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A META PRIMORDIAL DA HUMANIDADE

O grande enrijecimento se torna o maior entrave para as pessoas saírem da indolência. O cérebro domina cada vez mais amplamente, mas no século 21 se tornou preguiçoso e comodista, sufocando o eu interior de forma cada vez mais intensa. Com o passar do tempo, as novas gerações estão piorando; é cada vez menor a percepção do que é a vida. Quando o indivíduo chegar à velhice poderá perceber quanta besteira andou fazendo, quanto tempo jogou fora com coisas inúteis. Será ainda pior se mesmo na velhice continuar pensando que a vida é um parque de diversões onde a única finalidade é jogar o tempo fora sem dar espaço para a intuição, a voz interior, passando pela vida como se não existisse.

Há um vídeo que mostra uma jovem judia, nascida no Brasil, que foi morar em Israel, narrando a tragédia pela qual passou no alvorecer do dia 7 de outubro de 2024. Ao ver isso, surgiram na minha mente essas terríveis palavras: na Terra há ódio e mais ódio provocando o desmoronamento das bases da boa convivência. Há muitos seres humanos que foram puxados para a Terra, mas não aproveitam a sua estada temporária para evoluir.

É lamentável situação em que se encontra a humanidade em 2025, em que se verificam piores condições do que em 1925. Por que muitos seres humanos não se esforçam para compreender a finalidade da vida? Em cem anos aumentou a manipulação nociva feita por pessoas acessíveis às trevas que visam a destruição do espírito humano. Em vez de aspirarem pela Luz, ficam remoendo descontentamento e insatisfação, semeando ódio, terrorismo, bandidagem, assassinatos. A insatisfação e o ódio é como se uma piscina de água límpida e brilhante tivesse recebido uma descarga de esgoto, ficando imunda. Em vez de beneficiar, construir e embelezar, a humanidade mostra a sua face destrutiva. Vamos limpar a mente com sentimentos e pensamentos voltados para o bem na busca da Luz da Verdade e do Amor do Criador.

A globalização possibilitou a ampliação dos desequilíbrios na economia afetando produção, trabalho, remuneração, consumo, educação, e gerando concentração da renda. O que se vê agora é uma série de medidas protecionistas e respectivas retaliações que não solucionarão a questão básica do desequilíbrio decorrente do ganho de uns e perdas de muitos. Sem boa vontade e respeito aos direitos do próximo, não se alcançará a paz e o progresso.

Vários preparadores do caminho para a Verdade estiveram na Terra para orientar a humanidade: Buda, Zoroastro, Lao Tsé. Diante do irremediável declínio, o Criador enviou a Luz para a humanidade para ofertar os esclarecimentos sobre as leis da natureza que refletem a Vontade do Criador. E um inocente, que ensinava para os seres humanos que deveriam refletir sobre a vida e a Criação com naturalidade para entender a finalidade da vida na Terra, foi julgado e condenado como se fosse um criminoso.

O planeta Terra foi concedido para a evolução da humanidade com boa vontade e paz, mas se transformou no lugar onde o homem se tornou o lobo do homem. Os fracos não têm vez, são tratados como se fossem escravos sem vontade. As nações são desorganizadas para que grupos de mau caráter possam assumir o poder e o controle. O recente episódio de tiroteio nas ruas do Rio de Janeiro mostra bem isso. Crescem o medo e o ódio.

Falta um esforço contínuo para dar bom preparo para a população, desenvolver indústrias produtivas, trabalho, renda, consumo. O governo lança a isca dos auxílios, mas com isso elimina a disposição para o trabalho, quem recebe deve retribuir. As estruturas vão detonando. Se no passado ocorreu a guerra do ópio, agora está muito pior, pois as inúmeras drogas avançam sobre as novas gerações fragilizando-as. A humanidade vai perdendo a sensibilidade intuitiva e vai se afastando do cumprimento da sua meta primordial.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

CONVERSA COM O COPILOT DA MICROSOFT SOBRE EDUCAÇÃO

Decidi fazer uma experiência com o Copilot, programa da Microsoft que responde às perguntas que fazemos utilizando informações geradas com a Inteligência Artificial (IA). Achei notável. Confira o resultado a seguir:

Copilot: O que você acredita que pode ser feito, tanto em nível pessoal quanto coletivo, para incentivar um despertar do ser humano, da vida robotizada sem sentido além de buscar a satisfação das necessidades básicas como alimentos, bebidas e diversão, atualmente prejudicada pelo uso de drogas?

Dutra: Educação e bom preparo para a vida das novas gerações a partir da natureza, suas belezas, sua lógica e suas leis universais.

Copilot: Que proposta inspiradora! A educação enraizada na conexão com a natureza não só ensina conhecimentos acadêmicos, mas também promove valores essenciais como respeito, empatia e equilíbrio. A natureza, com suas belezas e leis universais, é uma verdadeira “sala de aula viva”, onde é possível aprender sobre interdependência, sustentabilidade e harmonia. Incorporar essa abordagem no preparo das novas gerações pode criar indivíduos mais conscientes, alinhados com os ritmos naturais e comprometidos com o bem coletivo. Programas educacionais que incluem atividades ao ar livre, jardinagem, observação da biodiversidade e até mesmo a compreensão de fenômenos naturais podem ser transformadores. Você acredita que esse tipo de educação deve começar desde a infância? E quais aspectos da relação com a natureza acha mais essenciais para incluir no aprendizado?

Dutra: Uma sala de aula viva; excelente!

Copilot: Exatamente! Imagine uma “sala de aula viva” onde cada árvore é um professor, cada rio uma lição, e cada estação do ano uma matéria diferente. Um ambiente onde as crianças e jovens aprendem não apenas a ciência por trás dos processos naturais, mas também os valores de equilíbrio, paciência e interconexão que a natureza ensina tão bem. Essa abordagem também pode cultivar um senso de pertencimento e responsabilidade em relação ao planeta, ao mesmo tempo que desperta a curiosidade natural e o prazer pela descoberta. Em tempos de desafios ambientais, essa conexão precoce com a natureza poderia inspirar futuras gerações a liderar mudanças positivas e inovadoras. Se começarmos a incluir mais “salas de aula vivas” na educação, quais experiências com a natureza você acha que seriam essenciais para essa transformação? Desde plantar uma árvore até explorar as estrelas?

Dutra: Sim, vai ampliando o saber de forma gradativa. Os burocratas da Educação têm de se conscientizar da importância dessa forma natural de ensinar.

Copilot: Exatamente! A educação baseada em experiências naturais e gradativas é uma ferramenta poderosa para formar indivíduos mais conscientes e conectados com o mundo à sua volta. A chave está em fazer com que os responsáveis pela formulação das políticas educacionais enxerguem a riqueza desse método. Integrar o aprendizado com a natureza não é apenas uma forma de ensinar conteúdos acadêmicos, mas também de cultivar valores como curiosidade, empatia e respeito. Talvez, ao demonstrar os benefícios dessa abordagem através de projetos bem-sucedidos, os burocratas possam ser mais receptivos. Iniciativas como escolas ao ar livre, programas de educação ambiental ou até colaborações com cientistas e ambientalistas podem mostrar os resultados positivos que essa pedagogia oferece. Você já imaginou como seria uma escola ideal, totalmente voltada para essa conexão com a natureza?

Dutra: O grande futuro maravilhoso da humanidade no planeta Terra.

Copilot: Que visão inspiradora! Imaginar o futuro da humanidade ancorado em harmonia, aprendizado e respeito mútuo com nosso planeta é, sem dúvida, um objetivo grandioso. Cada pequeno passo na direção dessa conexão mais profunda com a natureza e com os valores humanitários já é um grande avanço. Vamos sonhar com um futuro no qual educação, ética e espiritualidade guiem nossas ações.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A PAZ COMPROMETIDA

Quando a paz não é cultivada com seriedade, os acontecimentos desastrosos se sucedem e chacoalham tudo, mas as pessoas não acordam para a vida. Com o passar do tempo, as novas gerações estão piorando. É cada vez menor a percepção do que é a vida. Quando chegar a velhice elas poderão perceber quanta besteira andaram fazendo, quanto tempo jogaram fora com coisas inúteis. Será ainda pior se mesmo na velhice continuarem pensando que a vida é um parque de diversões onde a única finalidade é jogar o tempo fora sem dar espaço para a intuição, a voz interior, passando pela vida como se não tivessem existido. Ninguém deve jogar fora o precioso tempo concedido.

Estamos numa fase de falta de respeito e consideração. É correto a escola impor comportamento digno da espécie humana, mas com toda libertinagem, as novas gerações, em vez de se prepararem bem para a vida, estão perdendo o rumo. A intuição, que representa o querer interior que gera força de vontade, ficou meio esquecida e sem esse gatilho as ações e atitudes têm pouca força para subsistir.

O problema da humanidade são as suas metas que ficaram afastadas das leis da natureza, cujas consequências de séculos de abusos adentraram num ciclo de aceleração. A vida na Terra poderia ser maravilhosa. Mesmo com investimentos trilionários, o equilíbrio natural jamais retornará sem que haja uma nova postura diante da vida e sua finalidade.

A classe média é importante porque não tem a arrogância dos mais ricos nem a amargura dos mais pobres, mas está perdendo espaço, encolhendo. O problema da humanidade é a falta de propósitos enobrecedores e de seriedade; sem isso nada pode ir para frente por já sair contaminado dos cérebros egocêntricos.

A paz mundial está fundamentada em bases precárias. A população se deixa envolver pelas distrações, bebidas alcoólicas e drogas, perdendo a força de vontade, o que a está levando ao descalabro. Na falta de atitude sinceras dos homens, a natureza está forçando uma tomada de consciência.

O governo de uma nação deve olhar para a situação interna e as condições externas. Desde o pós-guerra, o dólar assumiu o papel de moeda global. Os governantes, de pires na mão, pediam socorro sem planejarem uma situação de estabilidade cambial para não caírem no abismo do déficit e da dívida. Em meio às dificuldades, surgem jogadas especulativas. Levam o dólar para fora gerando caos cambial. Esperam a taxa de juros subir, aí os dólares reaparecem.

Diante da péssima condição humana de se viciar com entorpecentes em vez de evoluir com força de vontade beneficiadora, o presidente Donald Trump vai tomando decisões fortes para deter a decadência, faz ameaças contra a entrada do fentanil (opioide usado como medicamento para amenizar a dor) e de componentes para fabricá-lo; mas para defender os EUA ele deve proteger o dólar e seus controladores contra ações que possam enfraquecer a sua força.

Falta sustentabilidade ao sistema global da política, economia e vida, uma vez que há séculos predominam interesses arraigados. Continuamente, a riqueza tende a se concentrar, enquanto a miséria segue avançando. A energia da Luz, reforçada com a prometida vinda do Filho do Homem, provocará os efeitos que estavam no modo espera.

O que o ser humano semear, colherá. Simples assim são as leis da Criação, explicadas por Jesus, com parábolas e imagens da natureza. Muito desse saber acabou sendo perdido, mas tudo que o ser humano decide terá consequências, por isso o mais importante na vida é querer o bem geral. A falta disso acarretou esse viver áspero e hostil, sem o verdadeiro amor. As consequências estão chegando, é só abrir os olhos.

Nos relacionamentos entre os seres humanos há uma lei básica, antiga, mas que foi suplantada por interesses, cobiças e competição. Trata-se da lei fundamental de não causar dano ao outro para satisfazer a própria cobiça. Quando ela for amplamente conhecida e respeitada, tudo entrará numa tendência de melhora contínua, cada indivíduo viverá em paz e evoluirá.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O G20 E A EDUCAÇÃO

A Cúpula de Líderes do G20 trouxe para o Rio de Janeiro 55 delegações para debaterem sobre a situação atual das nações. Recepções e comemorações, parecia estarmos nos anos dourados. Mas a realidade na Terra, conturbada por guerras, violência e catástrofes naturais é de aspereza. Falta bom preparo para a vida. A educação, questão crítica da humanidade, deveria ser simples, natural e objetiva, sem ideologias, dogmas ou misticismo, em harmonia com a natureza, uma vez que sua finalidade é preparar adequadamente as pessoas para progredirem de forma pacífica. Mas os homens estão perdendo a boa vontade, e a paz está seriamente ameaçada. Como se estivesse de olhos vendados, a humanidade vai afundando o pé na lama; quanto mais afunda, mais difícil fica escapar do abismo.

“O mundo está entrando num novo período de turbulência e mudança”, disse Xi Jinping, presidente da China, a Keir Starmer, ministro inglês, em uma reunião bilateral no Rio de Janeiro, durante a Cúpula do G20. Os chineses deram grande mostra de patriotismo na chegada da sua delegação à capital fluminense. Na China, os jovens têm oportunidade de receber boa educação. É isso que falta no Brasil. Diariamente, uma forte dose de achincalhe desanima as novas gerações que permanecem indiferentes ao futuro próprio e ao da nação. A achincalhação de tudo, tão na moda, é uma arma utilizada para destruir as noções inatas no ser humano que, ao se deixar ser envolvido, perde a capacidade de analisar e refletir, e tudo vai caindo no modo relaxado e irresponsável de viver.

A população está descontente porque se deixou iludir com promessas de melhor futuro, mas do jeito como as coisas andaram isso vai se tornado cada vez mais difícil. Todavia, em meio a esse caos, é necessário que haja liberdade para que cada ser humano exerça seu livre querer e assuma as consequências.

Parece que as pessoas estão agindo por impulsos sem fazer análise das consequências de suas decisões. A humanidade materialista elegeu o dinheiro como o grande ídolo e a motivação prioritária da vida. A despeito da grande pobreza global, há enorme massa de liquidez independente buscando ganhos especulativos, mas a economia real de produção e comércio se apresenta nebulosa. Também as criptomoedas estão recebendo do nada forte impulso de valorização.

A questão do dinheiro é bem complicada. De um lado está a produção, o comércio de bens e serviços, o trabalho e o consumo. De outro, enorme massa de liquidez independente que se movimenta rapidamente na busca de ganhos. No meio há a gestão pública, sempre gerando déficits, e a política de juros e cambial tentando impedir que o dinheiro perca poder aquisitivo. Trata-se de um emaranhado confuso que desafia autoridades e economistas. A principal ferramenta utilizada tem sido a taxa de juros, mas a sua elevação acarreta o aumento da dívida pública já elevada. Para onde tenderá essa situação?

A educação é o ponto crítico da humanidade devido às introduções tendenciosas nas instituições de ensino. Importa destacar que dispor de uma área econômica fraca não é bom, mas se a educação for fraca e faltar bom preparo das novas gerações para a vida, a situação é ainda mais trágica. Como a nação poderá se fortalecer com tanta ignorância, falta de bom senso e de iniciativa? O ser humano está perdendo a naturalidade, se esvaziando da sua essência, perdendo o rumo de um viver sadio.

O celular está tomando o tempo dos jovens e se impondo como vício. O foco vai embora. A mente fica acomodada. O tempo se esvai sem que tenha havido bom proveito. As crianças não brincam, só ficam com os dedos e a atenção presa no conteúdo, geralmente medíocre. Parabéns para a Deputada Marina Helou, autora do projeto que proíbe o uso dos celulares pelos estudantes na escola.

No Brasil, especialmente em São Paulo, a educação já está seriamente comprometida há décadas. É preciso explicar e corrigir porque grande parte dos alunos, após oito anos de escola básica, não sabe ler nem escrever de forma adequada. A falta de bom preparo para a vida prejudica a saúde da população, apesar do grande volume de dinheiro consumido pelo MEC e secretarias da educação. Já foi dito que o problema não é a falta de dinheiro, mas de responsabilidade das autoridades, das famílias, dos professores e dos alunos mal-acostumados.

Há mútua interdependência entre a natureza e suas leis pouco estudadas, e os seres humanos que habitam o planeta. Sem essa harmonização, o que se espalham são os efeitos maléficos. Muito se fala sobre a interferência da IA nas profissões e na economia, mas pouco é dito sobre o que é essencial, ou seja, no que essa tecnologia poderia contribuir para o aprimoramento da humanidade que está destruindo sua própria sanidade psíquica e a natureza.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.library.com.br/home e www.vidaeaprendizado.com.br

AS MÁS AÇÕES DOS HOMENS NO PLANETA TERRA

O planeta se contorce diante das disputas por riquezas e territórios. As verdadeiras riquezas estão na exploração dos recursos naturais, e aos poucos tudo vai sendo válido na agenda das conquistas, seja na África, Ásia, Guiana ou Brasil. Bilhões de pessoas não receberam bom preparo para a vida. Uma mancha de ganância está espalhada pelo mundo. Os homens se matam por riqueza e poder. A Terra ficou inóspita. Os arsenais estão abarrotados de armas. São trilhões de dólares lançados ao fogo. A todo momento somos atingidos por mensagens falando da guerra que se aproxima de tudo e de todos, mas não se fala em fazer esforços para a paz e a evolução da espécie humana.

Tudo passou a depender do dinheiro, mas não é fácil obtê-lo. O auxílio emergencial teve bom efeito dinâmico, mas não dá para ser mantido. Distribuir dinheiro funciona, mas precisa vir junto com aumento da produção, do trabalho, da renda, consumo e bom preparo da população.

O sol vem dando sinais há tempos para a humanidade que não soube respeitar as florestas nem os rios e mares, nascentes e mananciais. De repente o sol aumentou a intensidade de suas erupções; a energia aumentada e quente encontrou um ambiente devastado e poluído, está empurrando a água do subsolo bem para o fundo; assim a secura tomou conta e o fogo destrói florestas que a natureza levou séculos para construir, algo que a humanidade não previu ou nem quis saber.

O momento é difícil. Desequilíbrio e caos se espalharam pelo mundo. O Brasil tem sido generoso na produção de alimentos, mas no mundo começa a se desenhar a ameaça da falta de comida e de esperança. O momento é de complicadas transformações. Os Estados-nação se acham sob ameaça, há anos não vêm sendo geridos da forma que deveriam, pondo as dívidas nas alturas.

O homem fortaleceu o seu intelecto e sua capacidade de raciocinar, julgou-se poderoso, anulou a participação da voz interior, a do espírito em suas decisões, que foram sendo tomadas cada vez com mais frieza, sem consideração pelo outro, igualmente um ser humano em peregrinação para evoluir. O problema está em cada indivíduo descontrolado que vive sem se ocupar com a finalidade da vida, e vai agindo displicentemente, provocando lutas e guerras para satisfazer suas cobiças e vaidades.

A decadência geral também está penetrando pela falsa cultura, influenciando as novas gerações, disseminando o uso de drogas. Intelectuais que insistem em justificar a destruição. Artistas que defendem uma vida desregrada e promíscua, desvalorizando a mulher, a mãe, e que zombam da beleza genuína.

Os recursos naturais vão escasseando e a população está aumentando com falta de bom preparo para a vida. Muitas crianças nascem num ambiente que favorece a indolência e comodismo, e vão crescendo completamente alheias ao significado da vida, sendo conduzidas para um viver fútil, em vez de receber bom preparo para uma vida útil para si e para o planeta. Nesse meio surgem as drogas sugeridas como solução para a vida vazia. O tempo passa, há violência nas ruas, a saúde se fragiliza. Muitos acabam tendo vida curta, nasceram e cresceram sem saber para quê.

O cérebro frontal ocupa grande parte da caixa craniana e tem abaixo de si o cerebelo que significa pequeno cérebro. Apesar de ter sido muito estudado, este órgão ainda é pouco compreendido em seu funcionamento e função. De onde procede a Inteligência Emocional? Há nisso algo mais do que a atividade cerebral pode dar. O cérebro ficou superdesenvolvido e o cerebelo estagnado. O eu interior e a intuição devem participar ativamente junto com o raciocínio, ampliando a percepção, fortalecendo a criatividade, encontrando soluções adequadas. Só assim poderá surgir o homem pleno.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O SOBE E DESCE DO DINHEIRO

Orgulhoso e arrogante, o ser humano colocou no alto a sua capacidade de raciocinar, deixando para trás a do intuir espiritual, também chamada de coração, e com isso o cérebro foi se fortalecendo e amordaçando o espírito. O mundo áspero e caótico no qual vivemos é resultante disso. Nas decisões e ações dos homens, domina a frieza, falta a essência humana. No pós-guerra, fortaleceu-se o pensamento hedonista com base no dinheiro, e muitas coisas e valores morais passaram a ter preço.

A questão do dinheiro se tornou de suma importância no século 21 em face às decisões tomadas pelos BCs de ampliar a criação de dinheiro. Como preservar o poder aquisitivo? Como eliminar o imediatismo e introduzir orçamentos mais amplos, sem os desperdícios em gastos supérfluos e voltados para o desenvolvimento econômico e evolução da população?

Há muita discordância entre os especialistas sobre como preservar o valor do dinheiro, pois a sua movimentação na nuvem sempre gera instabilidade nos locais onde a gestão da finança pública não se pauta pela austeridade e seriedade. Falta ordenamento orçamentário mais longo, em vez da atuação ao sabor de interesses imediatistas que impedem o fortalecimento econômico da nação. Muito dinheiro foi criado. Alguns itens essenciais começam a ficar escassos. Então o preço sobe. O dinheiro vale menos, os juros sobem, a renda desce. É notória a percepção desanimada sobre o futuro.

Enquanto os Estados Unidos e Europa baixam a taxa de juros, o Brasil a aumenta. Tudo na economia está caótico. Quem ficou um tempo sem ir ao shopping center ou mercados vai ficar assustado com os preços atuais dos produtos de melhor qualidade. Coisas baratas, em geral, são de baixa qualidade, chegando até o almoço pesado na balança.

As apostas estão levando tudo. São consequências do subdesenvolvimento econômico e mental. Os espertos estão pelo mundo, com permissão das autoridades, o que representa mais uma forma de drenar o dinheiro para fora do país por empresas que operam desembaraçadamente, sugando o pão das famílias nas apostas feitas por adultos e crianças.

O noticiário informa que o nível do desemprego caiu, que tudo vai bem, mas passando por lojas e restaurantes o que vemos é uma situação precária numa batalha contra os custos e na dificuldade para reajustar preços. Os governantes se habituaram a gastar sem disciplina. As crises do século 21 promoveram a fabricação de dinheiro em grande quantidade, dificultando o trabalho de preservar o seu poder de compra. A produção de armamento está sugando muito dinheiro. O sistema se ressente e a população passa a ter uma vida mais apertada.

Enquanto a população não perceber que somos responsáveis pela nossa evolução e pelos rumos da nação, corremos o risco de tudo permanecer como está. Enquanto a manipulação com pão e circo for bem acolhida, acomodando a população, tudo vai ficando nas mãos dos mesmos e do mesmo jeitão que perdura há séculos, mas as consequências não se fazem esperar. Onde aprender a raciocinar com lucidez e refletir com clareza e de forma intuitiva? A natureza se rege por leis próprias que o homem tentou burlar, o que não é possível. É preciso compreender, se adaptar e ensinar o funcionamento dessas leis para as novas gerações que estão se tornando ignorantes.

Os jovens devem ser preparados para se tornarem seres humanos de qualidade, benéficos a si mesmos e ao planeta. A natureza é a base para todo conhecimento. A humanidade tem sido displicente, ainda não atentou seriamente para isso deixando o futuro cada vez mais ameaçado. Infelizmente, o homem ainda não acordou para reverter essa situação. Um exemplo é o da água, essa maravilhosa fonte de sustentação da vida no planeta Terra, que está seriamente ameaçada. Irresponsavelmente, foi permitida a destruição de mananciais e poluição de rios e mares. Quando as leis da natureza não são respeitadas, logo chegam as terríveis consequências.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

FALTA MODÉSTIA

Nos anos 1950, havia uma sensação de que o país iria para frente, mas logo foi murchando e hoje está entorpecido. Desde Cabral esse era o conceito. Intuía-se que havia uma missão elevada, e por mais que fosse atacado e maltratado, o país iria se recuperar e seguir para o futuro que lhe cabe no Universo como lar de seres humanos de boa vontade que se esforçam pelo aprimoramento. A partir dos anos 1980, arrastando-se frente à dívida externa, o Brasil foi se fragilizando.

O país do futuro foi engessado e sua população, entorpecida. As novas gerações, com liberdade sexual desde a adolescência, parecem ser fruta colhida antes da hora, estão fragilizadas e sem rumo. Planejar a recuperação dos jovens é essencial porque a intuição está engessada e o raciocínio, embotado. O que se pode esperar delas? As nascidas nos últimos 20 anos estão intimamente ligadas aos meios digitais. Quais serão os efeitos sobre o comportamento dessas crianças? Como agirão no futuro? Com ânimo e coragem, têm de buscar um caminho equilibrado.

Os jovens precisam saber de uma coisa muito importante: o ser humano não é o super-homem. Quando estão no topo, muitas pessoas agem com arrogância, achando que podem tudo. Não querem reconhecer que acima de todo poder atuam as leis universais da Criação, justas e poderosas, e por isso os humanos deveriam baixar a bola e agirem com modéstia e humildade diante da força que deveriam reconhecer, compreender e respeitar para benefício geral, e para o próprio aprimoramento. A ausência da modéstia, o querer impor a sua vontade a qualquer custo, tem provocado conflitos, guerras, nações falidas e incontroláveis reações da natureza.

Não só o Brasil passa por dificuldades, pois toda a América do Sul se mantém no atraso, enfrentando instabilidades financeiras. A julgar pela forma como têm sido governados, pouca coisa boa podemos esperar. Seria lamentável se algum dia os controladores globais dessem um basta ao Estado-nação e seus maiorais, nivelando a população num patamar inferior, sem liberdade até para pensar. A gestão pública precisa de estadistas sérios que queiram governar para o bem geral, e não para capturar o Estado para si. A cegueira não pode continuar. Abra os olhos Brasil!

A instabilidade financeira é um evento prejudicial provocado geralmente pela ganância praticada a qualquer custo. Como denominar de “investidores” as entidades que praticam todo tipo de manobras especulativas? Sempre chegará o momento crítico em que a reação provocada pelas decisões irromperá causando danos gerais. Diante dos números astronômicos em jogo, o que se diz é que será um evento superior a todos os anteriores. De um lado a ganância, e de outro, deixar que as operações financeiras se assemelhem aos cassinos.

A questão da renda obtida com o aproveitamento dos recursos naturais é algo meio rançoso, pois deveria trazer benefícios para a população local, mas o modelo global tem sido perverso com a transferência da renda para grupos controladores do Estado capturado, e para fora da nação. É algo que tem recebido pouca atenção. Cada país precisa oferecer oportunidades de trabalho para que os indivíduos possam ter sobrevivência condigna; na falta disso, criam auxílios, levando a nação a permanecer estagnada e em declínio, e a população também.

Falta modéstia para reconhecer que as leis universais da Criação atuam com severa justiça. Robert D. Kaplan, em seu livro A Mente Trágica, vai até as antigas tragédias gregas para tentar compreender as modernas. Ele destaca que as pessoas temiam os “deuses” e os entes da natureza (Zeus, Apolo e outros) que eram conhecidos por vários povos, mas que recebiam nomes diferentes em cada região. Escreve ele que havia no íntimo dos seres humanos a noção da existência de uma justiça superior, que não deveria ser desafiada com a arrogância e orgulho porque ela traria a colheita trágica. De forma displicente e sem modéstia, o homem moderno pôs isso de lado, mas é provável que esteja semeando a maior de todas as tragédias no planeta.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

BRASIL, A GRANDE PROMESSA

Em 7 de setembro de 1822 nascia a nação brasileira. Havia a promessa de que os homens poderiam construir algo semelhante ao paraíso, mas as cobiças travaram tudo. Faltou coesão, e em vez de seguir a vontade própria, a nação seguiu interesses de outros, e sem um forte anseio, patina no atraso e na dependência.

A cultura da humanidade prometia a felicidade e a paz, mas com muitas falhas e bases frágeis que estão gerando uma ruptura, e nada do que era esperado se realizou. Quanto mais surgem avanços na tecnologia, mais o ser humano se afasta do seu “eu interior” que gera as individualidades, ficando todos muito parecidos, sem foco, levando uma vida vazia, sem propósitos enobrecedores.

Na vida moderna, a fragmentação e a polarização são gerais. A sensação de ser útil está sendo perdida, pois tudo vai acontecendo de forma acelerada, gerando aspereza, reduzindo a generosidade e empatia, e aumentando o individualismo, a inveja e a ânsia de se sobressair. Que futuro a humanidade poderá ter no atual ambiente decadente e sem motivação?

Foram décadas de descaso geral no ocidente em relação à produção, empregos, consumo, e bom preparo das novas gerações para a vida. A globalização permitiu a chegada de produtos com preços menores, e agora chegam os efeitos disso. Não vai ser fácil resolver, não há fórmulas mágicas. Só o trabalho constrói.

Como será o ajuste das relações econômicas entre EUA e China? A China tem capacidade econômica e financeira para produzir em larga escala com os custos mais baixos, mas sua produção é destinada a ser trocada por dólares. Deixando de produzir muitos itens, o ocidente vai fragilizando sua capacidade produtiva. Os déficits na balança comercial vão criando processo insustentável. Com a perda da capacidade de produzir, os países põem em risco o seu futuro. Há também a questão do gasto acima das receitas e dívidas elevadas.

O ser humano nasce na Terra para evoluir espiritualmente. Deve atentar para as questões materiais sem bloquear sua visão espiritual, pois se não fizer isso, fica retido no mundo material tendo de sempre retornar pela incapacidade de seguir para outras regiões mais elevadas. Esse fato tem a ver com o continuado acúmulo de pessoas no planeta, que ligadas aos pendores terrenos, não se esforçam para alcançar o autoaprimoramento, mas haverá um ponto de ruptura onde isso não será mais possível.

Muitas pessoas se tornaram indolentes, não examinam, não analisam, vão aceitando tudo sem conversar com o eu interior, a consciência. Há uma guerra na política. Uns relatam a corrupção no poder indignando a classe média. Em meio à pobreza material, mental e espiritual, outros usam a tática de jogar a pobreza, que vai aumentando, contra os que estão em melhores condições, culpando-os pela miséria alheia, enquanto prometem aos menos favorecidos melhoras irrealizáveis. Assim, para boa parcela dos eleitores, não há análise, se iludem, de forma apaixonada e cheia de ódio, votam nesses manipuladores como um tipo de vingança, mas a pobreza e a decadência prosseguem em seu avanço nivelando tudo por baixo.

Sempre aparecem candidatos fora do padrão do sistema no sentido de influenciar a massa indolente. O poder sobe à cabeça fortalecendo a arrogância e a vaidade. Mas o sistema é rígido, bloqueia alterações que possam afetar os interesses dos controladores intelectivos montados no poder. Falta a visão ampla que teme a justiça superior. Cobiças e inveja conduzem as ações que geram turbulência, e o caos mundial vai se ampliando.

Os líderes ditam a forma da ação do Estado. Pelas leis primordiais da Criação deveriam conduzir a nação e o povo na direção do desenvolvimento e aprimoramento da espécie humana. Para assumir o poder é preciso ter pulso e sinceridade na execução da tarefa que lhe cabe. Mas terá de resistir ao contágio do poder.

A Terra enfrenta a grande crise global. As novas gerações não estão recebendo bom preparo para a vida. As inúmeras oportunidades para sair dos caminhos errados não foram aproveitadas. Hoje está difícil, pois o acúmulo de erros deixou a Terra inóspita e os homens presos às cobiças, mas a educação tem de recomeçar pela natureza e suas leis, o caminho do saber para uma nova humanidade espiritualizada.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

FALTA BOM SENSO

No passado, sempre havia, na gestão dos municípios, pessoas com bom senso e visão, tanto que a legislação sobre o manejo do lixo conta mais de 70 anos. Gestões displicentes, crises, declínio na educação e na capacidade dos gestores, tudo isso resultou no abandono do problema para o futuro. A própria população não tem exata consciência das consequências dos lixões. Mais de 1.500 municípios não deram solução para o problema. Estamos em ano eleitoral; será que os candidatos apresentarão propostas para o saneamento e o manejo correto do lixo? Muitos querem o poder para benefício próprio.

Na Venezuela a verdade foi desnudada. Manda quem tem o poder na mão. É um quadro realista sobre a miséria humana acobertada por lantejoulas. Os benefícios de quem está na gestão são enormes, sem falar na polpuda arrecadação, mas se faltar dinheiro toma-se do mercado com juros. As “panelas dos políticos” não querem se afastar do fogareiro do conforto. O orçamento que fique confuso, a pobreza que se conforme com as esmolas do Estado. No Brasil, o Plano Real e a taxa de juros eram o remédio, mas sem a vitamina do crescimento econômico diversificado, a doença ficou crônica, e o remédio, permanente. Sem vontade para o bem, sem orçamento decente, não se pode falar em novo Plano Real, não tem chance, a nação está escorregando para baixo.

A humanidade devia ter buscado o saber do funcionamento das leis naturais da Criação e que a tudo abrangem. No entanto, julgando-se superiora, foi construindo tudo da maneira que achava correta e que melhor atendesse aos seus interesses. O resultado tem sido destruição, guerras e miséria. A Terra se acha com sobrecarga sobre os recursos naturais pela falta de adaptação e respeito às leis da Criação. Assim são os homens: derramam o leite, fazem um estrago, geram sofrimentos, depois falam em arrumar as coisas, mas o leite já foi derramado. A população continua vivendo mal e, estagnada, não busca reconhecer a finalidade da vida, o que é fundamental para a espécie humana.

As engrenagens da economia estão emperrando e massificando a população. Déficits públicos aumentando a dívida. Trata-se de um cenário crítico, pois as nações não conseguem ampliar a produção e as oportunidades de trabalho diminuem. Ricos ampliam sua riqueza. China amplia sua produção e superavit. Os salários estão num alinhamento declinante, deixando os mais pobres sem perspectivas. Há sérias ameaças para a liberdade e individualidade. Qual é a finalidade da economia e da vida? Isso significa que tendo se voltado para o materialismo e para o ganho, sem respeitar as leis da Criação, a civilização se tornou áspera e está difícil achar a solução.

Situações críticas criadas pelo homem estão ocorrendo na América do Sul, do Norte, Europa e Oriente Médio. Uma sensação de caos vai tomando conta da humanidade meio entorpecida, que na corrida pela sobrevivência, não está enxergando a realidade. O mercado financeiro sofreu um tremor a partir do Japão com baixa no valor dos ativos, enquanto o Oriente Médio se apresenta como foco de conflitos pesados. O que uma coisa tem a ver com a outra?

O ser humano se restringiu àquilo que seu cérebro limitado ao tempo espaço consegue captar. Sua sabedoria é vã. A saúde é frágil. A alegria espontânea não acontece mais. Os jovens estão sendo incentivados a fazer qualquer coisa porque tudo é permitido. As experiências dos mais velhos não é transmitida aos mais jovens. A intuição, a voz do espírito, foi amordaçada. Abre-se um vazio, e a humanidade vai perdendo o rumo e, sem o amparo do bom senso norteador, poderá afundar. A Terra se encontra no auge da atuação do ser humano afastado da natureza e do espírito, e nada de bom está sendo semeado.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O ALARME ESTÁ TOCANDO

A situação da Terra vai ficando cada dia mais complicada. Na verdade, é tudo simples. Disse Jesus: o ser humano colhe o que semeia. De acordo com as leis divinas da Criação a humanidade se encontra diante da grande colheita e não quer entender que não quis usar as sementes do bem. E tudo vai se desenvolvendo de forma natural através de uma justiça superior, a justiça das leis da Criação, a qual os seres humanos têm de se submeter.

Os povos perderam o rumo, se afastaram do real sentido da vida erigindo a civilização em bases artificiais. O planeta Terra se acha sob o impacto de transformações cósmicas. O comportamento da humanidade tem sido decepcionante. Esta é a hora de se fazer as pazes, eliminar os conflitos e olhar para o Alto com atitude respeitosa, mas em vez disso os homens se rivalizam gerando desarmonias, quando deveriam estar se preparando para enfrentar as dificuldades, pondo em prática na Terra a busca do aprimoramento da espécie humana que tem agido de forma irresponsável como nenhuma outra.

A humanidade está doente e, distraída, não está procurando o remédio para a crescente aflição. Foi avisada que tinha um tempo para agir com sua livre vontade e que a colheita viria. Com seu apego aos prazeres materiais, foi deixando as reflexões para depois e as consequências estão chegando. Os homens querem poder, a sua lógica é a do imediatismo para continuarem se beneficiando, ampliando as próprias riquezas. Cada povo e cada nação deveriam estar construindo e beneficiando em seu território, promovendo evolução e convivência pacífica.

No século 20, iniciou-se um ciclo severo com duas guerras e crises econômicas; mesmo assim as pessoas continuaram bebendo e se divertindo, e apesar do aumento da miséria e sofrimentos, permaneceram inertes no mundo sombrio de mentiras. No século 21, o alarme está tocando, fazendo barulho, chamando a atenção de todos: pandemia, crises, guerras e catástrofes naturais, não tem despertado a massa para reflexões sobre o significado da vida, mas o tempo está encurtando e as consequências passam a se manifestar velozmente. Como reagirá a humanidade?

Respeitai e honrai a maternidade e a paternidade de forma responsável. Mãe é aquela que possibilita a encarnação de uma alma para evoluir no mundo material, o aquém. O que se passa com as novas gerações? Elas estão emburrecendo, abandonaram a leitura de bons livros, perderam a perseverança e a força de vontade. Pais e mães também precisam enfrentar a situação. Todos precisam disciplinar o uso da telinha e seus atrativos que massificam e impedem a reflexão intuitiva, devendo analisar as informações recebidas com o eu interior.

O ambiente geral da Terra mudou; agora é de hostilidade. O espírito está dormindo, o cérebro enrijecido, o bom senso desligado. Neste mundo áspero, sem amor, faltam generosidade e bondade. Falta o sentimento de que na Terra somos todos peregrinos que têm de buscar a Luz da Verdade. Nem mesmo os mais chegados a Jesus compreenderam a profundidade das palavras do Mestre, por isso ele dizia que o Filho do Homem virá para mais uma vez explicar a Criação e a finalidade da vida.

“Permitido vos é peregrinar conscientemente através da Criação! Entretanto, não deveis causar nenhum sofrimento a outrem, a fim de satisfazer com isso uma cobiça própria!” (Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, Abdruschin)

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br