Posts

AS MÁS AÇÕES DOS HOMENS NO PLANETA TERRA

O planeta se contorce diante das disputas por riquezas e territórios. As verdadeiras riquezas estão na exploração dos recursos naturais, e aos poucos tudo vai sendo válido na agenda das conquistas, seja na África, Ásia, Guiana ou Brasil. Bilhões de pessoas não receberam bom preparo para a vida. Uma mancha de ganância está espalhada pelo mundo. Os homens se matam por riqueza e poder. A Terra ficou inóspita. Os arsenais estão abarrotados de armas. São trilhões de dólares lançados ao fogo. A todo momento somos atingidos por mensagens falando da guerra que se aproxima de tudo e de todos, mas não se fala em fazer esforços para a paz e a evolução da espécie humana.

Tudo passou a depender do dinheiro, mas não é fácil obtê-lo. O auxílio emergencial teve bom efeito dinâmico, mas não dá para ser mantido. Distribuir dinheiro funciona, mas precisa vir junto com aumento da produção, do trabalho, da renda, consumo e bom preparo da população.

O sol vem dando sinais há tempos para a humanidade que não soube respeitar as florestas nem os rios e mares, nascentes e mananciais. De repente o sol aumentou a intensidade de suas erupções; a energia aumentada e quente encontrou um ambiente devastado e poluído, está empurrando a água do subsolo bem para o fundo; assim a secura tomou conta e o fogo destrói florestas que a natureza levou séculos para construir, algo que a humanidade não previu ou nem quis saber.

O momento é difícil. Desequilíbrio e caos se espalharam pelo mundo. O Brasil tem sido generoso na produção de alimentos, mas no mundo começa a se desenhar a ameaça da falta de comida e de esperança. O momento é de complicadas transformações. Os Estados-nação se acham sob ameaça, há anos não vêm sendo geridos da forma que deveriam, pondo as dívidas nas alturas.

O homem fortaleceu o seu intelecto e sua capacidade de raciocinar, julgou-se poderoso, anulou a participação da voz interior, a do espírito em suas decisões, que foram sendo tomadas cada vez com mais frieza, sem consideração pelo outro, igualmente um ser humano em peregrinação para evoluir. O problema está em cada indivíduo descontrolado que vive sem se ocupar com a finalidade da vida, e vai agindo displicentemente, provocando lutas e guerras para satisfazer suas cobiças e vaidades.

A decadência geral também está penetrando pela falsa cultura, influenciando as novas gerações, disseminando o uso de drogas. Intelectuais que insistem em justificar a destruição. Artistas que defendem uma vida desregrada e promíscua, desvalorizando a mulher, a mãe, e que zombam da beleza genuína.

Os recursos naturais vão escasseando e a população está aumentando com falta de bom preparo para a vida. Muitas crianças nascem num ambiente que favorece a indolência e comodismo, e vão crescendo completamente alheias ao significado da vida, sendo conduzidas para um viver fútil, em vez de receber bom preparo para uma vida útil para si e para o planeta. Nesse meio surgem as drogas sugeridas como solução para a vida vazia. O tempo passa, há violência nas ruas, a saúde se fragiliza. Muitos acabam tendo vida curta, nasceram e cresceram sem saber para quê.

O cérebro frontal ocupa grande parte da caixa craniana e tem abaixo de si o cerebelo que significa pequeno cérebro. Apesar de ter sido muito estudado, este órgão ainda é pouco compreendido em seu funcionamento e função. De onde procede a Inteligência Emocional? Há nisso algo mais do que a atividade cerebral pode dar. O cérebro ficou superdesenvolvido e o cerebelo estagnado. O eu interior e a intuição devem participar ativamente junto com o raciocínio, ampliando a percepção, fortalecendo a criatividade, encontrando soluções adequadas. Só assim poderá surgir o homem pleno.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O SOBE E DESCE DO DINHEIRO

Orgulhoso e arrogante, o ser humano colocou no alto a sua capacidade de raciocinar, deixando para trás a do intuir espiritual, também chamada de coração, e com isso o cérebro foi se fortalecendo e amordaçando o espírito. O mundo áspero e caótico no qual vivemos é resultante disso. Nas decisões e ações dos homens, domina a frieza, falta a essência humana. No pós-guerra, fortaleceu-se o pensamento hedonista com base no dinheiro, e muitas coisas e valores morais passaram a ter preço.

A questão do dinheiro se tornou de suma importância no século 21 em face às decisões tomadas pelos BCs de ampliar a criação de dinheiro. Como preservar o poder aquisitivo? Como eliminar o imediatismo e introduzir orçamentos mais amplos, sem os desperdícios em gastos supérfluos e voltados para o desenvolvimento econômico e evolução da população?

Há muita discordância entre os especialistas sobre como preservar o valor do dinheiro, pois a sua movimentação na nuvem sempre gera instabilidade nos locais onde a gestão da finança pública não se pauta pela austeridade e seriedade. Falta ordenamento orçamentário mais longo, em vez da atuação ao sabor de interesses imediatistas que impedem o fortalecimento econômico da nação. Muito dinheiro foi criado. Alguns itens essenciais começam a ficar escassos. Então o preço sobe. O dinheiro vale menos, os juros sobem, a renda desce. É notória a percepção desanimada sobre o futuro.

Enquanto os Estados Unidos e Europa baixam a taxa de juros, o Brasil a aumenta. Tudo na economia está caótico. Quem ficou um tempo sem ir ao shopping center ou mercados vai ficar assustado com os preços atuais dos produtos de melhor qualidade. Coisas baratas, em geral, são de baixa qualidade, chegando até o almoço pesado na balança.

As apostas estão levando tudo. São consequências do subdesenvolvimento econômico e mental. Os espertos estão pelo mundo, com permissão das autoridades, o que representa mais uma forma de drenar o dinheiro para fora do país por empresas que operam desembaraçadamente, sugando o pão das famílias nas apostas feitas por adultos e crianças.

O noticiário informa que o nível do desemprego caiu, que tudo vai bem, mas passando por lojas e restaurantes o que vemos é uma situação precária numa batalha contra os custos e na dificuldade para reajustar preços. Os governantes se habituaram a gastar sem disciplina. As crises do século 21 promoveram a fabricação de dinheiro em grande quantidade, dificultando o trabalho de preservar o seu poder de compra. A produção de armamento está sugando muito dinheiro. O sistema se ressente e a população passa a ter uma vida mais apertada.

Enquanto a população não perceber que somos responsáveis pela nossa evolução e pelos rumos da nação, corremos o risco de tudo permanecer como está. Enquanto a manipulação com pão e circo for bem acolhida, acomodando a população, tudo vai ficando nas mãos dos mesmos e do mesmo jeitão que perdura há séculos, mas as consequências não se fazem esperar. Onde aprender a raciocinar com lucidez e refletir com clareza e de forma intuitiva? A natureza se rege por leis próprias que o homem tentou burlar, o que não é possível. É preciso compreender, se adaptar e ensinar o funcionamento dessas leis para as novas gerações que estão se tornando ignorantes.

Os jovens devem ser preparados para se tornarem seres humanos de qualidade, benéficos a si mesmos e ao planeta. A natureza é a base para todo conhecimento. A humanidade tem sido displicente, ainda não atentou seriamente para isso deixando o futuro cada vez mais ameaçado. Infelizmente, o homem ainda não acordou para reverter essa situação. Um exemplo é o da água, essa maravilhosa fonte de sustentação da vida no planeta Terra, que está seriamente ameaçada. Irresponsavelmente, foi permitida a destruição de mananciais e poluição de rios e mares. Quando as leis da natureza não são respeitadas, logo chegam as terríveis consequências.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

NA LUZ DA VERDADE MENSAGEM DO GRAAL – DE ABDRUSCHIN

Respostas sobre questões fundamentais da existência

A Mensagem do Graal trata das principais questões da vida, que nos impulsionam em busca de respostas: Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?

Na existência humana não existem acasos. O ser humano está sujeito a leis universais, também chama das de leis da natureza, que atuam autonomamente, impulsionando tudo o que é vivo. Entre elas estão a lei da gravidade, a lei da reciprocidade ou lei do retorno, a lei da atração da igual espécie e a lei do movimento.

É incumbência de cada um, como espírito portador de livre-arbítrio, procurar conhecer a fundo essas leis, para que possa adaptar-se a elas e assim, da mesma maneira como acontece nos fenômenos naturais visíveis, colher unicamente o que essas diretrizes preveem para os seres humanos: alegria, felicidade e evolução espiritual contínua. Seguem alguns tópicos abordados na Mensagem do Graal.

LIVRE-ARBÍTRIO

“Entre todas as criaturas na Criação só o espírito humano tem livre-arbítrio, o qual até hoje ele próprio não pôde esclarecer nem compreender, porque, nos limites estreitos de seu cismar intelectivo, não encontrou nenhum ponto de apoio como prova disso.” A Fala do Senhor, vol.1

A liberdade de vontade na decisão foi dada ao espírito humano como algo inseparável e característico. A cada hora são feitas inúmeras escolhas, que levam a determinadas consequências. O livre-arbítrio outorgado ao ser humano propicia seu amadurecimento e seu desenvolvimento. No entanto, a essa liberdade de escolha está ligada, inseparavelmente, a responsabilidade.

O livre-arbítrio encontra-se hoje parcialmente atado por escolhas feitas anteriormente e pelo predo mínio do raciocínio, que limita em cada ser humano a escuta do próprio espírito.

“O livre-arbítrio, que sozinho atua tão incisivamente na verdadeira vida, de modo que se estende para longe no mundo do Além, que imprime seu cunho à alma, sendo capaz de moldá-la, é de espécie totalmente diferente. Muito maior para ser tão terrenal.” O ser humano e seu livre-arbítrio, vol.2

LEI DA RECIPROCIDADE

“Como um gigantesco sistema de finíssimos fios de nervos, essa lei mantém e anima o gigantesco Universo, impulsionando permanente movimento, um eterno dar e receber!” Destino, vol.2

A lei da reciprocidade estipula que tudo quanto o ser humano semeia, também terá de colher! Cada um dispõe da livre decisão para dar direção – por meio de pensamentos, palavras e ações – à força universal que o vivifica.

Assim como uma criança pode ligar uma corrente elétrica, mexendo num interruptor, disso decorrendo efeitos, da mesma forma o ser humano pode guiar a força divina, através de sua atuação. O mal é produzido pela mesma pura força divina, assim como o bem! No entanto, cada um tem de arcar com as consequências do direcionamento dado a essa força.

“Leis uniformes seguram o todo, traspassam tudo como uma rede de nervos, unem e liberam mutuamente em constante efeito recíproco!”  Responsabilidade, vol. 2

DESTINO

“É tolice falar de golpes do destino ou provações. Cada luta e cada sofrimento é progresso.” Despertai! vol. 1

O destino é tecido pelas escolhas pessoais. Conforme a direção dada à força universal que o traspassa, o ser humano terá de arcar com as consequências. Os efeitos de sua vontade, de seus pensamentos, de suas palavras e de suas ações retornam a ele, carregados como uma abelha, e desencadeiam as situações em que, mais cedo ou mais tarde, terá de viver.

Entretanto, o destino não é uma sentença que cada um deve passivamente aguardar. Ele é tecido a cada momento e pode ser amenizado ou agravado de acordo com as novas escolhas feitas.

“Grande é também o ser humano, colocado como tal dentro da Criação, como senhor de seu próprio destino! Pode ele, por si, mediante sua vontade, salientar-se na obra e contribuir para seu mais elevado desenvolvimento, como também pode degradá-la e nela enredar-se.”  O mundo, vol.1

PENSAMENTOS

“Conservai puro o foco dos vossos pensamentos, com isso estabelecereis a paz e sereis felizes!” O primeiro passo, vol. 1

Muitos dizem que os pensamentos “não pagam taxas”, referindo-se ao fato de que não podem ser chamados a prestar contas terrenamente sobre pensamentos, porque estes se encontram num degrau que as mãos do ser humano não alcançam.

No entanto, condensados pela força interior do emissor, os pensamentos geram formas que são impelidas para a concretização. Assim, cada um está conectado a todos os pensamentos que gera, atraindo sobre si o reforço de pensamentos da mesma espécie com tudo aquilo que se formou.

“Seus pensamentos são, pois, atos de vontade nos quais repousa a força do espírito.” O silêncio, vol.1

REENCARNAÇÃO

“Um erro essencial de tantas pessoas, porém, é julgarem somente segundo pontos de vista de matéria grosseira e se considerarem como ponto central, bem como contarem com uma existência terrena, quando na realidade já têm atrás de si várias vidas terrenas.” Destino, vol. 2

As repetidas vidas terrenas ou renovadas encarnações propiciam o progresso mais rápido e o resgate de efeitos recíprocos ou do carma.

O nascimento terreno constitui o início de uma fase importante da existência inteira de um ser humano, mas não seu começo propriamente dito.

“É uma grande promessa a da concessão de repetidas vidas terrenas, de renovadas encarnações com o objetivo de um progresso mais rápido e indispensável remição de efeitos recíprocos de espécies inferiores, equivalendo a um perdão dos pecados.” Ressurreição do corpo terreno de Cristo, vol. 2

CARMA

“O carma que uma pessoa traz consigo e que se assemelha a uma predestinação unilateral é, na realidade, apenas a consequência inconteste de seu passado, enquanto esta não tiver sido remida através da reciprocidade.” O mistério do nascimento, vol. 2

Escolhas erradas ao longo da trajetória são como nós nos fios que cada um tece em torno de si. Muitas dessas escolhas erradas podem concretizar-se em numerosas meadas, formando uma rede na qual é perigoso emaranhar-se e permanecer retido. Cada um precisa libertar-se dos nós ou carma que formou. Para tanto, tem a capacidade de atenuar os maus efeitos recíprocos quando busca agir com boa vontade.

“Cada culpa e todo carma são apenas de ordem material! Somente dentro do âmbito da Criação material, não diferentemente! Também não podem transferir-se para o espírito, mas apenas pendurar-se nele. Por isso é possível um lavar-se de toda culpa.” O ser humano e seu livre-arbítrio, vol. 2

INTUIÇÃO

“A assim chamada ‘voz interior’, o espiritual no ser humano, a que ele pode dar ouvidos, é a intuição!” A voz interior, vol. 2

Não é em vão que se diz que a primeira impressão é sempre a certa. A intuição, que não é ligada ao espaço e ao tempo, reconhece logo nos outros a sua verdadeira natureza, não se deixando enganar. Ela permanece sempre clara e pura, porque é espiritual.

Na maior parte, porém, os seres humanos fecharam-se a essa intuição e colocaram o raciocínio e o sentimento em primeiro plano, vivenciando por isso muitas decepções.

“De modo indolente, sob pressão abafada, trabalha a capacidade intuitiva de cada um.” Moralidade, vol.1

ASTROLOGIA

“As irradiações dos astros formam somente os caminhos e os canais através dos quais tudo o que é vivo na matéria fina pode chegar mais concentradamente a uma alma humana, a fim de ali efetivar-se.”  Astrologia, vol. 2

Chamada de arte régia, a astrologia abrange mais do que cálculos. Para além das irradiações dos astros, é preciso considerar as respectivas irradiações do solo da Terra. Também as diversas matérias, a grosseira e a mais fina, precisam ser observadas, e nisso estão incluídos os pensamentos, o carma, as correntes iluminadas e as mais pesadas.

Assim, a amplitude de tantas nuances dificilmente pode ser compreendida por um ser humano. Qual o ser humano que pode vangloriar-se de haver abrangido de modo nítido e claro tudo isso, desde os abismos mais profundos até as alturas mais elevadas da matéria?

“Por mais que as irradiações astrais possam ser favoráveis para um ser humano, nada poderá atingi-lo de luminoso, isto é, de bom, se ele tiver em volta de si muito de trevas, devido ao estado de sua alma. No caso oposto, porém, a pessoa cujo estado anímico só permite em volta de si a limpidez e o que é luminoso, a mais desfavorável de todas as correntezas astrais não poderá oprimir tanto que ela sofra sérios danos; por fim, tudo terá de voltar-se sempre para o bem.”  Astrologia, vol. 2

MORTE

“O nascimento e a morte, os polos inseparáveis de toda a existência na Terra, não deveriam constituir nenhum mistério para os seres humanos.” Erros, vol. 1

Tema muitas vezes evitado, o fim de uma existência na Terra ou a morte do corpo terreno é uma passagem. Quando o corpo terreno morre, a alma continua viva e segue seu percurso de aprendizagem numa matéria mais fina.

Pensar sobre a finitude da vida atual na Terra leva a importantes reflexões e à valorização do momento presente, momento de maior importância para a construção de um futuro melhor.

“Solitária e sem compreender nada se encontra uma alma no recinto de morte. Sem compreender nada, porque o ser humano que jaz no leito se recusou, durante a sua vida terrena, a acreditar na continuação da vida após deixar o corpo de matéria grosseira, jamais pensando nisso com afinco, e zombando de quantos falavam a tal respeito.” Falecido, vol. 2

RESPONSABILIDADE

“Assim como a colheita resulta da multiplicação de uma semeadura, da mesma forma o ser humano colherá sempre multiplicado aquilo que ele despertou e emitiu com suas próprias intuições, de acordo com a espécie de sua vontade. O ser humano traz, por conseguinte, espiritualmente, a responsabilidade de tudo quanto faz.” Responsabilidade, vol. 2

Uma força atravessa constantemente a Criação e está em toda parte: no ar, em cada gota d’água, nas pedras que se formam, nas plantas que crescem, nos animais e também nos seres humanos.

A liberdade em dirigir a força que nos atravessa por meio dos próprios pensamentos, palavras e ações pode gerar bons ou maus efeitos. Somos responsáveis por cada uma dessas escolhas.

“Daí decorre sua responsabilidade, que está inseparavelmente ligada à concessão de uma liberdade de vontade na decisão, e a qual foi dada ao espírito humano como algo inseparável e característico.” A Fala do Senhor, vol. 1

JESUS

“Assim, nem a morte de Jesus na cruz pode simplesmente lavar teus pecados. Para que tal coisa acontecesse, teriam de desmoronar antes todas as leis universais.” O Salvador, vol. 2

A concepção de que Jesus teria morrido para salvar o ser humano de seus pecados pode ter mais de uma interpretação.

A visão de que o ser humano pode libertar-se de seus pecados sem esforço próprio por meio da morte de um terceiro é equivocada.

Jesus, no entanto, esteve entre os seres humanos para apontar o caminho de evolução, o caminho que o ser humano precisa trilhar para voltar à sua origem. Com seu sangue na cruz, ele imprimiu o selo em tudo quanto disse e viveu, deixando viva sua mensagem entre os seres humanos.

Jesus morreu, portanto, por causa dos pecados da humanidade! Se não fossem os pecados da humanidade, o afastamento de Deus causado pela restrição do raciocínio, poderia ter sido poupada a vinda de Jesus e, dessa forma, também o seu caminho de sofrimento e a sua morte na cruz. Por isso, é inteiramente certo quando é dito: Por causa dos nossos pecados Jesus veio, padeceu e sofreu a morte na cruz! Nisso, porém, não consta que tu próprio não terias de remir teus pecados!” O Salvador, vol. 2

AMOR

“O que presentemente é chamado amor é tudo menos amor.”  A religião do amor, vol. 2

A palavra amor foi muito desgastada pelos tempos. Seu sentido e interpretação depende de quem a pronuncia e de quem a escuta.

Condescendência extrema, sem observar a real necessidade de outra pessoa, não é amor. O verdadeiro amor observa o que possa ser útil ao outro. Assim, amor verdadeiro não existe sem o senso de justiça.

Ao mesmo tempo, o amor é o maior apoio que existe na Criação, o maior impulso para o desenvolvi mento e aprimoramento espiritual.

“O verdadeiro amor não verificará o que possa dar prazer a outra pessoa, o que lhe proporcione agrado e alegria, e sim cuidará apenas do que lhe seja útil!” A religião do amor, vol. 2

FILHO DO HOMEM

“Seguindo as pegadas do Filho de Deus, isto é, tomando e prosseguindo sua missão, o Filho do Homem, como enviado de Deus-Pai, irá ao encontro da humanidade na Terra, a fim de arrancá-la de volta, pela anunciação da Verdade, do trajeto de até então, e levá-la à decisão voluntária de outra sintonização, que conduza para longe dos focos de destruição que agora a aguardam. ”Fenômeno universal, vol. 2

Escritos antigos fazem alusão à vinda do Filho do Homem e a um Juízo Final, por ele desencadeado para restabelecer a justiça e iniciar uma era de paz. Jesus também falou sobre a vinda do Filho do Homem no final dos tempos.

O desencadeamento do Juízo é a última oportunidade para a correção de rota, é o auxílio disponibilizado para todos os seres humanos que ainda têm anseio de ajustar-se às leis universais ou leis da natureza que impulsionam tudo o que é vivo.

“Filho de Deus — Filho do Homem! Que nisso deva haver uma diferença, evidentemente não é tão difícil de concluir. Cada uma dessas palavras tem seu sentido nitidamente delimitado e estritamente expresso, de modo que uma mistura e fusão em um só tem de ser tachada diretamente de indolência do pensar.” Fenômeno universal, vol. 2

 

Na Luz da Verdade – Mensagem do Graal

de Abdruschin

Dissertações contidas no volume 1

Introdução

  1. Que procurais?
  2. O clamor pelo guia
  3. O anticristo
  4. Moralidade
  5. Despertai!
  6. O silêncio
  7. Ascensão
  8. Culto
  9. Enrijecimento
  10. Infantilidade
  11. Castidade
  12. O primeiro passo
  13. O mundo
  14. A estrela de Belém
  15. A luta
  16. A moderna ciência do espírito
  17. Caminhos errados
  18. O que separa hoje tantos seres humanos da Luz?
  19. Era uma vez…!
  20. Erros
  21. A palavra humana
  22. A mulher da Criação posterior
  23. Submissão
  24. Indolência do espírito
  25. O ser humano terreno diante de seu Deus
  26. Tudo quanto é morto na Criação deve ser despertado para que se julgue!
  27. O Livro da Vida
  28. O reino de Mil Anos
  29. Uma palavra necessária
  30. O grande cometa
  31. O Mestre do Universo
  32. O Estranho
  33. Salvação! Libertação!
  34. A Fala do Senhor

Dissertações contidas no volume 2

  1. Responsabilidade
  2. Destino
  3. A criação do ser humano
  4. O ser humano na Criação
  5. Pecado hereditário
  6. Deus
  7. A voz interior
  8. A religião do amor
  9. O Salvador
  10. O mistério do nascimento
  11. É aconselhável o aprendizado do ocultismo?
  12. Espiritismo
  13. Preso à Terra
  14. A abstinência sexual beneficia espiritualmente?
  15. Formas de pensamentos
  16. Vela e ora!
  17. O matrimônio
  18. O direito dos filhos em relação aos pais
  19. A oração
  20. O Pai Nosso
  21. Adoração a Deus
  22. O ser humano e seu livre-arbítrio
  23. Seres humanos ideais
  24. Lançai sobre ele toda culpa
  25. O crime da hipnose
  26. Astrologia
  27. Simbolismo no destino humano
  28. Crença
  29. Bens terrenos
  30. A morte
  31. Falecido
  32. Milagres
  33. O batismo
  34. O Santo Graal
  35. O mistério Lúcifer
  36. As regiões das trevas e a condenação
  37. As regiões da Luz e o Paraíso
  38. Fenômeno universal
  39. A diferença de origem entre o ser humano e o animal
  40. A separação entre a humanidade e a ciência
  41. Espírito
  42. Desenvolvimento da Criação
  43. Eu sou o Senhor, teu Deus!
  44. A imaculada concepção e o nascimento do Filho de Deus
  45. A morte do Filho de Deus na cruz e a Ceia
  46. Desce da cruz!
  47. Esta é a minha carne! Este é o meu sangue!
  48. Ressurreição do corpo terreno de Cristo
  49. Conceito humano e vontade de Deus na lei da reciprocidade
  50. O Filho do Homem
  51. A força sexual em sua significação para a ascensão espiritual
  52. Eu sou a ressurreição e a vida; ninguém chega ao Pai, a não ser por mim!
  53. Matéria grosseira, matéria fina, irradiações, espaço e tempo
  54. O erro da clarividência
  55. Espécies de clarividência
  56. No reino dos demônios e dos fantasmas
  57. Aprendizado do ocultismo, alimentação de carne ou alimentação vegetal
  58. Magnetismo terapêutico
  59. Vivei o presente!
  60. O que tem o ser humano de fazer para poder entrar no reino de Deus?
  61. Vês o argueiro no olho de teu irmão e não atentas para a trave no teu olho
  62. A luta na natureza
  63. Efusão do Espírito Santo
  64. Sexo
  65. Pode a velhice constituir um obstáculo para a ascensão espiritual?
  66. Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem!
  67. Deuses – Olimpo – Valhala
  68. Criatura humana
  69. E mil anos são como um dia!
  70. Intuição
  71. A vida

Dissertações contidas no volume 3

  1. No país da penumbra
  2. Cismadores
  3. Mártires voluntários, fanáticos religiosos
  4. Servos de Deus
  5. Instinto dos animais
  6. O beijo de amizade
  7. A ferramenta torcida
  8. A criança
  9. A missão da feminilidade humana
  10. Onipresença
  11. Cristo falou…!
  12. Lei da Criação: “movimento”
  13. O corpo terreno
  14. O mistério do sangue
  15. O temperamento
  16. Vê, ser humano, como tens de caminhar através desta Criação, para que fios do destino não impeçam, mas auxiliem tua ascensão!
  17. Uma nova lei
  18. Dever e fidelidade
  19. Beleza dos povos
  20. Está consumado!
  21. No limite da matéria grosseira
  22. O reconhecimento de Deus
  23. O nome
  24. O enteal
  25. Os pequenos enteais
  26. Na oficina de matéria grosseira dos enteais
  27. Peregrina uma alma…
  28. Mulher e homem
  29. Almas torcidas
  30. O guia espiritual do ser humano
  31. Fios de luz sobre vós!
  32. A Rainha Primordial
  33. O circular das irradiações
  34. Evitai os fariseus!
  35. Possesso
  36. Pedi, e vos será dado!
  37. Agradecimento
  38. Faça-se a Luz!
  39. Inenteal
  40. Natal
  41. Não caiais em tentação!
  42. Conceito de família
  43. Doce lar
  44. Fiéis por hábito
  45. Vê o que te é útil!
  46. Onisciência
  47. O sexo fraco
  48. A ponte destruída
  49. A guardiã da chama
  50. Visão geral da Criação
  51. Alma
  52. Natureza
  53. Germes espirituais
  54. Germes enteais
  55. O círculo do enteal
  56. Os planos espírito-primordiais I
  57. Os planos espírito-primordiais II
  58. Os planos espírito-primordiais III
  59. Os planos espírito-primordiais IV
  60. Os planos espírito-primordiais V
  61. Os planos espírito-primordiais VI
  62. Os planos espírito-primordiais VII
  63. Epílogo: Como assimilar a Mensagem A obra Na Luz da Verdade

Fonte: https://cdn.shopify.com/s/files/1/1832/9135/files/livrete_na-luz-da-verdade_2024.pdf?v=1724512521

FALTA MODÉSTIA

Nos anos 1950, havia uma sensação de que o país iria para frente, mas logo foi murchando e hoje está entorpecido. Desde Cabral esse era o conceito. Intuía-se que havia uma missão elevada, e por mais que fosse atacado e maltratado, o país iria se recuperar e seguir para o futuro que lhe cabe no Universo como lar de seres humanos de boa vontade que se esforçam pelo aprimoramento. A partir dos anos 1980, arrastando-se frente à dívida externa, o Brasil foi se fragilizando.

O país do futuro foi engessado e sua população, entorpecida. As novas gerações, com liberdade sexual desde a adolescência, parecem ser fruta colhida antes da hora, estão fragilizadas e sem rumo. Planejar a recuperação dos jovens é essencial porque a intuição está engessada e o raciocínio, embotado. O que se pode esperar delas? As nascidas nos últimos 20 anos estão intimamente ligadas aos meios digitais. Quais serão os efeitos sobre o comportamento dessas crianças? Como agirão no futuro? Com ânimo e coragem, têm de buscar um caminho equilibrado.

Os jovens precisam saber de uma coisa muito importante: o ser humano não é o super-homem. Quando estão no topo, muitas pessoas agem com arrogância, achando que podem tudo. Não querem reconhecer que acima de todo poder atuam as leis universais da Criação, justas e poderosas, e por isso os humanos deveriam baixar a bola e agirem com modéstia e humildade diante da força que deveriam reconhecer, compreender e respeitar para benefício geral, e para o próprio aprimoramento. A ausência da modéstia, o querer impor a sua vontade a qualquer custo, tem provocado conflitos, guerras, nações falidas e incontroláveis reações da natureza.

Não só o Brasil passa por dificuldades, pois toda a América do Sul se mantém no atraso, enfrentando instabilidades financeiras. A julgar pela forma como têm sido governados, pouca coisa boa podemos esperar. Seria lamentável se algum dia os controladores globais dessem um basta ao Estado-nação e seus maiorais, nivelando a população num patamar inferior, sem liberdade até para pensar. A gestão pública precisa de estadistas sérios que queiram governar para o bem geral, e não para capturar o Estado para si. A cegueira não pode continuar. Abra os olhos Brasil!

A instabilidade financeira é um evento prejudicial provocado geralmente pela ganância praticada a qualquer custo. Como denominar de “investidores” as entidades que praticam todo tipo de manobras especulativas? Sempre chegará o momento crítico em que a reação provocada pelas decisões irromperá causando danos gerais. Diante dos números astronômicos em jogo, o que se diz é que será um evento superior a todos os anteriores. De um lado a ganância, e de outro, deixar que as operações financeiras se assemelhem aos cassinos.

A questão da renda obtida com o aproveitamento dos recursos naturais é algo meio rançoso, pois deveria trazer benefícios para a população local, mas o modelo global tem sido perverso com a transferência da renda para grupos controladores do Estado capturado, e para fora da nação. É algo que tem recebido pouca atenção. Cada país precisa oferecer oportunidades de trabalho para que os indivíduos possam ter sobrevivência condigna; na falta disso, criam auxílios, levando a nação a permanecer estagnada e em declínio, e a população também.

Falta modéstia para reconhecer que as leis universais da Criação atuam com severa justiça. Robert D. Kaplan, em seu livro A Mente Trágica, vai até as antigas tragédias gregas para tentar compreender as modernas. Ele destaca que as pessoas temiam os “deuses” e os entes da natureza (Zeus, Apolo e outros) que eram conhecidos por vários povos, mas que recebiam nomes diferentes em cada região. Escreve ele que havia no íntimo dos seres humanos a noção da existência de uma justiça superior, que não deveria ser desafiada com a arrogância e orgulho porque ela traria a colheita trágica. De forma displicente e sem modéstia, o homem moderno pôs isso de lado, mas é provável que esteja semeando a maior de todas as tragédias no planeta.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS ELEIÇÕES E OS LÍDERES

A maioria das nações está nas mãos de pessoas sem boa vontade, arrogantes, que julgam e acham que tudo podem. Um festival de eleições marca o ano de 2024. No Brasil, os olhos se voltam para a importante cidade de São Paulo. Quem será o prefeito? No mundo, destaca-se o confronto entre Trump e Kamala. Quem vai ocupar a Casa Branca, peça fundamental nos destinos do planeta? Não podemos esquecer que apesar de toda grandeza, somos insignificantes perante a atuação justa e severa das leis universais da Criação. As cidades do Brasil e do mundo precisam de governantes idôneos, que zelem pelo bem geral.

A propaganda eleitoral vai avançar. Mas a situação das comunicações mostra que em qualquer dos canais disponíveis há uma gananciosa invasão publicitária lançada sobre as pessoas. A indolência não as deixa refletir e analisar. A força da manipulação vai aumentando. Os conteúdos oferecidos, em geral, são de baixo nível, de alarmismo e até de atos indecentes que estão sendo despejados nas salas das famílias. O homem está perdendo a sua essência espiritual e se torna capaz de cometer terríveis barbaridades.

Na estruturação da teoria econômica surgiu o “Homo Economicus”, consolidando a separação do homem da natureza. Tudo passou a ter preço. Cada indivíduo dá prioridade aos seus interesses rentáveis. Uma contaminação geral destroçando a ordem natural. Tudo passou a ser válido e aceito para ganhar alguns trocados ou milhões, em todas as áreas de atividade, forjando aspereza e mediocridade, inclusive na campanha eleitoral.

Os líderes ditam a forma da ação do Estado. Pelas leis primordiais da Criação deveriam conduzir a nação e o povo na direção do desenvolvimento e aprimoramento da espécie humana. Como resistir ao contágio do poder? Para assumir o poder é preciso ter pulso e sinceridade na execução da tarefa que lhe cabe. Sem isso, o povo será submetido às frias maquinações do Estado tirânico: a lei do chicote, miséria e pobreza. Os líderes e seus grupos estão sugando as riquezas das nações até o esgotamento.

A época é de aspereza. Há muitas ações nas quais falta um mínimo de vestígio humano. No passado recente, as pessoas se encontravam e se alegravam com um simples bom dia sincero. Atualmente isso mudou; as pessoas fogem apavoradas umas das outras, pois temem pelas reações imprevistas e grosseiras. Muito se fala, mas poucas pessoas estão procurando o caminho da paz. Estamos num momento de aparente calmaria, mas há muitos efeitos pesados em gestação para se tornarem visíveis. Tudo está caminhando de acordo com as leis primordiais da vida, é só observar atentamente.

A crise civilizatória “vem aí”. A mitologia grega narra a eclosão trágica sempre que a justiça superior era menosprezada com arrogância. Havia no íntimo dos seres humanos uma noção de que a justiça superior não poderia ser desafiada com arrogância e orgulho porque isso traria a colheita trágica. De forma displicente e sem modéstia, o homem moderno pôs isso de lado, mas é provável que esteja semeando a maior de todas as tragédias no planeta: a desestruturação da civilização das aparências.

Governadores, prefeitos, professores, todos exigem respeito às leis do ensino, mas o analfabetismo não regride, e ensinar os filhos dentro de casa é proibido porque isso não está autorizado por lei. Após oito anos cursando o ensino básico na escola, a maioria dos alunos não sabe calcular porcentagem, nem imaginam como seja o cálculo com frações. Há ainda a questão da violência nas escolas com alunos mal-intencionados e cruéis que chegam a agredir inclusive o professor. Faltam respeito e disciplina. Como será o futuro da nação?

Artisticamente surgiu a Criação, a evolução, a matéria perecível vivificada pelo espírito dotado do livre querer, que deveria evoluir sempre voltado para o bem. O espírito humano, uma ramificação periférica da irradiação do Criador, surgiu inconsciente, mas tinha o impulso para se fortalecer, e para isso necessitava do ambiente apropriado e um corpo material que, embora semelhante ao corpo animal, possuí a essência espiritual para ser o mediador entre a luminosidade do mundo espiritual e o pesadume da matéria. Em vez de construir uma civilização humana, acabou se perdendo pelo caminho.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

BRASIL, A GRANDE PROMESSA

Em 7 de setembro de 1822 nascia a nação brasileira. Havia a promessa de que os homens poderiam construir algo semelhante ao paraíso, mas as cobiças travaram tudo. Faltou coesão, e em vez de seguir a vontade própria, a nação seguiu interesses de outros, e sem um forte anseio, patina no atraso e na dependência.

A cultura da humanidade prometia a felicidade e a paz, mas com muitas falhas e bases frágeis que estão gerando uma ruptura, e nada do que era esperado se realizou. Quanto mais surgem avanços na tecnologia, mais o ser humano se afasta do seu “eu interior” que gera as individualidades, ficando todos muito parecidos, sem foco, levando uma vida vazia, sem propósitos enobrecedores.

Na vida moderna, a fragmentação e a polarização são gerais. A sensação de ser útil está sendo perdida, pois tudo vai acontecendo de forma acelerada, gerando aspereza, reduzindo a generosidade e empatia, e aumentando o individualismo, a inveja e a ânsia de se sobressair. Que futuro a humanidade poderá ter no atual ambiente decadente e sem motivação?

Foram décadas de descaso geral no ocidente em relação à produção, empregos, consumo, e bom preparo das novas gerações para a vida. A globalização permitiu a chegada de produtos com preços menores, e agora chegam os efeitos disso. Não vai ser fácil resolver, não há fórmulas mágicas. Só o trabalho constrói.

Como será o ajuste das relações econômicas entre EUA e China? A China tem capacidade econômica e financeira para produzir em larga escala com os custos mais baixos, mas sua produção é destinada a ser trocada por dólares. Deixando de produzir muitos itens, o ocidente vai fragilizando sua capacidade produtiva. Os déficits na balança comercial vão criando processo insustentável. Com a perda da capacidade de produzir, os países põem em risco o seu futuro. Há também a questão do gasto acima das receitas e dívidas elevadas.

O ser humano nasce na Terra para evoluir espiritualmente. Deve atentar para as questões materiais sem bloquear sua visão espiritual, pois se não fizer isso, fica retido no mundo material tendo de sempre retornar pela incapacidade de seguir para outras regiões mais elevadas. Esse fato tem a ver com o continuado acúmulo de pessoas no planeta, que ligadas aos pendores terrenos, não se esforçam para alcançar o autoaprimoramento, mas haverá um ponto de ruptura onde isso não será mais possível.

Muitas pessoas se tornaram indolentes, não examinam, não analisam, vão aceitando tudo sem conversar com o eu interior, a consciência. Há uma guerra na política. Uns relatam a corrupção no poder indignando a classe média. Em meio à pobreza material, mental e espiritual, outros usam a tática de jogar a pobreza, que vai aumentando, contra os que estão em melhores condições, culpando-os pela miséria alheia, enquanto prometem aos menos favorecidos melhoras irrealizáveis. Assim, para boa parcela dos eleitores, não há análise, se iludem, de forma apaixonada e cheia de ódio, votam nesses manipuladores como um tipo de vingança, mas a pobreza e a decadência prosseguem em seu avanço nivelando tudo por baixo.

Sempre aparecem candidatos fora do padrão do sistema no sentido de influenciar a massa indolente. O poder sobe à cabeça fortalecendo a arrogância e a vaidade. Mas o sistema é rígido, bloqueia alterações que possam afetar os interesses dos controladores intelectivos montados no poder. Falta a visão ampla que teme a justiça superior. Cobiças e inveja conduzem as ações que geram turbulência, e o caos mundial vai se ampliando.

Os líderes ditam a forma da ação do Estado. Pelas leis primordiais da Criação deveriam conduzir a nação e o povo na direção do desenvolvimento e aprimoramento da espécie humana. Para assumir o poder é preciso ter pulso e sinceridade na execução da tarefa que lhe cabe. Mas terá de resistir ao contágio do poder.

A Terra enfrenta a grande crise global. As novas gerações não estão recebendo bom preparo para a vida. As inúmeras oportunidades para sair dos caminhos errados não foram aproveitadas. Hoje está difícil, pois o acúmulo de erros deixou a Terra inóspita e os homens presos às cobiças, mas a educação tem de recomeçar pela natureza e suas leis, o caminho do saber para uma nova humanidade espiritualizada.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

FALTA BOM SENSO

No passado, sempre havia, na gestão dos municípios, pessoas com bom senso e visão, tanto que a legislação sobre o manejo do lixo conta mais de 70 anos. Gestões displicentes, crises, declínio na educação e na capacidade dos gestores, tudo isso resultou no abandono do problema para o futuro. A própria população não tem exata consciência das consequências dos lixões. Mais de 1.500 municípios não deram solução para o problema. Estamos em ano eleitoral; será que os candidatos apresentarão propostas para o saneamento e o manejo correto do lixo? Muitos querem o poder para benefício próprio.

Na Venezuela a verdade foi desnudada. Manda quem tem o poder na mão. É um quadro realista sobre a miséria humana acobertada por lantejoulas. Os benefícios de quem está na gestão são enormes, sem falar na polpuda arrecadação, mas se faltar dinheiro toma-se do mercado com juros. As “panelas dos políticos” não querem se afastar do fogareiro do conforto. O orçamento que fique confuso, a pobreza que se conforme com as esmolas do Estado. No Brasil, o Plano Real e a taxa de juros eram o remédio, mas sem a vitamina do crescimento econômico diversificado, a doença ficou crônica, e o remédio, permanente. Sem vontade para o bem, sem orçamento decente, não se pode falar em novo Plano Real, não tem chance, a nação está escorregando para baixo.

A humanidade devia ter buscado o saber do funcionamento das leis naturais da Criação e que a tudo abrangem. No entanto, julgando-se superiora, foi construindo tudo da maneira que achava correta e que melhor atendesse aos seus interesses. O resultado tem sido destruição, guerras e miséria. A Terra se acha com sobrecarga sobre os recursos naturais pela falta de adaptação e respeito às leis da Criação. Assim são os homens: derramam o leite, fazem um estrago, geram sofrimentos, depois falam em arrumar as coisas, mas o leite já foi derramado. A população continua vivendo mal e, estagnada, não busca reconhecer a finalidade da vida, o que é fundamental para a espécie humana.

As engrenagens da economia estão emperrando e massificando a população. Déficits públicos aumentando a dívida. Trata-se de um cenário crítico, pois as nações não conseguem ampliar a produção e as oportunidades de trabalho diminuem. Ricos ampliam sua riqueza. China amplia sua produção e superavit. Os salários estão num alinhamento declinante, deixando os mais pobres sem perspectivas. Há sérias ameaças para a liberdade e individualidade. Qual é a finalidade da economia e da vida? Isso significa que tendo se voltado para o materialismo e para o ganho, sem respeitar as leis da Criação, a civilização se tornou áspera e está difícil achar a solução.

Situações críticas criadas pelo homem estão ocorrendo na América do Sul, do Norte, Europa e Oriente Médio. Uma sensação de caos vai tomando conta da humanidade meio entorpecida, que na corrida pela sobrevivência, não está enxergando a realidade. O mercado financeiro sofreu um tremor a partir do Japão com baixa no valor dos ativos, enquanto o Oriente Médio se apresenta como foco de conflitos pesados. O que uma coisa tem a ver com a outra?

O ser humano se restringiu àquilo que seu cérebro limitado ao tempo espaço consegue captar. Sua sabedoria é vã. A saúde é frágil. A alegria espontânea não acontece mais. Os jovens estão sendo incentivados a fazer qualquer coisa porque tudo é permitido. As experiências dos mais velhos não é transmitida aos mais jovens. A intuição, a voz do espírito, foi amordaçada. Abre-se um vazio, e a humanidade vai perdendo o rumo e, sem o amparo do bom senso norteador, poderá afundar. A Terra se encontra no auge da atuação do ser humano afastado da natureza e do espírito, e nada de bom está sendo semeado.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O ALARME ESTÁ TOCANDO

A situação da Terra vai ficando cada dia mais complicada. Na verdade, é tudo simples. Disse Jesus: o ser humano colhe o que semeia. De acordo com as leis divinas da Criação a humanidade se encontra diante da grande colheita e não quer entender que não quis usar as sementes do bem. E tudo vai se desenvolvendo de forma natural através de uma justiça superior, a justiça das leis da Criação, a qual os seres humanos têm de se submeter.

Os povos perderam o rumo, se afastaram do real sentido da vida erigindo a civilização em bases artificiais. O planeta Terra se acha sob o impacto de transformações cósmicas. O comportamento da humanidade tem sido decepcionante. Esta é a hora de se fazer as pazes, eliminar os conflitos e olhar para o Alto com atitude respeitosa, mas em vez disso os homens se rivalizam gerando desarmonias, quando deveriam estar se preparando para enfrentar as dificuldades, pondo em prática na Terra a busca do aprimoramento da espécie humana que tem agido de forma irresponsável como nenhuma outra.

A humanidade está doente e, distraída, não está procurando o remédio para a crescente aflição. Foi avisada que tinha um tempo para agir com sua livre vontade e que a colheita viria. Com seu apego aos prazeres materiais, foi deixando as reflexões para depois e as consequências estão chegando. Os homens querem poder, a sua lógica é a do imediatismo para continuarem se beneficiando, ampliando as próprias riquezas. Cada povo e cada nação deveriam estar construindo e beneficiando em seu território, promovendo evolução e convivência pacífica.

No século 20, iniciou-se um ciclo severo com duas guerras e crises econômicas; mesmo assim as pessoas continuaram bebendo e se divertindo, e apesar do aumento da miséria e sofrimentos, permaneceram inertes no mundo sombrio de mentiras. No século 21, o alarme está tocando, fazendo barulho, chamando a atenção de todos: pandemia, crises, guerras e catástrofes naturais, não tem despertado a massa para reflexões sobre o significado da vida, mas o tempo está encurtando e as consequências passam a se manifestar velozmente. Como reagirá a humanidade?

Respeitai e honrai a maternidade e a paternidade de forma responsável. Mãe é aquela que possibilita a encarnação de uma alma para evoluir no mundo material, o aquém. O que se passa com as novas gerações? Elas estão emburrecendo, abandonaram a leitura de bons livros, perderam a perseverança e a força de vontade. Pais e mães também precisam enfrentar a situação. Todos precisam disciplinar o uso da telinha e seus atrativos que massificam e impedem a reflexão intuitiva, devendo analisar as informações recebidas com o eu interior.

O ambiente geral da Terra mudou; agora é de hostilidade. O espírito está dormindo, o cérebro enrijecido, o bom senso desligado. Neste mundo áspero, sem amor, faltam generosidade e bondade. Falta o sentimento de que na Terra somos todos peregrinos que têm de buscar a Luz da Verdade. Nem mesmo os mais chegados a Jesus compreenderam a profundidade das palavras do Mestre, por isso ele dizia que o Filho do Homem virá para mais uma vez explicar a Criação e a finalidade da vida.

“Permitido vos é peregrinar conscientemente através da Criação! Entretanto, não deveis causar nenhum sofrimento a outrem, a fim de satisfazer com isso uma cobiça própria!” (Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, Abdruschin)

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS MOEDAS ADOECERAM

Aquilo que não era bom vai ficando pior com novos garfos sobre o bolo das riquezas do planeta. A humanidade, movida por cobiças, não foi capaz de construir na Terra algo parecido com o paraíso de paz e beleza. Enquanto isso, as ameaças de destruição massiva estão progredindo. Eis aí um alvo para a humanidade atrair a paz, mas o despotismo vai permitir? A crise chegou no ocidente e surge nova potência buscando os recursos naturais. A miséria no entorno é o chamariz que mexe com a pessoas, abrindo espaço para a propagação de ideologias extremistas.

Nero, imperador de Roma, era um déspota que não escondia isso. Pensava-se que o despotismo havia sido eliminado, mas foi disfarçado e tem estado presente em muitas decisões e eleições. O petróleo da Venezuela tem forte atrativo. Há fortes interesses. Mas o processo eleitoral, formalizando o labirinto do poder por 20 anos, colocou flagrantes dúvidas, criando um impasse geopolítico. Quem vai levar a melhor? Assim como em muitas regiões favorecidas por valiosos recursos naturais, poucos benefícios chegam à população local.

Não há mais dissimulação, pois o despotismo avança. O grande poder dos EUA se vê ameaçado pelos novos padrões econômicos e pela queda no preparo das novas gerações. A América do Sul era vista como imagem do paraíso. Os nativos viviam de forma simples, desfrutando da natureza e seus frutos, enxergando nela um reflexo da perfeição da vontade divina. Os europeus chegaram famintos por ouro e prata, e aos poucos a imagem paradisíaca foi se apagando. Com a cooperação de governantes, a América Latina se tornou fonte de matérias-primas e riquezas para as nações mais avançadas. Estão aí há tantos anos e ainda não querem reconhecer como o câmbio funciona. Não se incomodam com a penúria da população que depende do salário, o qual perde valor para permitir a conservação do emprego.

Nestes dias conturbados de 2024, em que a Terra entra em déficit por já ter consumido o crédito anual de recursos, quem se anima para ver os debates de candidatos que se assemelham às arenas de Roma, com pesados ataques verbais, como golpes com armas medievais usadas pelos gladiadores, em vez de proporem alvos elevados para a espécie humana? A vida é uma passagem. As riquezas materiais não passam para o lado de lá.

O homem espiritual tinha ligação com a natureza e intuição captada pelo cerebelo. Foi um longo período para se processar a mudança. Os filósofos e eruditos queriam que o homem fosse o ser racional por excelência, mas isso o restringiu àquilo que seu cérebro limitado ao tempo espaço consegue captar.

Com o monetarismo livre das amarras do lastro, a taxa de juros se tornou o mecanismo adotado para suprir as lacunas. O que aconteceria hoje com o dólar se a taxa básica de juros (FED) fosse reduzida em 40%? Globalmente, as moedas têm sido jogadas às traças, acelerando o processo de desmanche revelado no aumento dos preços. Depois de 1971, o lastro do dinheiro é a taxa de juros que, elevada, forma a bola de neve das dívidas. Com abusos, deixaram o dinheiro adoecer e perder valor

O lastro para dinheiro sadio deveria ser a seriedade dos governantes, o equilíbrio nas contas, gestão séria voltada para o aprimoramento da espécie humana. Só assim o dinheiro permitiria uma sólida e benéfica edificação das nações, mas as cobiças por riqueza e poder são dominantes e a humanidade não evolui. Com indolência, os seres humanos não querem reconhecer os seus erros e facilmente são enlaçados pelo que é baixo. Dessa forma, estão perdendo o rumo quando deveriam estar evoluindo continuamente.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O QUE A GERAÇÃO Z VAI SER?

A faixa de 14 a 24 anos é a fase mais importante da vida, na qual afloram os sonhos por um mundo melhor, sadio. Isso depende do bom preparo das novas gerações para a vida, mas o tempo é todo consumido na visualização de vídeos e respostas vazias. O tempo passa e, de repente, a pessoa chega aos 30; é aí que vem o impacto: o que fiz até agora? Para que nasci? O que vou fazer com a minha vida? É sobre essas indagações que deveriam surgir os vídeos com respostas, num conteúdo sério baseado em pesquisas e reflexões intuitivas visando um futuro melhor.

Mais conforto não contribuiu para formar uma geração forte. Inconscientemente, os jovens estão indignados contra a civilização do dinheiro; isso é danoso por abrir espaço para a ideologia socialista que cria a expectativa de que o Estado vai resolver tudo.

A falta da leitura também promove a padronização, reduzindo a criatividade individual. Escrever à mão, uma atividade deixada para trás, se conecta diretamente com certas partes do cérebro que ativam áreas relacionadas à criatividade, à lógica e coordenação motora. Isso torna a escrita um excelente treinamento para desenvolver habilidades de forma mais eficiente do que digitar em um teclado. Por que muitas pessoas mal sabem escrever? Por que deixaram de escrever à mão? Por que não se mexem para combater isso? Falta naturalidade.

A força sexual faz parte da natureza do ser humano adulto, porém muitos tabus foram criados. Cada criança tem de permanecer criança até se tornar um adulto bem-preparado para a vida, e que será responsável perante a geração de filhos.

Há uma incompreensão mundial sobre o Quarto Mandamento – “Horarás pai e mãe”. É evidente que os filhos devem, como gratidão e amizade, auxiliar seus pais quando eles se encontram em dificuldades. Mas como uma criança pode honrar um pai que bebe e bate na mulher? Ou uma mãe que não dá valor aos esforços do marido para sustentar a família, e sai por aí em busca de diversão e prazer?

A América do Sul, com seus recursos naturais, deveria ser fundamental na redução da miséria material e moral, para que a espécie humana pudesse alcançar o lugar que lhe cabe na Criação. Para isso é preciso eliminar a crença cega e orientar a população para a compreensão da vida e das leis naturais formadas pela Vontade de Deus para o progresso espiritual.

O sistema de produção global transferiu as oficinas para a China que produz de tudo em grandes quantidades, reduzindo o custo. Esse processo avança há 30 anos carreando dólares e euros. O que devem fazer países cujas fábricas foram fechadas diante do menor custo dos produtos importados? A questão é ampla e a simples imposição de tarifas não eliminará o problema. Sem um acordo global que estabeleça bases para que cada nação possa produzir e evoluir em sua cultura, o conflito tenderá a crescer, e as consequências poderão levar ao confronto armado global.

As ameaças se avolumam, mas a essência dos desacordos, como em outras épocas, está na economia. Taxa de juros valorizando o dólar e euro, a forte dependência dos emergentes ao dólar, os custos e preços menores dos produtos fabricados na China. Tudo isso está fervendo no caldeirão.

Deixaram sopa para mosquito. O dólar subiu. A turma da pesada teria aproveitado? A quanto montou o embolso? Assim ocorre no Brasil, como também na América do Sul. No passado, sempre deficitários e espremidos, eram os países do futuro. Hoje, da forma como têm sido governados, têm futuro duvidoso. Mas os tempos difíceis avançam globalmente para uma população da qual grande parte não sabe ler nem escrever.

As leis da natureza atuam independentemente da vontade humana. Os indivíduos devem compreender como funcionam essas leis para se aliarem a ela e colherem paz e progresso e alcançar o nível que lhes cabe. Para a exata compreensão da situação da humanidade é indispensável o conhecimento das leis da Criação formadas pela Vontade de Deus, que atuam automaticamente tecendo os fios do destino.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br