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OS REFLEXOS DE TROIA NA CIVILIZAÇÃO ATUAL

Com muitos rumores de guerras, o século 21 se apresenta muito diferente do que se poderia esperar. Está mais feio, mais inóspito, com pouca alegria espontânea, com poucos vestígios de civilização humana. O que diria Cassandra, filha do rei de Troia, que enxergava o futuro de destruição causada pela leviandade de um filho irresponsável que trouxe consigo a frívola e arrogante Helena, mulher de Menelau, rei de Esparta? Helena se divertia por ter provocado Menelau. Por mais que Cassandra pedisse para que Páris devolvesse Helena, mais o casal orgulhoso se negava. Ai de nós, agora inicia-se o terrível destino de Troia! Os filhos trarão a mágoa para dentro dos muros. A escolha pela guerra é loucura. Troia, a cidade morta encharcada de sangue, jazia fumegante e coberta de cinzas.

A liberdade é essencial ao viver. Liberdade de buscar informações, analisar, refletir intuitivamente. Não se trata apenas da liberdade que o Estado deve assegurar, mas a liberdade de pesquisar os preceitos da crença. O Criador é Um, ao seu lado estão o Filho e o Espírito Santo. Do Filho há muitas informações, algumas alteradas pela memória falha, outras introduzidas pelo homem. Do Espírito Santo, pouco se sabe, pouco se pesquisou. Na Mensagem do Graal, Abdruschin apresenta esclarecimentos profundos, mas para muitos falta vontade para ampliar a pesquisa. Os humanos agem, mas de forma autônoma há no universo um gigantesco processo de transformações.

A maioria das nações está nas mãos de pessoas sem boa vontade, arrogantes, que julgam que tudo podem, mas o adoecimento do dinheiro e sua perda de poder de compra estão mexendo com a população. Com pouco pão, o circo institucional foi trocado pelo circo distribuído pela internet. A pobreza aumenta. Esgotada, a população pensa pouco, não aprendeu a refletir com clareza, e as decisões são movidas pelo descontentamento com a realidade política que se instalou para sugar os recursos das nações.

A China tem capacidade econômica e financeira para produzir em larga escala com os custos mais baixos, mas sua produção é destinada a ser trocada por dólares. Deixando de produzir muitos itens, o ocidente vai perdendo a capacidade de obter ganhos de produtividade. Os déficits na balança comercial são danosos. Com perda na capacidade de produzir e no bom preparo das novas gerações, os países põem em risco o seu futuro. Há também a questão do gasto acima das receitas e dívidas elevadas. Como será o ajuste entre EUA e China?

Dentre os horrores criados pelo homem, a guerra é super cruel. Só quem passou por isso, sabe o sofrimento que esses embates acarretam para a população e para aqueles que estão no ambiente das batalhas, assustados, sem poder dormir, se alimentar, atender às necessidades do corpo, em meio a bombas, fogo, fumaça, lama, corpos e sangue. Os arsenais estão abarrotados de armas. São trilhões de dólares lançados ao fogo. A todo momento somos atingidos por mensagens falando da guerra que se aproxima de tudo e de todos, mas não se fala em fazer esforços para a paz e a evolução da espécie humana.

Na vida moderna a sensação de ser útil está sendo perdida, pois tudo vai acontecendo de forma acelerada, gerando aspereza, reduzindo a generosidade e empatia, e aumentando o individualismo, a grosseria e a ânsia de sobressair. Indolentes, muitas pessoas não examinam, não analisam, vão aceitando tudo sem conversar com o eu interior, a consciência.

A cultura atual da humanidade contém muitas falhas e bases frágeis. Quanto mais surgem avanços na tecnologia, mais o ser humano se afasta do seu “eu interior” que gera as individualidades, ficando todos muito parecidos, sem foco, como máquinas conversando com máquinas. Vida vazia sem propósitos enobrecedores.

A natureza se rege por leis próprias, que o homem tentou contornar, mas isso não é possível. Tem de se adaptar e ensinar o funcionamento dessas leis para as novas gerações que estão se tornando ignorantes. A natureza é a base de todo conhecimento. Infelizmente, o homem ainda não quis atentar para isso, deixando o futuro sob ameaça. Qual é o destino da civilização dos homens? É notória a percepção desanimada da população sobre o futuro. Com ânimo e coragem, tem de buscar um novo caminho.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

BRASIL, A GRANDE PROMESSA

Em 7 de setembro de 1822 nascia a nação brasileira. Havia a promessa de que os homens poderiam construir algo semelhante ao paraíso, mas as cobiças travaram tudo. Faltou coesão, e em vez de seguir a vontade própria, a nação seguiu interesses de outros, e sem um forte anseio, patina no atraso e na dependência.

A cultura da humanidade prometia a felicidade e a paz, mas com muitas falhas e bases frágeis que estão gerando uma ruptura, e nada do que era esperado se realizou. Quanto mais surgem avanços na tecnologia, mais o ser humano se afasta do seu “eu interior” que gera as individualidades, ficando todos muito parecidos, sem foco, levando uma vida vazia, sem propósitos enobrecedores.

Na vida moderna, a fragmentação e a polarização são gerais. A sensação de ser útil está sendo perdida, pois tudo vai acontecendo de forma acelerada, gerando aspereza, reduzindo a generosidade e empatia, e aumentando o individualismo, a inveja e a ânsia de se sobressair. Que futuro a humanidade poderá ter no atual ambiente decadente e sem motivação?

Foram décadas de descaso geral no ocidente em relação à produção, empregos, consumo, e bom preparo das novas gerações para a vida. A globalização permitiu a chegada de produtos com preços menores, e agora chegam os efeitos disso. Não vai ser fácil resolver, não há fórmulas mágicas. Só o trabalho constrói.

Como será o ajuste das relações econômicas entre EUA e China? A China tem capacidade econômica e financeira para produzir em larga escala com os custos mais baixos, mas sua produção é destinada a ser trocada por dólares. Deixando de produzir muitos itens, o ocidente vai fragilizando sua capacidade produtiva. Os déficits na balança comercial vão criando processo insustentável. Com a perda da capacidade de produzir, os países põem em risco o seu futuro. Há também a questão do gasto acima das receitas e dívidas elevadas.

O ser humano nasce na Terra para evoluir espiritualmente. Deve atentar para as questões materiais sem bloquear sua visão espiritual, pois se não fizer isso, fica retido no mundo material tendo de sempre retornar pela incapacidade de seguir para outras regiões mais elevadas. Esse fato tem a ver com o continuado acúmulo de pessoas no planeta, que ligadas aos pendores terrenos, não se esforçam para alcançar o autoaprimoramento, mas haverá um ponto de ruptura onde isso não será mais possível.

Muitas pessoas se tornaram indolentes, não examinam, não analisam, vão aceitando tudo sem conversar com o eu interior, a consciência. Há uma guerra na política. Uns relatam a corrupção no poder indignando a classe média. Em meio à pobreza material, mental e espiritual, outros usam a tática de jogar a pobreza, que vai aumentando, contra os que estão em melhores condições, culpando-os pela miséria alheia, enquanto prometem aos menos favorecidos melhoras irrealizáveis. Assim, para boa parcela dos eleitores, não há análise, se iludem, de forma apaixonada e cheia de ódio, votam nesses manipuladores como um tipo de vingança, mas a pobreza e a decadência prosseguem em seu avanço nivelando tudo por baixo.

Sempre aparecem candidatos fora do padrão do sistema no sentido de influenciar a massa indolente. O poder sobe à cabeça fortalecendo a arrogância e a vaidade. Mas o sistema é rígido, bloqueia alterações que possam afetar os interesses dos controladores intelectivos montados no poder. Falta a visão ampla que teme a justiça superior. Cobiças e inveja conduzem as ações que geram turbulência, e o caos mundial vai se ampliando.

Os líderes ditam a forma da ação do Estado. Pelas leis primordiais da Criação deveriam conduzir a nação e o povo na direção do desenvolvimento e aprimoramento da espécie humana. Para assumir o poder é preciso ter pulso e sinceridade na execução da tarefa que lhe cabe. Mas terá de resistir ao contágio do poder.

A Terra enfrenta a grande crise global. As novas gerações não estão recebendo bom preparo para a vida. As inúmeras oportunidades para sair dos caminhos errados não foram aproveitadas. Hoje está difícil, pois o acúmulo de erros deixou a Terra inóspita e os homens presos às cobiças, mas a educação tem de recomeçar pela natureza e suas leis, o caminho do saber para uma nova humanidade espiritualizada.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

FALTA BOM SENSO

No passado, sempre havia, na gestão dos municípios, pessoas com bom senso e visão, tanto que a legislação sobre o manejo do lixo conta mais de 70 anos. Gestões displicentes, crises, declínio na educação e na capacidade dos gestores, tudo isso resultou no abandono do problema para o futuro. A própria população não tem exata consciência das consequências dos lixões. Mais de 1.500 municípios não deram solução para o problema. Estamos em ano eleitoral; será que os candidatos apresentarão propostas para o saneamento e o manejo correto do lixo? Muitos querem o poder para benefício próprio.

Na Venezuela a verdade foi desnudada. Manda quem tem o poder na mão. É um quadro realista sobre a miséria humana acobertada por lantejoulas. Os benefícios de quem está na gestão são enormes, sem falar na polpuda arrecadação, mas se faltar dinheiro toma-se do mercado com juros. As “panelas dos políticos” não querem se afastar do fogareiro do conforto. O orçamento que fique confuso, a pobreza que se conforme com as esmolas do Estado. No Brasil, o Plano Real e a taxa de juros eram o remédio, mas sem a vitamina do crescimento econômico diversificado, a doença ficou crônica, e o remédio, permanente. Sem vontade para o bem, sem orçamento decente, não se pode falar em novo Plano Real, não tem chance, a nação está escorregando para baixo.

A humanidade devia ter buscado o saber do funcionamento das leis naturais da Criação e que a tudo abrangem. No entanto, julgando-se superiora, foi construindo tudo da maneira que achava correta e que melhor atendesse aos seus interesses. O resultado tem sido destruição, guerras e miséria. A Terra se acha com sobrecarga sobre os recursos naturais pela falta de adaptação e respeito às leis da Criação. Assim são os homens: derramam o leite, fazem um estrago, geram sofrimentos, depois falam em arrumar as coisas, mas o leite já foi derramado. A população continua vivendo mal e, estagnada, não busca reconhecer a finalidade da vida, o que é fundamental para a espécie humana.

As engrenagens da economia estão emperrando e massificando a população. Déficits públicos aumentando a dívida. Trata-se de um cenário crítico, pois as nações não conseguem ampliar a produção e as oportunidades de trabalho diminuem. Ricos ampliam sua riqueza. China amplia sua produção e superavit. Os salários estão num alinhamento declinante, deixando os mais pobres sem perspectivas. Há sérias ameaças para a liberdade e individualidade. Qual é a finalidade da economia e da vida? Isso significa que tendo se voltado para o materialismo e para o ganho, sem respeitar as leis da Criação, a civilização se tornou áspera e está difícil achar a solução.

Situações críticas criadas pelo homem estão ocorrendo na América do Sul, do Norte, Europa e Oriente Médio. Uma sensação de caos vai tomando conta da humanidade meio entorpecida, que na corrida pela sobrevivência, não está enxergando a realidade. O mercado financeiro sofreu um tremor a partir do Japão com baixa no valor dos ativos, enquanto o Oriente Médio se apresenta como foco de conflitos pesados. O que uma coisa tem a ver com a outra?

O ser humano se restringiu àquilo que seu cérebro limitado ao tempo espaço consegue captar. Sua sabedoria é vã. A saúde é frágil. A alegria espontânea não acontece mais. Os jovens estão sendo incentivados a fazer qualquer coisa porque tudo é permitido. As experiências dos mais velhos não é transmitida aos mais jovens. A intuição, a voz do espírito, foi amordaçada. Abre-se um vazio, e a humanidade vai perdendo o rumo e, sem o amparo do bom senso norteador, poderá afundar. A Terra se encontra no auge da atuação do ser humano afastado da natureza e do espírito, e nada de bom está sendo semeado.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS MOEDAS ADOECERAM

Aquilo que não era bom vai ficando pior com novos garfos sobre o bolo das riquezas do planeta. A humanidade, movida por cobiças, não foi capaz de construir na Terra algo parecido com o paraíso de paz e beleza. Enquanto isso, as ameaças de destruição massiva estão progredindo. Eis aí um alvo para a humanidade atrair a paz, mas o despotismo vai permitir? A crise chegou no ocidente e surge nova potência buscando os recursos naturais. A miséria no entorno é o chamariz que mexe com a pessoas, abrindo espaço para a propagação de ideologias extremistas.

Nero, imperador de Roma, era um déspota que não escondia isso. Pensava-se que o despotismo havia sido eliminado, mas foi disfarçado e tem estado presente em muitas decisões e eleições. O petróleo da Venezuela tem forte atrativo. Há fortes interesses. Mas o processo eleitoral, formalizando o labirinto do poder por 20 anos, colocou flagrantes dúvidas, criando um impasse geopolítico. Quem vai levar a melhor? Assim como em muitas regiões favorecidas por valiosos recursos naturais, poucos benefícios chegam à população local.

Não há mais dissimulação, pois o despotismo avança. O grande poder dos EUA se vê ameaçado pelos novos padrões econômicos e pela queda no preparo das novas gerações. A América do Sul era vista como imagem do paraíso. Os nativos viviam de forma simples, desfrutando da natureza e seus frutos, enxergando nela um reflexo da perfeição da vontade divina. Os europeus chegaram famintos por ouro e prata, e aos poucos a imagem paradisíaca foi se apagando. Com a cooperação de governantes, a América Latina se tornou fonte de matérias-primas e riquezas para as nações mais avançadas. Estão aí há tantos anos e ainda não querem reconhecer como o câmbio funciona. Não se incomodam com a penúria da população que depende do salário, o qual perde valor para permitir a conservação do emprego.

Nestes dias conturbados de 2024, em que a Terra entra em déficit por já ter consumido o crédito anual de recursos, quem se anima para ver os debates de candidatos que se assemelham às arenas de Roma, com pesados ataques verbais, como golpes com armas medievais usadas pelos gladiadores, em vez de proporem alvos elevados para a espécie humana? A vida é uma passagem. As riquezas materiais não passam para o lado de lá.

O homem espiritual tinha ligação com a natureza e intuição captada pelo cerebelo. Foi um longo período para se processar a mudança. Os filósofos e eruditos queriam que o homem fosse o ser racional por excelência, mas isso o restringiu àquilo que seu cérebro limitado ao tempo espaço consegue captar.

Com o monetarismo livre das amarras do lastro, a taxa de juros se tornou o mecanismo adotado para suprir as lacunas. O que aconteceria hoje com o dólar se a taxa básica de juros (FED) fosse reduzida em 40%? Globalmente, as moedas têm sido jogadas às traças, acelerando o processo de desmanche revelado no aumento dos preços. Depois de 1971, o lastro do dinheiro é a taxa de juros que, elevada, forma a bola de neve das dívidas. Com abusos, deixaram o dinheiro adoecer e perder valor

O lastro para dinheiro sadio deveria ser a seriedade dos governantes, o equilíbrio nas contas, gestão séria voltada para o aprimoramento da espécie humana. Só assim o dinheiro permitiria uma sólida e benéfica edificação das nações, mas as cobiças por riqueza e poder são dominantes e a humanidade não evolui. Com indolência, os seres humanos não querem reconhecer os seus erros e facilmente são enlaçados pelo que é baixo. Dessa forma, estão perdendo o rumo quando deveriam estar evoluindo continuamente.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O QUE A GERAÇÃO Z VAI SER?

A faixa de 14 a 24 anos é a fase mais importante da vida, na qual afloram os sonhos por um mundo melhor, sadio. Isso depende do bom preparo das novas gerações para a vida, mas o tempo é todo consumido na visualização de vídeos e respostas vazias. O tempo passa e, de repente, a pessoa chega aos 30; é aí que vem o impacto: o que fiz até agora? Para que nasci? O que vou fazer com a minha vida? É sobre essas indagações que deveriam surgir os vídeos com respostas, num conteúdo sério baseado em pesquisas e reflexões intuitivas visando um futuro melhor.

Mais conforto não contribuiu para formar uma geração forte. Inconscientemente, os jovens estão indignados contra a civilização do dinheiro; isso é danoso por abrir espaço para a ideologia socialista que cria a expectativa de que o Estado vai resolver tudo.

A falta da leitura também promove a padronização, reduzindo a criatividade individual. Escrever à mão, uma atividade deixada para trás, se conecta diretamente com certas partes do cérebro que ativam áreas relacionadas à criatividade, à lógica e coordenação motora. Isso torna a escrita um excelente treinamento para desenvolver habilidades de forma mais eficiente do que digitar em um teclado. Por que muitas pessoas mal sabem escrever? Por que deixaram de escrever à mão? Por que não se mexem para combater isso? Falta naturalidade.

A força sexual faz parte da natureza do ser humano adulto, porém muitos tabus foram criados. Cada criança tem de permanecer criança até se tornar um adulto bem-preparado para a vida, e que será responsável perante a geração de filhos.

Há uma incompreensão mundial sobre o Quarto Mandamento – “Horarás pai e mãe”. É evidente que os filhos devem, como gratidão e amizade, auxiliar seus pais quando eles se encontram em dificuldades. Mas como uma criança pode honrar um pai que bebe e bate na mulher? Ou uma mãe que não dá valor aos esforços do marido para sustentar a família, e sai por aí em busca de diversão e prazer?

A América do Sul, com seus recursos naturais, deveria ser fundamental na redução da miséria material e moral, para que a espécie humana pudesse alcançar o lugar que lhe cabe na Criação. Para isso é preciso eliminar a crença cega e orientar a população para a compreensão da vida e das leis naturais formadas pela Vontade de Deus para o progresso espiritual.

O sistema de produção global transferiu as oficinas para a China que produz de tudo em grandes quantidades, reduzindo o custo. Esse processo avança há 30 anos carreando dólares e euros. O que devem fazer países cujas fábricas foram fechadas diante do menor custo dos produtos importados? A questão é ampla e a simples imposição de tarifas não eliminará o problema. Sem um acordo global que estabeleça bases para que cada nação possa produzir e evoluir em sua cultura, o conflito tenderá a crescer, e as consequências poderão levar ao confronto armado global.

As ameaças se avolumam, mas a essência dos desacordos, como em outras épocas, está na economia. Taxa de juros valorizando o dólar e euro, a forte dependência dos emergentes ao dólar, os custos e preços menores dos produtos fabricados na China. Tudo isso está fervendo no caldeirão.

Deixaram sopa para mosquito. O dólar subiu. A turma da pesada teria aproveitado? A quanto montou o embolso? Assim ocorre no Brasil, como também na América do Sul. No passado, sempre deficitários e espremidos, eram os países do futuro. Hoje, da forma como têm sido governados, têm futuro duvidoso. Mas os tempos difíceis avançam globalmente para uma população da qual grande parte não sabe ler nem escrever.

As leis da natureza atuam independentemente da vontade humana. Os indivíduos devem compreender como funcionam essas leis para se aliarem a ela e colherem paz e progresso e alcançar o nível que lhes cabe. Para a exata compreensão da situação da humanidade é indispensável o conhecimento das leis da Criação formadas pela Vontade de Deus, que atuam automaticamente tecendo os fios do destino.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A IMPORTÂNCIA DE ESCREVER E ANALISAR COM CLAREZA

O Brasil nem, nem. Muitos jovens não estudam, nem trabalham. Na educação, nem ensino profissional, nem geral. Os governos falham ao contribuírem pouco para o aprimoramento do ser humano, advindo analfabetismo e ignorância geral; no entanto, promovem ações que embrutecem os instintos e que mantêm as mentes confusas, sem clareza para raciocinar. Enfim, é o circo com pouco pão.

O mal financeiro das nações são os governos perdulários e outras coisas mais. Dilapidam os recursos da nação elevando os gastos supérfluos. Outro ponto pouco discutido é o sistema monetário e econômico global: é como uma selva onde os fracos ficam cada vez mais fracos. Talvez John Maynard Keynes, economista britânico (1883 – 1946), tivesse alguma solução, mas o vampirismo financeiro é arrasador.

A taxa de juros é alta e a produção é baixa. A população perde poder aquisitivo, ou seja, com a baixa da renda, a riqueza se concentra. Aumentos de custos ampliam a precarização do trabalho e dos produtos. A coisa vai tomando um rumo perigoso depois que as fábricas fecharam e os empregos foram exportados. A nação está num beco estreito com poucas alternativas. Como escapar para uma situação com mais oportunidades para empresários e trabalhadores?

Câmbio e juros têm afinidades, e engenheiros financeiros sabem bem como isso funciona e as oportunidades que oferecem. Mas fábricas e empregos de melhor nível foram embora. A renda caiu mais, a educação e o preparo da população também. Se nada for feito seremos apenas o país que exporta minérios e comida in natura.

Nos países de renda alta, a população também começa a ter problemas. Naqueles de baixa, estão piorando; além do clima adverso, há muitos problemas. O Brasil, nação independente desde 1822, não consegue ter uma moeda decente. Já foram feitas inúmeras mudanças, mas sempre o dinheiro se transforma em pó frente ao dólar, como agora. Os prejuízos serão enormes e, como sempre, recairão sobre a população.

O ser humano precisa de estímulos para sair do viver puramente instintivo. A arte deveria contribuir para isso. Os inimigos da Luz fazem o oposto: querem manter o ser humano nos baixios da vida. Vejam os filmes de várias origens, espanhol, italiano, alemão, mexicano, e os americanos, todos mostrando o uso de drogas, cigarro e bebidas, sexualidade embrutecida, maldade, corrupção e violência, gerando um ambiente de caos.

Muitas pessoas escrevem de forma mecânica. A Inteligência Artificial é hábil na escrita, mas mesmo imitando o estilo de algum autor, será que o texto tem alma? Examinando atentamente pode-se perceber algo estranho. Escrever é como conversar com o eu interior. Vale lembrar que os famosos diários auxiliavam na compreensão dos acontecimentos. Muitas pessoas necessitam escrever sobre as coisas que as sensibilizam.

As pessoas estão meio desligadas, não têm tempo nem vontade de ler e escrever, e vão reduzindo a própria essência; no planeta vai aumentando o número de seres humanos incompletos com reduzido equilíbrio emocional. A aspereza vai aumentando. Nas horas difíceis, muitas pessoas necessitam escrever para restabelecer contato consigo mesmas. Nas horas difíceis, tente escrever. Dessa forma vai se acalmar e enxergar a situação com mais amplitude.

Apesar de todo modernismo, a humanidade está seguindo para o abismo. A vida se precariza no geral. Em algum momento a casa cai, provocando choro e ranger de dentes. O objetivo do inimigo da Luz é conter o espírito humano para que não evolua, atacando tudo que possa elevar; para isso, conta com a ajuda de muitos simpatizantes do caos que espalham veneno que corrói a boa vontade, incutindo medo e pessimismo, separando o ser humano das irradiações benfazejas da Luz. Com o forte querer voltado para o bem, o ser humano conseguirá contornar essas barreiras mortíferas que querem jogá-lo no abismo da destruição.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

UMA BATALHA POLÍTICA COMO A DE CAIM CONTRA ABEL

Em meio ao turbilhão global, o caos e a desordem só aumentam, e o Juiz Universal está preparando o lançamento da grande colheita da humanidade. As pessoas se distraem com futebol, carnaval, se divertem em locais onde homens e mulheres vaidosamente desfilam seus atrativos, mas as condições gerais de vida se agravam e a grande colheita da humanidade avança.

Com dívida elevada e juros altos, os Estados Unidos têm enfrentado muitas dificuldades internas. Esperava-se que os debates naquele país aconteceriam só após agosto. Por que o debate entre os dois postulantes à presidência foi antecipado? Porque um dos oradores teve participação opaca, entregando o jogo no primeiro tempo. No teatro da política existem armadilhas e existem jogadas pensadas, mas neste caso, qual é a resposta? O próximo presidente vai encontrar um cenário problemático e caótico, então o que poderá fazer pelo bem geral?

O Brasil também está em apuros, pois chegou a uma situação desleixada com dívidas, juros altos e baixa produção, e agora forte subida do dólar. O pessoal entra para o governo e acha que são donos de tudo fazendo e desfazendo o que lhes interessa. Grandes especialistas passam pelo governo, mas em geral a situação só piora, o déficit aumenta, as condições gerais de vida retrocedem.

O dinheiro sempre perde valor, nunca ganha, mesmo com todo malabarismo dos Bancos Centrais. A moeda fica mais forte quando a taxa de juros é elevada. O dólar valorizado no plano real segurou os preços que aumentavam cerca de 30% ao mês, mas o país pagou um montão de juros para obter dólares que foram consumidos em produtos importados. As fábricas foram fechando, quase nada sobrou. Exportamos empregos. Perderam-se as habilidades técnicas e o aprendizado que surge com a produção. Algo deveria ter sido feito, mas a reeleição interferiu. Sobraram poucos empregos de melhores salários e a classe média emagreceu.

O difícil cenário econômico-político atual estava meio distante, mas não era impossível que acontecesse, pois foi feito o inverso, criando as condições para que o trem saísse da linha. Gastos, dívida, juros, dólar, estatais, tudo foi desalinhando numa economia que, com exceção do agro, só enfraqueceu nas últimas décadas. O agravamento da situação se aproxima de forma veloz sem que a população perceba claramente o que está por vir. O ativo principal são os recursos naturais que poderão ser lançados nos braços de vorazes negociadores, sem beneficiar a nação.

Há uma queda de braço. Difícil determinar os contornos. Cortar gastos supérfluos está certo, mas aumentar impostos? O visível desequilíbrio fiscal consome todo o dinheiro disponível e mexe com a estabilidade do dólar. Até onde isso vai? Os jogadores globais estão se antecipando, levando suas fichas, o que vai restar para a população responsável pela escolha dos governantes? O que vai restar do Brasil, butim de recursos preciosos?

Para muitos seres humanos faltam propósitos de vida, sejam governantes, empresários ou indivíduos. Romperam a ligação com o espírito e suas ações seguem a onda que impulsiona o embrutecimento e a decadência. Abandonaram a sabedoria natural espiritual intuitiva e, sempre que podem, fogem de suas responsabilidades diante de fatos astutamente consumados.

As figuras simbólicas da bíblia, de Caim e Abel, foi tema da apresentação de Jordan Peterson, relevante pensador da atualidade. Ele disse, em recente apresentação em São Paulo, que considera que em meio à crescente turbulência na qual vivemos, vemos a manifestação política da batalha interna entre Caim e Abel. E uma vez que isso é entendido, a resposta é rejeitar o padrão de Caim e imitar o padrão de Abel. No Livro do Juízo Final, Roselis von Sass explica como Caim, o astuto intelectivo, destruiu Abel, que tinha o espírito generoso ligado à Luz. Sem o espírito, o ser humano é só matéria perecível que não constrói nada de bom.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O TEMPO ESTÁ ENCURTANDO

A Terra, a estrela dos seres humanos, é onde tinham um tempo determinado para evoluir espiritualmente. Mas foram sufocando a sua essência, perdendo a generosidade e a consideração para com o próximo, destruindo o planeta em vez de embelezá-lo. As pessoas se deixaram envolver pela indolência.

Tudo está contaminado há séculos, dando a falsidades a aparência de ser verdade, seja buscando conteúdos “antes, ou depois de 2020”, período em que começaram a ocorrer mudanças. As aparências vão mudando e segurando a atenção, mas percebe-se que há algo em formação. Muitas pessoas falam de Jesus, mas é muito difícil falar Dele, pois sua essência provém do divinal, enquanto a criatura humana é espírito cuja vida tem por finalidade alcançar a evolução. Para viver na Terra é necessário um corpo. Para receber um corpo é necessário pai e mãe. São as incontornáveis leis da Criação.

O tempo disponível se torna cada vez mais curto. O que fazer com o contingente humano que habita a Terra? Como mantê-lo ocupado para que não crie confusão? Com a Inteligência Artificial pretendem estabelecer o poder geral unificado transformando o ser humano em coisa, mas de forma invisível, a Inteligência Natural, movida pelas leis cósmicas, com os ingredientes fornecidos pelas ações da humanidade, vai preparando a grande colheita, a separação do joio do trigo.

Compreender o que está se passando no planeta exige o abandono dos desgastados conceitos sobre o significado da vida. A lei cósmica é simples: nossos atos são sementes que obrigam à colheita futura. No alvorecer do século 21, as leis cósmicas estão acelerando a colheita, pois o tempo está no limite. Isso implica em que milhões de seres humanos tenham de voltar para a Terra num novo corpo, no ambiente áspero que cultivaram, como oportunidade para nova semeadura que produza melhores frutos e possam tirar o pé da lama.

Há um agravamento progressivo das condições de vida na Terra, mas os homens permanecem procurando ouro. Tivemos a pandemia, a guerra entre Rússia e Ucrânia. Em seguida a guerra no oriente médio iniciada com o ataque terrorista a Israel, que gerou uma troca de chumbo com o Irã, e não se sabe até onde isso vai.

As mesquinhas questões da humanidade em sua arrogância e cobiças se tornam mais complicadas ainda desde que a alma foi posta na inatividade, levando à sua irrestrita subordinação ao intelecto. Foram milênios de decadência e devassidão sem que houvesse uma guinada para a espiritualidade, ampliando o sofrimento e a miséria. As trombetas clamam pela justiça das leis divinas.

Assim são os fenômenos naturais, tudo vai acontecendo de forma progressiva para fins determinados. Tudo se acha interligado. A finalidade primordial é a evolução espiritual dos seres humanos de forma consciente, para isso receberam o livre arbítrio, para decidirem por si seguir as leis naturais da Criação que representam a Vontade de Deus, “seja feita a vossa Vontade”. É como se estivessem em cima do muro, de um lado há jardins iluminados e sabedoria, do outro, atraentes prazeres obscuros. Cada ser humano tem o poder de decidir por si o caminho que quer seguir.

Há zilhões em dinheiro no estoque monetário, mas os preços seguem aumentando. O planeta Terra se acha em fase danosa de pobreza e miséria devido às cobiças e ao apego ao materialismo. Isso nos leva a ampliar a forma de pensar. Durante milênios a humanidade desdenhou da paz e não se empenhou em formar um ambiente propício ao progresso real e à evolução espiritual, o que teria levado a um inimaginado progresso material. Há milênios a verdade vem sendo ocultada para desviar os seres humanos da real finalidade da vida. Hoje poucos a procuram. O tempo vai encurtando. Procurai e achareis o caminho que eleva a espécie humana ao ponto em que deveria estar.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

ESQUERDA OU DIREITA?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos. A mais sensível dessas marcas foi a sensação de insegurança, as incertezas sobre o amanhã. A questão da boa formação dos adolescentes está a exigir providências que combatam o desalento e o isolamento que os mantêm num viver confuso, sem rumo. Mais do que no passado, as pessoas estão vendo a vida e o mundo (a Criação) sem analisar seus significados. Falta a visão cósmica, falta a reflexão intuitiva com o eu interior. O que é o mundo, a Criação? O que é a vida? Para o sistema, a meta tem sido ampliar o consumismo, aumentando o vazio interior.

A humanidade tem seguido por caminhos por ela construídos, mas com a inclusão de erros, não conduzem para o Alto. Aqueles mais atentos percebem as falhas e procuram respostas. Nesse meio surgiu com força uma cultura antagônica que agride o que restou da sabedoria antiga, abrindo caminhos que embrutecem o ser humano, solapando as bases frágeis, deixando um vazio na mente, tornando-a susceptível para ser moldada e manipulada, inclusive para votar, o que vem ocorrendo em larga escala através dos diversos meios de comunicação. Confusos, têm de fazer o máximo esforço para sair das sombras e encontrar o caminho que eleva.

Muitas pessoas já não sabem o que é a vida e a Criação, pois a sua visão de mundo foi deturpada. Sem resistência, acatam tudo que é mostrado através da comunicação de massa, que, com muita habilidade, vai direto ao centro nervoso, conduzindo a percepção exatamente como foi planejada a manipulação mental. Há um processo de transformação em andamento que não sabemos até onde vai; por outro lado, as catástrofes da natureza também chamam a atenção, pois estão se apresentando de forma mais áspera.

As novas gerações com fácil acesso à Internet agem de outra forma, dificultando o relacionamento com os mais velhos. O pensamento produz energia, boa ou má, e irradia o real. Quando uma pessoa fala com a intenção de bajular, a intuição da outra pessoa sente um desconforto; é a falta de sinceridade. Pensamentos atraem a igual espécie, portanto pensamentos confusos não atraem clareza.

A situação das escolas no Brasil é crítica. Tudo favorece o atraso das novas gerações. Quando não são os alunos, são os professores que fazem greves. Como falava um empresário brasileiro: se o governo não atrapalhar, o Brasil cresce e todos poderão ir à pizzaria aos domingos. Esse empresário ia bem, mas nos anos 1990 teve de fechar a fábrica.

A chamada luta de classes está superada. O que está pegando é a acentuada desigualdade na renda. Os preços sobem, o salário não acompanha. Se uma pessoa quiser pagar tudo com dinheiro, tem de levar um montão porque os preços estão altos. Vai daí que o pix e o cartão de crédito são largamente utilizados.

A humanidade está doente e não está procurando o remédio para a crescente aflição. Com seu apego aos prazeres materiais foi deixando as reflexões para depois e as consequências foram chegando de leve. Muitos passaram a abandonar os livros; outros gastam um tempo enorme vendo nas telinhas bobagens que nada acrescentam, e sua capacidade e analisar vai encolhendo.

Está na moda a palavra “polarização”. Esquerda, dita progressista, e Direita, dita conservadora. Que progresso é esse que o homem vem propalando há séculos, mas o que se observa é a contínua decadência? Na verdade, muito do que existe hoje resulta da indolência espiritual e da cobiça por riqueza e poder. Como sempre deveria ter sido, a humanidade deveria estar na categoria do “evolutivismo”, ou seja, na busca contínua do aprimoramento, seguindo a trajetória do progresso real em meio à paz criada pelos homens de boa vontade.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A PODEROSA NATUREZA

O dinheiro é um vírus que corrompe tudo e quando a pessoa se “infecta”, dificilmente se livra.

O planeta Terra é a grande hospedaria destinada à evolução espiritual. Os homens querem riqueza e poder. O Estado-nação foi travado pelas ambições pessoais e ameaça ruir. A China, com sua reserva em dólares conquistada com as exportações, tem caixa único e controle. Agora procura ativos rentáveis que possam conservar e ampliar a reserva, enquanto os EUA, envolvidos em guerras, acumulou dívidas e precisa emitir moeda, comprometendo o dólar. Se a finalidade do planeta tivesse sido seguida, a situação mundial seria amena e pacífica.

Acabou a preocupação, cada um está fazendo o que quer como pode. A licenciosidade sexual posta em prática desde a infância está afetando a maioria dos jovens que se sentem perdidos, sem rumo, pois não receberam a correta educação e não conseguem estabelecer propósitos de vida enobrecedores para seguir em frente como seres humanos de qualidade, fortes, corajosos, autoconfiantes. Está faltando naturalidade em tudo. Vamos torcer pelo aprimoramento da espécie humana.

Todo mundo precisa abrir o olho para o mundo. As massas se acomodaram. O excesso de circo e pão imbeciliza. Os problemas se acumularam. A casta governante foi deixando para depois, e foi perdendo a credibilidade. O futuro está chegando, trazendo o acúmulo dos erros da humanidade que se aferrou ao mundo material, deixando de lado o espiritual. Os acontecimentos dramáticos dão ensejo para refletir sobre a vida e seu significado. O que somos nós?

Os homens querem poder; a sua lógica é a do imediatismo para continuarem se beneficiando. Cada povo e cada nação deveriam estar construindo e melhorando as condições de vida, promovendo evolução e convivência pacífica. O comércio deveria ser complementar entre as nações, mas o egoísmo criou a geoeconomia, o monopólio dos recursos naturais, o mercantilismo, o que requer armas para os países se imporem. O Ocidente fechou fábricas, perdeu o chão do aprendizado. No Brasil, a carga tributária está no limite, a economia não suporta aumentos. Os gastos não se reduzem. Seria importante fazer a economia e a produção crescerem, mas não está fácil.

No século 21, vão aparecendo as consequências do atuar da humanidade, nada mais é sagrado. Estamos perdendo a noção do significado da vida e não nos incomodamos se com nossas ações a destruirmos. A justiça da lei maior que deu origem à Criação alcançará a toda a humanidade.

Há uma sensação de desmanche, um desmoronar de amplitude, pois os povos perderam o rumo, se afastaram do real sentido da vida erigindo a civilização em bases artificiais. A produção de bens deveria estar direcionada para atender às necessidades dos seres humanos, mas o dinheiro e o poder são a prioridade. A produção se mantém estagnada, falta comida, mas o montante financeiro vai crescendo como bolha. São muitas variáveis interferindo. Atualmente a taxa de juros para o dólar é a preponderante

Mentiras são fabricadas para serem lançadas sobre o público. O ser humano se afastou daquilo que devia ser e criou o mundo das mentiras. Em geral o viver passou a ser artificial. Os indivíduos agem como se estivessem interpretando um papel, mas a espécie humana caminha para baixo. As novas gerações deveriam avançar mais do que as anteriores, mas por que estão retrocedendo? Com a velocidade da luz chegam à Terra as aumentadas descargas de energia lançadas pelo sol. Grandiosa e poderosa é a natureza. É nela que foi depositado tudo que a humanidade necessita para sua sobrevivência. Os homens não a compreendem, não a preservam. As consequências estão surgindo. Perdido o sentido da vida, tudo se perde.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br