Posts

SEMEAR O FUTURO

A humanidade se encontra diante da grande colheita de todas as suas ações. Não há equilíbrio. Os esquemas ficam meio escondidos, não favorecendo muito a nação e seu povo. Prevalece o açambarcamento dos recursos naturais de forma que se produza onde o custo seja baixo para vender aos que ainda podem pagar. Se quisermos um mundo melhor, em continuado progresso, tem de acabar a luta por riqueza, poder e dominação, travada pelos poderosos contra a população em geral, e colocar em prática a estreita cooperação, visando o bem geral e a sustentabilidade.

O poder e os ganhos ficam com os graúdos enquanto a miséria vai se espalhando. Estão levando parte do Brasil para fora. Um exemplo é o da superfície do estado de Minas Gerais que está se tornando um grande buraco de difícil recuperação após a extração do minério de ferro, assim como ocorre com o buraco da dívida que não para de crescer. Das dívidas soberanas a mais complicada é a americana por envolver a moeda mãe das outras, o dólar. As complexidades são pouco debatidas. Havia um plano? Qual era? De tempos em tempos o teto da dívida é elevado. Como essa situação avançará pelo mundo?

As desmoralizações dos sistemas estão gerando mal-estar, comprometendo a democracia com o aumento do desinteresse e indiferença. Há insatisfação da população mal disfarçada, aproveitada por quantos cobiçam o poder mesmo que para isso tenham de favorecer a decadência geral. Com oito bilhões de almas encarnadas, o que deveria ser o Estado-nação? As ações da humanidade estão convergindo unilateralmente para o dinheiro, que vai suprimindo tudo o mais através das ações dos homens que não querem que o espírito atue naturalmente. As pessoas foram perdendo a percepção de que não passam de simples criaturas com a permissão de viver para evoluir.

O desenvolvimento em bases imediatistas é instável por natureza, portanto sujeito a mutações e destruição. Os seres humanos teriam de ter criado condições de vida em continuada melhora, pois o que importa é o aprimoramento de todos; se isso é posto de lado, a instabilidade da vida se manifesta, pois faltou responsabilidade. Era esperado que todos os avanços tecnológicos trariam melhorias gerais, promovendo qualidade de vida. Em vez disso muitas invenções trouxeram aumento da precarização. O natural seria que todos que se esforçassem e se dedicassem não deveriam viver precariamente na Terra. O que a inovação criada pela Inteligência Artificial trará para a humanidade?

Cada indivíduo tem o dever de fortalecer o querer próprio que, partindo do íntimo, desabrocha em seu cérebro para agir ou não. Os manipuladores querem adentrar no cérebro através da visão, audição e estímulos contidos nas mensagens. Se o indivíduo não tiver fortalecido o seu querer e força de vontade estará sujeito a que outros decidam por ele.

Qual é a causa do mal e da miséria existente no maravilhoso planeta Terra? Os revoltados contra o sistema, dominados pelo medo e cheios de ódio, querem detonar tudo, querem o fim do sistema áspero, custe o que custar. Acontece que o tempo está chegando ao final e a humanidade se acha diante da grande colheita, e tudo que não estiver vibrando de acordo com as leis do Criador terá de ser renovado ou perecerá. Quem procurar vai encontrar o caminho para a Luz.

Estamos nos finalmente do futuro, tudo patina e derrapa. Aumenta a inquietação. O presente é consequência do passado e causa do futuro, e todo semear traz a colheita! O melhor futuro surgirá quando a grande colheita estiver concluída anunciando uma nova era de paz, progresso e felicidade! Moderação é a palavra. Vamos com calma. Ontem passou. Cada novo dia traz a oportunidade para um novo movimento espiritual na direção do progresso.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

ESCOLA E EDUCAÇÃO

Em meio à turbulência, agendas mesquinhas giram em torno do cumprimento de formalidades vazias. Não há patriotismo, não há objetivos nobres aglutinadores das vontades. A desagregação vai tomando conta de tudo face à acelerada atuação da reciprocidade, a colheita de tudo que a humanidade semeou.

A escola está enfrentando muitas dificuldades para dar bom preparo para os estudantes. Nos anos 1950, a escola pública funcionava bem na cidade de São Paulo e os estudantes iam direto para o exame nas universidades e passavam. Depois vieram os cursinhos, necessários para enfrentar o vestibular. Tudo mudou nas famílias, na disposição dos jovens, nas escolas e professores. Vale ressaltar que a ciência da natureza é fundamental para os jovens, pois é nela que está a base para todas as demais ciências e para a sustentabilidade do planeta. Educar é preparar para a vida, aprimorando a essência humana em vez de embrutecê-la e desvalorizá-la.

Atualmente, os jovens passam muitas horas brincando com os jogos eletrônicos que consomem um tempo enorme para nada, não sobrando tempo nem vontade para a leitura e atividades benéficas. Não se deve encher a cabeça das novas gerações com inutilidades. O ser humano precisa de bom senso, raciocínio lúcido, iniciativa, capacidade de compreensão. Não se pode permitir que os jovens percam a essência humana que se esvai quando a busca pela compreensão do significado da vida é abandonada. A motivação fundamental para a vida tem de proceder da essência humana, do querer do eu interior para construir e beneficiar, e não ser originada do medo e das ilusões.

A ciência, afastada das leis da natureza, é teoria criada pelos homens para justificar seus fins egoísticos de cobiça de poder. Especular com as moedas é uma barbaridade que traz nefastos efeitos para a população. Em geral, as crises financeiras se originaram na desenfreada especulação, bolhas e retraimento que exigem a criação de dinheiro para não aniquilar a economia, e as consequências são os excessos de liquidez e de produção deficiente que exige importações de manufaturas mais baratas de regiões onde a mão de obra recebe o mínimo salário para a subsistência precária.

O “financeiríssimo”, a busca do ganho máximo, agravou as condições de vida nas nações atrasadas. A mudança das fábricas para a Ásia ampliou o desequilíbrio e o atraso, enquanto os EUA perdem espaço na geoeconomia. O que esperar dessa nova ordem que vem surgindo? Não há para onde fugir enquanto os indivíduos de todas as classes continuarem se esvaziando de sua essência humana.

É fácil para o poder público gastar o dinheiro dos impostos; difícil é aumentar a receita de forma coerente. Produzir utilidades é a variável essencial na equação da melhora das condições gerais de vida na nação. Com aumento da carga tributária e queda na renda, aumenta a precarização visível em torno do rodoanel e das rodovias que cortam a grande São Paulo; o declínio é pavoroso. As cidades do ABCD paulista, além de Taboão da Serra, Embu das Artes, Osasco, Caieiras, Francisco Morato, Franco da Rocha, enfim o círculo completo, apresentam uma triste e pavorosa visão da decadência.

O Estado, tornado um centro de captação de recursos tributários, atraiu o olho gordo de pilantras que fizeram dele um puxadinho para se refestelarem na mordomia e poder. Não há perspectiva para mudar essa situação. Se em São Paulo o consumidor de carne está pagando ICMS de 4,5%, não seria o caso de criar uma taxa única sobre as exportações de itens essenciais e commodities que requerem trabalho, água, solo e outros insumos?

O Fim dos Tempos vai chegar a qualquer dia, mas atualmente se observa um terrorismo negativista paralisante, que introduz o veneno do medo. Há séculos o ser humano está decaindo devido ao travamento da intuição, que pouco participa da inata capacidade de livres resoluções. O espírito tem visão mais ampla que o cérebro, mas ao neutralizar a ação do espírito, o indivíduo cai no enrijecimento como máquina. A ciência afastada das leis da natureza é teoria para justificar fins egoísticos de cobiça de poder. O ser humano precisa de bom senso, raciocínio lúcido, capacidade de compreensão. As novas gerações não podem continuar perdendo a essência humana.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

PREDADORES MODERNOS

Antigamente, os reis não se ocupavam com a produção porque camponeses e artesãos tinham que dar conta. A realeza e suas cortes eram uns desocupados que faziam guerras custosas que exigiam pilhagem, ou financiamento, o que se tornou um bom negócio para a banca. Revogada a monarquia, surgiram as dívidas soberanas feitas por governantes ineficientes que eram incentivados a ampliar os gastos acima do que arrecadavam. Quando precisavam de dinheiro emitiam papel moeda e títulos sobre os quais incidiam juros. Dinheiro em papel pode ser criado, mas em geral provoca inflação, o que tem sido combatido com títulos públicos a juros e aperto monetário, como está acontecendo agora no mundo.

Atualmente, o mundo está lotado de predadores, sempre recolhendo para si tudo o que suas mãos alcançarem. Os predadores se julgam merecedores porque se acham mais espertos do que os demais. Em pouco tempo, deixam um rastro de destruição por onde passam e sempre encontram cúmplices que se aliam na rapinagem. Rapinam tudo que tenha sido construído mediante grande esforço por aqueles que sonham com um futuro melhor para a humanidade.

Simplicidade, clareza, naturalidade e propósitos enobrecedores, é tudo o que falta no Brasil, na gestão pública e em muitas outras coisas. Não é à toa que o país se acha num momento de discórdias e conflitos. Os fios das decisões capciosas e obscuras vem sendo emaranhados de longa data por falsos estadistas, e poderão ampliar a miséria. Desde Brasília, até aos Estados e Municípios, tudo está meio estagnado. Os fundamentos já meio corroídos pela desonestidade e corrupção geral. A ansiedade no mundo, gerada pelo sentimento de insegurança em meio à crise e incertezas, é agravada pela nova guerra e ameaça de recessão econômica.

A economia e os negócios mundiais estão de cara nova, mas os homens continuam os mesmos com seu instinto predador que visa crescente aumento de riqueza e poder. Brasil, bem-dotado em recursos naturais, um orçamento federal que envolve arrecadação superior a dois trilhões de reais, com estatais poderosas, e todo mundo atrás do grande butim; isso faz com que a humanidade seja mantida forçadamente estagnada e em declínio para que essa situação desequilibrada seja mantida sem maiores transtornos. Mas o comportamento das massas já mostra medo do futuro e ódio irracional, inclusive no Brasil.

O progressivo aumento da potência dos raios solares envolverá a Terra inteira. Conscientização e adaptação às leis naturais da Criação são meios de minorar os graves efeitos. Há previsões sobre a alternância de frio extremo quando massas frias encobrirem o sol, e ao se dissiparem trarão o super calor.

Com os olhos voltados para a economia e a sobrevivência, a humanidade precisa se educar para aprimorar as condições de vida e o ambiente onde vive, com embelezamento e qualidade. Só com bom preparo das novas gerações e da população em geral será alcançada a sustentabilidade, mas falam em liberar o uso recreativo de entorpecentes. Afinal por que muitas pessoas precisam de uso recreativo da erva? O cigarro comum é nefasto para os pulmões e o fígado. A droga, além de fazer isso, entorpece e afeta o cérebro de forma mais incisiva, prejudicando mais ainda.

Tudo se acelera, nada ficará oculto. Poucos indivíduos assumem responsabilidade com o futuro. Falta verdade e, habilmente, as reais intenções têm sido acobertadas. Esperemos que os preços estabilizem, que a produção não fique estagnada, que as escolas eduquem para a vida e o trabalho, que o SUS cuide da saúde. Que não haja desvio de verbas. Que a humanidade busque o saber das leis naturais da Criação e progrida de fato, sabendo que os seres humanos estão reencarnados para evoluírem. É preciso enfrentar a realidade e renovar tudo que esteja em desacordo com as leis naturais da Criação, pois o que estiver em oposição a elas perderá a base de sustentação, ruindo naturalmente.

O Brasil e a humanidade têm de se voltar para as realizações construtivas e benéficas. É muito importante saber como se comportará a economia e o mercado financeiro que vinham tomando corpo, impulsionando as atividades em geral, criando empregos e, no momento está meio indefinida. O que será determinado pelos fios do destino do Brasil e seu povo?

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A RESPONSABILIDADE DE VOTAR

Atualmente, há grande descontrole emocional e muitos indivíduos partem para agressões morais para defender políticos e partidos nos quais depositam suas esperanças, anseios ou interesses. Temos de olhar para o Brasil com desprendimento. A luta política que se trava é de amplitude geopolítica. É importante recordar que em 1889 um grupo astuto e despreparado, atendendo a interesses externos, baniu Pedro II, e não deu atenção às famílias que abandonavam as fazendas. A história está se repetindo, uma vez que as influências externas permanecem atuando. Agora, com a indústria fragilizada, os empregos que preponderam são os que oferecem salários baixos. A educação também está desvalorizada. Que plano os economistas do plano real e os dirigentes públicos poderiam recomendar?

Há no Brasil muitas regiões que apresentam baixa escolaridade, em que a luta pela sobrevivência é cada vez mais difícil, sem liberdade, com moradias precárias, dominadas pelo medo mediante imposições e violência. É fundamental ter em mente que votar é um ato individual que requer ponderação e responsabilidade. E os candidatos, de sua parte, devem ter competência, idoneidade e amor à pátria e à população. Aqueles que acima de tudo amam e cobiçam o poder, arquitetando manobras para roubar o dinheiro da nação, têm de ser excluídos e esquecidos.

A situação da Terra ficou caótica. O desequilíbrio atual foi forjado em milênios de predomínio dos conceitos trevosos face à indolência espiritual. Os homens intelectivos acham que para encontrar soluções têm de implantar um governo forte, dinheiro e religião única, tudo organizado por eles. Mas profetas e enviados de Deus falaram da época da grande colheita e purificação; só o apocalipse, o Juízo Final, poderá restabelecer o equilíbrio e a harmonia de acordo com as leis da Criação e com a Vontade do Criador. Tudo segue uma sequência lógica de justiça. Não há razão para se duvidar da grande colheita, boa ou má, em consequência a tudo que os seres humanos semearam com suas atitudes.

De extremo a extremo a economia ameaça cair nocauteada na lona. Os antigos economistas que formularam as bases para a ciência econômica diriam que faltou bom senso. E, de fato, são aberrações as tendências críticas que se prenunciam, o oposto do que uma boa gestão econômica, desvinculada do efeito balão financeiro, teria conduzido.

Há muita aspereza no ar. Sentimos isso no trânsito desordenado, no transporte precário, nos ambientes de trabalho, nos conflitos que se avolumam, na agressiva competitividade pessoal e comercial. Pensamentos maldosos predominam. Num mundo em que cada um só pensa em si e em suas vantagens pessoais, julgando-se melhor que os demais, cultivar os bons pensamentos e a consideração é a melhor forma de estabelecer a mútua cooperação entre os seres humanos. Cada um beneficiando o outro com bons pensamentos.

Nos primórdios, há milhões de anos, surgiu o homo sapiens que se diferenciou dos demais seres por ter um núcleo vivificador espiritual, ou seja, por ser uma espécie com querer próprio e com possibilidade de decidir, dotada do conjunto cerebral, para raciocinar, e manter a conexão espiritual através da intuição. Muitos seres humanos se encantam com o raciocínio que se restringe ao tempo e espaço, esquecendo-se da intuição, ficando por isso atados ao mundo material em sua vida passageira, mas, ao contrário, deveriam atuar para o fortalecimento e desenvolvimento do espírito para se tornarem verdadeiros seres humanos. Sem isso, desperdiçam o precioso tempo que lhes foi concedido.

A trajetória humana é simples e grandiosa. Uma alma, que se acha retida no além recebe um corpo dotado do conjunto cerebral para raciocinar sobre as questões da vida terrena e manter o corpo em conexão com a alma, a ligação com o além e a espiritualidade através da intuição. Ao adentrar no mundo material, é conduzida para o local e condições em que possa aproveitar o tempo para se libertar dos erros, evoluir e beneficiar o mundo.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS CRISES DO SÉCULO 21

O que se passa no mundo? Os fios do destino vão apertando. A inflação, as crises e a miséria são obras produzidas por homens afastados da finalidade da vida e que, inconscientemente, através de suas ações, promovem a colheita semeada da forma como exigem as leis da Criação em sua sagrada justiça. A ciência deveria entender melhor o funcionamento da natureza e suas leis visando a melhora das condições gerais de vida no planeta.

As trevas não querem que os seres humanos reflitam de forma intuitiva, pois poderiam chegar ao reconhecimento de que se tornaram escravos. Por isso, dia e noite, martelam superficialidades e mentiras para que sejam mantidos na ignorância e indolência inerte, sem saber por que nasceram na Terra. O anticristo quer escravizar os seres humanos espiritualmente indolentes através da mente, entretendo-os com mentiras e circo, influenciando os pensamentos e a forma de raciocinar, para que sejam mantidos distantes da Luz da Verdade.

Os freios morais foram se afrouxando, já que não se fundamentavam mais na naturalidade das leis da Criação, e com isso tudo foi sendo lançado na lama das baixezas, das volúpias mal contidas. A arte reproduz a vida, lamentavelmente, enfatizando a face obscura e baixa. Quando a arte e os artistas, através de livros, filmes e teatro, passam a expor explicitamente a sexualidade depravada e embrutecida, é sinal de que isso já está ocorrendo na vida, e então, através de suas obras, multiplica o nocivo modelo de comportamento. O rebaixamento de muitas almas humanas, por sua livre vontade, vai abrindo as portas para a escada que desce às profundezas, exatamente o que anticristo queria para enfraquecer o espírito humano.

Há séculos a humanidade vem se deixando rebaixar pelas influências externas e por seus pendores; isso podia acontecer, mas não devia, pois a alma foi dotada de força suficiente para, através do seu querer interior, rechaçar as provocações e armadilhas habilmente colocadas. Entre altos e baixos a humanidade chegou ao século 20. Havia um certo respeito; as novas gerações ainda ouviam as recomendações dos mais velhos, mas se intensificavam as pressões para estimular a atividade sexual doentia como sendo a motivação básica ao lado da vaidade e das cobiças.  Um ardil empregado pelas trevas há milênios para desviar o ser humano do caminho reto para o Alto. Para muitos seres humanos a devassidão se tornou coisa normal. No século 21, o ser humano se liberou do pudor da alma para se entregar às volúpias do instinto embrutecido de seu corpo, e o espírito, enfraquecido, não reage mais.

A humanidade já estava meio perdida. Há dois mil anos, o Criador enviou uma parte de si para encarnação na Terra, trazendo Luz primordial para que a humanidade, acorrentada ao materialismo, não se autodestruísse antes do término do prazo concedido ao espírito humano para o seu fortalecimento e retorno consciente ao reino espiritual, à sua origem.

Para se encarnar, Jesus precisava de um corpo, o qual foi gerado de conformidade com as leis naturais da Criação. Os modernos equipamentos de pesquisa espacial deveriam efetivar a conexão da humanidade na busca pelo reconhecimento das leis naturais da Criação que regem a vida, dando continuidade aos estudos de Charles Darwin, Einstein, e tantos outros que pressentiam a existência dessas leis que atuam de forma lógica e simples, e que movimentam tudo no universo para que o ser humano saia da ignorância e se torne o verdadeiro ser humano, apto a construir e beneficiar para o bem geral.

Muitos acontecimentos mostraram a origem de Jesus. O anticristo fez uso de sua influência sobre a humanidade para prejudicar a missão esclarecedora e salvadora, e seus servos tramaram contra a vida dele. Surgiram religiões. Muitas coisas inventadas sobre Jesus de fato não correspondem ao funcionamento automático das leis do Criador. Quando a crença cega perdeu sua força, os opositores materialistas se manifestaram. Atualmente, há crises em todos os setores, religião, governos, economia, famílias, indivíduos, opondo-se à paz e felicidade. Como escreveu o mestre Abdruschin na introdução de sua Mensagem do Graal: “A crença terá de se tornar convicção, somente nela reside a libertação, a salvação. O buscador sincero tem de estar apto e disposto a examinar os fatos objetivamente”.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

QUAL SERÁ O FUTURO DAS AMÉRICAS?

A construção da Terra seguiu uma linha cuja meta era dotar o planeta de todas as condições para acolher a vida humana com sustentabilidade. Cabia aos humanos e seus governantes compreenderem exatamente como a natureza funciona em sua automaticidade. Movidos pela cobiça de poder, os homens descuidaram disso, improvisaram, inventaram, contornaram, mas os efeitos não se fizeram por esperar, e em consequência o planeta apresenta terríveis sinais de deterioração causada pela espécie que abrigou para evoluir.

Estamos vivendo num mundo em transformações com quase 8 bilhões de almas. Muitas delas desinteressadas da vida e seu significado, alienadas sobre o áspero momento atual. Há problemas com alimentação, água, criminalidade mundial, guerras. Quando essa humanidade vai ter bom entendimento entre si? O progresso intelectivo avança continuamente, mas sempre tem sido acompanhado de decadência. Falta “coração”.

A economia visa atender às necessidades essenciais, mas o dinheiro criou descaminhos. Surgiu o mecanismo do dinheiro que faz dinheiro, mesmo que não produza nada ou indo a extremos com superprodução de supérfluos e falta de essenciais. Os homens criaram o dinheiro, a inflação, os juros e a âncora cambial. A indústria foi fechando. Tudo depende do dinheiro, de jogadas especulativas. Quando a renda cai, o rebuliço se instala, pois não há plano B, e como pedras de dominó, uma empurra a outra. Quem sabe, após a grande tormenta econômica, possa enfim surgir o sistema sadio em que o dinheiro fique no seu papel de auxiliar a produção e o comércio de bens efetivamente essenciais para  um viver de forma condigna.

Os homens, através do progresso tecnológico e da globalização, criaram a alta especialização. Na crise que se desenha, o mundo e as nações precisarão de pessoas com experiência geral, aptas a coordenar a produção dos bens essenciais. O momento é de incertezas; tudo está oscilando, da economia à sociedade; das alterações climáticas, ao equilíbrio emocional. Temos de compreender a finalidade de nosso viver neste planeta acolhedor, ao qual temos submetido a todos os tipos de abusos, mas que, como consequência de nossos desatinos, agora está se tornando hostil à vida humana.

A sina da América Latina tem sido a de permanecer estagnada com nível baixo na saúde e na educação. Francisco Pizarro e Hernan Cortez deram início à rapinagem no império Inca e no México, o que acabou abrindo as veias das riquezas do continente. Em 500 anos, ninguém conseguiu uma transformação para melhor. Dominada pela influência religiosa, a população esteve na dormência e seus governantes na inércia. Embaraçada pelas finanças mal geridas, regrediu. Neoliberalistas, esquerdistas e caudilhos se aproveitaram, mas com ou sem democracia predominou o atraso e a falta de preparo da população.

Para onde vão as nações latino-americanas? Vale tudo para a conquista do poder pelo poder, não para promover o progresso real? A Europa está atordoada por dívidas e crise na energia. Os EUA, que deveriam inspirar um modelo de renovação, não conseguem resolver seus múltiplos problemas internos. A China diz não querer o comando, mas vai avançando na economia. O que será das Américas? O que será da humanidade?

O futuro da humanidade depende da boa educação infantil e do bom preparo das novas gerações para a vida. A parte humana do ser está sendo perdida, mas tudo terá de se tornar novo para subsistir através do saber do funcionamento das leis naturais da Criação, possibilitando que a sabedoria espiritual possa se manifestar, construindo beleza, paz, progresso real e felicidade, colocando o intelecto no lugar que lhe cabe: de instrumento a serviço do homem.

A educação e o bom preparo das novas gerações têm de ser a prioridade para deter a acelerada decadência que o mundo enfrenta. A boa formação requer o reconhecimento de que estamos inseridos na Criação como um fruto dela, o que torna indispensável a busca do saber do significado da vida e das leis que a regem para que nela as pessoas se integrem construtivamente. É preciso raciocínio lúcido, simplicidade, clareza e naturalidade no pensar para a formação de cidadãos dotados de bom senso intuitivo, que tenham propósitos enobrecedores, que reconheçam sua responsabilidade de beneficiar o mundo para que haja paz e progresso material e espiritual.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

 

SEU FILHO

“Seu Filho” é um filme espanhol que focaliza a determinação do médico Jaime Jiménez, interpretado pelo ator Jose Coronado, para investigar e punir os responsáveis por terem espancado brutalmente seu filho a ponto de o deixarem inconsciente. Disposto a fazer justiça com as próprias mãos, o pai ignora qualquer limite legal para castigar os malfeitores. A princípio o filme parece grotesco, tendo como cenário a atual sociedade humana, conduzida exclusivamente pelo querer do cérebro, sem atentar aos alertas do eu interior e da própria consciência, que muda e não admoesta mais.

O filme também mostra o relacionamento frio e obsessivo dos pais que perdem a visão, sem querer enxergar como seu filho realmente é, abrindo-lhe um rumo perigoso de abusos e decadência, distante do autêntico ser humano. Laços de sangue não significam laços da amizade espiritual que depende das afinidades.

Todas as pessoas de bom senso sabem como é importante dar bom preparo às novas gerações, que estão desinteressadas da vida e se perdendo sem propósitos edificantes, entregando-se desvairadamente ao instinto sexual do corpo, sem fazer uma reflexão sobre o seu comportamento embrutecido.

A relação entre pais e filhos saiu do rumo certo e se tornou um enlaçamento antinatural devido à incompreensão da vida e seu significado. Não há, muitas vezes, o entendimento de que os filhos são entregues aos pais com a finalidade de serem bem-preparados para que se tornem adultos benéficos a si mesmos e ao mundo através de decisões independentes.

Muitas pessoas buscam, em suas horas de lazer, filmes que apresentem histórias envolventes, modelos enobrecedores e esperança de melhor postura da humanidade, mas no geral muitos deles mostram o oposto disso. Por que será?

A EDUCAÇÃO E A ECONOMIA

A paz e o progresso da humanidade devem estar no topo e o dinheiro, ser apenas um meio para as relações econômicas, não um instrumento de dominação. Dinheiro, esse misterioso sempre corre atrás dos juros como aconteceu nos anos 1980 em disparada pelos 20% oferecido pelo FED. A estabilidade do câmbio está vinculada à taxa de juros num sistema canibal; e se o FED aumentar os juros, os dólares somem. Os homens têm astúcia intelectiva, mas a lei da reciprocidade está acelerando a colheita. O mundo se agita com doenças, carestia e emburrecimento do ser humano. A tendência de precarização geral se espalha pelo mundo.

Assustadas com a pressão das turbulências mundiais, as pessoas estão ansiosas devido ao desaparecimento dos momentos leves e alegres. A vida está ficando difícil para todos. A população e seus governantes esbanjavam, não preparavam melhor futuro e a vida ia indo. As transformações econômicas e financeiras e a globalização remodelaram a vida. No início era festa com importados baratos, mas logo foram percebendo as novas dificuldades surgidas. Veio a pandemia, a nova guerra e tudo foi ficando pior. Escola e saúde deficientes. Transporte público terrível. Moradias precárias. Chuvas fortes. Aumento da temperatura. Os seres humanos e sua ciência se acomodaram e as descuidadas condições de vida trazem dificuldades para todos.

O que aconteceria se a humanidade não necessitasse colocar tanto dinheiro em gastos militares e armas letais? Já, a necessidade de defesa é algo antinatural, que significa que os seres humanos ainda se matam por cobiça grande e por ninharias; julgam-se donos do planeta onde têm a permissão de viver por um curto período, e onde a produção de armas é mais importante do que promover o autoaprimoramento.

A guerra entre Rússia e Ucrânia vai se ampliando com a chegada de reforços e armamentos procedentes de outras nações, prolongando os combates em que cada um quer exibir a sua força e potencial destrutivo. O medo rege as ações, e dele nasce o ódio. Sabe-se quando uma guerra começa, mas não se sabe como e quando termina.

No geral, as pessoas têm uma esperança de que a crise vai passar, mas ao término dela o aumento da pobreza estará bem nítido. O Brasil, com seu potencial ofertado pela natureza, está mais frágil diante das sombrias cobiças que vão mostrando a sua cara.

Nas terras do Brasil ainda não surgiu uma Nação dedicada ao progresso do povo; caminhava para isso, mas em 1889 houve uma ruptura e teve início o jogo da perpetuação dos mesmos no poder, aqueles que se julgam donos do país e de sua população. Com a política adotada de valorização do real no combate à inflação com dólar barato na base de juros elevados, por período de quase trinta anos, a indústria foi desaparecendo e com ela a experiência técnica. Os preços dos importados eram baixos, mas não havia mais empregos.

Com o processo da desglobalização em andamento, no Brasil a economia deveria fortalecer o livre desenvolvimento das atividades produtivas agropecuárias e fabris, dar bom preparo às novas gerações para a vida, o que ensejaria a criação de uma sociedade conscientizada e, consequentemente, apta a desenvolver um progresso equilibrado.

A Educação das novas gerações tem de incluir a natureza e suas leis, além de disseminar os valores universais, o saber sobre os temas que afligem a sociedade. Atualmente, as crianças recebem conteúdos através da imprensa escrita, falada, televisiva, filmes e internet que trazem elevada carga de informações negativas. As escolas têm de ir além do simplesmente formar bons profissionais; deve disseminar os valores universais, formar o ser humano na direção do autoaprimoramento, capacitando-o a opinar sobre os temas que afligem a sociedade e a beneficiar e melhorar as condições gerais de vida no planeta, tendo em vista o progresso real no caminho de evolução rumo à Luz da Verdade. Enfim, formar seres humanos com bom senso intuitivo e raciocínio lúcido, com capacidade de pensar com clareza e naturalidade, pois somos todos peregrinos em busca da Luz.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br

CRISE ECONÔMICA E MÁS NOTÍCIAS

Há no mundo um grave problema no preparo das novas gerações que está sendo direcionado unilateralmente para o trabalho e o consumo, sufocando as individualidades. Com a robotização e a padronização da divisão das tarefas, foi gerada uma atmosfera abafadiça que está trazendo o desencanto e estresse nos jovens. As explicações sobre os ensinamentos de Jesus se afastaram daquilo que ele realmente falou. As imposições introduzidas chegaram ao ponto em que a crença cega foi abandonada, mas nada havia para substituí-la.

Com o embotamento espiritual, o intelecto avançou nas ideias ateístas e materialistas. Jesus veio para trazer a Luz e a Verdade sobre a vida para os seres humanos que afundavam nas trevas. Como sair da alienação do significado da vida que se distanciou de propósitos enobrecedores?

Einstein, Darwin, Newton e muitos outros reconheciam a existência de poderosas leis reguladoras da natureza e da vida. Por isso a importância, até hoje não compreendida, de iniciar o aprendizado infantil através das belezas da natureza e seu encadeamento lógico de causas e efeitos, para inspirar novos cientistas como os acima citados que pesquisavam a natureza para adquirir saber real. Como o ser humano deve ser preparado para a vida?

O bom preparo das novas gerações é questão que vem sendo descuidada no Brasil e no mundo, e com isso ameaçando o futuro do país e do planeta. De longa data, estão sendo submetidas ao tratamento pão, circo e indolência para raciocinar com lucidez sobre a vida. Não se trata só de falta de oportunidades para aprender e trabalhar, mas de oportunidades de se aprimorar como ser humano, de sonhar e contribuir para um mundo melhor, trabalhar, progredir, não ser um ignorante inútil.

O coice é um movimento de defesa próprio dos quadrúpedes, que consiste num golpe desferido com as patas traseiras. Tem muita força e pode ferir mortalmente. A aspereza da vida no século 21 pode ser definida como uma sucessão de coices que, vindos de todos os lados, derrubam a energia. Há muitas pessoas brutas no trabalho, no trânsito, nas estradas.

Muitos seres humanos não conseguem evitar serem rudes com o próximo. Isso acontece até entre os diplomatas que cuidam dos interesses das nações. Falta consideração humana. Muitas pessoas estão percebendo que com tantas diferenças de caráter é preciso se resguardar, falar pouco, olhar onde pisa, estar vigilante e em oração, porque estamos vivendo a temporada dos coices.

Vivemos na era das colheitas, os efeitos de todas as ações humanas se aceleram. A falta de visão para a necessidade da evolução espiritual tem acarretado a formação de gerações menos aptas e dispostas a buscar o saber do significado da vida. A falta de integração com as leis da natureza está acarretando desequilíbrios acima da capacidade humana de restabelecer a normalidade.

A pandemia da covid-19 tem movimentado pessoas solidárias de forma espontânea e voluntária. Pessoas que definem seus propósitos e vão atrás, e por isso vivem melhor, se alegram mais, são mais ativas. Mas a falta disso tem afetado a qualidade da espécie humana que tem se tornado mais egoísta, o que se reflete nas famílias, nas empresas e nos governos.

Há uma boa dose de preocupação com os cuidados com a covid-19: máscara, luvas, álcool, distanciamento social. As estatísticas dizem que acidentes de trânsito, em 2018, atingiram a triste marca de 23,4 mortes por 100 mil habitantes, considerada muito alta. No Brasil, uma pessoa morre a cada 15 minutos por causa de acidentes de trânsito. A cada dois minutos, um ser humano sofre sequelas por causa de ferimentos, então por que essa desgraça que vem se repetindo há anos não tem sido objeto de campanha permanente de educação e prevenção?

O Brasil vem declinando desde os anos 1980; de lá para cá faltou governança competente e idônea. A moda agora é jogar a responsabilidade de todo esse caos no governo atual e sua equipe. Falta honestidade; em vez de cooperarem na recuperação do país, se esforçam para afundá-lo. Como bem afirmou João Paulo Ferreira, presidente da Natura, “vamos entrar em 2021 com onda de más notícias e dificuldades do ponto de vista econômico”. Onde estão os nobres sonhos de melhor futuro?

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

EDUCAÇÃO E PREPARO DAS NOVAS GERAÇÕES

As novas gerações devem ser adequadamente preparadas para que surjam seres humanos de qualidade e responsáveis, benéficos a si mesmos e ao planeta, sendo orientados para reconhecer a importância da natureza em sua beleza e suas leis lógicas e coerentes. Pais e mães têm que se conscientizar da responsabilidade de gerar filhos e dar a eles uma base sólida para que saibam analisar as situações e usar a intuição e o raciocínio para encontrar as melhores soluções, e para entender que será através do próprio esforço que irão obter uma vida digna e prosperidade. Algumas reflexões:

1 – A responsabilidade dos pais: Quem quer gerar filhos tem de estar atento à sua responsabilidade, como pai e mãe, de receber um ser humano para cuidar com carinho e amor para que este seja preparado para a vida como ser humano de qualidade.

2 – De zero a seis:  A importante fase de zero a seis anos: Os pesquisadores do cérebro e do comportamento descobriram que é nos primeiros anos de vida, de zero a seis, que se forma o arcabouço básico das conexões cerebrais. Do nascimento até a adolescência é imprescindível que a criança se sinta bem-vinda em seu lar onde deve ser cercada de cuidados e preparada para se fortalecer para não ficar eternamente dependente dos pais. Estamos na hora da grande colheita, de repensar a vida e seu significado real, de se esforçar para se tornar verdadeiro ser humano que reconhece as leis da Criação e constrói a sua vida com respeito a elas colhendo evolução, paz e felicidade.

3 – O bom preparo: Através do preparo para a vida os jovens adquirem maior consciência sobre si mesmos, o que os conduz ao aumento do interesse e capacitação para o aprendizado geral, inclusive o profissional, ficando mais aptos para ingressar no mercado de trabalho. O tempo para pensar e refletir está ficando cada vez mais curto. Temos de superar isso desenvolvendo a aprendizagem contínua, aprendendo uns com os outros, e usando a agilidade da reflexão intuitiva para enfrentar. Temos de aprender e ensinar com respeito e dedicação, retirando de nossa mente o medo e a inquietação. Temos de desenvolver a força da curiosidade para entender a vida e seu propósito, para que finalmente consigamos viver da forma como é esperado de nós, construindo e beneficiando tudo.

4 – O trabalho: A criança tem de aprender desde cedo a noção do trabalho, inclusive como forma de retribuir por tudo o que recebe dos pais, começando por auxiliar em pequenos trabalhos no lar, como varrer o chão, cuidar do jardim, e tantas outras tarefas. Só o trabalho constrói, em casa ou fora dela, em período e atividade adequada para crianças acima de 12 anos, algumas horas sem comprometer o tempo de estudo.

5 – A força da feminilidade: O grande plano dos inimigos da Luz tem como receita para comprometer o futuro da humanidade: solapar a moralidade feminina, corroer as bases do caráter das novas gerações, incentivar o uso de bebidas e drogas como coisa moderna.

6 – O futuro: Mal orientadas, influenciadas por falsos modelos, as novas gerações, descontentes com a situação, se deixam atrair pelos inimigos que não querem o bem. Com TV de baixo nível e filmes violentos, a esperança está desaparecendo, o que diminui a motivação para viver e fazer as coisas bem feitas. As pessoas têm de ser gratas pelo que têm e deixar de reclamar da vida e de tudo. Se cada um fizer a sua parte com força de vontade voltada para o bem, o ciclo destrutivo irá enfraquecer.

7 – A transição: A adolescência, a importante fase de descobertas e transformações, pode ser um período ideal para o incentivo à leitura e resolver problemas de matemática. O hábito de ler pode contribuir para a compreensão de textos e da vida, aumento da criatividade e diminuição do estresse e da ansiedade. Diante da pandemia do coronavírus (Covid-19), que gerou inquietações e receios, há uma boa oportunidade para que os jovens busquem na leitura conforto e sabedoria.

8 – Buscando a melhora: Para assegurar o progresso é fundamental que todos, e principalmente as novas gerações, sejam motivados a buscar respostas para que possam atuar visando a melhora geral das condições de vida no planeta e o aprimoramento da espécie humana, com gratidão, em paz e alegria pelo dom da vida.

9 – Impulso enobrecedor: Cada ser humano tem o natural impulso para evoluir e reconhecer o significado da vida e as leis da natureza, devendo trazer sua contribuição voltada para o bem. O futuro da humanidade depende disso; no entanto, esse impulso pode ser desviado para o mal, favorecendo a decadência.

10 – Renovação: O Brasil quer renovação. Está tomando corpo uma nova determinação espontânea do povo de se opor à perda da liberdade e autonomia; de dar um basta à destruição e ao saque das riquezas da natureza; de criar programas de aprimoramento das novas gerações, com qualidade humana e de vida. O povo quer que o Brasil seus Estados e municípios sejam governados por pessoas idôneas, capacitadas, patriotas, e com força de vontade para realizar tudo isso.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7