irresponsável que trouxe consigo a frívola e arrogante Helena, mulher de Menelau, rei de Esparta? Helena se divertia por ter provocado Menelau. Por mais que Cassandra pedisse para que Páris devolvesse Helena, mais o casal orgulhoso se negava. Ai de nós, agora inicia-se o terrível destino de Troia! Os filhos trarão a mágoa para dentro dos muros. A escolha pela guerra é loucura. Troia, a cidade morta encharcada de sangue, jazia fumegante e coberta de cinzas.

A liberdade é essencial ao viver. Liberdade de buscar informações, analisar, refletir intuitivamente. Não se trata apenas da liberdade que o Estado deve assegurar, mas a liberdade de pesquisar os preceitos da crença. O Criador é Um, ao seu lado estão o Filho e o Espírito Santo. Do Filho há muitas informações, algumas alteradas pela memória falha, outras introduzidas pelo homem. Do Espírito Santo, pouco se sabe, pouco se pesquisou. Na Mensagem do Graal, Abdruschin apresenta esclarecimentos profundos, mas para muitos falta vontade para ampliar a pesquisa. Os humanos agem, mas de forma autônoma há no universo um gigantesco processo de transformações.

A maioria das nações está nas mãos de pessoas sem boa vontade, arrogantes, que julgam que tudo podem, mas o adoecimento do dinheiro e sua perda de poder de compra estão mexendo com a população. Com pouco pão, o circo institucional foi trocado pelo circo distribuído pela internet. A pobreza aumenta. Esgotada, a população pensa pouco, não aprendeu a refletir com clareza, e as decisões são movidas pelo descontentamento com a realidade política que se instalou para sugar os recursos das nações.

A China tem capacidade econômica e financeira para produzir em larga escala com os custos mais baixos, mas sua produção é destinada a ser trocada por dólares. Deixando de produzir muitos itens, o ocidente vai perdendo a capacidade de obter ganhos de produtividade. Os déficits na balança comercial são danosos. Com perda na capacidade de produzir e no bom preparo das novas gerações, os países põem em risco o seu futuro. Há também a questão do gasto acima das receitas e dívidas elevadas. Como será o ajuste entre EUA e China?

Dentre os horrores criados pelo homem, a guerra é super cruel. Só quem passou por isso, sabe o sofrimento que esses embates acarretam para a população e para aqueles que estão no ambiente das batalhas, assustados, sem poder dormir, se alimentar, atender às necessidades do corpo, em meio a bombas, fogo, fumaça, lama, corpos e sangue. Os arsenais estão abarrotados de armas. São trilhões de dólares lançados ao fogo. A todo momento somos atingidos por mensagens falando da guerra que se aproxima de tudo e de todos, mas não se fala em fazer esforços para a paz e a evolução da espécie humana.

Na vida moderna a sensação de ser útil está sendo perdida, pois tudo vai acontecendo de forma acelerada, gerando aspereza, reduzindo a generosidade e empatia, e aumentando o individualismo, a grosseria e a ânsia de sobressair. Indolentes, muitas pessoas não examinam, não analisam, vão aceitando tudo sem conversar com o eu interior, a consciência.

A cultura atual da humanidade contém muitas falhas e bases frágeis. Quanto mais surgem avanços na tecnologia, mais o ser humano se afasta do seu “eu interior” que gera as individualidades, ficando todos muito parecidos, sem foco, como máquinas conversando com máquinas. Vida vazia sem propósitos enobrecedores.

A natureza se rege por leis próprias, que o homem tentou contornar, mas isso não é possível. Tem de se adaptar e ensinar o funcionamento dessas leis para as novas gerações que estão se tornando ignorantes. A natureza é a base de todo conhecimento. Infelizmente, o homem ainda não quis atentar para isso, deixando o futuro sob ameaça. Qual é o destino da civilização dos homens? É notória a percepção desanimada da população sobre o futuro. Com ânimo e coragem, tem de buscar um novo caminho.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

FALTA MODÉSTIA

Nos anos 1950, havia uma sensação de que o país iria para frente, mas logo foi murchando e hoje está entorpecido. Desde Cabral esse era o conceito. Intuía-se que havia uma missão elevada, e por mais que fosse atacado e maltratado, o país iria se recuperar e seguir para o futuro que lhe cabe no Universo como lar de seres humanos de boa vontade que se esforçam pelo aprimoramento. A partir dos anos 1980, arrastando-se frente à dívida externa, o Brasil foi se fragilizando.

O país do futuro foi engessado e sua população, entorpecida. As novas gerações, com liberdade sexual desde a adolescência, parecem ser fruta colhida antes da hora, estão fragilizadas e sem rumo. Planejar a recuperação dos jovens é essencial porque a intuição está engessada e o raciocínio, embotado. O que se pode esperar delas? As nascidas nos últimos 20 anos estão intimamente ligadas aos meios digitais. Quais serão os efeitos sobre o comportamento dessas crianças? Como agirão no futuro? Com ânimo e coragem, têm de buscar um caminho equilibrado.

Os jovens precisam saber de uma coisa muito importante: o ser humano não é o super-homem. Quando estão no topo, muitas pessoas agem com arrogância, achando que podem tudo. Não querem reconhecer que acima de todo poder atuam as leis universais da Criação, justas e poderosas, e por isso os humanos deveriam baixar a bola e agirem com modéstia e humildade diante da força que deveriam reconhecer, compreender e respeitar para benefício geral, e para o próprio aprimoramento. A ausência da modéstia, o querer impor a sua vontade a qualquer custo, tem provocado conflitos, guerras, nações falidas e incontroláveis reações da natureza.

Não só o Brasil passa por dificuldades, pois toda a América do Sul se mantém no atraso, enfrentando instabilidades financeiras. A julgar pela forma como têm sido governados, pouca coisa boa podemos esperar. Seria lamentável se algum dia os controladores globais dessem um basta ao Estado-nação e seus maiorais, nivelando a população num patamar inferior, sem liberdade até para pensar. A gestão pública precisa de estadistas sérios que queiram governar para o bem geral, e não para capturar o Estado para si. A cegueira não pode continuar. Abra os olhos Brasil!

A instabilidade financeira é um evento prejudicial provocado geralmente pela ganância praticada a qualquer custo. Como denominar de “investidores” as entidades que praticam todo tipo de manobras especulativas? Sempre chegará o momento crítico em que a reação provocada pelas decisões irromperá causando danos gerais. Diante dos números astronômicos em jogo, o que se diz é que será um evento superior a todos os anteriores. De um lado a ganância, e de outro, deixar que as operações financeiras se assemelhem aos cassinos.

A questão da renda obtida com o aproveitamento dos recursos naturais é algo meio rançoso, pois deveria trazer benefícios para a população local, mas o modelo global tem sido perverso com a transferência da renda para grupos controladores do Estado capturado, e para fora da nação. É algo que tem recebido pouca atenção. Cada país precisa oferecer oportunidades de trabalho para que os indivíduos possam ter sobrevivência condigna; na falta disso, criam auxílios, levando a nação a permanecer estagnada e em declínio, e a população também.

Falta modéstia para reconhecer que as leis universais da Criação atuam com severa justiça. Robert D. Kaplan, em seu livro A Mente Trágica, vai até as antigas tragédias gregas para tentar compreender as modernas. Ele destaca que as pessoas temiam os “deuses” e os entes da natureza (Zeus, Apolo e outros) que eram conhecidos por vários povos, mas que recebiam nomes diferentes em cada região. Escreve ele que havia no íntimo dos seres humanos a noção da existência de uma justiça superior, que não deveria ser desafiada com a arrogância e orgulho porque ela traria a colheita trágica. De forma displicente e sem modéstia, o homem moderno pôs isso de lado, mas é provável que esteja semeando a maior de todas as tragédias no planeta.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS ELEIÇÕES E OS LÍDERES

A maioria das nações está nas mãos de pessoas sem boa vontade, arrogantes, que julgam e acham que tudo podem. Um festival de eleições marca o ano de 2024. No Brasil, os olhos se voltam para a importante cidade de São Paulo. Quem será o prefeito? No mundo, destaca-se o confronto entre Trump e Kamala. Quem vai ocupar a Casa Branca, peça fundamental nos destinos do planeta? Não podemos esquecer que apesar de toda grandeza, somos insignificantes perante a atuação justa e severa das leis universais da Criação. As cidades do Brasil e do mundo precisam de governantes idôneos, que zelem pelo bem geral.

A propaganda eleitoral vai avançar. Mas a situação das comunicações mostra que em qualquer dos canais disponíveis há uma gananciosa invasão publicitária lançada sobre as pessoas. A indolência não as deixa refletir e analisar. A força da manipulação vai aumentando. Os conteúdos oferecidos, em geral, são de baixo nível, de alarmismo e até de atos indecentes que estão sendo despejados nas salas das famílias. O homem está perdendo a sua essência espiritual e se torna capaz de cometer terríveis barbaridades.

Na estruturação da teoria econômica surgiu o “Homo Economicus”, consolidando a separação do homem da natureza. Tudo passou a ter preço. Cada indivíduo dá prioridade aos seus interesses rentáveis. Uma contaminação geral destroçando a ordem natural. Tudo passou a ser válido e aceito para ganhar alguns trocados ou milhões, em todas as áreas de atividade, forjando aspereza e mediocridade, inclusive na campanha eleitoral.

Os líderes ditam a forma da ação do Estado. Pelas leis primordiais da Criação deveriam conduzir a nação e o povo na direção do desenvolvimento e aprimoramento da espécie humana. Como resistir ao contágio do poder? Para assumir o poder é preciso ter pulso e sinceridade na execução da tarefa que lhe cabe. Sem isso, o povo será submetido às frias maquinações do Estado tirânico: a lei do chicote, miséria e pobreza. Os líderes e seus grupos estão sugando as riquezas das nações até o esgotamento.

A época é de aspereza. Há muitas ações nas quais falta um mínimo de vestígio humano. No passado recente, as pessoas se encontravam e se alegravam com um simples bom dia sincero. Atualmente isso mudou; as pessoas fogem apavoradas umas das outras, pois temem pelas reações imprevistas e grosseiras. Muito se fala, mas poucas pessoas estão procurando o caminho da paz. Estamos num momento de aparente calmaria, mas há muitos efeitos pesados em gestação para se tornarem visíveis. Tudo está caminhando de acordo com as leis primordiais da vida, é só observar atentamente.

A crise civilizatória “vem aí”. A mitologia grega narra a eclosão trágica sempre que a justiça superior era menosprezada com arrogância. Havia no íntimo dos seres humanos uma noção de que a justiça superior não poderia ser desafiada com arrogância e orgulho porque isso traria a colheita trágica. De forma displicente e sem modéstia, o homem moderno pôs isso de lado, mas é provável que esteja semeando a maior de todas as tragédias no planeta: a desestruturação da civilização das aparências.

Governadores, prefeitos, professores, todos exigem respeito às leis do ensino, mas o analfabetismo não regride, e ensinar os filhos dentro de casa é proibido porque isso não está autorizado por lei. Após oito anos cursando o ensino básico na escola, a maioria dos alunos não sabe calcular porcentagem, nem imaginam como seja o cálculo com frações. Há ainda a questão da violência nas escolas com alunos mal-intencionados e cruéis que chegam a agredir inclusive o professor. Faltam respeito e disciplina. Como será o futuro da nação?

Artisticamente surgiu a Criação, a evolução, a matéria perecível vivificada pelo espírito dotado do livre querer, que deveria evoluir sempre voltado para o bem. O espírito humano, uma ramificação periférica da irradiação do Criador, surgiu inconsciente, mas tinha o impulso para se fortalecer, e para isso necessitava do ambiente apropriado e um corpo material que, embora semelhante ao corpo animal, possuí a essência espiritual para ser o mediador entre a luminosidade do mundo espiritual e o pesadume da matéria. Em vez de construir uma civilização humana, acabou se perdendo pelo caminho.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

SEM ORDEM NÃO HÁ PROGRESSO

Anarquia e desordem se espalham pela Terra. Poucos indivíduos ainda sentem a necessidade de agir com retidão. Sem ordem não há progresso. A atuação das leis primordiais da Criação, em sua severa justiça, deve ser a base da civilização, mas os homens querem criar as próprias leis restritas, desenvolvidas intelectivamente, sobrepondo-as às leis da Criação por orgulho e vaidade, mesmo que isso produza o caos.

Que tipo de educação está sendo oferecida às novas gerações? Fora e dentro da escola estão aprendendo tudo que há de errado e baixo. Um problema grave para os jovens em geral é que tudo contribui para aumentar a cegueira em relação ao significado e finalidade da vida. Os seres humanos acabam não sendo o que deveriam ser, deixando de cumprir o que lhes compete.

Na esfera econômica, de repente, sem aviso prévio, a Bolsa de Tóquio fez o Japão balançar. Fala-se num conjunto de fatores adversos, mas o que significa isso? Muitas coisas que estão de pé hoje foram construídas sem seguir a ordem natural, mas com mentiras e manipulação massiva. Então, inevitavelmente, o caos e desordem aparecem, ou seja, a atuação das leis primordiais da Criação mostra a sua cara, sempre seguindo em frente, trazendo o retorno de acordo com as intenções, e não como o significado das palavras empregadas.

Assim, muitas coisas construídas pelos homens estão rodeadas de caos tormentoso, gerando impulsos destrutivos para a desintegração, já visível em muitas regiões do planeta. Com a busca sincera da evolução espiritual surgiriam impulsos benéficos, visando o bem, o belo, o nobre. A ordem, o progresso, a Paz!

Em meio a toda balbúrdia global parece que estamos num momento de aparente calmaria. Os canais astrológicos que conduzem os fios do destino dão uma trégua. O vozerio alarmista está meio calado. Muito se fala, mas poucas pessoas estão procurando o caminho. De forma oculta, a atuação das leis da Criação prossegue serenamente. Quando chegar a hora, os efeitos se tornarão visíveis.

O Brasil tem sido criticado pelas gestões públicas deficientes, mas o fato é que atualmente a maioria das nações está nas mãos de pessoas sem boa vontade, arrogantes, que julgam que tudo podem. O homem permite que sua cobiça produza caos. Não podemos esquecer que perante a atuação justa e severa das leis da Criação somos insignificantes.

O dólar se tornou a moeda padrão na economia, o que exige do FED rigoroso controle, mas o mercado abriu brechas que permitem ganhos especulativos que seriam inadmissíveis num sistema econômico sério, que tenha por objetivo o progresso e o bem-estar dos povos. Os negócios financeiros vão a trilhões de dólares. Até recentemente os norte-americanos não tinham do que se queixar, mas a crise de 2008, a de 2020, e o surgimento de uma pressão contra os privilégios do dólar, estão a exigir decisões difíceis.

Inventado o dinheiro, ele mostrou a característica de poder se multiplicar, mas hoje isso está acontecendo de forma acelerada no mercado financeiro e no despejo de dinheiro criado pelos Estados, que antes funcionavam como válvula de escape, mas atualmente, com o aumento da dívida pública, a válvula entupiu, e cerca de 20 PIBs globais estão na roda das finanças. O que essa movimentação financeira produz além do aumento do medo e da cobiça, e que contribuição oferece para a melhora das condições gerais de vida e aprimoramento da espécie humana? A economia cresceu baseada no consumo desenfreado, mas faltou naturalidade. Recessão chegando, mas o que está encolhendo: a produção ou o consumo está mais austero? Como ajustar esse desequilíbrio?

Quem vai ficar com a grande cidade de São Paulo, mais pujante do que muitas nações, mas que abriga muita miséria em seu redor? Há muitos interesses em jogo. Que não aconteça o mesmo que dizem ter ocorrido na Venezuela. As caóticas cidades do Brasil precisam de um governo sensível, sério, que não se venda, que zele pelo bom aproveitamento de cada real arrecadado. A população vem sendo iludida há décadas sem ver progresso e melhoras nas condições gerais de vida.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

FALTA BOM SENSO

No passado, sempre havia, na gestão dos municípios, pessoas com bom senso e visão, tanto que a legislação sobre o manejo do lixo conta mais de 70 anos. Gestões displicentes, crises, declínio na educação e na capacidade dos gestores, tudo isso resultou no abandono do problema para o futuro. A própria população não tem exata consciência das consequências dos lixões. Mais de 1.500 municípios não deram solução para o problema. Estamos em ano eleitoral; será que os candidatos apresentarão propostas para o saneamento e o manejo correto do lixo? Muitos querem o poder para benefício próprio.

Na Venezuela a verdade foi desnudada. Manda quem tem o poder na mão. É um quadro realista sobre a miséria humana acobertada por lantejoulas. Os benefícios de quem está na gestão são enormes, sem falar na polpuda arrecadação, mas se faltar dinheiro toma-se do mercado com juros. As “panelas dos políticos” não querem se afastar do fogareiro do conforto. O orçamento que fique confuso, a pobreza que se conforme com as esmolas do Estado. No Brasil, o Plano Real e a taxa de juros eram o remédio, mas sem a vitamina do crescimento econômico diversificado, a doença ficou crônica, e o remédio, permanente. Sem vontade para o bem, sem orçamento decente, não se pode falar em novo Plano Real, não tem chance, a nação está escorregando para baixo.

A humanidade devia ter buscado o saber do funcionamento das leis naturais da Criação e que a tudo abrangem. No entanto, julgando-se superiora, foi construindo tudo da maneira que achava correta e que melhor atendesse aos seus interesses. O resultado tem sido destruição, guerras e miséria. A Terra se acha com sobrecarga sobre os recursos naturais pela falta de adaptação e respeito às leis da Criação. Assim são os homens: derramam o leite, fazem um estrago, geram sofrimentos, depois falam em arrumar as coisas, mas o leite já foi derramado. A população continua vivendo mal e, estagnada, não busca reconhecer a finalidade da vida, o que é fundamental para a espécie humana.

As engrenagens da economia estão emperrando e massificando a população. Déficits públicos aumentando a dívida. Trata-se de um cenário crítico, pois as nações não conseguem ampliar a produção e as oportunidades de trabalho diminuem. Ricos ampliam sua riqueza. China amplia sua produção e superavit. Os salários estão num alinhamento declinante, deixando os mais pobres sem perspectivas. Há sérias ameaças para a liberdade e individualidade. Qual é a finalidade da economia e da vida? Isso significa que tendo se voltado para o materialismo e para o ganho, sem respeitar as leis da Criação, a civilização se tornou áspera e está difícil achar a solução.

Situações críticas criadas pelo homem estão ocorrendo na América do Sul, do Norte, Europa e Oriente Médio. Uma sensação de caos vai tomando conta da humanidade meio entorpecida, que na corrida pela sobrevivência, não está enxergando a realidade. O mercado financeiro sofreu um tremor a partir do Japão com baixa no valor dos ativos, enquanto o Oriente Médio se apresenta como foco de conflitos pesados. O que uma coisa tem a ver com a outra?

O ser humano se restringiu àquilo que seu cérebro limitado ao tempo espaço consegue captar. Sua sabedoria é vã. A saúde é frágil. A alegria espontânea não acontece mais. Os jovens estão sendo incentivados a fazer qualquer coisa porque tudo é permitido. As experiências dos mais velhos não é transmitida aos mais jovens. A intuição, a voz do espírito, foi amordaçada. Abre-se um vazio, e a humanidade vai perdendo o rumo e, sem o amparo do bom senso norteador, poderá afundar. A Terra se encontra no auge da atuação do ser humano afastado da natureza e do espírito, e nada de bom está sendo semeado.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS MOEDAS ADOECERAM

Aquilo que não era bom vai ficando pior com novos garfos sobre o bolo das riquezas do planeta. A humanidade, movida por cobiças, não foi capaz de construir na Terra algo parecido com o paraíso de paz e beleza. Enquanto isso, as ameaças de destruição massiva estão progredindo. Eis aí um alvo para a humanidade atrair a paz, mas o despotismo vai permitir? A crise chegou no ocidente e surge nova potência buscando os recursos naturais. A miséria no entorno é o chamariz que mexe com a pessoas, abrindo espaço para a propagação de ideologias extremistas.

Nero, imperador de Roma, era um déspota que não escondia isso. Pensava-se que o despotismo havia sido eliminado, mas foi disfarçado e tem estado presente em muitas decisões e eleições. O petróleo da Venezuela tem forte atrativo. Há fortes interesses. Mas o processo eleitoral, formalizando o labirinto do poder por 20 anos, colocou flagrantes dúvidas, criando um impasse geopolítico. Quem vai levar a melhor? Assim como em muitas regiões favorecidas por valiosos recursos naturais, poucos benefícios chegam à população local.

Não há mais dissimulação, pois o despotismo avança. O grande poder dos EUA se vê ameaçado pelos novos padrões econômicos e pela queda no preparo das novas gerações. A América do Sul era vista como imagem do paraíso. Os nativos viviam de forma simples, desfrutando da natureza e seus frutos, enxergando nela um reflexo da perfeição da vontade divina. Os europeus chegaram famintos por ouro e prata, e aos poucos a imagem paradisíaca foi se apagando. Com a cooperação de governantes, a América Latina se tornou fonte de matérias-primas e riquezas para as nações mais avançadas. Estão aí há tantos anos e ainda não querem reconhecer como o câmbio funciona. Não se incomodam com a penúria da população que depende do salário, o qual perde valor para permitir a conservação do emprego.

Nestes dias conturbados de 2024, em que a Terra entra em déficit por já ter consumido o crédito anual de recursos, quem se anima para ver os debates de candidatos que se assemelham às arenas de Roma, com pesados ataques verbais, como golpes com armas medievais usadas pelos gladiadores, em vez de proporem alvos elevados para a espécie humana? A vida é uma passagem. As riquezas materiais não passam para o lado de lá.

O homem espiritual tinha ligação com a natureza e intuição captada pelo cerebelo. Foi um longo período para se processar a mudança. Os filósofos e eruditos queriam que o homem fosse o ser racional por excelência, mas isso o restringiu àquilo que seu cérebro limitado ao tempo espaço consegue captar.

Com o monetarismo livre das amarras do lastro, a taxa de juros se tornou o mecanismo adotado para suprir as lacunas. O que aconteceria hoje com o dólar se a taxa básica de juros (FED) fosse reduzida em 40%? Globalmente, as moedas têm sido jogadas às traças, acelerando o processo de desmanche revelado no aumento dos preços. Depois de 1971, o lastro do dinheiro é a taxa de juros que, elevada, forma a bola de neve das dívidas. Com abusos, deixaram o dinheiro adoecer e perder valor

O lastro para dinheiro sadio deveria ser a seriedade dos governantes, o equilíbrio nas contas, gestão séria voltada para o aprimoramento da espécie humana. Só assim o dinheiro permitiria uma sólida e benéfica edificação das nações, mas as cobiças por riqueza e poder são dominantes e a humanidade não evolui. Com indolência, os seres humanos não querem reconhecer os seus erros e facilmente são enlaçados pelo que é baixo. Dessa forma, estão perdendo o rumo quando deveriam estar evoluindo continuamente.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

UMA BATALHA POLÍTICA COMO A DE CAIM CONTRA ABEL

Em meio ao turbilhão global, o caos e a desordem só aumentam, e o Juiz Universal está preparando o lançamento da grande colheita da humanidade. As pessoas se distraem com futebol, carnaval, se divertem em locais onde homens e mulheres vaidosamente desfilam seus atrativos, mas as condições gerais de vida se agravam e a grande colheita da humanidade avança.

Com dívida elevada e juros altos, os Estados Unidos têm enfrentado muitas dificuldades internas. Esperava-se que os debates naquele país aconteceriam só após agosto. Por que o debate entre os dois postulantes à presidência foi antecipado? Porque um dos oradores teve participação opaca, entregando o jogo no primeiro tempo. No teatro da política existem armadilhas e existem jogadas pensadas, mas neste caso, qual é a resposta? O próximo presidente vai encontrar um cenário problemático e caótico, então o que poderá fazer pelo bem geral?

O Brasil também está em apuros, pois chegou a uma situação desleixada com dívidas, juros altos e baixa produção, e agora forte subida do dólar. O pessoal entra para o governo e acha que são donos de tudo fazendo e desfazendo o que lhes interessa. Grandes especialistas passam pelo governo, mas em geral a situação só piora, o déficit aumenta, as condições gerais de vida retrocedem.

O dinheiro sempre perde valor, nunca ganha, mesmo com todo malabarismo dos Bancos Centrais. A moeda fica mais forte quando a taxa de juros é elevada. O dólar valorizado no plano real segurou os preços que aumentavam cerca de 30% ao mês, mas o país pagou um montão de juros para obter dólares que foram consumidos em produtos importados. As fábricas foram fechando, quase nada sobrou. Exportamos empregos. Perderam-se as habilidades técnicas e o aprendizado que surge com a produção. Algo deveria ter sido feito, mas a reeleição interferiu. Sobraram poucos empregos de melhores salários e a classe média emagreceu.

O difícil cenário econômico-político atual estava meio distante, mas não era impossível que acontecesse, pois foi feito o inverso, criando as condições para que o trem saísse da linha. Gastos, dívida, juros, dólar, estatais, tudo foi desalinhando numa economia que, com exceção do agro, só enfraqueceu nas últimas décadas. O agravamento da situação se aproxima de forma veloz sem que a população perceba claramente o que está por vir. O ativo principal são os recursos naturais que poderão ser lançados nos braços de vorazes negociadores, sem beneficiar a nação.

Há uma queda de braço. Difícil determinar os contornos. Cortar gastos supérfluos está certo, mas aumentar impostos? O visível desequilíbrio fiscal consome todo o dinheiro disponível e mexe com a estabilidade do dólar. Até onde isso vai? Os jogadores globais estão se antecipando, levando suas fichas, o que vai restar para a população responsável pela escolha dos governantes? O que vai restar do Brasil, butim de recursos preciosos?

Para muitos seres humanos faltam propósitos de vida, sejam governantes, empresários ou indivíduos. Romperam a ligação com o espírito e suas ações seguem a onda que impulsiona o embrutecimento e a decadência. Abandonaram a sabedoria natural espiritual intuitiva e, sempre que podem, fogem de suas responsabilidades diante de fatos astutamente consumados.

As figuras simbólicas da bíblia, de Caim e Abel, foi tema da apresentação de Jordan Peterson, relevante pensador da atualidade. Ele disse, em recente apresentação em São Paulo, que considera que em meio à crescente turbulência na qual vivemos, vemos a manifestação política da batalha interna entre Caim e Abel. E uma vez que isso é entendido, a resposta é rejeitar o padrão de Caim e imitar o padrão de Abel. No Livro do Juízo Final, Roselis von Sass explica como Caim, o astuto intelectivo, destruiu Abel, que tinha o espírito generoso ligado à Luz. Sem o espírito, o ser humano é só matéria perecível que não constrói nada de bom.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O ARCO-ÍRIS DA ECONOMIA

A religião não apreciava os ensinamentos de Jesus: orientar o comportamento das massas, controlar a política, poder e mando. Usar a religião para dominar e manipular a massa é algo maquiavélico. A indolência do indivíduo não lhe permite mais refletir intuitivamente para buscar a verdade. A indolência é fatal. Há uma multidão de seres humanos que vivem de forma displicente, não vigiam e não oram, mantendo adormecida a vontade de ir ao encontro da Luz da Verdade.

Após longos preparativos, deu-se a separação entre política e religião e seus dogmas, o Estado laico, mas não trouxe para a massa o progresso esperado. Os políticos decaíram ainda mais, revelando até onde podem se rebaixar. Péssimos gestores, muito difícil obter melhorias gerais sem que o ser humano busque se tornar realmente humano. O povo caminha apressadamente, para onde vai a humanidade?

A economia é composta de inúmeros itens e processos de produção escassos e essenciais, empregos e consumo, que revelam as dificuldades tanto para nações com planejamento e decisões centralizadas no Estado, como para as de iniciativa privada no comando. A bem dizer há uma balbúrdia que não promove a melhora das condições gerais de vida. Assim a miséria vai aumentando, mas há grupos que sempre se beneficiam da situação. Com o aparecimento de tantos problemas, os bonecos humanos continuam recebendo corda para se moverem, mas a inquietação vai crescendo o que cria dúvidas. Até quando o sistema vai resistir?

Quem controla o dinheiro comanda. A unidade do dinheiro é o dólar, não se sabe até quando; por aí se percebe a dependência das moedas locais como o real. Os políticos da esquerda e direita se confrontam há muito tempo sobre taxa de juros, câmbio, privatização, mas as condições gerais de vida sempre apertam.

As nações da América Latina sempre tiveram problemas para o convívio da moeda própria para operações internas e o preço do dólar. Atualmente, está mais difícil, pois o rearranjo global da produção fabril fez aumentar a dependência das atividades extrativas e agro, e a falta de dólares implica em novas dívidas. O malabarismo monetário tem sido a norma nessas nações sem disciplina no controle dos gastos, mas isso não passa de uma panaceia de efeito limitado. São repúblicas com dificuldades para dar certo porque a atividade econômica vacila e a governança é insatisfatória. É necessário buscar soluções que ativem a economia, gerando produção e empregos.

No arranjo monetário internacional, as questões cambiais e a falta de dólares foram o pivô de muitas crises políticas, pois o dólar comanda tudo. Essa moeda subiu mais de 12% ante o real. Tudo está caro. Não se compra nada por menos de 10 reais. O orçamento familiar está no limite. Qual a causa? O aperto monetário ou produção baixa? Como produzir e competir com a superprodução mundial com preços baixos?

Há tantos índices de preços, mas o dólar é o fundamental. Se sobe, tudo acompanha. A taxa de juros tem sido o meio para atrair dólares para equilibrar as contas. O cenário está complicado. Como deter esse ciclo nefasto para a economia e obter melhora das condições de vida?

Na vida, o colorido do arco-íris vai perdendo espaço. É um sintoma mundial: o colorido da diversidade individual substituído pelo branco e preto da massificação geral. Tudo caminhando para a vala comum da ignorância. Os bonecos sem vontade própria precisam de corda para continuar pulando. Na economia, há sombras travando a produção e a renda.

O tempo que deveria ter sido aproveitado para o aprimoramento e evolução da espécie humana foi desperdiçado com futilidades. O planeta deveria estar banhado de luz e beleza, mas vai ficando cada vez mais feio por onde passa o homem. O mal querer vai mostrando as tristes consequências. Tudo vai decaindo. As nações estão se armando. O cenário é de guerras. A humanidade não percebe o estrago que causou, não há mais tempo.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O TEMPO ESTÁ ENCURTANDO

A Terra, a estrela dos seres humanos, é onde tinham um tempo determinado para evoluir espiritualmente. Mas foram sufocando a sua essência, perdendo a generosidade e a consideração para com o próximo, destruindo o planeta em vez de embelezá-lo. As pessoas se deixaram envolver pela indolência.

Tudo está contaminado há séculos, dando a falsidades a aparência de ser verdade, seja buscando conteúdos “antes, ou depois de 2020”, período em que começaram a ocorrer mudanças. As aparências vão mudando e segurando a atenção, mas percebe-se que há algo em formação. Muitas pessoas falam de Jesus, mas é muito difícil falar Dele, pois sua essência provém do divinal, enquanto a criatura humana é espírito cuja vida tem por finalidade alcançar a evolução. Para viver na Terra é necessário um corpo. Para receber um corpo é necessário pai e mãe. São as incontornáveis leis da Criação.

O tempo disponível se torna cada vez mais curto. O que fazer com o contingente humano que habita a Terra? Como mantê-lo ocupado para que não crie confusão? Com a Inteligência Artificial pretendem estabelecer o poder geral unificado transformando o ser humano em coisa, mas de forma invisível, a Inteligência Natural, movida pelas leis cósmicas, com os ingredientes fornecidos pelas ações da humanidade, vai preparando a grande colheita, a separação do joio do trigo.

Compreender o que está se passando no planeta exige o abandono dos desgastados conceitos sobre o significado da vida. A lei cósmica é simples: nossos atos são sementes que obrigam à colheita futura. No alvorecer do século 21, as leis cósmicas estão acelerando a colheita, pois o tempo está no limite. Isso implica em que milhões de seres humanos tenham de voltar para a Terra num novo corpo, no ambiente áspero que cultivaram, como oportunidade para nova semeadura que produza melhores frutos e possam tirar o pé da lama.

Há um agravamento progressivo das condições de vida na Terra, mas os homens permanecem procurando ouro. Tivemos a pandemia, a guerra entre Rússia e Ucrânia. Em seguida a guerra no oriente médio iniciada com o ataque terrorista a Israel, que gerou uma troca de chumbo com o Irã, e não se sabe até onde isso vai.

As mesquinhas questões da humanidade em sua arrogância e cobiças se tornam mais complicadas ainda desde que a alma foi posta na inatividade, levando à sua irrestrita subordinação ao intelecto. Foram milênios de decadência e devassidão sem que houvesse uma guinada para a espiritualidade, ampliando o sofrimento e a miséria. As trombetas clamam pela justiça das leis divinas.

Assim são os fenômenos naturais, tudo vai acontecendo de forma progressiva para fins determinados. Tudo se acha interligado. A finalidade primordial é a evolução espiritual dos seres humanos de forma consciente, para isso receberam o livre arbítrio, para decidirem por si seguir as leis naturais da Criação que representam a Vontade de Deus, “seja feita a vossa Vontade”. É como se estivessem em cima do muro, de um lado há jardins iluminados e sabedoria, do outro, atraentes prazeres obscuros. Cada ser humano tem o poder de decidir por si o caminho que quer seguir.

Há zilhões em dinheiro no estoque monetário, mas os preços seguem aumentando. O planeta Terra se acha em fase danosa de pobreza e miséria devido às cobiças e ao apego ao materialismo. Isso nos leva a ampliar a forma de pensar. Durante milênios a humanidade desdenhou da paz e não se empenhou em formar um ambiente propício ao progresso real e à evolução espiritual, o que teria levado a um inimaginado progresso material. Há milênios a verdade vem sendo ocultada para desviar os seres humanos da real finalidade da vida. Hoje poucos a procuram. O tempo vai encurtando. Procurai e achareis o caminho que eleva a espécie humana ao ponto em que deveria estar.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br