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COMO SERÁ O ANO DE 2025?

O que acontecerá neste ano que começa agora? De acordo com a Lei da Criação, cada povo receberá o que fez por merecer. As sementes darão a respectiva colheita.

A humanidade deveria viver feliz e progredir material e espiritualmente, construindo e beneficiando a Terra, sua morada temporária, para alcançar fortalecimento e desenvolvimento espiritual, mas agarrou-se à riqueza material perecível. Um exemplo é o do Brasil, a Terra de Vera Cruz, vista no passado pelos europeus como a grande colônia, com muito ouro e demais riquezas para serem extraídas.

Atualmente, as notícias são pesadas. A subida do dólar mexe com tudo. Prevista há décadas, a guerra cambial ganhou novos ingredientes e avança provocando estragos. O Brasil, afetado pela desvalorização cambial de 27% em 2024, começa a sentir os efeitos na alta de preços que reduz o poder de compra da população em geral, que nunca teve um ambiente estável para alcançar a evolução.

A civilização se assentou sobre o dinheiro e o poder que ele confere, o que gerou a ganância e a desequilibrada situação da economia global. Quando o ser humano coloca como prioridade obter dinheiro a qualquer custo, surge a exploração egoística do homem e da natureza pelo próprio homem, e a civilização tende a se desestruturar. E não é isso que já está acontecendo nas nações?

Os seres humanos foram conduzidos para encarnação na Terra como meio para vivenciar e se fortalecerem espiritualmente, trazendo essa energia para a matéria para beneficiá-la e humanizá-la. Contudo, foram saindo dessa rota. Desde os anos 1800, o planeta vem sendo dominado pelos criadores da civilização voltada para o dinheiro e poder como prioridade absoluta, acima do atendimento das necessidades da humanidade e, cada vez mais, foram assumindo o controle das riquezas e tudo o mais, mas a miséria e a decadência se espalharam pela Terra gerando caos e desordem, e não há perspectiva de como retornar à naturalidade das leis da Criação. No entanto, estas, em sua atuação, trarão a renovação em meio aos estrondos e catástrofes antes de impor a paz aos homens de boa vontade.

A ciência econômica se dedicava à produção de bens para atender às necessidades humanas diante de um ambiente de escassez. A guinada para o dinheiro e o poder pôs essa meta em plano secundário; muito dinheiro foi direcionado para a produção de armamento destrutivo e agora o planeta enfrenta o desequilíbrio econômico sem que se saiba como restabelecer a naturalidade.

A estupidez dos homens está no auge. Houve milhares de mortos nas guerras do século 21 e prosseguem os testes com novas armas. A situação piora enquanto, em paralelo, se ampliam as divergências econômicas e monetárias sem solução à vista.

Muito se fala das guerras: Europa, OTAN, China, Rússia, Oriente Médio. As armas são poderosas. Mas quais são as reais motivações que movem as potências? O que os líderes querem? Interesses econômicos, militares, tudo pelo poder e dominação? Os americanos cansaram de guerras. Taiwan e Israel, dois destaques que estão a encobrir as cobiças maiores.

A doutrina que Jesus queria que os seres humanos compreendessem bem se constitui na atuação das leis universais da Criação, formadas pela perfeita Vontade de Deus, explicadas por Ele por meio de parábolas através de imagens da natureza. “Seja feita a Vossa Vontade assim na Terra como no Céu”. Mas os humanos queriam viver de acordo com a sua egoística vontade materialista.

Apesar de tudo, Feliz Ano Novo ansiando a paz! Que o Brasil, a Terra de Vera Cruz, se torne o verdadeiro lar de seres humanos. Saúde, Sabedoria e Alegria para todos nós.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

NINGUÉM CONVERSA MAIS

O modernismo e a consequente aceleração de tudo estão lançando as pessoas no isolamento e solidão. O bom relacionamento requer amizade. Aqueles encontros agradáveis, com boa conversa e delicada consideração se tornaram difíceis e, atualmente, as pessoas quase não conversam, não dialogam, não permutam saberes. Dominam as falas pelo WhatsApp, que é de grande utilidade, mas isso não pode ser classificado como uma boa conversa.

O viver em cidades como São Paulo fica cada dia mais complicado: trânsito apertado nas ruas e avenidas, poluição, renda baixa, ônibus e metrô lotados. Com todo avanço tecnológico, o projeto de 4×3 dias no trabalho, eliminando o 6×1, já deveria ter sido alcançado há muito tempo, de forma confortável, para que a população tivesse um tempo para seu aprimoramento, mas o mundo está entrando num hostil processo de aumento da miséria e escassez de alimentos.

Como disse o presidente da COP29, Mukhtar Babayev, estamos na rota da ruína. Por que a humanidade se acha nessa rota? É o acúmulo de problemas causados pela ganância e cobiça de poder. Com a falta de bom preparo para a vida, tudo vai ficando mais difícil; é uma situação insustentável. Estamos vivendo no presente o futuro ruim construído no passado, e permanecemos construindo mau futuro; como será o próximo futuro? Enquanto a humanidade não se pautar em concordância com as leis naturais da Criação, não poderá se livrar das catástrofes, nem com trilhões.

Com a inflação, muitas coisas dobraram de preço e apresentaram redução do tamanho. Um exemplo é o do papel higiênico, que teve uma diminuição de 20 metros e perdeu qualidade. Isso também ocorre com muitos itens essenciais, ou seja, traduzem o que está acontecendo com o dinheiro que está perdendo poder aquisitivo. Os problemas estruturais do dinheiro e a má gestão da finança pública ou privada estão apresentando as consequências pelo globo.

Vá a um restaurante ou a um supermercado e veja quantas pessoas que lá trabalham sabem um mínimo de aritmética. Ler e escrever de forma adequada também vai ser difícil. Agora há um novo problema atingindo as novas gerações que estão perdendo o bom senso e vivendo sem objetivos. Como dizem os pesquisadores: os jovens estão perdendo a vitalidade. A ansiedade é a resposta natural do corpo diante do estresse, que geralmente se manifesta como um sentimento de medo ou preocupação. Com isso, a humanidade está perdendo a sua força construtiva e a decadência poderá surgir de forma inevitável.

A humanidade vive de mentiras e não é de agora. A massa se deixou acomodar com mentiras que formaram a estrada larga da perdição, pois isso se coadunava com a sua moleza espiritual e com a preguiça de analisar os fatos. Muitas instituições se apresentam falidas por terem se amparado em bases falsas formadas por mentiras. O tempo está encurtando. Coragem, força de vontade e propósitos voltados para o bem são indispensáveis.

Na economia globalizada, a economia regional fica sem suporte porque as decisões macro que vão aglutinando finanças e produção, vêm de fora, e pouco resta fazer quando fábricas vão sendo fechadas para produzir em outro centro industrial. As pessoas nascem num determinado solo e lá deveriam prosperar, mas vários fatores criados pelo homem levam as pessoas a um movimento imigratório de abandono do solo onde nasceram em busca de melhores oportunidades para sobreviverem.

No crânio do ser humano dois cérebros trabalham em conjunto, o grande e o cerebelo. Segundo a obra Na Luz da Verdade, de Abdruschin, o cerebelo liga o cérebro com a alma através das intuições, mas ficou estagnado em seu desenvolvimento devido ao ser humano ter dado prioridade unilateral ao raciocínio cerebral, sem atentar para as intuições, a voz do espírito Os homens criaram o capitalismo e o comunismo, direita e esquerda, e estragaram muitas coisas, inclusive o futuro, devido à falta de bom preparo para a vida. Mas a verdade natural não tem ideologia. Não há mais conversas sobre a alma, o estudo da alma e suas sutilezas, tão comum no século passado. Tudo isso foi abandonado diante da parafernália da moderna tecnologia social que está considerando o ser humano como algo mecânico, sem alma, que esqueceu que o livre arbítrio é o querer da alma.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS MÁS AÇÕES DOS HOMENS NO PLANETA TERRA

O planeta se contorce diante das disputas por riquezas e territórios. As verdadeiras riquezas estão na exploração dos recursos naturais, e aos poucos tudo vai sendo válido na agenda das conquistas, seja na África, Ásia, Guiana ou Brasil. Bilhões de pessoas não receberam bom preparo para a vida. Uma mancha de ganância está espalhada pelo mundo. Os homens se matam por riqueza e poder. A Terra ficou inóspita. Os arsenais estão abarrotados de armas. São trilhões de dólares lançados ao fogo. A todo momento somos atingidos por mensagens falando da guerra que se aproxima de tudo e de todos, mas não se fala em fazer esforços para a paz e a evolução da espécie humana.

Tudo passou a depender do dinheiro, mas não é fácil obtê-lo. O auxílio emergencial teve bom efeito dinâmico, mas não dá para ser mantido. Distribuir dinheiro funciona, mas precisa vir junto com aumento da produção, do trabalho, da renda, consumo e bom preparo da população.

O sol vem dando sinais há tempos para a humanidade que não soube respeitar as florestas nem os rios e mares, nascentes e mananciais. De repente o sol aumentou a intensidade de suas erupções; a energia aumentada e quente encontrou um ambiente devastado e poluído, está empurrando a água do subsolo bem para o fundo; assim a secura tomou conta e o fogo destrói florestas que a natureza levou séculos para construir, algo que a humanidade não previu ou nem quis saber.

O momento é difícil. Desequilíbrio e caos se espalharam pelo mundo. O Brasil tem sido generoso na produção de alimentos, mas no mundo começa a se desenhar a ameaça da falta de comida e de esperança. O momento é de complicadas transformações. Os Estados-nação se acham sob ameaça, há anos não vêm sendo geridos da forma que deveriam, pondo as dívidas nas alturas.

O homem fortaleceu o seu intelecto e sua capacidade de raciocinar, julgou-se poderoso, anulou a participação da voz interior, a do espírito em suas decisões, que foram sendo tomadas cada vez com mais frieza, sem consideração pelo outro, igualmente um ser humano em peregrinação para evoluir. O problema está em cada indivíduo descontrolado que vive sem se ocupar com a finalidade da vida, e vai agindo displicentemente, provocando lutas e guerras para satisfazer suas cobiças e vaidades.

A decadência geral também está penetrando pela falsa cultura, influenciando as novas gerações, disseminando o uso de drogas. Intelectuais que insistem em justificar a destruição. Artistas que defendem uma vida desregrada e promíscua, desvalorizando a mulher, a mãe, e que zombam da beleza genuína.

Os recursos naturais vão escasseando e a população está aumentando com falta de bom preparo para a vida. Muitas crianças nascem num ambiente que favorece a indolência e comodismo, e vão crescendo completamente alheias ao significado da vida, sendo conduzidas para um viver fútil, em vez de receber bom preparo para uma vida útil para si e para o planeta. Nesse meio surgem as drogas sugeridas como solução para a vida vazia. O tempo passa, há violência nas ruas, a saúde se fragiliza. Muitos acabam tendo vida curta, nasceram e cresceram sem saber para quê.

O cérebro frontal ocupa grande parte da caixa craniana e tem abaixo de si o cerebelo que significa pequeno cérebro. Apesar de ter sido muito estudado, este órgão ainda é pouco compreendido em seu funcionamento e função. De onde procede a Inteligência Emocional? Há nisso algo mais do que a atividade cerebral pode dar. O cérebro ficou superdesenvolvido e o cerebelo estagnado. O eu interior e a intuição devem participar ativamente junto com o raciocínio, ampliando a percepção, fortalecendo a criatividade, encontrando soluções adequadas. Só assim poderá surgir o homem pleno.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

SEM ORDEM NÃO HÁ PROGRESSO

Anarquia e desordem se espalham pela Terra. Poucos indivíduos ainda sentem a necessidade de agir com retidão. Sem ordem não há progresso. A atuação das leis primordiais da Criação, em sua severa justiça, deve ser a base da civilização, mas os homens querem criar as próprias leis restritas, desenvolvidas intelectivamente, sobrepondo-as às leis da Criação por orgulho e vaidade, mesmo que isso produza o caos.

Que tipo de educação está sendo oferecida às novas gerações? Fora e dentro da escola estão aprendendo tudo que há de errado e baixo. Um problema grave para os jovens em geral é que tudo contribui para aumentar a cegueira em relação ao significado e finalidade da vida. Os seres humanos acabam não sendo o que deveriam ser, deixando de cumprir o que lhes compete.

Na esfera econômica, de repente, sem aviso prévio, a Bolsa de Tóquio fez o Japão balançar. Fala-se num conjunto de fatores adversos, mas o que significa isso? Muitas coisas que estão de pé hoje foram construídas sem seguir a ordem natural, mas com mentiras e manipulação massiva. Então, inevitavelmente, o caos e desordem aparecem, ou seja, a atuação das leis primordiais da Criação mostra a sua cara, sempre seguindo em frente, trazendo o retorno de acordo com as intenções, e não como o significado das palavras empregadas.

Assim, muitas coisas construídas pelos homens estão rodeadas de caos tormentoso, gerando impulsos destrutivos para a desintegração, já visível em muitas regiões do planeta. Com a busca sincera da evolução espiritual surgiriam impulsos benéficos, visando o bem, o belo, o nobre. A ordem, o progresso, a Paz!

Em meio a toda balbúrdia global parece que estamos num momento de aparente calmaria. Os canais astrológicos que conduzem os fios do destino dão uma trégua. O vozerio alarmista está meio calado. Muito se fala, mas poucas pessoas estão procurando o caminho. De forma oculta, a atuação das leis da Criação prossegue serenamente. Quando chegar a hora, os efeitos se tornarão visíveis.

O Brasil tem sido criticado pelas gestões públicas deficientes, mas o fato é que atualmente a maioria das nações está nas mãos de pessoas sem boa vontade, arrogantes, que julgam que tudo podem. O homem permite que sua cobiça produza caos. Não podemos esquecer que perante a atuação justa e severa das leis da Criação somos insignificantes.

O dólar se tornou a moeda padrão na economia, o que exige do FED rigoroso controle, mas o mercado abriu brechas que permitem ganhos especulativos que seriam inadmissíveis num sistema econômico sério, que tenha por objetivo o progresso e o bem-estar dos povos. Os negócios financeiros vão a trilhões de dólares. Até recentemente os norte-americanos não tinham do que se queixar, mas a crise de 2008, a de 2020, e o surgimento de uma pressão contra os privilégios do dólar, estão a exigir decisões difíceis.

Inventado o dinheiro, ele mostrou a característica de poder se multiplicar, mas hoje isso está acontecendo de forma acelerada no mercado financeiro e no despejo de dinheiro criado pelos Estados, que antes funcionavam como válvula de escape, mas atualmente, com o aumento da dívida pública, a válvula entupiu, e cerca de 20 PIBs globais estão na roda das finanças. O que essa movimentação financeira produz além do aumento do medo e da cobiça, e que contribuição oferece para a melhora das condições gerais de vida e aprimoramento da espécie humana? A economia cresceu baseada no consumo desenfreado, mas faltou naturalidade. Recessão chegando, mas o que está encolhendo: a produção ou o consumo está mais austero? Como ajustar esse desequilíbrio?

Quem vai ficar com a grande cidade de São Paulo, mais pujante do que muitas nações, mas que abriga muita miséria em seu redor? Há muitos interesses em jogo. Que não aconteça o mesmo que dizem ter ocorrido na Venezuela. As caóticas cidades do Brasil precisam de um governo sensível, sério, que não se venda, que zele pelo bom aproveitamento de cada real arrecadado. A população vem sendo iludida há décadas sem ver progresso e melhoras nas condições gerais de vida.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O ALARME ESTÁ TOCANDO

A situação da Terra vai ficando cada dia mais complicada. Na verdade, é tudo simples. Disse Jesus: o ser humano colhe o que semeia. De acordo com as leis divinas da Criação a humanidade se encontra diante da grande colheita e não quer entender que não quis usar as sementes do bem. E tudo vai se desenvolvendo de forma natural através de uma justiça superior, a justiça das leis da Criação, a qual os seres humanos têm de se submeter.

Os povos perderam o rumo, se afastaram do real sentido da vida erigindo a civilização em bases artificiais. O planeta Terra se acha sob o impacto de transformações cósmicas. O comportamento da humanidade tem sido decepcionante. Esta é a hora de se fazer as pazes, eliminar os conflitos e olhar para o Alto com atitude respeitosa, mas em vez disso os homens se rivalizam gerando desarmonias, quando deveriam estar se preparando para enfrentar as dificuldades, pondo em prática na Terra a busca do aprimoramento da espécie humana que tem agido de forma irresponsável como nenhuma outra.

A humanidade está doente e, distraída, não está procurando o remédio para a crescente aflição. Foi avisada que tinha um tempo para agir com sua livre vontade e que a colheita viria. Com seu apego aos prazeres materiais, foi deixando as reflexões para depois e as consequências estão chegando. Os homens querem poder, a sua lógica é a do imediatismo para continuarem se beneficiando, ampliando as próprias riquezas. Cada povo e cada nação deveriam estar construindo e beneficiando em seu território, promovendo evolução e convivência pacífica.

No século 20, iniciou-se um ciclo severo com duas guerras e crises econômicas; mesmo assim as pessoas continuaram bebendo e se divertindo, e apesar do aumento da miséria e sofrimentos, permaneceram inertes no mundo sombrio de mentiras. No século 21, o alarme está tocando, fazendo barulho, chamando a atenção de todos: pandemia, crises, guerras e catástrofes naturais, não tem despertado a massa para reflexões sobre o significado da vida, mas o tempo está encurtando e as consequências passam a se manifestar velozmente. Como reagirá a humanidade?

Respeitai e honrai a maternidade e a paternidade de forma responsável. Mãe é aquela que possibilita a encarnação de uma alma para evoluir no mundo material, o aquém. O que se passa com as novas gerações? Elas estão emburrecendo, abandonaram a leitura de bons livros, perderam a perseverança e a força de vontade. Pais e mães também precisam enfrentar a situação. Todos precisam disciplinar o uso da telinha e seus atrativos que massificam e impedem a reflexão intuitiva, devendo analisar as informações recebidas com o eu interior.

O ambiente geral da Terra mudou; agora é de hostilidade. O espírito está dormindo, o cérebro enrijecido, o bom senso desligado. Neste mundo áspero, sem amor, faltam generosidade e bondade. Falta o sentimento de que na Terra somos todos peregrinos que têm de buscar a Luz da Verdade. Nem mesmo os mais chegados a Jesus compreenderam a profundidade das palavras do Mestre, por isso ele dizia que o Filho do Homem virá para mais uma vez explicar a Criação e a finalidade da vida.

“Permitido vos é peregrinar conscientemente através da Criação! Entretanto, não deveis causar nenhum sofrimento a outrem, a fim de satisfazer com isso uma cobiça própria!” (Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, Abdruschin)

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A IMPORTÂNCIA DE ESCREVER E ANALISAR COM CLAREZA

O Brasil nem, nem. Muitos jovens não estudam, nem trabalham. Na educação, nem ensino profissional, nem geral. Os governos falham ao contribuírem pouco para o aprimoramento do ser humano, advindo analfabetismo e ignorância geral; no entanto, promovem ações que embrutecem os instintos e que mantêm as mentes confusas, sem clareza para raciocinar. Enfim, é o circo com pouco pão.

O mal financeiro das nações são os governos perdulários e outras coisas mais. Dilapidam os recursos da nação elevando os gastos supérfluos. Outro ponto pouco discutido é o sistema monetário e econômico global: é como uma selva onde os fracos ficam cada vez mais fracos. Talvez John Maynard Keynes, economista britânico (1883 – 1946), tivesse alguma solução, mas o vampirismo financeiro é arrasador.

A taxa de juros é alta e a produção é baixa. A população perde poder aquisitivo, ou seja, com a baixa da renda, a riqueza se concentra. Aumentos de custos ampliam a precarização do trabalho e dos produtos. A coisa vai tomando um rumo perigoso depois que as fábricas fecharam e os empregos foram exportados. A nação está num beco estreito com poucas alternativas. Como escapar para uma situação com mais oportunidades para empresários e trabalhadores?

Câmbio e juros têm afinidades, e engenheiros financeiros sabem bem como isso funciona e as oportunidades que oferecem. Mas fábricas e empregos de melhor nível foram embora. A renda caiu mais, a educação e o preparo da população também. Se nada for feito seremos apenas o país que exporta minérios e comida in natura.

Nos países de renda alta, a população também começa a ter problemas. Naqueles de baixa, estão piorando; além do clima adverso, há muitos problemas. O Brasil, nação independente desde 1822, não consegue ter uma moeda decente. Já foram feitas inúmeras mudanças, mas sempre o dinheiro se transforma em pó frente ao dólar, como agora. Os prejuízos serão enormes e, como sempre, recairão sobre a população.

O ser humano precisa de estímulos para sair do viver puramente instintivo. A arte deveria contribuir para isso. Os inimigos da Luz fazem o oposto: querem manter o ser humano nos baixios da vida. Vejam os filmes de várias origens, espanhol, italiano, alemão, mexicano, e os americanos, todos mostrando o uso de drogas, cigarro e bebidas, sexualidade embrutecida, maldade, corrupção e violência, gerando um ambiente de caos.

Muitas pessoas escrevem de forma mecânica. A Inteligência Artificial é hábil na escrita, mas mesmo imitando o estilo de algum autor, será que o texto tem alma? Examinando atentamente pode-se perceber algo estranho. Escrever é como conversar com o eu interior. Vale lembrar que os famosos diários auxiliavam na compreensão dos acontecimentos. Muitas pessoas necessitam escrever sobre as coisas que as sensibilizam.

As pessoas estão meio desligadas, não têm tempo nem vontade de ler e escrever, e vão reduzindo a própria essência; no planeta vai aumentando o número de seres humanos incompletos com reduzido equilíbrio emocional. A aspereza vai aumentando. Nas horas difíceis, muitas pessoas necessitam escrever para restabelecer contato consigo mesmas. Nas horas difíceis, tente escrever. Dessa forma vai se acalmar e enxergar a situação com mais amplitude.

Apesar de todo modernismo, a humanidade está seguindo para o abismo. A vida se precariza no geral. Em algum momento a casa cai, provocando choro e ranger de dentes. O objetivo do inimigo da Luz é conter o espírito humano para que não evolua, atacando tudo que possa elevar; para isso, conta com a ajuda de muitos simpatizantes do caos que espalham veneno que corrói a boa vontade, incutindo medo e pessimismo, separando o ser humano das irradiações benfazejas da Luz. Com o forte querer voltado para o bem, o ser humano conseguirá contornar essas barreiras mortíferas que querem jogá-lo no abismo da destruição.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

DIA DA EDUCAÇÃO

“A educação do homem começa no momento do seu nascimento; antes de falar, antes de entender, já se instrui.” Rousseau. “O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.” Immanuel Kant.

Foi somente há 24 anos que surgiu a ideia de criar o Dia da Educação, instituído em 28 de abril de 2000 durante o primeiro fórum mundial da educação, em Dakar, no Senegal. O objetivo era promover reflexões e discussões que contribuíssem para dar bom preparo para as novas gerações, o futuro da humanidade. Mas parece que estamos ficando distantes disso, pois todos os dias são dias para a educação.

A educação prepara os jovens para o mundo, por isso a participação dos professores é muito importante, e não apenas os que estão nas salas de aula, mas todos que exercem alguma influência sobre as crianças, pois são modelos. O importante é o que move esses indivíduos em suas vidas. Mas, atualmente, qual é a motivação do professor diante do desinteresse dos jovens que parecem estar sem propósitos e sem força de vontade?

O ser humano traz em si o anseio para entender a razão do viver. A educação deve formar verdadeiros indivíduos empenhados no próprio aprimoramento, cuja essência desperta para a ação construtiva e embelezadora. A decadência se torna inevitável quando a nossa essência deixa de ser cultivada e acaba se perdendo. A partir disso vão se abrindo abismos que sugam os anseios enobrecedores da juventude.

A ansiedade está se espalhando entre crianças e adultos. Muitas coisas estão mudando de forma rápida, não há rotinas tranquilas, tudo é urgente, o tempo vai escapando, os dias passando. O que se nota é que tudo está fora do lugar porque deixamos de dedicar um tempo para entender nosso papel na vida que passa ligeira. Para que nascemos? De onde viemos? Falta-nos fazer as perguntas certas que nos levem a obter respostas construtivas.

Direita versus Esquerda é um lamentável desvio da humanidade que deveria estar unida na melhora das condições de vida e do aprimoramento. O ser humano é criatura espiritual; somos peregrinos em busca da evolução que, devido às cobiças e vaidade, perdemos o rumo. Quão longe ainda estamos da verdade. Foram séculos de obediência cega. A verdade apresenta pontas afiadas, e a moda agora, no novo absolutismo que vai progredindo, é opor embaraços e resistências à verdade.

A finalidade prioritária da vida é a evolução espiritual, mas apegadas ao materialismo, as pessoas têm diferentes visões. Os Incas trabalhavam duro, deixaram estradas e cidades, alegravam-se caprichando no trabalho, não havia dinheiro, nem pobreza, mas com a chegada dos espanhóis tudo mudou.

E, atualmente, o que querem os jovens estudantes? Em meio a guerras e crises econômicas eles estão ficando sem saber como viver. A questão teve direcionamento errado e invertido, uma vez que os adultos procuraram se adaptar à forma de agir dos jovens, e em meio à rebeldia, muitas coisas boas estão se perdendo. Qual caminho seguir? Todos terão de se adaptar às leis da Criação para alcançar a paz e evolução, mas as trevas se opõem, fecham os caminhos e os indolentes aplaudem.

As novas gerações estão sendo conduzidas por programas de tarefas como se fossem robôs. Os sistemas são rígidos, apresentam o objetivo e o meio de realização. Assim não há envolvimento profundo, a execução fica sem compromisso, típico de uma sociedade enrijecida. A vida plena requer atuação de corpo e alma. O movimento ficou lento e vai empurrando tudo para baixo. É preciso ter força de vontade para não afundar, levantar a cabeça, sair da escuridão para enxergar o que está se passando no mundo. Abrir os olhos, olhar para o Alto para aproximar-se da Luz e achar o caminho para evoluir.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O MUNDO EM CONVULSÃO

Pouco se fala sobre o Reino do Milênio, a esperada época de paz e alegria na Terra, seu significado e quando ocorrerá. O Livro do Apocalipse menciona, de forma passageira, o evento dos mil anos. Na obra Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, Abdruschin escreve que “o ser humano se esqueceu do essencial. Ele não contou com a condição igualmente prometida, de que antes do reino de paz de mil anos, tudo tem de se tornar novo no Juízo! Esta é a condição básica indispensável para o novo reino. No solo existente até agora ele não pode ser levantado! Antes, tudo o que é velho tem de se tornar novo primeiro!”

Isso significa que não é algo que possa ser erigido pelos homens, nem por aqueles que se julgam donos do planeta. O mundo vive as consequências do querer errado dos seres humanos que, tomando forma, está levando ao descalabro, o que terá de ser sanado pela aumentada força das leis divinas da Criação, desencadeada pelo Filho do Homem, o Espírito Santo, a Vontade de Deus.

Estamos numa fase complicada e agitada. Os homens de Atlântida, os egípcios, os gregos, os romanos, não deixaram o espírito atuar desembaraçadamente, e suas edificações vazias desmoronaram devido à astuta atuação intelectiva, raciocínio frio e sem vida. A sociedade humana, nesta fase de dois mil anos, fundamentou-se em muitos ensinamentos contaminados por mentiras e falsidades, que agora mostram vestígios de oscilação nos alicerces.

As trevas querem impedir o avanço dos seres humanos para que não conheçam a verdade libertadora dos caminhos seguidos pelo querer errado que tem causado muitas desgraças, impedindo o progressivo desenvolvimento espiritual da humanidade. Na escuridão da guerra espiritual, é indispensável buscar a Luz da Verdade, a boia de salvação nesse agitado mar de acontecimentos impactantes que se sucedem velozmente. O colapso geral que se está desenvolvendo decorre da ausência do espírito nas decisões do homem.

Diariamente bilhões de seres humanos dizem: “Seja feita a vossa Vontade, assim na Terra como no Céu”, mas quem realmente conhece a Vontade Divina na Criação? Quem se esforça incansavelmente para reconhecê-la? Pois sem isso o ser humano permanece vazio, incapaz de produzir na Terra as benesses para as quais foi capacitado.

Cada nação deveria fazer fluir a sua economia em progresso, a bem de seu povo. Mas há a geopolítica, a guerra econômica, as cobiças por poder, os falsos estadistas que só pensam em como ganhar a próxima eleição, tudo criando situação de caos, ou seja, o querer errado vai gerando funestas consequências.

Insatisfação e emburrecimento são fatores que rebaixam a espécie humana. O apagão mental tende a aumentar. Alguém tem de ensinar alguma coisa sobre trabalho, sobre fazer coisas bem-feitas a esses jovens que ficam horas engatados no celular e pouco aprendem em casa e na escola. As dificuldades, a pressa, a ansiedade, o tempo curto suprime uma parte do bom senso. É uma questão muito séria que tem de colocar os gestores públicos à frente das dificuldades sem ficarem voltados prioritariamente para a conquista do poder.

Estamos vivendo tempos cruciais. As pessoas em geral têm de prestar muita atenção à sua voz interior e jamais agir sob impulso fora do controle. Não há tempo a perder, na nova era não haverá espaço para o querer errado em oposição às leis da Criação; tudo terá de se tornar novo, pois o querer errado não poderá ultrapassar a barreira do Reino do Milênio.

As castas dominantes, com seu poder e outros meios, submeteram as demais à submissão, gerando medo e ódio. A convulsão geral vai dando seus sinais. Insatisfação e revolta se espalham pelo mundo num ritual místico-religioso e comunista-terrorista, visando detonar a imperfeita estrutura social, acarretando destruição e caos, pois não aceitaram as leis básicas da vida que regem a Criação. Assim como não acolheram a genuína doutrina de Cristo, tampouco esperam pelo Filho do Homem, prometido por Jesus, para concluir a missão de esclarecimento sobre a Criação e suas leis divinas, desencadear o Juízo Final da humanidade e promover fortalecimento espiritual dos que procuram sinceramente.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

MUNDO DE MENTIRAS

O ser humano se afastou daquilo que devia ser e criou um mundo de mentiras. Em geral o viver passou a ser artificial. Os indivíduos agem como se estivessem interpretando um papel. Não há reflexão, vão falando o que lhes vem à mente de forma confusa. Não pensam além da satisfação das necessidades do corpo e da diversão. Na infância, todos têm uma instintiva percepção simples da vida, mas ao se tornarem adultos ficam embotados, seguindo numa rotina automática. A infância é simples e natural, mas os adultos se permitem agir como lobos, atacando tudo que se interponha às suas cobiças e vaidades.

Quanto mais religiões foram sendo criadas, mais o ser humano foi se afastando do mundo natural, da vida real, e vai seguindo como perturbador que não age como deveria. No século 21, a humanidade espiritualmente adormecida se acha sem rumo, e a sustentabilidade está no limite, assim como a economia e a natureza.

A alma foi deixada de lado, o cérebro entrou no ritmo frio e mecânico das máquinas programadas, restringindo a espécie humana apenas aos aspectos materiais e sociais da vida. Houve tantos abusos e pressões que se pode dizer que grande parte esteja com alguma deficiência em seu cérebro. Na Terra, a aspereza está aumentando. Não há mais dissimulação. As pessoas estão sendo submetidas às imposições feitas por meio da força física ou psicológica.

A humanidade não entendeu por que se tornou necessária a encarnação do Filho; sem isso, já teria se autodestruído. Também não compreendeu e não conservou intactas as palavras severas de amor que Ele ancorou na Terra com o próprio sangue. Dois mil anos depois a situação é muito pior, pois a decadência atingiu tudo. Muitos dos assassinos estão de novo na Terra para colherem o que semearam.

O Poderoso Criador dá ao espírito humano a necessária oportunidade de nascer no mundo material para evoluir. Todos os corpos humanos são gerados da mesma forma e, “no meio da gravidez, é feita a ligação do espírito ao pequeno corpo, e o próprio sangue começa a circular” (O Mistério do Sangue, Mensagem do Graal). Enquanto a humanidade afundava, com guerras de conquistas, escravização e afastamento da Luz Primordial, veio Jesus para restabelecer a união perdida. Dois mil anos se passaram e pouco sabemos do porquê e como Jesus nasceu, mas tudo seguiu as leis naturais da Criação, e tudo foi sendo esquecido ou deturpado.

Desde 1945 o dólar se tornou a moeda mundial. Existem várias moedas que flutuam sem paridades fixas, submissas ao dólar que expressa a maioria das operações econômicas e financeiras. As contas sempre foram o ponto crítico que manteve o Brasil se arrastando com dívidas internas e externas.

Com tantas riquezas naturais, faltaram estadistas. O endividamento externo começou na Independência e foi prosseguindo. Na virada para a República, novo festival de dívidas. A atual reserva em dólares mal cobre a dívida externa. Vai daí que o dólar está oscilando mais. Um bilhão em swaps cambiais do BC colocados para inibir a volatilidade; quem subscreveu? Proteção contra desvalorização, ou especulação?

No filme de 2008, O dia em que a Terra parou, Keanu Reeves interpreta Klaatu, um ser ficcional que afirma: “este planeta está morrendo, a espécie humana o está matando. Eu vim salvar a Terra. Não podemos arriscar. Se a Terra morrer, vocês morrem. Se vocês morrerem, a Terra sobreviverá.” São palavras pesadas que poucos compreenderam, mas que bem poderão ser aproveitadas por seres humanos mal-intencionados. Em verdade, a espécie humana está sujeita à lei da reciprocidade, a colheita de todas as suas resoluções. Os que se esforçam sinceramente para se tornarem novos sobreviverão.

Falta o alvo da busca do bem geral com a participação consciente de todos. Tudo está áspero, não há amenização. Estamos numa embrulhada mundial confusa; quem sabe o que realmente está acontecendo, quem está puxando os cordéis? Há pretendentes que torcem para o fim do dólar para poderem ter o mesmo privilégio. Com tantas elevadas dívidas soberanas encabeçadas pelos EUA, não seria algo oportuno uma nova grande guerra?

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

COMO LIDAR COM A DURA REALIDADE

Se olharmos para os acontecimentos apresentados nos telejornais veremos imagens de ações terríveis praticadas por pessoas que jamais se poderia imaginar que fossem capazes de decair tanto. Isso acontece porque a alma foi deixada de lado e, em consequência, o cérebro entrou no ritmo frio e mecânico das máquinas programadas, o que está transformando a espécie humana, restringindo-a apenas aos aspectos materiais e sociais da vida. Houve tantos abusos que se pode dizer que grande parte sofre de alguma enfermidade em seu cérebro.

O que a humanidade está fazendo com a alma que vivifica o corpo e capta a intuição espiritual? A aspereza está aumentando. Não há mais dissimulação na prática de imposições por meio da força física ou psicológica. Tudo começa a se embaralhar. Coisas inadmissíveis estão acontecendo. A humanidade decaiu abaixo do nível de dois milênios atrás. Os homens julgam-se fortes e donos de tudo, querem impor a sua vontade pessoal sem se importarem com o que é certo e justo. O Ocidente produz armas com dinheiro criado do nada e dívidas. As armas são usadas nas guerras. Quem tira proveito disso? Quem paga a conta?

Não se quer reconhecer que a busca da evolução é a real finalidade da vida. Sem conhecer e respeitar as leis naturais da Criação, o ser humano se torna nocivo e destrutivo. Quando se fala leis da Criação, significa as leis que regem o universo. A palavra universo engloba tudo o que existe. É a unidade que se revela na diversidade.

As intrincadas engrenagens da produção, empregos, comércio, dinheiro, juros estão emperrando. O dinheiro dita o poder. As finanças fazem movimentação independente da economia que produz bens e paga salários. Há na Terra permanente instabilidade. As crises promovem reequilíbrio provisório, até que surja nova crise. Ninguém sabe exatamente o que quer da vida. Flutua no ar uma confusa sensação de desmanche, enquanto seguimos caminhando sem o adequado rumo que possibilite a real evolução.

Diante do medo, alguns agentes fazem reservas que se acumulam. Nações constituíram reservas produzindo mercadorias destinadas à exportação, manipulando o câmbio, empregando mão de obra de baixo custo, subsidiando. Dependendo da taxa de juros, muitos pegam financiamentos para especular. Em vez de ser direcionada para a melhora das condições gerais de vida, a massa de liquidez flui como rio atrás de ganhos, criando bolhas, mas se algo travar o retorno do dinheiro, logo aparece o pânico.

No Brasil, a dificuldade tem sido a balança de pagamentos externos que interfere na taxa de juros. No geral, a tendência para juros mais altos rebaixa as Bolsas. Se os juros baixam, a Bolsa sobe. Se os juros sobem, sobrecarregam a dívida, o dólar baixa, assim como a Bolsa. Analistas admitem que uma baixa poderá ocorrer. Nessa gangorra há os que perdem e os que ganham, mas a época é de alarmismo, gerando medo e ódio.

A humanidade não construiu um sistema econômico equilibrado porque os que participam da produção da riqueza são pouco reconhecidos e o resultado é a concentração da riqueza e aumento da miséria, gerando nos homens a sensação de que tudo podem. A miséria está aumentando. Há muitos oportunistas que agem com maldade para satisfazer suas cobiças. O mundo inquieto começa a sentir medo e o medo gera ódio. A humanidade está perdendo a sua essência, a sua intuição. O monstruoso espetáculo da matança de pessoas por seus semelhantes gira pelo mundo.

O Brasil e sua população precisam de forte união para alcançar a educação que dê às novas gerações bom preparo para um viver condigno com a nossa espécie. É isso ou a ruína. A situação é simples, pois as eternas leis universais estão promovendo com severidade e justiça a grande colheita da humanidade. “Procurai e achareis” a onipotência do Criador.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br