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AS MÁS AÇÕES DOS HOMENS NO PLANETA TERRA

O planeta se contorce diante das disputas por riquezas e territórios. As verdadeiras riquezas estão na exploração dos recursos naturais, e aos poucos tudo vai sendo válido na agenda das conquistas, seja na África, Ásia, Guiana ou Brasil. Bilhões de pessoas não receberam bom preparo para a vida. Uma mancha de ganância está espalhada pelo mundo. Os homens se matam por riqueza e poder. A Terra ficou inóspita. Os arsenais estão abarrotados de armas. São trilhões de dólares lançados ao fogo. A todo momento somos atingidos por mensagens falando da guerra que se aproxima de tudo e de todos, mas não se fala em fazer esforços para a paz e a evolução da espécie humana.

Tudo passou a depender do dinheiro, mas não é fácil obtê-lo. O auxílio emergencial teve bom efeito dinâmico, mas não dá para ser mantido. Distribuir dinheiro funciona, mas precisa vir junto com aumento da produção, do trabalho, da renda, consumo e bom preparo da população.

O sol vem dando sinais há tempos para a humanidade que não soube respeitar as florestas nem os rios e mares, nascentes e mananciais. De repente o sol aumentou a intensidade de suas erupções; a energia aumentada e quente encontrou um ambiente devastado e poluído, está empurrando a água do subsolo bem para o fundo; assim a secura tomou conta e o fogo destrói florestas que a natureza levou séculos para construir, algo que a humanidade não previu ou nem quis saber.

O momento é difícil. Desequilíbrio e caos se espalharam pelo mundo. O Brasil tem sido generoso na produção de alimentos, mas no mundo começa a se desenhar a ameaça da falta de comida e de esperança. O momento é de complicadas transformações. Os Estados-nação se acham sob ameaça, há anos não vêm sendo geridos da forma que deveriam, pondo as dívidas nas alturas.

O homem fortaleceu o seu intelecto e sua capacidade de raciocinar, julgou-se poderoso, anulou a participação da voz interior, a do espírito em suas decisões, que foram sendo tomadas cada vez com mais frieza, sem consideração pelo outro, igualmente um ser humano em peregrinação para evoluir. O problema está em cada indivíduo descontrolado que vive sem se ocupar com a finalidade da vida, e vai agindo displicentemente, provocando lutas e guerras para satisfazer suas cobiças e vaidades.

A decadência geral também está penetrando pela falsa cultura, influenciando as novas gerações, disseminando o uso de drogas. Intelectuais que insistem em justificar a destruição. Artistas que defendem uma vida desregrada e promíscua, desvalorizando a mulher, a mãe, e que zombam da beleza genuína.

Os recursos naturais vão escasseando e a população está aumentando com falta de bom preparo para a vida. Muitas crianças nascem num ambiente que favorece a indolência e comodismo, e vão crescendo completamente alheias ao significado da vida, sendo conduzidas para um viver fútil, em vez de receber bom preparo para uma vida útil para si e para o planeta. Nesse meio surgem as drogas sugeridas como solução para a vida vazia. O tempo passa, há violência nas ruas, a saúde se fragiliza. Muitos acabam tendo vida curta, nasceram e cresceram sem saber para quê.

O cérebro frontal ocupa grande parte da caixa craniana e tem abaixo de si o cerebelo que significa pequeno cérebro. Apesar de ter sido muito estudado, este órgão ainda é pouco compreendido em seu funcionamento e função. De onde procede a Inteligência Emocional? Há nisso algo mais do que a atividade cerebral pode dar. O cérebro ficou superdesenvolvido e o cerebelo estagnado. O eu interior e a intuição devem participar ativamente junto com o raciocínio, ampliando a percepção, fortalecendo a criatividade, encontrando soluções adequadas. Só assim poderá surgir o homem pleno.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O SOBE E DESCE DO DINHEIRO

Orgulhoso e arrogante, o ser humano colocou no alto a sua capacidade de raciocinar, deixando para trás a do intuir espiritual, também chamada de coração, e com isso o cérebro foi se fortalecendo e amordaçando o espírito. O mundo áspero e caótico no qual vivemos é resultante disso. Nas decisões e ações dos homens, domina a frieza, falta a essência humana. No pós-guerra, fortaleceu-se o pensamento hedonista com base no dinheiro, e muitas coisas e valores morais passaram a ter preço.

A questão do dinheiro se tornou de suma importância no século 21 em face às decisões tomadas pelos BCs de ampliar a criação de dinheiro. Como preservar o poder aquisitivo? Como eliminar o imediatismo e introduzir orçamentos mais amplos, sem os desperdícios em gastos supérfluos e voltados para o desenvolvimento econômico e evolução da população?

Há muita discordância entre os especialistas sobre como preservar o valor do dinheiro, pois a sua movimentação na nuvem sempre gera instabilidade nos locais onde a gestão da finança pública não se pauta pela austeridade e seriedade. Falta ordenamento orçamentário mais longo, em vez da atuação ao sabor de interesses imediatistas que impedem o fortalecimento econômico da nação. Muito dinheiro foi criado. Alguns itens essenciais começam a ficar escassos. Então o preço sobe. O dinheiro vale menos, os juros sobem, a renda desce. É notória a percepção desanimada sobre o futuro.

Enquanto os Estados Unidos e Europa baixam a taxa de juros, o Brasil a aumenta. Tudo na economia está caótico. Quem ficou um tempo sem ir ao shopping center ou mercados vai ficar assustado com os preços atuais dos produtos de melhor qualidade. Coisas baratas, em geral, são de baixa qualidade, chegando até o almoço pesado na balança.

As apostas estão levando tudo. São consequências do subdesenvolvimento econômico e mental. Os espertos estão pelo mundo, com permissão das autoridades, o que representa mais uma forma de drenar o dinheiro para fora do país por empresas que operam desembaraçadamente, sugando o pão das famílias nas apostas feitas por adultos e crianças.

O noticiário informa que o nível do desemprego caiu, que tudo vai bem, mas passando por lojas e restaurantes o que vemos é uma situação precária numa batalha contra os custos e na dificuldade para reajustar preços. Os governantes se habituaram a gastar sem disciplina. As crises do século 21 promoveram a fabricação de dinheiro em grande quantidade, dificultando o trabalho de preservar o seu poder de compra. A produção de armamento está sugando muito dinheiro. O sistema se ressente e a população passa a ter uma vida mais apertada.

Enquanto a população não perceber que somos responsáveis pela nossa evolução e pelos rumos da nação, corremos o risco de tudo permanecer como está. Enquanto a manipulação com pão e circo for bem acolhida, acomodando a população, tudo vai ficando nas mãos dos mesmos e do mesmo jeitão que perdura há séculos, mas as consequências não se fazem esperar. Onde aprender a raciocinar com lucidez e refletir com clareza e de forma intuitiva? A natureza se rege por leis próprias que o homem tentou burlar, o que não é possível. É preciso compreender, se adaptar e ensinar o funcionamento dessas leis para as novas gerações que estão se tornando ignorantes.

Os jovens devem ser preparados para se tornarem seres humanos de qualidade, benéficos a si mesmos e ao planeta. A natureza é a base para todo conhecimento. A humanidade tem sido displicente, ainda não atentou seriamente para isso deixando o futuro cada vez mais ameaçado. Infelizmente, o homem ainda não acordou para reverter essa situação. Um exemplo é o da água, essa maravilhosa fonte de sustentação da vida no planeta Terra, que está seriamente ameaçada. Irresponsavelmente, foi permitida a destruição de mananciais e poluição de rios e mares. Quando as leis da natureza não são respeitadas, logo chegam as terríveis consequências.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

FALTA MODÉSTIA

Nos anos 1950, havia uma sensação de que o país iria para frente, mas logo foi murchando e hoje está entorpecido. Desde Cabral esse era o conceito. Intuía-se que havia uma missão elevada, e por mais que fosse atacado e maltratado, o país iria se recuperar e seguir para o futuro que lhe cabe no Universo como lar de seres humanos de boa vontade que se esforçam pelo aprimoramento. A partir dos anos 1980, arrastando-se frente à dívida externa, o Brasil foi se fragilizando.

O país do futuro foi engessado e sua população, entorpecida. As novas gerações, com liberdade sexual desde a adolescência, parecem ser fruta colhida antes da hora, estão fragilizadas e sem rumo. Planejar a recuperação dos jovens é essencial porque a intuição está engessada e o raciocínio, embotado. O que se pode esperar delas? As nascidas nos últimos 20 anos estão intimamente ligadas aos meios digitais. Quais serão os efeitos sobre o comportamento dessas crianças? Como agirão no futuro? Com ânimo e coragem, têm de buscar um caminho equilibrado.

Os jovens precisam saber de uma coisa muito importante: o ser humano não é o super-homem. Quando estão no topo, muitas pessoas agem com arrogância, achando que podem tudo. Não querem reconhecer que acima de todo poder atuam as leis universais da Criação, justas e poderosas, e por isso os humanos deveriam baixar a bola e agirem com modéstia e humildade diante da força que deveriam reconhecer, compreender e respeitar para benefício geral, e para o próprio aprimoramento. A ausência da modéstia, o querer impor a sua vontade a qualquer custo, tem provocado conflitos, guerras, nações falidas e incontroláveis reações da natureza.

Não só o Brasil passa por dificuldades, pois toda a América do Sul se mantém no atraso, enfrentando instabilidades financeiras. A julgar pela forma como têm sido governados, pouca coisa boa podemos esperar. Seria lamentável se algum dia os controladores globais dessem um basta ao Estado-nação e seus maiorais, nivelando a população num patamar inferior, sem liberdade até para pensar. A gestão pública precisa de estadistas sérios que queiram governar para o bem geral, e não para capturar o Estado para si. A cegueira não pode continuar. Abra os olhos Brasil!

A instabilidade financeira é um evento prejudicial provocado geralmente pela ganância praticada a qualquer custo. Como denominar de “investidores” as entidades que praticam todo tipo de manobras especulativas? Sempre chegará o momento crítico em que a reação provocada pelas decisões irromperá causando danos gerais. Diante dos números astronômicos em jogo, o que se diz é que será um evento superior a todos os anteriores. De um lado a ganância, e de outro, deixar que as operações financeiras se assemelhem aos cassinos.

A questão da renda obtida com o aproveitamento dos recursos naturais é algo meio rançoso, pois deveria trazer benefícios para a população local, mas o modelo global tem sido perverso com a transferência da renda para grupos controladores do Estado capturado, e para fora da nação. É algo que tem recebido pouca atenção. Cada país precisa oferecer oportunidades de trabalho para que os indivíduos possam ter sobrevivência condigna; na falta disso, criam auxílios, levando a nação a permanecer estagnada e em declínio, e a população também.

Falta modéstia para reconhecer que as leis universais da Criação atuam com severa justiça. Robert D. Kaplan, em seu livro A Mente Trágica, vai até as antigas tragédias gregas para tentar compreender as modernas. Ele destaca que as pessoas temiam os “deuses” e os entes da natureza (Zeus, Apolo e outros) que eram conhecidos por vários povos, mas que recebiam nomes diferentes em cada região. Escreve ele que havia no íntimo dos seres humanos a noção da existência de uma justiça superior, que não deveria ser desafiada com a arrogância e orgulho porque ela traria a colheita trágica. De forma displicente e sem modéstia, o homem moderno pôs isso de lado, mas é provável que esteja semeando a maior de todas as tragédias no planeta.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

BRASIL, A GRANDE PROMESSA

Em 7 de setembro de 1822 nascia a nação brasileira. Havia a promessa de que os homens poderiam construir algo semelhante ao paraíso, mas as cobiças travaram tudo. Faltou coesão, e em vez de seguir a vontade própria, a nação seguiu interesses de outros, e sem um forte anseio, patina no atraso e na dependência.

A cultura da humanidade prometia a felicidade e a paz, mas com muitas falhas e bases frágeis que estão gerando uma ruptura, e nada do que era esperado se realizou. Quanto mais surgem avanços na tecnologia, mais o ser humano se afasta do seu “eu interior” que gera as individualidades, ficando todos muito parecidos, sem foco, levando uma vida vazia, sem propósitos enobrecedores.

Na vida moderna, a fragmentação e a polarização são gerais. A sensação de ser útil está sendo perdida, pois tudo vai acontecendo de forma acelerada, gerando aspereza, reduzindo a generosidade e empatia, e aumentando o individualismo, a inveja e a ânsia de se sobressair. Que futuro a humanidade poderá ter no atual ambiente decadente e sem motivação?

Foram décadas de descaso geral no ocidente em relação à produção, empregos, consumo, e bom preparo das novas gerações para a vida. A globalização permitiu a chegada de produtos com preços menores, e agora chegam os efeitos disso. Não vai ser fácil resolver, não há fórmulas mágicas. Só o trabalho constrói.

Como será o ajuste das relações econômicas entre EUA e China? A China tem capacidade econômica e financeira para produzir em larga escala com os custos mais baixos, mas sua produção é destinada a ser trocada por dólares. Deixando de produzir muitos itens, o ocidente vai fragilizando sua capacidade produtiva. Os déficits na balança comercial vão criando processo insustentável. Com a perda da capacidade de produzir, os países põem em risco o seu futuro. Há também a questão do gasto acima das receitas e dívidas elevadas.

O ser humano nasce na Terra para evoluir espiritualmente. Deve atentar para as questões materiais sem bloquear sua visão espiritual, pois se não fizer isso, fica retido no mundo material tendo de sempre retornar pela incapacidade de seguir para outras regiões mais elevadas. Esse fato tem a ver com o continuado acúmulo de pessoas no planeta, que ligadas aos pendores terrenos, não se esforçam para alcançar o autoaprimoramento, mas haverá um ponto de ruptura onde isso não será mais possível.

Muitas pessoas se tornaram indolentes, não examinam, não analisam, vão aceitando tudo sem conversar com o eu interior, a consciência. Há uma guerra na política. Uns relatam a corrupção no poder indignando a classe média. Em meio à pobreza material, mental e espiritual, outros usam a tática de jogar a pobreza, que vai aumentando, contra os que estão em melhores condições, culpando-os pela miséria alheia, enquanto prometem aos menos favorecidos melhoras irrealizáveis. Assim, para boa parcela dos eleitores, não há análise, se iludem, de forma apaixonada e cheia de ódio, votam nesses manipuladores como um tipo de vingança, mas a pobreza e a decadência prosseguem em seu avanço nivelando tudo por baixo.

Sempre aparecem candidatos fora do padrão do sistema no sentido de influenciar a massa indolente. O poder sobe à cabeça fortalecendo a arrogância e a vaidade. Mas o sistema é rígido, bloqueia alterações que possam afetar os interesses dos controladores intelectivos montados no poder. Falta a visão ampla que teme a justiça superior. Cobiças e inveja conduzem as ações que geram turbulência, e o caos mundial vai se ampliando.

Os líderes ditam a forma da ação do Estado. Pelas leis primordiais da Criação deveriam conduzir a nação e o povo na direção do desenvolvimento e aprimoramento da espécie humana. Para assumir o poder é preciso ter pulso e sinceridade na execução da tarefa que lhe cabe. Mas terá de resistir ao contágio do poder.

A Terra enfrenta a grande crise global. As novas gerações não estão recebendo bom preparo para a vida. As inúmeras oportunidades para sair dos caminhos errados não foram aproveitadas. Hoje está difícil, pois o acúmulo de erros deixou a Terra inóspita e os homens presos às cobiças, mas a educação tem de recomeçar pela natureza e suas leis, o caminho do saber para uma nova humanidade espiritualizada.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

FALTA BOM SENSO

No passado, sempre havia, na gestão dos municípios, pessoas com bom senso e visão, tanto que a legislação sobre o manejo do lixo conta mais de 70 anos. Gestões displicentes, crises, declínio na educação e na capacidade dos gestores, tudo isso resultou no abandono do problema para o futuro. A própria população não tem exata consciência das consequências dos lixões. Mais de 1.500 municípios não deram solução para o problema. Estamos em ano eleitoral; será que os candidatos apresentarão propostas para o saneamento e o manejo correto do lixo? Muitos querem o poder para benefício próprio.

Na Venezuela a verdade foi desnudada. Manda quem tem o poder na mão. É um quadro realista sobre a miséria humana acobertada por lantejoulas. Os benefícios de quem está na gestão são enormes, sem falar na polpuda arrecadação, mas se faltar dinheiro toma-se do mercado com juros. As “panelas dos políticos” não querem se afastar do fogareiro do conforto. O orçamento que fique confuso, a pobreza que se conforme com as esmolas do Estado. No Brasil, o Plano Real e a taxa de juros eram o remédio, mas sem a vitamina do crescimento econômico diversificado, a doença ficou crônica, e o remédio, permanente. Sem vontade para o bem, sem orçamento decente, não se pode falar em novo Plano Real, não tem chance, a nação está escorregando para baixo.

A humanidade devia ter buscado o saber do funcionamento das leis naturais da Criação e que a tudo abrangem. No entanto, julgando-se superiora, foi construindo tudo da maneira que achava correta e que melhor atendesse aos seus interesses. O resultado tem sido destruição, guerras e miséria. A Terra se acha com sobrecarga sobre os recursos naturais pela falta de adaptação e respeito às leis da Criação. Assim são os homens: derramam o leite, fazem um estrago, geram sofrimentos, depois falam em arrumar as coisas, mas o leite já foi derramado. A população continua vivendo mal e, estagnada, não busca reconhecer a finalidade da vida, o que é fundamental para a espécie humana.

As engrenagens da economia estão emperrando e massificando a população. Déficits públicos aumentando a dívida. Trata-se de um cenário crítico, pois as nações não conseguem ampliar a produção e as oportunidades de trabalho diminuem. Ricos ampliam sua riqueza. China amplia sua produção e superavit. Os salários estão num alinhamento declinante, deixando os mais pobres sem perspectivas. Há sérias ameaças para a liberdade e individualidade. Qual é a finalidade da economia e da vida? Isso significa que tendo se voltado para o materialismo e para o ganho, sem respeitar as leis da Criação, a civilização se tornou áspera e está difícil achar a solução.

Situações críticas criadas pelo homem estão ocorrendo na América do Sul, do Norte, Europa e Oriente Médio. Uma sensação de caos vai tomando conta da humanidade meio entorpecida, que na corrida pela sobrevivência, não está enxergando a realidade. O mercado financeiro sofreu um tremor a partir do Japão com baixa no valor dos ativos, enquanto o Oriente Médio se apresenta como foco de conflitos pesados. O que uma coisa tem a ver com a outra?

O ser humano se restringiu àquilo que seu cérebro limitado ao tempo espaço consegue captar. Sua sabedoria é vã. A saúde é frágil. A alegria espontânea não acontece mais. Os jovens estão sendo incentivados a fazer qualquer coisa porque tudo é permitido. As experiências dos mais velhos não é transmitida aos mais jovens. A intuição, a voz do espírito, foi amordaçada. Abre-se um vazio, e a humanidade vai perdendo o rumo e, sem o amparo do bom senso norteador, poderá afundar. A Terra se encontra no auge da atuação do ser humano afastado da natureza e do espírito, e nada de bom está sendo semeado.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O ALARME ESTÁ TOCANDO

A situação da Terra vai ficando cada dia mais complicada. Na verdade, é tudo simples. Disse Jesus: o ser humano colhe o que semeia. De acordo com as leis divinas da Criação a humanidade se encontra diante da grande colheita e não quer entender que não quis usar as sementes do bem. E tudo vai se desenvolvendo de forma natural através de uma justiça superior, a justiça das leis da Criação, a qual os seres humanos têm de se submeter.

Os povos perderam o rumo, se afastaram do real sentido da vida erigindo a civilização em bases artificiais. O planeta Terra se acha sob o impacto de transformações cósmicas. O comportamento da humanidade tem sido decepcionante. Esta é a hora de se fazer as pazes, eliminar os conflitos e olhar para o Alto com atitude respeitosa, mas em vez disso os homens se rivalizam gerando desarmonias, quando deveriam estar se preparando para enfrentar as dificuldades, pondo em prática na Terra a busca do aprimoramento da espécie humana que tem agido de forma irresponsável como nenhuma outra.

A humanidade está doente e, distraída, não está procurando o remédio para a crescente aflição. Foi avisada que tinha um tempo para agir com sua livre vontade e que a colheita viria. Com seu apego aos prazeres materiais, foi deixando as reflexões para depois e as consequências estão chegando. Os homens querem poder, a sua lógica é a do imediatismo para continuarem se beneficiando, ampliando as próprias riquezas. Cada povo e cada nação deveriam estar construindo e beneficiando em seu território, promovendo evolução e convivência pacífica.

No século 20, iniciou-se um ciclo severo com duas guerras e crises econômicas; mesmo assim as pessoas continuaram bebendo e se divertindo, e apesar do aumento da miséria e sofrimentos, permaneceram inertes no mundo sombrio de mentiras. No século 21, o alarme está tocando, fazendo barulho, chamando a atenção de todos: pandemia, crises, guerras e catástrofes naturais, não tem despertado a massa para reflexões sobre o significado da vida, mas o tempo está encurtando e as consequências passam a se manifestar velozmente. Como reagirá a humanidade?

Respeitai e honrai a maternidade e a paternidade de forma responsável. Mãe é aquela que possibilita a encarnação de uma alma para evoluir no mundo material, o aquém. O que se passa com as novas gerações? Elas estão emburrecendo, abandonaram a leitura de bons livros, perderam a perseverança e a força de vontade. Pais e mães também precisam enfrentar a situação. Todos precisam disciplinar o uso da telinha e seus atrativos que massificam e impedem a reflexão intuitiva, devendo analisar as informações recebidas com o eu interior.

O ambiente geral da Terra mudou; agora é de hostilidade. O espírito está dormindo, o cérebro enrijecido, o bom senso desligado. Neste mundo áspero, sem amor, faltam generosidade e bondade. Falta o sentimento de que na Terra somos todos peregrinos que têm de buscar a Luz da Verdade. Nem mesmo os mais chegados a Jesus compreenderam a profundidade das palavras do Mestre, por isso ele dizia que o Filho do Homem virá para mais uma vez explicar a Criação e a finalidade da vida.

“Permitido vos é peregrinar conscientemente através da Criação! Entretanto, não deveis causar nenhum sofrimento a outrem, a fim de satisfazer com isso uma cobiça própria!” (Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, Abdruschin)

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS MOEDAS ADOECERAM

Aquilo que não era bom vai ficando pior com novos garfos sobre o bolo das riquezas do planeta. A humanidade, movida por cobiças, não foi capaz de construir na Terra algo parecido com o paraíso de paz e beleza. Enquanto isso, as ameaças de destruição massiva estão progredindo. Eis aí um alvo para a humanidade atrair a paz, mas o despotismo vai permitir? A crise chegou no ocidente e surge nova potência buscando os recursos naturais. A miséria no entorno é o chamariz que mexe com a pessoas, abrindo espaço para a propagação de ideologias extremistas.

Nero, imperador de Roma, era um déspota que não escondia isso. Pensava-se que o despotismo havia sido eliminado, mas foi disfarçado e tem estado presente em muitas decisões e eleições. O petróleo da Venezuela tem forte atrativo. Há fortes interesses. Mas o processo eleitoral, formalizando o labirinto do poder por 20 anos, colocou flagrantes dúvidas, criando um impasse geopolítico. Quem vai levar a melhor? Assim como em muitas regiões favorecidas por valiosos recursos naturais, poucos benefícios chegam à população local.

Não há mais dissimulação, pois o despotismo avança. O grande poder dos EUA se vê ameaçado pelos novos padrões econômicos e pela queda no preparo das novas gerações. A América do Sul era vista como imagem do paraíso. Os nativos viviam de forma simples, desfrutando da natureza e seus frutos, enxergando nela um reflexo da perfeição da vontade divina. Os europeus chegaram famintos por ouro e prata, e aos poucos a imagem paradisíaca foi se apagando. Com a cooperação de governantes, a América Latina se tornou fonte de matérias-primas e riquezas para as nações mais avançadas. Estão aí há tantos anos e ainda não querem reconhecer como o câmbio funciona. Não se incomodam com a penúria da população que depende do salário, o qual perde valor para permitir a conservação do emprego.

Nestes dias conturbados de 2024, em que a Terra entra em déficit por já ter consumido o crédito anual de recursos, quem se anima para ver os debates de candidatos que se assemelham às arenas de Roma, com pesados ataques verbais, como golpes com armas medievais usadas pelos gladiadores, em vez de proporem alvos elevados para a espécie humana? A vida é uma passagem. As riquezas materiais não passam para o lado de lá.

O homem espiritual tinha ligação com a natureza e intuição captada pelo cerebelo. Foi um longo período para se processar a mudança. Os filósofos e eruditos queriam que o homem fosse o ser racional por excelência, mas isso o restringiu àquilo que seu cérebro limitado ao tempo espaço consegue captar.

Com o monetarismo livre das amarras do lastro, a taxa de juros se tornou o mecanismo adotado para suprir as lacunas. O que aconteceria hoje com o dólar se a taxa básica de juros (FED) fosse reduzida em 40%? Globalmente, as moedas têm sido jogadas às traças, acelerando o processo de desmanche revelado no aumento dos preços. Depois de 1971, o lastro do dinheiro é a taxa de juros que, elevada, forma a bola de neve das dívidas. Com abusos, deixaram o dinheiro adoecer e perder valor

O lastro para dinheiro sadio deveria ser a seriedade dos governantes, o equilíbrio nas contas, gestão séria voltada para o aprimoramento da espécie humana. Só assim o dinheiro permitiria uma sólida e benéfica edificação das nações, mas as cobiças por riqueza e poder são dominantes e a humanidade não evolui. Com indolência, os seres humanos não querem reconhecer os seus erros e facilmente são enlaçados pelo que é baixo. Dessa forma, estão perdendo o rumo quando deveriam estar evoluindo continuamente.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

ENSINO NO LAR

Governadores, prefeitos, professores, todos respeitam as leis do ensino, mas o analfabetismo não regride, e ensinar os filhos dentro de casa é proibido porque isso não foi regulamentado por lei. Após oito anos cursando o ensino básico na escola, a maioria dos alunos não sabe calcular porcentagem, nem imaginam o que seja o cálculo com frações. Há ainda a questão da violência nas escolas com alunos mal-intencionados e cruéis que chegam a agredir inclusive o professor. Como será o futuro da nação?

O analfabetismo de mais de 80% é assombroso. Os governos têm de contribuir efetivamente para o aprimoramento do ser humano; no entanto, promovem ações e espetáculos que embrutecem os instintos e que mantêm as mentes confusas, sem clareza para raciocinar. Enfim, é o circo com pouco pão. O analfabetismo e ignorância geral têm início nas moradias precárias. Sem água tratada e sem saneamento, as famílias ficam desestruturadas, algo para o qual não se deu a devida atenção, atingindo agora proporções alarmantes. A falta de adequado manejo dos dejetos, muitas vezes lançados diretamente nos rios, compromete a qualidade da água. Diante dessa situação alarmante, a elite administrativa da nação deveria sensibilizar-se e unir esforços, antes que seja tarde demais.

A responsabilidade dos pais e mães começa na geração; no entanto, ao se tornarem adultos, os filhos têm de estar preparados para cuidarem de suas vidas, não podem dizer que não pediram para nascer, isso não é verdade, pois o espírito precisa de um corpo terreno para se fortalecer e evoluir através das vivências. O ensino tem muitas leis, mas o alvo maior fica esquecido: o alvo do aprimoramento das novas gerações para alcançar o progresso material e espiritual como autênticos seres humanos.

O mundo da fantasia e da falsa felicidade ilusória está se desmanchando desde a crise sanitária de 2020 quando ocorreu um grande alerta para a humanidade: pare, pense, não alimente as fantasias. O mundo do imaginário está perdendo a sua sedução e há uma expectativa crescente de que algo está para acontecer. Assim a inquietação aumenta.

Os seres humanos precisam de bom preparo para a vida. Grande parcela da população não consegue ler e entender, nem escrever. É o apagão mental e espiritual. A sociedade precisa estar estruturada de forma que haja liberdade e responsabilidade. De que vale uma sociedade na qual 90% da população está com pouco preparo para a vida, baixa renda e dependente de auxílios do Estado? Faltam condições para que obtenham a subsistência com o próprio trabalho.

Os homens estavam condicionados aos princípios da Igreja. Descartes criou novo foco para que as pessoas passassem a se envolver com a filosofia, mas continuaram na ignorância do significado da vida. Por que nascemos? De onde viemos? Para onde vamos? A humanidade passou um tempo enorme andando pela Terra sem definir um destino, e agora se acha na desordem geral, material, mental e espiritual. E continua indo contra a correnteza das leis naturais. Falam da alma, mas o que sabem sobre a alma, o revestimento do espírito?

Onde achar os estadistas sábios que visam o progresso material e espiritual da humanidade? O que há de comum entre eles é o apego à riqueza e poder. As decisões atabalhoadas estão levando o planeta ao limite, e uma vez criadas situações extremas, não é fácil restabelecer o equilíbrio. Uma nação como o Brasil, cheia de problemas, tem de ser cuidadosa para manter independência e neutralidade. Tem de olhar para si e corrigir seus erros. As reuniões realizadas no Rio de Janeiro pelo G20 causaram tristeza por vermos os representantes dos países discutindo a questão da monumental desigualdade e baixa qualidade de vida.

Nesta era de rupturas, as nações estão patinando no tamanho das dívidas, nas dificuldades econômicas e financeiras, no desânimo da população, e no incrível despreparo das novas gerações. No lar, as crianças deveriam aprender com seus pais os ensinamentos básicos sobre a vida e sua finalidade. As bases por onde transitaram várias gerações em busca de um mundo melhor perderam a sustentação, e agora jovens e adultos precisam enxergar uma luz no fim do túnel.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O QUE A GERAÇÃO Z VAI SER?

A faixa de 14 a 24 anos é a fase mais importante da vida, na qual afloram os sonhos por um mundo melhor, sadio. Isso depende do bom preparo das novas gerações para a vida, mas o tempo é todo consumido na visualização de vídeos e respostas vazias. O tempo passa e, de repente, a pessoa chega aos 30; é aí que vem o impacto: o que fiz até agora? Para que nasci? O que vou fazer com a minha vida? É sobre essas indagações que deveriam surgir os vídeos com respostas, num conteúdo sério baseado em pesquisas e reflexões intuitivas visando um futuro melhor.

Mais conforto não contribuiu para formar uma geração forte. Inconscientemente, os jovens estão indignados contra a civilização do dinheiro; isso é danoso por abrir espaço para a ideologia socialista que cria a expectativa de que o Estado vai resolver tudo.

A falta da leitura também promove a padronização, reduzindo a criatividade individual. Escrever à mão, uma atividade deixada para trás, se conecta diretamente com certas partes do cérebro que ativam áreas relacionadas à criatividade, à lógica e coordenação motora. Isso torna a escrita um excelente treinamento para desenvolver habilidades de forma mais eficiente do que digitar em um teclado. Por que muitas pessoas mal sabem escrever? Por que deixaram de escrever à mão? Por que não se mexem para combater isso? Falta naturalidade.

A força sexual faz parte da natureza do ser humano adulto, porém muitos tabus foram criados. Cada criança tem de permanecer criança até se tornar um adulto bem-preparado para a vida, e que será responsável perante a geração de filhos.

Há uma incompreensão mundial sobre o Quarto Mandamento – “Horarás pai e mãe”. É evidente que os filhos devem, como gratidão e amizade, auxiliar seus pais quando eles se encontram em dificuldades. Mas como uma criança pode honrar um pai que bebe e bate na mulher? Ou uma mãe que não dá valor aos esforços do marido para sustentar a família, e sai por aí em busca de diversão e prazer?

A América do Sul, com seus recursos naturais, deveria ser fundamental na redução da miséria material e moral, para que a espécie humana pudesse alcançar o lugar que lhe cabe na Criação. Para isso é preciso eliminar a crença cega e orientar a população para a compreensão da vida e das leis naturais formadas pela Vontade de Deus para o progresso espiritual.

O sistema de produção global transferiu as oficinas para a China que produz de tudo em grandes quantidades, reduzindo o custo. Esse processo avança há 30 anos carreando dólares e euros. O que devem fazer países cujas fábricas foram fechadas diante do menor custo dos produtos importados? A questão é ampla e a simples imposição de tarifas não eliminará o problema. Sem um acordo global que estabeleça bases para que cada nação possa produzir e evoluir em sua cultura, o conflito tenderá a crescer, e as consequências poderão levar ao confronto armado global.

As ameaças se avolumam, mas a essência dos desacordos, como em outras épocas, está na economia. Taxa de juros valorizando o dólar e euro, a forte dependência dos emergentes ao dólar, os custos e preços menores dos produtos fabricados na China. Tudo isso está fervendo no caldeirão.

Deixaram sopa para mosquito. O dólar subiu. A turma da pesada teria aproveitado? A quanto montou o embolso? Assim ocorre no Brasil, como também na América do Sul. No passado, sempre deficitários e espremidos, eram os países do futuro. Hoje, da forma como têm sido governados, têm futuro duvidoso. Mas os tempos difíceis avançam globalmente para uma população da qual grande parte não sabe ler nem escrever.

As leis da natureza atuam independentemente da vontade humana. Os indivíduos devem compreender como funcionam essas leis para se aliarem a ela e colherem paz e progresso e alcançar o nível que lhes cabe. Para a exata compreensão da situação da humanidade é indispensável o conhecimento das leis da Criação formadas pela Vontade de Deus, que atuam automaticamente tecendo os fios do destino.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A IMPORTÂNCIA DE ESCREVER E ANALISAR COM CLAREZA

O Brasil nem, nem. Muitos jovens não estudam, nem trabalham. Na educação, nem ensino profissional, nem geral. Os governos falham ao contribuírem pouco para o aprimoramento do ser humano, advindo analfabetismo e ignorância geral; no entanto, promovem ações que embrutecem os instintos e que mantêm as mentes confusas, sem clareza para raciocinar. Enfim, é o circo com pouco pão.

O mal financeiro das nações são os governos perdulários e outras coisas mais. Dilapidam os recursos da nação elevando os gastos supérfluos. Outro ponto pouco discutido é o sistema monetário e econômico global: é como uma selva onde os fracos ficam cada vez mais fracos. Talvez John Maynard Keynes, economista britânico (1883 – 1946), tivesse alguma solução, mas o vampirismo financeiro é arrasador.

A taxa de juros é alta e a produção é baixa. A população perde poder aquisitivo, ou seja, com a baixa da renda, a riqueza se concentra. Aumentos de custos ampliam a precarização do trabalho e dos produtos. A coisa vai tomando um rumo perigoso depois que as fábricas fecharam e os empregos foram exportados. A nação está num beco estreito com poucas alternativas. Como escapar para uma situação com mais oportunidades para empresários e trabalhadores?

Câmbio e juros têm afinidades, e engenheiros financeiros sabem bem como isso funciona e as oportunidades que oferecem. Mas fábricas e empregos de melhor nível foram embora. A renda caiu mais, a educação e o preparo da população também. Se nada for feito seremos apenas o país que exporta minérios e comida in natura.

Nos países de renda alta, a população também começa a ter problemas. Naqueles de baixa, estão piorando; além do clima adverso, há muitos problemas. O Brasil, nação independente desde 1822, não consegue ter uma moeda decente. Já foram feitas inúmeras mudanças, mas sempre o dinheiro se transforma em pó frente ao dólar, como agora. Os prejuízos serão enormes e, como sempre, recairão sobre a população.

O ser humano precisa de estímulos para sair do viver puramente instintivo. A arte deveria contribuir para isso. Os inimigos da Luz fazem o oposto: querem manter o ser humano nos baixios da vida. Vejam os filmes de várias origens, espanhol, italiano, alemão, mexicano, e os americanos, todos mostrando o uso de drogas, cigarro e bebidas, sexualidade embrutecida, maldade, corrupção e violência, gerando um ambiente de caos.

Muitas pessoas escrevem de forma mecânica. A Inteligência Artificial é hábil na escrita, mas mesmo imitando o estilo de algum autor, será que o texto tem alma? Examinando atentamente pode-se perceber algo estranho. Escrever é como conversar com o eu interior. Vale lembrar que os famosos diários auxiliavam na compreensão dos acontecimentos. Muitas pessoas necessitam escrever sobre as coisas que as sensibilizam.

As pessoas estão meio desligadas, não têm tempo nem vontade de ler e escrever, e vão reduzindo a própria essência; no planeta vai aumentando o número de seres humanos incompletos com reduzido equilíbrio emocional. A aspereza vai aumentando. Nas horas difíceis, muitas pessoas necessitam escrever para restabelecer contato consigo mesmas. Nas horas difíceis, tente escrever. Dessa forma vai se acalmar e enxergar a situação com mais amplitude.

Apesar de todo modernismo, a humanidade está seguindo para o abismo. A vida se precariza no geral. Em algum momento a casa cai, provocando choro e ranger de dentes. O objetivo do inimigo da Luz é conter o espírito humano para que não evolua, atacando tudo que possa elevar; para isso, conta com a ajuda de muitos simpatizantes do caos que espalham veneno que corrói a boa vontade, incutindo medo e pessimismo, separando o ser humano das irradiações benfazejas da Luz. Com o forte querer voltado para o bem, o ser humano conseguirá contornar essas barreiras mortíferas que querem jogá-lo no abismo da destruição.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br