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ACONTECIMENTOS ATUAIS PREOCUPAM E AMEDRONTAM

Indicar culpados é a fórmula para não indagar das causas. A Terra é um planeta rico, mas há muita miséria. O problema não está no capitalismo, mas nos conceitos sobre a vida, riqueza e poder. Os movimentos das massas seguem o padrão da opinião pública. Como se forma a opinião de que é fácil ficar rico? Alguns creem que basta ousadia e acompanhar o movimento dos preços que estão crescendo em função do aumento de dinheiro em circulação, mas não há subida de preços de ativos que sempre dure, e como afirmam as instituições das finanças globais: de repente pode cair, e aí, o que fazer?

As nações passaram a criar dinheiro e dívidas, e importar bens em vez de produzir. Nesse meio há os que lidam com os papéis financeiros produzindo ganhos para si mesmos. O ritmo das operações está ficando cada vez mais acelerado visando aproveitar oportunidades de ganhos. O que poderá acontecer nas estradas financeiras? Talvez o mesmo que ocorre nas rodovias apertadas, onde caminhões pesados e automóveis vão acelerando de forma pouco responsável, enquanto a segurança vai diminuindo. Nas estradas de São Paulo estão acontecendo muitos desastres que ceifam vidas e perturbam o andamento normal das atividades.

O abuso com bebidas vem de longe, tendo causado muitos danos ao corpo humano, às famílias e às pessoas em geral. O menos danoso é alguma bebida que acompanha os alimentos, tipo aperitivo antes, e vinho durante a refeição. Porém, o aumento das pressões na luta pela sobrevivência provoca o aumento do consumo de bebidas alcoólicas. Os custos se elevam. Surgem ideias alternativas, precarizando os produtos. Qual é a segurança da qualidade dos vinhos e de tantas bebidas em milhares de marcas?

A humanidade atravessa um período dos mais críticos em sua história. No pós-guerra o dólar foi introduzido na finança global como o meio de promover o progresso e o aprimoramento. Dinheiro e poder requerem a máxima idoneidade e transparência, senão se tornam manipulação para domínio. Criar dinheiro do nada, uma oportunidade irresistível. A inadequação do sistema foi gerando desequilíbrios nas nações mal geridas, com a finança pública em déficits permanentes, agravado pelas manobras de políticos sem a necessária preocupação para promover um melhor futuro para a população. As nações vão se dobrando diante do peso das dívidas.

A desenfreada criação de moeda por governos irresponsáveis estraga o dinheiro que há décadas vem sofrendo perda de valor. Produzir dinheiro é fácil, mas os preços vão às nuvens, e a nação perde a capacidade de produzir bens. Tragédias poderão surgir. Novo sistema monetário poderá ser implantado, introduzindo mais controle e menos liberdade.

Há tantas coisas acontecendo que o cidadão comum não tem a mínima ideia; são volumosos movimentos de dinheiro e transferências de propriedades que visam atrair dinheiro e poder, restando esperar que os dirigentes tenham idoneidade e responsabilidade para que as condições gerais de vida da população possam melhorar ao invés de piorar cada vez mais.

Outra questão importante se refere ao aprofundamento do conhecimento sobre o significado e as consequências das transformações provocadas pelas novas ferramentas digitais, que estão eliminando os empregos e as empresas que não estão aptas a competir com os gigantes da tecnologia. Trata-se de uma revolução tecnológica que está atingindo tudo, tornando o ser humano um objeto obsoleto. Como resolver essa questão de sobrevivência num planeta com mais de 8 bilhões de almas encarnadas que precisam de trabalho, moradia e tudo mais?

O futuro da humanidade depende do bom preparo das novas gerações para a vida e o trabalho, e do continuado autoaprimoramento, mas nas escolas não se ouve falar da importância das leis da Criação. Não se ouve falar que o viver atualmente exige alguma atividade que gere renda, e que o dinheiro ganho deve ser bem utilizado.

A humanidade deveria estar unida e coesa no saber das leis da Criação, originadas da Vontade de Deus, e sua atuação justa e eternamente imutável, para o bem daqueles que as respeitam. Reconhecer e respeitar as leis da Criação é seguir a Vontade do Criador, para aprimorar as condições gerais de vida e embelezar a Terra.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE LÍDERES

Poucos seres humanos se dedicam a examinar de que forma estão vivendo. Neste período de dois milênios tem predominado a cobiça e a busca da satisfação a qualquer custo, seja no feudalismo, na revolução industrial, no capitalismo, no comunismo. A essência espiritual e a individualidade têm sido achatadas como coisas. Cabia aos líderes políticos, econômicos e religiosos estarem imbuídos de sua alta responsabilidade porque as suas ações influenciam o destino da humanidade, tanto que hoje o caos e a pobreza estão espalhados pelo planeta Terra.

Todos sentem a necessidade de que haja liderança honesta e responsável, que defina metas alcançáveis e incentive a jornada do desenvolvimento. A percepção de egocentrismo da parte dos líderes repele a colaboração espontânea. O surgimento de interpretações dúbias sempre causa danos. Os canais de comunicação devem estar abertos com transparência. O que estamos fazendo? Para onde estamos indo? O que se deve fazer hoje e o que deixar para amanhã? Para alcançar resultado satisfatório, o importante é a unidade da vontade de todos no esforço para buscar os objetivos estabelecidos em comum.

A humanidade, a não ser no campo tecnológico, não demonstra estar mais evoluída em comparação com o período entre a Primeira e Segunda Guerra Mundial. A sexualidade se apresenta embrutecida. Criminalidade e narcotráfico estão se aproximando, inclusive infiltrando agentes no poder. A indolência espiritual gera caos atraindo os males que afligem a humanidade. O viver passa a ser uma farsa, uma grande mentira. Cobiças, vaidade e sede de poder têm sido motores de guerras, exploração e destruição. A humanidade tem dado pouca atenção ao ensinamento básico de Jesus, o Amor de Deus: “amar o próximo como a si mesmo e não causar danos a ele para satisfazer a própria cobiça.”

Para satisfazer a própria cobiça por riqueza e poder, os seres humanos não vacilam em causar danos aos seus semelhantes. A caótica situação do planeta Terra tem despertado a atenção. Vídeos e artigos estão surgindo sobre essa questão. São textos bem estruturados chamando a atenção para este momento de transformações profundas, alertando para as ocorrências que se avolumam gerando sérias ameaças, unindo antigas profecias a acontecimentos atuais, indicando que nelas há um fundo de verdade que se manifestará no futuro que se aproxima, trazendo as consequências decorrentes da forma displicente de como o ser humano utilizou o tempo que lhe foi concedido para evoluir.

Estão falando por aí que há muita gente pronta para invadir Ucrânia, Irã, Taiwan, Venezuela e Europa. Conflitos menores e médios são uma constante. É necessário buscar a paz verdadeira. As mídias têm agitado a questão de forma intensa. Tem muita gente falando que em 2025 haverá um estouro. E em 2026, outro ainda maior. O que dizem é muita coisa, vai envolver tudo. Por que não dizem que a paz é possível se houver mudança de sintonia?

Desde a era do feudalismo, os seres humanos não têm se empenhado na construção de um mundo pacífico, justo e de real progresso, com liberdade e individualidade. Antes disso estava ainda pior com o comércio de pessoas escravizadas. Os homens não se sensibilizaram com as palavras do Messias. Veio a Revolução Industrial, o Capitalismo, o Comunismo, o Capitalismo de Estado, agora surge o Tecnofeudalismo, entendido como a concentração do poder global através da tecnologia sem alma.

É tempo de nos tornarmos autênticos seres humanos, semeando boa vontade, harmonia e paz. Tempo de buscar a Luz da Verdade das Leis da Criação. Tempo de contemplar os acontecimentos. As leis da Criação seguem imperturbáveis em sua atuação imutável, tecendo o carma dos indivíduos, dos povos, das nações, enfim, da humanidade. As ações voltadas para o bem trazem o bom retorno, enquanto as maléficas atraem desgraças. Nada poderá se opor, a menos que os indivíduos modifiquem a sua vontade buscando a pureza no pensar e o bem em seus atos.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

TRANSFORMAÇÕES UNIVERSAIS

Com a consolidação do dólar como moeda forte e estável perante os Estados-nação, os Estados Unidos se tornaram o país dominante do qual se beneficiaram os poderosos e a sua população em geral. Esse cenário foi fundamental para o estabelecimento de elevado padrão de vida, sustentado pelo poder econômico global do país.

Mas nas engrenagens do tempo, muitos aspectos importantes foram negligenciados e a população se tornou refém das importações, enquanto o Japão tomava a dianteira em setores estratégicos de produção, sendo superado pela China que foi se tornando imbatível na produção e nos custos competitivos. Mas a fatura está chegando para os Estados Unidos e o governo tenta reverter a situação.

A displicência governamental com as finanças públicas representa o grande mal que, por décadas, vem corroendo o poder de compra da moeda das nações. Com a fragilidade da moeda, vem a desconfiança e a fuga para o dólar, promovendo o desmanche do Estado-nação.

Nunca se criou tanto dinheiro como ultimamente, mas onde ele foi parar? Se o dinheiro não estiver caro, muito dele vai para as Bolsas, dando ganhos fabulosos para muitos daqueles que escolheram essa forma de aplicação do capital. Mas o que são as Bolsas, o que elas têm a ver com concentração e desigualdade na renda?

As classes sociais foram se estruturando umas em cima das outras, quando deveriam estar, naturalmente, lado a lado. A criação do dinheiro imposto pelo Estado favoreceu a concentração, surgindo a separação entre os que têm e o resto, despertando raiva e descontentamento.

Há uma tendência de precarização geral, decorrente da tendência da queda na renda, influenciada pela perda de valor do dinheiro e pela entrada de mercadorias produzidas em regiões em que os custos gerais são mais baixos, inclusive os da mão de obra. A questão é buscar soluções. As novas tarifas fazem aumentar as dificuldades pré-existentes.

Todas essas transformações geraram um amplo desequilíbrio econômico global, afetando a disposição interior dos seres humanos. A decadência se amplia sobre a população de mais de 8 bilhões de almas. O ser humano se desconectou da própria alma passando a viver de forma desumana, e é muito agradável quando conversamos com alguém cuja a alma esteja ativa. No contexto desse novo cenário global, os jovens se revoltam permanecendo inativos, esquecendo que têm de se movimentar para sobreviver e buscar as causas e caminhos naturais para sair do viver rotineiro e vazio.

A caótica situação do planeta Terra tem despertado a atenção da humanidade. Vídeos e artigos estão surgindo sobre essa questão. São textos bem estruturados chamando a atenção para este momento de transformações profundas, alertando para as ocorrências que se avolumam e geram sérias ameaças, unindo antigas profecias a acontecimentos atuais, indicando que nelas há um fundo de verdade que se manifestará no futuro que se aproxima, trazendo as consequências decorrentes da forma displicente de como o ser humano utilizou o tempo concedido.

Estão ocorrendo muitos e variados acontecimentos afetando tudo, mexendo com todos, inquietando, chamando a atenção para o despertar do espírito. Com intuição ativa e raciocínio lúcido, todos devem buscar a correta compreensão do significado da vida e da Criação e suas leis.

A classe política percebe o descontentamento e busca meios que permitam exercer influência sobre a população. O resultado dessas ações vai depender das intenções, das motivações, se realmente desejam o bem da humanidade ou se atuam tendo em vista privilégios e interesses particulares e geoeconômicos.

Distante no passado ficou o tempo em que as pessoas estavam integradas à natureza. Com intuição atuante e lucidez, deveriam ter prosseguido, buscando a correta compreensão do significado da vida e da Criação e suas leis. Atualmente, cada indivíduo está seguindo seu caminho, meio atordoado, sem prestar muita atenção ao que se passa à sua volta. As criaturas humanas percebem um impulso para a busca da verdade, no entanto, pouco se fala sobre a promessa feita por Jesus aos que a procuram. Em Apocalipse 14:14 está mencionada a vinda do Filho do Homem oriundo da Luz da Verdade, simbolicamente, com uma coroa de ouro na cabeça, e uma foice afiada na mão; o Portador do Evangelho Eterno, isto é, o esclarecimento de como atuam as leis da Criação, a Vontade de Deus.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A 80ª ASSEMBLEIA GERAL DA ONU EM 2025

Muitas pessoas pressentem algo especial no Brasil onde, naturalmente, deveriam respeitar as leis da Criação, a vontade de Deus. Até na Organização das Nações Unidas (ONU) o reconhecimento disso deu à nossa nação uma posição de destaque. Mas o povo do Brasil também tem de reconhecer isso amplamente.

Vale lembrar que a ONU foi criada em 1945, após o horror da Segunda Guerra Mundial, com o propósito de evitar novos conflitos globais, promover os direitos humanos e fomentar o desenvolvimento e a busca pela justiça universal. Passados 80 anos, o mundo ainda enfrenta guerras, fome, desigualdade e degradação ambiental. Bilhões foram investidos, mas os resultados são ambíguos: avanços em saúde e educação coexistem com crises humanitárias e colapsos éticos. A própria estrutura da ONU, com seus vetos e interesses geopolíticos, pode muitas vezes ser influenciada pela geoeconomia global.

A abertura da 80ª Assembleia Geral da ONU foi realizada em 23 de setembro de 2025, num momento em que permanecem as preocupações com a guerra na Ucrânia, conflitos no Oriente Médio, imigração descontrolada, políticos populistas que cativam os eleitores com promessas irrealizáveis, e a introdução de tarifas pelos Estados Unidos. Pela ordem falaram: António Guterres – Secretário-Geral da ONU; Annalena Baerbock – Presidente da Assembleia Geral; Luiz Inácio Lula da Silva – Presidente do Brasil; Donald Trump – Presidente dos Estados Unidos, além de representantes de outros países, como Indonésia, Turquia, Peru, Jordânia, Coreia do Sul, entre outros.

Guterres apresentou um panorama global dos desafios enfrentados pela humanidade, como guerras, mudanças climáticas e desigualdade, enquanto Annalena deu as boas-vindas aos representantes dos 193 países membros, comentando sobre o papel preponderante da ONU na busca pela paz e progresso.

A fala de Lula foi bem estruturada, a de Trump também, mas nela havia mais emoção. Uma guerra nuclear seria o fim. A ONU consumiu muito dinheiro, mas urge examinar em que nível a humanidade está, em comparação com o período entre a primeira e segunda guerra, se evoluiu ou retrocedeu. Criminalidade e narcotráfico estão se aproximando, inclusive infiltrando agentes no poder.

Os líderes discutem sobre a necessidade de evitar a guerra mediante pacotes financeiros para armas nucleares e intimidação, e eliminação da fome. A solução mais profunda está em algo que tem de fazer parte da pauta da ONU: educação para o espírito, ou seja, ensinar valores universais desde a infância e a reconexão com o propósito da vida. Cada indivíduo tem de assumir a responsabilidade por seus atos, visando sempre o bem e a melhora das condições gerais de vida como guardião da natureza que nos envolve. O verdadeiro progresso da humanidade requer a evolução espiritual, ética e moral.

A saúde é a grande riqueza. Ao lado dela é fundamental que a humanidade, a principal espécie no planeta, busque o aprimoramento, permanecendo voltada para o bem, para que a beleza, a harmonia e a paz sejam restabelecidas na Terra.

A indolência espiritual gera caos atraindo os males que afligem a humanidade tais como: cobiças, vaidade e sede de poder, que têm sido motores de guerras, exploração e destruição. Para satisfazer a própria cobiça por riqueza e poder, os seres humanos não vacilam em causar danos aos seus semelhantes.

A humanidade, ao ignorar a Lei da Criação da justiça e amor, de não causar danos ao próximo para benefício próprio, afastou-se da harmonia natural. O caos atual não é apenas político ou econômico, mas existencial: uma crise de sentido, de valores, de conexão com o que é essencial.

Na Luz da Verdade Mensagem, do Graal, escrito por Abdruschin, não é um livro de religião, porém mostra, de forma severa, como os seres humanos se desviaram da jornada que deles era esperada, mas acostumados com palavras acomodatícias, agora têm de se esforçar para reconhecer e se afastar da beira do abismo que criaram, buscando reconhecer as profundas verdades eternas.

Na Luz da Verdade é um chamado ao eu interior, à vivência das Leis da Criação, à coragem de romper com a comodidade e buscar lucidez sobre o significado da vida e as leis que a regem. Que esse chamado ecoe não só nas tribunas da ONU, mas nos corações de todos que ainda buscam sentido. Os líderes devem estar imbuídos de sua alta responsabilidade porque as suas ações influem no destino da humanidade.

Obs.: Escrito com base em pesquisa com COPILOT, a IA da Microsoft.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O BRASIL DEPENDENTE

O julgamento de Tiradentes resultou na sua condenação à morte por enforcamento e esquartejamento em 21 de abril de 1792, devido ao seu descontentamento com a obrigação de entregar um quinto da produção de ouro, o que foi considerado como traição à coroa portuguesa. Outros envolvidos na Inconfidência Mineira foram perdoados e condenados ao degredo (Delação Premiada?). A penalidade de Tiradentes foi mantida por ele ter assumido abertamente seu papel na conspiração, e por ter atuado como propagandista do movimento, o que o tornou um elemento perigoso para as autoridades.

Poderosos interesses interferem nos rumos das nações porque nesse meio há os políticos oportunistas que querem o poder, custe o que custar. Enquanto se digladiam entre si, a população vai perdendo o ânimo e o sentido da vida.

O cenário não é bom. Trafegando pelas estradas do Brasil e de São Paulo, passando por Peruíbe até Santos, observamos quantas coisas estão sucateadas nas cidades. No rodoanel e na BR116 o aglomerado de moradias precárias na Grande São Paulo é desolador. Os municípios não têm verba para solucionar esse problema pois as dívidas estão altas. Estudiosos dizem que isso faz parte da crise civilizatória. A população paga impostos, de até 40% do PIB, mas falta dinheiro para cobrir as despesas da máquina. Como poderão fazer reparos, manutenção e novos investimentos em infraestrutura? A grande alegria que caracteriza o povo brasileiro está perdendo a sua força.

A humanidade, que outrora ansiava pelo aprimoramento da própria espécie, está desaparecendo. Pessoas com discernimento, e que fazem perguntas oportunas, geralmente são afastadas ou deixadas onde não possam ser ouvidas. O governo americano introduziu o tarifaço. Certo ou errado? Mas a pergunta é: como sustentar os continuados déficits na balança comercial? Pode-se dizer que há um mal-estar geral da humanidade que, ao não reconhecer as leis universais da Criação e respeitá-las para construir um futuro sempre melhor, como era esperado dela, acabou se tornando um fardo pesado para o planeta, atraindo confusão, guerras e catástrofes. Algum dia chegaremos a um ponto de não retorno.

Qual é a causa dos males que afligem a humanidade? Uma iniciativa de governança global poderá trazer equilíbrio e melhorias? Bilhões de seres humanos com espíritos inativos atados às ninharias. Tudo seria maravilhoso caso se esforçassem para compreender o significado e finalidade da vida. A falta disso trará severas consequências. Se houve muitos sofrimentos, muitos mais ainda poderão surgir; talvez com isso muitos despertarão de sua dormência espiritual. Não se observam esforços no sentido de evitar uma Terceira Guerra. Historicamente, o sofrimento tem sido um catalisador de despertar. Guerras, pandemias, colapsos, todos trazem dor, mas também revelações.

O desequilíbrio econômico e financeiro tem sido o causador da estagnação e empobrecimento das nações atrasadas. A civilização seguia para o abismo. O surgimento da China como potência industrial também contribuiu para o desequilíbrio. O século 21 acelerou a velocidade da humanidade para o abismo. Uma multipolaridade que não restabeleça o equilíbrio econômico entre as nações e o aprimoramento da espécie humana como alvo de todos poderá ser apenas troca de leões, deixando-a distante da felicidade duradoura.

O que está acontecendo na Terra? Crianças estão perdendo a infância. Em vez de brincarem nos bosques e jardins, ao ar livre, ficam sentadas olhando para imagens do celular que estimulam a erotização. Pessoas que reconhecem a naturalidade da reencarnação dizem que foram atraídos para a Terra muitos espíritos maldosos para desencaminhar as novas gerações. Então, milhões de crianças e adolescentes se tornam seguidores, deixando de ouvir as recomendações dos pais, deixando de aproveitar a fase de aprendizado e desenvolvimento para a fase do ser humano pleno. Perdem os jovens, os pais, a sociedade. Amplia-se a decadência, decaem as condições de vida no planeta.

Tudo acelerado, turbulento, todos correm. Falta tempo para tudo. Falta tempo para viver. As coisas estão tomando um rumo sombrio também no Brasil. É a economia, as finanças, o dólar, o poder, a violência. No que isso vai dar?  O que pensam os brasileiros? O Brasil se tornou independente em 1822, mas faltaram homens idôneos. Permanece até hoje o sistema espoliativo das riquezas da nação. A falta de bom preparo e a ignorância permanecem. Os inimigos da Luz impedem o surgimento de uma pátria iluminada, abençoada.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

MAL-ESTAR GLOBAL

Há milênios os seres humanos peregrinam pela Terra. Agora é tempo de empregar todos os recursos disponíveis e utilizar a Inteligência Artificial com sabedoria, visando assegurar a saúde, a evolução e impedir a decadência que se amplia sobre a população de mais 8 bilhões de almas. O ser humano se desconectou da alma e criou uma forma de viver desumana. Os jovens se revoltam, mas esquecem que têm de sobreviver, buscar as causas, buscar caminhos naturais.

As questões fundamentais merecem a atenção de todos para possibilitar a continuada melhora das condições gerais de vida. Nestes tempos em que está sendo impulsionada a Inteligência Artificial é preciso voltar as atenções para o funcionamento do cérebro, exposto a uma infinidade de invasões do mal (tentações) que retardam o aprimoramento.

A diplomacia sempre foi dissimulada, ocultando suas reais intenções, mas tudo está mudando. Ainda há uma dissimulação, mas as ações estão evidenciando os objetivos: a luta por riqueza e poder. Enquanto isso, as pessoas continuam permitindo que sejam transformadas em coisas incapazes de exercer o livre querer do coração.

Parece que há uma guerra no ar, diferente das anteriores devido às transformações tecnológicas. A todo momento surgem novos lances inquietantes que logo se tornam conhecidos pelo público. Isso vai minando o cenário, mas o tempo voa e logo são absorvidos pelos novos lances que vão se sobrepondo, se acumulando e gerando algo tenebroso.

A democracia do Estado-Nação tem apresentado situações de desvios do poder democrático. O dinheiro e as riquezas têm desviado a ação política, produzindo desperdícios, ineficiência e atraso.  O regime autocrático tem alcançado resultados devido à maior agilidade para tomar decisões e controlar a população. A cobiça leva ao acolhimento do poder forte autocrático que é arrebatado com as duas mãos, centralizando dinheiro, legislação e judicialização, tudo subordinado aos interesses próprios.

Para onde vai o Brasil? Para onde vão as nações? O que podemos esperar? Tudo depende das intenções, do querer real nem sempre condizente com as aparências, sejam de indivíduos, povos, da humanidade inteira. Autoridades e líderes globais estão sempre tomando decisões e se pronunciando sobre várias questões, mas decisivo é o que se passa no íntimo: qual é a motivação, qual é o objetivo, e é isso que dará o tom aos acontecimentos que mergulham sobre a humanidade.

Muitos analistas avaliam que, após milênios, as condições gerais e econômicas se acham num tempo de “viragem”, isto é, estão ocorrendo transformações que escapam ao controle dos homens e das IAs. A economia, a demografia, a educação e a natureza mostram isso.

Os Estados Unidos passaram a se interessar mais pelo futuro da América Latina.  Parece que vem aí um ciclo das “vacas magras” afetando consumo e empregos? A verdade é que tudo está caro em todos os lugares, e a renda da classe média estagnada. Ou se ajustam, ou perecem. MacDonald´s baixa preços dos sanduíches nos Estados Unidos.

Muito dinheiro tem sido criado, mas para onde ele foi? Por décadas os EUA têm importado de tudo, gerando déficits na balança comercial, tudo com preço menor do que produzir internamente. As novas tarifas encarecem as mercadorias gerando receitas e aumento de preços. Qual será o custo se forem produzidas internamente?

Há um desequilíbrio econômico global. Como as nações poderão ter equilíbrio entre importações e exportações diante dos sistemas econômicos heterogêneos?  Embora China e Índia tenham mão de obra de baixo custo, as tarifas elevadas e a perda de valor do dólar poderão favorecer o colapso econômico porque o grande consumidor vai comprar menos, e a renda baixa não permite um consumo global mais ousado.

Pode-se afirmar que há um mal-estar da humanidade que, ao não reconhecer as leis universais da Criação e respeitá-las para construir um futuro sempre melhor, como era esperado dela, acabou se tornando um fardo pesado para o planeta, atraindo confusão, guerras e catástrofes.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS GUERRAS E A PRECARIZAÇÃO GERAL

O ano de 1929 assinalou uma crise de amplitude mundial que veio como consequência e alerta para a humanidade buscar caminhos estáveis. Mas passado um tempo, foi esquecida. Sem correção do rumo, adentramos no século 21, quando o Filho do Homem, prometido por Jesus, desencadeará o julgamento das decisões sobre os seres humanos, previsto por muitas pessoas, porém de forma obscura não despertando maiores atenções, pois o relógio do juízo final se aproxima da hora decisiva.

O cenário econômico e social dos anos 1930 acabou levando à grande conflagração. Crise econômica, desemprego, avanço das ideias comunistas. Apostas e cinema mantinham a população distraída. A Segunda Guerra Mundial, de 1939 a 1945, provocou transformação geral. O imperialismo inglês e francês perderam força, o nazismo foi eliminado, despontou o dólar. Atualmente, também há forte sedução pelas apostas e consumo de mídias sociais de baixo nível. Além disso, há focos e rumores de guerra. O PIB da China está encostando no PIB americano, líder até então, enquanto muitas nações estão em déficits, e a característica dominante é a boataria e as incertezas em meio à ameaça de crescimento da inflação e seus efeitos sobre a economia.

Passados 80 anos da Segunda Grande Guerra, somos levados a crer que há uma Terceira encomendada, mas se em 1939 havia a esperança para buscar algo melhor, em 2025 há muitas incertezas; pessoas de bom senso sabem como as guerras são cruéis, mas os acontecimentos se precipitam e vão empurrando a humanidade para o ponto sem volta, sem saber exatamente o que está buscando. Nesta era de turbulências, a cada dia surgem novas surpresas. As guerras têm custo elevado. A economia vai seguindo como pode, a precarização geral vai aumentando.

O ser humano é espírito dotado de livre resolução e raciocínio, faz seus planos de acordo com o seu querer, lamentavelmente voltado para mesquinhas cobiças. Muitas advertências foram emitidas pela Luz, mas a humanidade não buscou o rumo certo. Acima de tudo paira a atuação das leis universais da Criação, justas, severas, incorruptíveis, trazendo de volta tudo que o ser humano semear. Elas atuam de acordo com o tempo estipulado, mas agora, impulsionadas pela força da Luz, estão acelerando os efeitos, desorganizando os planos. A aceleração vai se tornando perceptível, surpreendendo a humanidade em sua impotência diante da força superior.

A educação infantil foi descuidada. Os olhos das crianças não estão sendo despertados para a vida. Perdem horas nos jogos eletrônicos, vício que rouba energia e disposição para conhecer a vida e o mundo. Fragilizaram o cérebro e a intuição. “Brain rot” é o termo usado na internet para descrever o efeito de conteúdos de baixa qualidade e excesso de mídia em redes sociais, que pode afetar a concentração, memória e raciocínio. Ele pode ser traduzido como “apodrecimento cerebral” ou “deterioração mental”.

Nas tomadas de resoluções, os seres humanos têm de ficar atentos sobre a interferência do ego que arrasta inveja, cobiça, ódio, vaidade, eliminando a pureza da intuição e dos pensamentos que deveriam estar voltados para o bem geral, mas que em vez disso atraem o mal. O ser humano se esforça para fazer algo bem-feito, tem de saber a causa real, se faz por si mesmo, para se engrandecer, aumentar a autoconfiança, ou se quer reconhecimento, algo difícil de esperar daqueles que espremem o limão e jogam a casca fora.

Os conteúdos de baixa qualidade e o consumo excessivo de mídia, especialmente em redes sociais, afetam a concentração, a memória e o raciocínio. Vagando a esmo em seus desejos e pensamentos voláteis, os seres humanos não estabelecem um rumo. Seguimos dando trombadas, falta-nos a decisão fundamental de colocar o aprimoramento da nossa espécie como principal meta, afastando-nos da precarização geral da vida. Sem isso, tudo o mais não passa de mero paliativo. O erro e a mentira dominam. Tudo fora do eixo. Aproxima-se a era da grande colheita, a grande tribulação. Só a Luz da Verdade poderá restaurar o equilíbrio geral.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

AS CONSEQUÊNCIAS ESTÃO CHEGANDO

Não é o fim, pois a história é contínua, mas o homem gosta de criar teorias. Para onde vai o Brasil? Para onde vão as nações? Depois de tantas décadas de abusivas interferências financeiras, a humanidade criou um mundo no qual os povos fracos ficam mais fracos, e as elites no poder olham para isso como se fosse algo sem importância.

Com inteligência e o dólar, os EUA assumiram o comando. Poderiam ter ido além, aprimorando a espécie humana. A cobiça por riquezas e poder reduziu as dimensões da humanidade. O sucesso econômico da China tem levado analistas a acharem que a solução é a centralização do poder com mãos de ferro. Quando o ser humano alcançar a evolução espiritual, tudo será mais simples, todos respeitarão as leis universais da Criação, haverá paz e progresso real.

A produção e veiculação de pornografia é o suicídio da sociedade. Meninos e meninas são incentivados para a atividade sexual antes de estarem prontos, o que lhes acarreta distúrbios e crises emocionais, trazendo como resultado o enfraquecimento pessoal e da nação. É uma situação difícil. Os pais foram contaminados por essa onda promíscua destrutiva. Nas cenas dos filmes também há muita exposição desses temas. Na China, isso não é permitido. Por que o ocidente se tornou o centro dessa produção degenerativa? EUA, França e Reino Unido querem acabar com essa situação, meio tarde demais.

O ser humano é espírito e, por natureza, isso deveria colocá-lo na senda do bem, mas com a liberdade que lhe é inerente, sempre está escolhendo algo, de forma consciente ou não, podendo optar pelo mal. Dessa forma, será responsabilizado e colherá as consequências, nesta vida ou em outra. O pensar cerebral pode ser manipulado de fora; a intuição espiritual não. A semente espiritual encarna na Terra para se fortalecer, desenvolver, evoluir, enfim, se tornar o verdadeiro ser humano, mas em muitas situações se mostra desumano por não ter dado ouvidos à manifestação do espírito.

Os acontecimentos com potencial de fazer estragos estão se sucedendo por todos os lados. As pessoas perguntam: por que isso está acontecendo? Será que não prezam a paz e criam situações para promover conflitos? Quem se beneficia com isso? O fato é que uma desordem geral está rondando pela Terra.

A falta de metas adequadas gerou o labirinto e a civilização áspera na qual estamos. A saída dos erros e falsos conceitos requer humildade e reconexão com as Leis da Criação, até hoje pouco estudadas; no entanto, através delas, os seres humanos podem colher harmonia e evolução, ou agir contra elas o que sempre atrairá miséria e destruição. Uma nova civilização depende dos propósitos e metas a serem perseguidos. Sem as metas condizentes com a natureza espiritual da espécie humana, a civilização se tornou áspera, desequilibrada e alienada de seu propósito maior.

Estamos diante das pesadas consequências das sementes lançadas pelas nossas ações que trazem o retorno de tudo e o impacto pode nos levar a uma busca por compreensão. Para as consequências serem boas e agradáveis devem ter a ver com a qualidade das ações e do querer íntimo, voltados para o bem.

De repente, os seres humanos estão percebendo que não estão conseguindo realizar o que querem. Isso vai minando o ambiente, gerando ansiedade e inquietação, e essa irritação vai transparecendo em escala global. Trata-se de um momento crítico. Cada um deve buscar serenidade e entender que ele mesmo deu origem a esta fase perigosa de insatisfação e descontentamento. O modernismo tem afastado a humanidade de sua finalidade principal, a qual se deixou levar pelo imediatismo sem se preocupar como o futuro, criando teorias vazias, distantes da realidade. Há muitos atrativos e falsos ensinamentos que nos afastam de um futuro melhor.

Abdruschin adverte na Mensagem do Graal: “Nisso não há exceção alguma na Criação inteira, nem para uma alma humana! Tem de submeter-se às leis da Criação, se seus efeitos devam ser benéficos para ela! E essa simples evidência até agora a criatura humana deixou totalmente de lado, da maneira a mais leviana.” Somente quando cada indivíduo fizer da busca da Luz da Verdade a prioridade da vida, é que poderá sair do labirinto de sofrimentos em nova construção, e alcançar a libertação do atual fardo pesado.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

GEOPOLÍTICA E TARIFAÇO

Países, fábricas e mão de obra sempre tiveram dificuldades para bom relacionamento. A grande indústria sempre buscou conter os custos. Nos anos 1980, a fabricação foi sendo deslocada para China que passou a produzir e a exportar de tudo com preços menores. O desequilíbrio econômico se ampliou. Com a reeleição de Donald Trump, começaram a surgir alterações profundas que implicam em mudanças radicais, uma das quais é a ruptura do sistema, que está criando clima de instabilidade geral para a produção e comércio globais.

Algo precisava ser feito para travar o desequilíbrio econômico global. Algumas nações estão achando natural que suas exportações tenham de suportar alguma tarifa nos EUA, porém muitas coisas estão acontecendo com risco de destruição pela ausência de um senso comum para o bem geral, aprimoramento da espécie humana, adaptação e equilíbrio com equidade. O caso do Brasil é diferente; tem a ver com a geopolítica, mas deveria ser buscada fórmula que não penalizasse pessoas e empresas.

Estamos numa situação de impasse pelo poder econômico-financeiro. Os EUA querem reduzir o déficit comercial, a dívida e a dependência. A China quer continuar avançando na tecnologia, nas exportações e na influência global. Assim vão convivendo. Nesse meio, o Brasil, que desde os anos 1980 perdeu o pique e, em vez de se dedicar ao fortalecimento da nação, fica jogando pedras na vidraça alheia. O impasse vai sendo negociado com diplomacia e dureza. Ou vão concordar com uma convivência pacífica, cada um com um pedaço do bolo, ou sabe-se lá o que poderá acontecer.

O relógio do tempo está funcionando com velocidade vertiginosa. O ser humano enclausurou o espírito. Não há tempo para pensar nem silêncio para intuir. Será que é isso que aumenta o faturamento e consumo das drogas? Envolvido pelas coisas do mundo material, o ser humano afastou-se da espiritualidade e, movido por cobiças, construiu tudo de forma intelectiva.

Desde 1822, sempre houve muitas pedras no caminho do Brasil e seu povo. O reinado de D. Pedro II foi destruído em 1889, mas com os novos governantes a situação foi piorando. No século 20, desde os tempos de JK o Brasil não trilhou o caminho do progresso real. Faltaram estadistas. Ficou travado com a dívida externa. Inflação. Plano Real com dólar por um super-real bancado pela taxa de juros. Declínio na educação e nas condições gerais de vida.  Tudo tem piorado. Surgiu a questão da abertura comercial, mas como sustentá-la? Como foi dito, o BRICS e seu banco podem ser úteis, mas seria certo colocar aí todas as fichas?

É a história da humanidade retratada também na ficção, como no filme “O Dia da Desforra” (1961), de Sergio Sollima, que fez o público torcer pelo mocinho que lutava pelo bem. Tudo na tela: pobreza, bebida, cigarro, prostituição, mentiras e a presença de corruptos na política, tudo no tempo do faroeste. Atualmente, os políticos eleitos se julgam donos do pedaço. Se forem propensos a encher os bolsos, vão fazer tudo para que isso se realize. Se forem de ideologia esquerdista, vão fazer tudo para inviabilizar o sistema capitalista de mercado, mesmo que para isso tenham que desviar dinheiro público para o próprio bolso.

O sistema se perpetua: retirar riquezas das colônias a preço de banana, empurrar produtos industrializados com preços bem superiores, impor déficit e dar financiamento com juros de mercado. Assim foi com a Inglaterra e Estados Unidos, como será com a China que precisa de matérias-primas e alimentos que favorecem o equilíbrio da balança, mas a indústria vai desaparecendo, predominando empregos de simples ajudantes com baixos salários? A dependência econômica muda de cara, mas a miséria permanece.

O Brasil nunca esteve bem, mas aos poucos foi perdendo tudo. A situação atual é grave na economia e finanças, na saúde, na alimentação, na educação, na moralidade, na violência urbana. Os interesses particulares interferem drasticamente. Afinal quem está se esforçando por um Brasil com melhores condições de vida? A gestão das nações informava que tudo ia bem, mas colocaram a escada para baixo e agora está nítido que houve uma descida para a armadilha financeira. Sem tantos gastos supérfluos e desnecessários, as nações poderiam estar em outro nível. As nações e a humanidade chegaram a um ponto crítico onde só há incertezas. Aumentam os impostos, a qualidade de vida se reduz, a dívida aumenta. O aprimoramento da espécie humana fica para depois.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

BRASIL: IMPASSES E AMEAÇAS PARA 2026

O ambiente está repleto de notícias manipuladas para desinformar e desviar as atenções do público sobre o que é falso ou verdadeiro, assemelhando-se a nuvens escuras de mentiras e artimanhas. Há muitas inverdades para distrair as pessoas que pouco tempo dispõem para se inteirar dos fatos essenciais. Brasil, o grande país do futuro, ficou preso ao passado porque maus gestores vão entregando tudo, contanto que possam desfrutar dos prazeres e encher os bolsos.

A complexidade da economia está no trato do dinheiro. Qual é a semelhança entre elevar a taxa de juros ou criar tarifas sobre importações? O fato é que ambas as ações podem reduzir o consumo, influenciando a inflação, mas enquanto a elevação da taxa de juros cria encargos sobre a dívida, as tarifas carreiam dinheiro para o governo. Além disso há os inúmeros aspectos econômicos referentes à produção, empregos e preços.

O problema é que por longo período a economia global ficou ancorada nas importações baratas de tudo pelos EUA, que pagam com dólares, algo que criou dependência e fragilizou indústria e tecnologia. Charles de Gaulle, ex-presidente da França, queria ouro, sem depender da moeda de outra nação.

Em meio às decisões econômicas podem surgir mudanças bruscas. No Brasil, o regime militar, por exemplo, investiu fortemente em infraestrutura e crescimento, mas ao final da década de 1970 o país mergulhou numa crise de endividamento externo. Os juros internacionais, que chegaram a 20% ao ano, criaram uma dívida impagável e o esforço de resgate nos anos seguintes gerou hiperinflação, perda de renda e estagnação.

Hoje, em 2025, o país vive um ciclo de incertezas como a maioria das nações. Apesar de avanços em algumas áreas e de uma aparência de normalidade, os fundamentos da economia permanecem frágeis. Faltam alvos visando o bem geral. A dívida pública cresceu, o investimento está baixo, as novas gerações têm pouco preparo para a vida, e a dependência de exportações de commodities mantém o Brasil vulnerável às oscilações do mercado externo, especialmente em relação à China, como seu principal parceiro comercial.

A dependência tecnológica, eletrônica e digital é crescente, pois isso não recebeu a devida atenção dos chefes de Estado, e a nação continuou sendo puxada por carroças. A corrente ocidental controlava tudo. E surgiu a corrente oriental. Quase tudo está inadequado para a nação. Polarização? É luta pelo poder. O grande país do futuro ficou preso ao passado.

No plano interno, a estagnação econômica começa a mostrar seus efeitos. Os serviços públicos estão sobrecarregados, a violência urbana cresce em várias regiões, e o desemprego estrutural afeta principalmente os jovens. Tudo isso ocorre num ambiente de intensa polarização política, onde o debate racional perde espaço para narrativas simplificadas, paixões ideológicas e desinformação.

O Brasil e sua maravilhosa floresta amazônica requerem que os homens reconheçam e respeitem as leis universais da natureza em seus projetos para não atrair ruína. Houve um tempo no qual as pessoas aqui nascidas tinham esperança de um futuro melhor, percebiam o que acontecia, participavam. Atualmente, tudo mudou; o viver está difícil, as ruas e estradas estreitas estão lotadas de automóveis, ônibus e caminhões. O estresse é geral. O que era empatia virou algoritmo.  O que era consideração, agora é indiferença.

Com a aproximação das eleições de 2026, o país poderá repetir os erros do passado: a busca por salvadores da pátria, o apelo ao populismo e o desprezo pelas instituições democráticas. Sem reformas estruturais e uma liderança com visão de longo prazo, o Brasil não sairá da estagnação e atraso.

O ocidente do norte se serviu do ocidente do sul. A crescente influência chinesa na América Latina, com investimentos em infraestrutura, energia e tecnologia, coloca o Brasil diante de um impasse: manter uma posição neutra no cenário global ou alinhar-se claramente a um dos polos de poder. Essa decisão poderá influenciar profundamente o futuro da economia, da diplomacia e da soberania da nação.

Há incertezas sobre o futuro. Os sinais são claros: ou a nação encara suas fragilidades de frente e começa a se reconstruir com seriedade e autonomia, dando bom preparo para as novas gerações, ou seguirá oscilando nas mãos de gestores interesseiros, enquanto grande parte da população indolente permanece alheia à gravidade do momento.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br