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O ADMIRÁVEL MUNDO DA FANTASIA

A humanidade tem se afastado do concreto, embarcando nas fantasias, mas no Brasil essa condição fantasiosa levou à decadência bem acelerada. O declínio geral não tem sido levado a sério pelas autoridades que se tivessem olhado seriamente para isso há mais tempo muitas coisas poderiam ter sido evitadas. Quantas gerações serão necessárias para que se observe a volta ao progresso real?

Educar tem início na responsabilidade com a procriação. Pais e mães têm o dever de dar bom preparo para os filhos gerados. A mídia também tem sua parcela de responsabilidade nesse alvo. A escola mais ainda, pois ela existe para formar gerações aptas para responder pelo futuro, para não cairmos na vala comum da renhida luta pela sobrevivência da vida vazia de sentido sem consideração pelos outros, sem o mútuo apoio para a evolução humana e melhora das condições gerais de vida.

O mercado livreiro deveria se expandir com as novas gerações. Aumenta a população, mas diminuem os leitores; é o afastamento da leitura pelo comportamento passível de manipulação on-line através de informações, sentimentos e atitudes padronizadas que podem levar à depressão. Lendo livros inspiradores, os jovens se tornarão fortes para dar sua contribuição para a melhora geral, sentindo-se úteis, escapando das garras da frustração com a vida tão comum na fase adolescente de transição para a fase adulta. A vida é regida pelas leis da Criação. Conhecendo-as e as respeitando, tudo dará certo.

O que temos de avanços no mundo de hoje é quase nada, comparado com o progresso real que a espécie humana deveria produzir no planeta se tivesse reconhecido e se orientado pelas leis naturais da Criação. Com a supercapacidade de raciocinar e decidir com o que foi dotada, a humanidade deveria ter ouvido a voz interior do espírito ou do coração, como muitos preferem. Esqueceu que pode decidir como quer viver, mas tem de arcar com as consequências, embelezando o mundo, construindo a paz, ou emporcalhando tudo, decaindo.

Falta trabalho num mundo com grande capacidade ociosa que quer colocar seus produtos, mas esquece que sem equilíbrio nada tem estabilidade. O consumo não se consolida apenas com crédito, requer que a população produza através do trabalho e obtenha renda compatível. Manter o dólar barato pode ser bom por um tempo para importar de tudo, mas como vão ficar as contas externas? De onde virão os dólares? Sem se preocupar com isso, o país depositou suas esperanças na exportação de primários e deixou a indústria estagnar.

A Argentina está enfrentando uma ameaça cambial. O desarranjo está nas contas públicas, internas e externas; na liberdade que os agentes têm de interferir na moeda, e na falta de mecanismos que possibilitem a volta à normalidade. Juros de 40% para um país é uma calamidade que não deve ser praticada nem em tempo de guerra. O desarranjo cambial acarreta um desgaste enorme. As consequências também refletem os efeitos da guerra comercial que no fundo se trata de luta pelo poder.

A pressa em elevar os juros básicos nos EUA talvez seja uma medida de precaução quanto à guerra comercial, promovendo a atração de dólares do mundo como alternativa para eventual retirada pela China. Há um desarranjo na estrutura monetária e cambial que provoca periódicas instabilidades que, no geral, nada ajudam a economia, mas se prestam ao ganho especulativo.

Qual é a doença da economia? A economia deveria funcionar equilibrando produção, comércio, trabalho e consumo. Falta a naturalidade para levar a economia a funcionar com estabilidade e não por impulsos instáveis. Há desemprego que reduz o consumo, mas faltam profissionais com bom preparo. O fundamental é que haja liberdade e responsabilidade. A partir do século 19, o aspecto financeiro foi se impondo, ditando as prioridades.

Seja no livre mercado ou no capitalismo de Estado é preciso sair do mundo da fantasia forjado com a possibilidade de emitir dinheiro do nada. No clássico conceito de economia o importante é o ordenamento dos recursos para o atendimento das necessidades dos seres humanos, os quais passarão a construir o futuro de forma natural e benéfica, com solidez e equidade, ensejando oportunidades para a evolução da humanidade e o fortalecimento da alma.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

ECONOMIA GLOBAL DESEQUILIBRADA

Longe vai o tempo do papagaio Zé Carioca, animação criada por Walt Disney que disseminava a cultura da malandragem em tom de brincadeira e que foi se inserindo nas ações da vida real. Assim passaram-se décadas de mau caminho para o Rio de Janeiro. O processo para reverter essa situação é longo e penoso, mas tem de ser perseverado.

O grande atraso econômico do Brasil acentuou-se quando o dólar ficou barato para combater a inflação. Em vez de aumentar a produção, aumentamos as importações, fechando fábricas, perdendo espaço para pesquisa e desenvolvimento, ampliando a dependência das commodities, desequilibrando as relações comerciais. Que benefícios o país recebeu com a globalização? Como sair do marasmo e dar melhor preparo para as novas gerações? Estamos precisando de um balanço real das consequências da globalização para o mundo, e em especial para o Brasil, ao mesmo tempo em que devem ser feitos prognósticos do que vem por aí com a desglobalização.

Por que a humanidade chegou ao extremo de precisar ingressar em guerras comerciais para reequilibrar a economia? Esse é o grande desarranjo que tem provocado a transferência e concentração de dinheiro nas mãos de uns e dívidas para outros. O declínio e a miséria avançam em várias regiões do planeta, sem que as entidades criadas para manter a paz e o progresso consigam fazer alguma coisa. Os Estados Unidos conseguem fazer o dinheiro circular internamente gerando emprego e rendas, o que tem sido difícil para países dependentes de commodities e cuja indústria seja insípida.

No mundo de hoje, o populismo e a barbárie novamente caminham lado a lado. Os valores vão sendo perdidos sem que haja quem os defenda. Nada mais é sagrado e não há pudor em muitas ações humanas nocivas que estão sendo observadas praticamente sem causar choques. A arte também vai nessa toada, mostrando as mais embrutecidas ações. A conduta moral está sendo posta debaixo do tapete para não causar incômodos.

Tal qual falsos profetas, os políticos populistas estão surfando na insatisfação que se expande pelo mundo. Por que chegamos a essa situação tão desequilibrada sem futuro promissor? Em décadas passadas havia mais empregos e a possibilidade de melhoras. Hoje se percebe precarização e declínio moral. A Avenida Paulista, símbolo da cidade de São Paulo, tinha uma vibração contagiante; hoje há jovens desesperançados, sem propósitos, buscando um lenitivo para abafar o vazio interior.

Em excelente entrevista ao jornal Folha de São Paulo, a economista e reitora da Escola de Governo Blavatnik, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, Ngaire Woods, afirmou:”Os salários dos trabalhadores estão estagnados ou em declínio desde a última década, e cortes nos gastos governamentais reduzem a qualidade e a oferta em saúde, habitação e educação. Muitas pessoas sentem que seus trabalhos são ameaçados por trabalhadores com salários mais baixos em outros países ou por robôs. Nós precisamos de um novo modelo econômico que ofereça esperança às pessoas. Os políticos, em sua maioria, estão fracassando em dar respostas para esses desafios. Eles oferecem soluções graduais para pessoas que estão gritando por mudanças transformadoras. E é isso que os populistas estão prometendo”.

O ódio vai sendo semeado através da insatisfação e descontentamento espalhados pelo mudo com a divulgação de fatos e versões editadas, sem que seja apresentada nenhuma sugestão de saneamento. As massas vão sendo envenenadas sem conhecer as reais causas da miséria, mas com o ódio destrutivo aflorando na pele que poderá ser deflagrado a qualquer momento, sem que nada seja resolvido. A ansiedade vai crescendo até ao limite da exaustão.

Os jovens do século 21, ao se defrontarem com o mundo áspero, ditado pelo apego ao dinheiro, que vai nivelando tudo e todos por baixo, estão rompendo os padrões e passando a agir como melhor lhes aprouver. Contaminados pela inquietação de não conseguirem vislumbrar melhoras no atual cenário de imediatismo que destrói vidas em meio à miséria social e desespero, se deixam dominar pela indignação e vão tomando atitudes sem falar nada sobre o que estão fazendo e o que esperam. No entanto, eles têm de reconhecer que não somos robôs insensíveis, e que cada um é responsável por tudo o que faz.

Para melhorar o mundo, as pessoas precisam manifestar claramente e pôr em ação o que elas tiverem de melhor, o que deixam de fazer, em geral, por serem espiritualmente imaturas, sem uma forte vontade voltada para o bem.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

DEMOCRACIA ESGARÇADA

O século 21 tem se caracterizado pelo sobe-desce, a volatilidade e a tendência de precarização geral. Quem sabe ou pressente, obtém lucro nas Bolsas. No que tudo isso vai dar agora com os prenúncios de uma guerra comercial? Seria um plano de ajuste planetário em andamento? Se os EUA endurecerem, se a China fizer frente e retirar um montante significativo de dólares dos títulos americanos, como os EUA poderiam cobrir o rombo? O que a China faria com um montão de dólares nesta fase de muita liquidez e poucas oportunidades de investimentos fora da especulação? Quais seriam as consequências para a economia global?

A ausência de equilíbrio econômico e financeiro entre as nações sempre tende a provocar confrontações comerciais. Cada país precisa produzir matérias-primas, alimentos, industrializados, empregos, melhora das condições de vida; sem isso não há base nem para serviços. A continuada ampliação de itens importados leva ao declínio geral. Faltam diretrizes para inverter a situação e equilibrar as contas internas e externas.

A pendência não está apenas no déficit comercial. Mais do que uma simples guerra comercial, o mais preponderante parece ser o embate pela hegemonia tecnológica, fator importante que ainda falta para consolidação da posição dominante da China. Importações americanas de itens especiais serão taxadas com 25% de alíquota. Itens para o consumidor americano ficam preservados de reajuste de preços, mantendo a inflação baixa. Todavia, para os países atrasados, com tecnologia fraca e indústria defasada, os problemas continuam.

O Brasil se defronta com o atraso que se impôs na indústria, que hoje funciona mais na base de automação, tecnologia, economia de escala, juros e mão de obra de baixo custo. São fatores que travam as possibilidades de crescimento da economia, e difíceis de serem solucionados, mesmo se a taxa de juros Selic for reduzida, medida indispensável para conter o crescimento da dívida. Esse é o grande desafio para a reação do PIB que se ressente do crescimento de importações. Uma economia com força nas commodities tem de estar atenta para não regredir como vem ocorrendo no Brasil, onde as novas gerações, sem desafios, estão decaindo no apagão mental. A tecnologia é um processo contínuo de desenvolvimento; sem indústrias pujantes, esse processo fica naturalmente travado.

O presidente da China, Xi Jinping, está certo em defender os interesses dos 1,3 bilhões de chineses, assim como Trump desponta como defensor dos americanos. No entanto, somos todos habitantes da Terra, e nesta era industrial-financeira-digital o fortalecimento de uns tem se dado sempre com o enfraquecimento de outros, predominando as recomendações maquiavélicas de como exercer e conservar o domínio. Nesta época difícil, o dinheiro sempre fala mais alto do que o bom senso.

O mundo vive o desequilíbrio global na natureza, na economia e finanças, e na forma como os humanos encaram a vida; uma importante fase da evolução, mas que sem alvos enobrecedores do aprimoramento da espécie humana, passou a ser uma luta pela sobrevivência na disputa das riquezas. O descaso com a natureza permanece gerando consequências negativas, sempre prejudiciais aos seres humanos descuidados com o sentido da vida. Os abusos cometidos para satisfazer cobiçosos interesses particulares, em prejuízo do interesse geral das nações, esgarçaram a democracia e a economia. Foram muitos erros além das quadrilhas instaladas no poder.

Num mundo com mais de sete bilhões de pessoas, a condução da massa tem se caracterizado pela fragmentação que reduz a resistência das reivindicações. O Facebook trouxe para a população em geral uma possibilidade inovadora de comunicação, compartilhamento e aglutinação de mentes e desejos. Sem dúvida é esse o grande potencial das redes sociais, até então existente apenas através da força do fluxo dos pensamentos que agora podem ser articulados em posts, o que tem sido objeto de críticas e investigações.

O problema grave no Facebook é a rápida expansão de notícias falsas que podem ser geradas a partir da análise das informações pessoais dos usuários, de seus anseios e suas insatisfações que ficam à disposição das corporações e dos falsos profetas que, prometendo o que não podem cumprir, carregam os incautos para o abismo. Dá para sanar os inconvenientes e aproveitar a parte boa para o enobrecimento da humanidade e melhora geral?

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

O QUE É O BRASIL? E O MUNDO?

Numa época em que novos armamentos estão sendo testados é bom refletir sobre a II Guerra Mundial que resultou da decadência da humanidade. Verdade que surgiram alguns avanços tecnológicos, mas uma humanidade evoluída teria reconhecido as leis naturais da Criação e aprendido a usar a energia atômica para fins pacíficos e benéficos, em vez de se dedicar intensamente para construir uma arma destrutiva de guerra. Como preparar as novas gerações para evoluir? Desde cedo as crianças devem ser orientadas para a importância do aprendizado, do trabalho e da busca do significado da vida. Quem somos nós? O que é o planeta onde vivemos? Como ele possibilita a vida? Tudo segue o ritmo das leis naturais da Criação.

É bom desbancar monopólios e ter produtos com preços acessíveis, mas há um grande enrosco no tocante à produção, empregos e renda. Se muitas indústrias se tornarem inviáveis, como vai ficar a economia de vários países como o Brasil? Ficará parecida com o Rio de Janeiro desestruturado, preso às drogas e corrupção?

Seria oportuno relembrar como vem ocorrendo o declínio do Brasil desde os anos 1980, com breve intervalo de folga, mas com terrível destruição geral em muitas décadas perdidas. Perdemos na educação, na saúde e a esperança na melhora. Como sair do insignificante crescimento de 1% e melhorar a produção e empregos? No Brasil despreparado faltam bons gestores. Como enfrentar a conjuntura internacional avassaladora na busca de ganhos, commodities e na distribuição de industrializados? É grande o risco do prosseguimento do desmanche.

O que é o Brasil hoje? Enquanto a China, onde não entra pornografia nem outras drogas, preparava as novas gerações, o Brasil decaía no nível escolar e permitia livremente o uso de bebidas e drogas. Com isso, a moçada foi se prejudicando. A classe política e gestores sempre ficam olhando para a próxima eleição e nada fizeram. O Brasil é hoje um retardatário na indústria e em tudo o mais, ficando espremido entre os que queriam tirar vantagens financeiras e os radicais empenhados em dominar o Estado de forma despótica. Muita gente contribuiu para a precariedade atual. Faltou patriotismo.

A atual situação da humanidade se afigura como a porta para a precarização e declínio generalizado da civilização. Como disse o ministro Jungmann: “Na outra ponta, nós temos aqueles a quem nada falta, aqueles que têm recursos, aqueles que, muitas vezes chamamos de classe média, mas que pela frouxidão dos costumes, pela ausência de valores, pela ausência de capacidade de entender os limites entre o que é lícito e ilícito, passam a consumir as drogas”.

Quais os objetivos do capitalismo democrático? E do capitalismo de Estado conduzido sob o ponto de vista dos comunistas? A humanidade tem dedicado tempo mínimo para a compreensão do significado da vida. Em vez de se dedicar ao auto aprimoramento, adestrou-se no manejo das finanças para ampliação e conservação do poder. Com tal meta, o que se poderia esperar? Desequilíbrio geral é o resultado. A marcha para a insensatez se mostra mais nitidamente a cada dia que passa. Correntes religiosas, liberais democratas e autocratas, vão seguindo na mesma direção perigosa.

A história poderá desvendar os enigmas do atual cenário econômico-financeiro global. Com a avantajada população mundial e recursos limitados, não vai dar para todos terem brioches. Com a rápida integração asiática de mais de duzentos milhões de braços na força de trabalho, em condições de custos mais favoráveis, teve início um processo de desarrumação do comércio internacional que, levado pelo imediatismo, já tinha os seus vícios, e poderemos estar adentrando em nova fase de guerra comercial. Essa é uma questão fundamental que requer a atenção dos organismos internacionais, pois a situação atual aponta para a escalada da precarização e declínio da civilização humana pela redução do equilíbrio entre os países e suas contas.

Gradativamente o Ocidente se foi afastando do saber das imutáveis leis da Criação, a Vontade de Deus, o grande regulamento da vida que conduz para o bem. A China do sábio LaoTsé, também. Agora vivemos a era da colheita, os frutos revelarão as verdadeiras intenções dos seres humanos.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

A GLOBALIZAÇÃO E OS PAÍSES

Benedicto Ismael Camargo Dutra*

Os homens se apegam ao poder desde longa data. A nobreza tinha os direitos sobre a terra. Com a ascensão do dinheiro e crédito, o capitalismo alcançou o comando. Comunistas e socialistas, ambos intervencionistas, também foram atrás do poder com a bandeira de defender os desprotegidos. A globalização tem seu valor e suas contribuições, mas jamais poderia se sobrepor aos legítimos interesses dos países cujos governantes têm o dever de zelar pela continuada melhora das condições gerais de vida, da qualidade humana e da preservação da sustentabilidade.

Em reunião do Fórum de Cooperação Econômica, realizada no Vietnã, o presidente Donald Trump prometeu que defenderia os interesses econômicos dos americanos em relação à exploração estrangeira e não deixaria mais que “se tirasse vantagem” dos EUA. “Sempre vou colocar os EUA em primeiro lugar, da mesma maneira que espero que todos vocês aqui nesta sala coloquem seus países em primeiro lugar”, ele disse. Em contraste, o líder chinês Xi Jinping foi eloquente ao defender a globalização.

Após a crise de 2008, ocorreu uma severa restrição ao crédito. Não é fácil entender toda a complexidade da finança global. O Bank for International Settlements (BIS) alerta para o risco representado pelo volume dos swaps cambiais pendentes cujo valor ultrapassa a casa dos 58 trilhões de dólares, quase o PIB mundial. Com aumento do risco e queda no rendimento de intermediação, o crédito se restringiu, declinando os investimentos e o consumo. O que poderia acontecer no mundo se os juros americanos fossem elevados para 4%?

Quem está interessado em avaliar os riscos e agir com prudência para evitar o soçobro econômico-financeiro? Cada um acha que o pato será o outro que vai ficar com o mico, ou seja, o papel desvalorizado que ninguém quer. Mas quem arca com o peso do mico é a sociedade que tem de suportar o custo da derrocada para evitar ou retardar a queda no abismo do desastre criado pela especulação desenfreada no mercado financeiro.

Após o fracasso do comunismo, o capitalismo de livre mercado e a tecnologia tiveram grande expansão, enquanto ocorria significativa perda de eficiência pelos Estados e seus gestores. A economia ocidental tem sido veemente na defesa da concorrência como fator de incremento da produtividade, mas nesse meio chegou o Capitalismo de Estado gerido com unidade de comando alterando profundamente a economia e a produção industrial introduzindo novas regras, redução nos custos e aumento da produtividade. Um misto de intervenção do Estado e ação empresarial visando lucro e acúmulo de reservas através da produção para exportação.

O grande desastre no desenvolvimento dos povos tem sido a cobiça pelo poder, ganância especulativa, falta de seriedade e empenho da governança em fortalecer a população que se tornou facilmente presa de interesses alienígenas corruptores, dando origem à desagregação ética e moral de alto a baixo. Uma governança consciente sempre adota políticas adequadas ao desenvolvimento segundo as características do país não se curvando a interesses espúrios. O Brasil colhe o fruto dessa insensatez sem atentar para a raiz do mal que leva à estagnação e atraso de difícil recuperação, pois falta preparo geral. O indispensável é que sejam asseguradas a liberdade individual, responsabilidade e direito à propriedade

O mundo caminha para os limites críticos nos recursos naturais e na vida psíquica. Na fase atual de transformações é fundamental que a educação das novas gerações se debruce sobre a natureza, seu funcionamento, sua coerência e leis inflexíveis para delas tirar o melhor proveito, inclusive para desenvolver o raciocínio lúcido e lógico. Além da grave poluição do ar, há o descaso com a poluição dos mares e rios e a falta de tratamento do esgoto. A natureza é a grande riqueza. Sem água pura e cristalina e sem ar limpo, a vida perde a sustentabilidade. Sem cobertura florestal, os mananciais se desfazem e o solo se erode. Se faltar água potável a vida perderá a sustentação, essa a grande verdade inconveniente para a qual a humanidade fechou os olhos. Os seres humanos têm de se preparar e se movimentar para formar as bases de uma vida decente visando à melhora das condições gerais, a evolução natural e o progresso da humanidade em paz.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

A VIDA E O MUNDO

Benedicto Ismael Camargo Dutra*

Como entender a vida e o mundo? O ser humano, dotado de livre arbítrio, deveria ter compreendido que a cada resolução decorre uma consequência subordinada às leis da vida. Assim, quem semeia arroz sabe que vai colher arroz. Tudo que semeamos será colhido, como a miséria atual, a degradação ambiental, o declínio da qualidade. Charles Darwin captou o processo da evolução cuja finalidade era desenvolver um corpo para que o ser espiritual tivesse a oportunidade de se desenvolver para o bem e tornar-se um ser humano de fato e não um ser descartável. No entanto, vivemos o auge das crises morais, econômicas e políticas. A corrupção se expandiu como nunca. A incompetência da classe governante e o despreparo da população estão desorganizando a vida civilizada.

No filme De canção em canção (Song to song), o controvertido diretor e roteirista Terrence Malick apresenta o estágio do caos atual em que a humanidade vive. A trama mais parece uma colcha de retalhos formada por pedaços da vida de personagens que vivem no século 21. São pessoas sem rumo que gostam de vida boa, mostrando como a humanidade está acomodada. Os seres humanos pressentem que devem procurar a Luz, mas não se importam em ser ludibriados com falsas explicações sobre o verdadeiro significado da vida, contanto que não tenham de pensar por si no futuro, nem se preocupar com a sua responsabilidade sobre o que pensam, falam e fazem.

O mundo está repleto de espíritos com vontade fraca para dar direção nobre à própria vida; são joguetes do domínio do raciocínio preso aos pendores e vícios que amarram o ser às baixarias da vida até ao fastio, desperdiçando o tempo da vida no atual corpo terreno. Quem sabe se numa próxima encarnação buscarão a Luz da Verdade para se tornarem seres humanos completos.

Fazemos parte do majestoso desenvolvimento progressivo da Criação. No entanto, temos de respeitar os limites naturais em tudo, e não praticar ações nocivas a nós mesmos e à natureza, pois ficamos subordinados às consequências de nossos atos. O problema é que, ao longo da nossa evolução, em vez de buscarmos a estrita colaboração com as leis naturais da Criação, optamos por um caminho perigoso que está contribuindo para destruir as condições necessárias para a vida, transformando a Terra num vale de lágrimas, sem paz e sem amor.

Quando as pessoas oram dizendo Pai Nosso Seja feita a vossa vontade, isso requer conhecer a Vontade de Deus que se inscreve nas leis da Criação. De nada adianta fazer tudo errado e dizer Seja feita a Vossa Vontade sem observar essas leis. O espírito deve ser ativo e vigilante; sua vontade deve ser o leme para dar direção à vida do ser humano encarnado, mas o grande inimigo é a indolência que põe o espírito para dormir enquanto o raciocínio vai assumindo o domínio.

Muito teve de lutar Jesus para combater esse mal que leva os seres humanos a desperdiçarem o precioso tempo recebido com a ressurreição, isto é, a oportunidade dada pelas reencarnações. A indolência os fez esquecer as leis da Criação, inclusive a lei da reciprocidade que traz para cada pessoa a colheita de tudo o que semeou na vida. A indolência levou muitos seres humanos a acreditar na antinatural ressurreição da carne após o corpo ser abandonado pela alma. Formaram-se antagonismos e conflitos, os preconceitos e as teorias comunistas; o comodismo e a preguiça de examinar e compreender a vida por esforço próprio, analisando tudo com o espírito através da reflexão intuitiva.

A incompreensão sobre a vida se expandiu pela Terra. O raciocínio procura por todos os meios impedir o despertar do espírito para a vida real, para a evolução através do saber e para atividades nobres e beneficiadoras. Aproxima-se a grande colheita de tudo que foi semeado e, com ela, a limpeza e o chamado para a nova vida, para aqueles que em seu coração desejarem ardentemente seguir a Vontade de Deus.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel e é associado ao Rotary Club de São Paulo. É articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. É também coordenador dos sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br, e autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”, “O segredo de Darwin”; “2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens” e “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”. E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

A RECESSÃO TEM DE SER REVERTIDA

Benedicto Ismael Camargo Dutra*

Lamentavelmente o desenvolvimento do Brasil vem sendo detonado e não é de hoje. Começou nas áreas de educação, saúde e dependência financeira. Avançou pelo consumo de drogas, alcoolismo, e outros vícios que enfraquecem as novas gerações no período áureo da adolescência, comprometendo o futuro. A indústria também tem sido prejudicada pelos efeitos negativos desde os empreendimentos pioneiros de Mauá. Há muitas coisas para serem modificadas para que o país possa ter um futuro melhor. Seriedade e responsabilidade são indispensáveis.

Atraso e corrupção estão presentes em quase tudo que é feito. A destruição ocorre por todas as regiões, ao lado do aumento da ignorância. Esta parte do continente americano vai consolidando a decadência como normal, mas isso está errado, pois o certo seria a evolução humana. Uma civilização evoluída não teria esse descaramento para obter lucros com o mínimo esforço e falta de respeito pelas demais espécies. O descaso se amplia e as pessoas também vão sendo coisificadas.

Vem de longa data a cultura de “Zé Carioca” personagem fictício criado pelos estúdios Walt Disney no começo da década de 1940 como o típico malandro, sempre escapando com o “jeitinho” astucioso. Basta observar os humoristas, sempre insinuando a malandragem como forma de sobreviver no país que tardou em promulgar a lei áurea, e quando o fez, não teve a competência de elaborar de um plano geral de integração. No Brasil os “gatos grandes” não se incomodam com os “ratos pequenos”, e quem pode mete a mão sem preconceitos nos cofres do Estado recheados com o dinheiro recolhido da população. Faltam seriedade e bons exemplos.

O grande problema não está na economia, mas nos homens. Para que nasce o ser humano? Através da existência terrena o espírito tem a oportunidade de se fortalecer e evoluir, e dar a sua contribuição para a elevação das condições existentes na Terra no sentido do embelezamento e enobrecimento.

A economia brasileira está recessiva há três anos. Isso precisa ser revertido, pois se continuar assim corremos o risco de regredir ao estágio de produtor de commodities. No entanto, entre 2016 e 2017 terá ocorrido uma sobrecarga de juros de aproximadamente R$ 1 trilhão sobre a dívida. Isso vai pesar como ocorreu nos anos 1980 em que o Estado ficou amarrado, sem condições de dar estímulos para investimentos em infraestrutura, pois o setor privado não tem conseguido dar impulso, enquanto os gastos governamentais sempre apresentam vícios sem atentar para o que seja essencial e prioritário.

A complexa estruturação dos Estados foge da naturalidade das leis da Criação. O Estado deveria se pautar pelo equilíbrio nas contas internas e externas. Governos desatentos deixaram a situação rolar com juros compostos. Estatísticas revelam que a dívida pública global alcançou o nível de 325% do PIB mundial, correspondendo a US$ 215 trilhões. Juros, câmbio e déficits formam o tripé que promove riqueza para uns e dívidas para muitos.

O mundo vive um delicado momento. A corrupção e o barbarismo estão se esparramando e se fazem notar em acontecimentos trágicos e tristes em várias partes do mundo, testemunhando o embrutecimento do ser humano afastado da espiritualidade. Além disso, ocorrem as catástrofes da natureza, querendo transmitir a mensagem de que a humanidade abusou do tempo e da responsabilidade, e não se esforçou para construir um mundo efetivamente humano, livre das misérias e sofrimentos.

Com relação às incertezas do futuro do mercado de trabalho, Martin Boehm, reitor da IE Business Schooll, falou sobre a predominância do ensino teórico em prejuízo do foco nos comportamentos mentais. “O melhor é ensinar os alunos a serem essencialmente humanos e a terem uma visão holística do mundo.” Atualmente, com o modo de vida vazia de sentido, muitos seres humanos parecem estar perdidos, sem foco, sem visão da vida real. No passado, as pessoas, apesar de pouca escolaridade, tinham contato com a vida real e sua sabedoria, pois com a faculdade de ouvir a própria intuição, tinham clareza e agiam com bom senso. Os seres humanos têm de se esforçar para recuperar a consciência própria para despertarem novamente para a vida e não serem apenas simples teleguiados.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

EFEITOS DOS DESEQUILÍBRIOS GLOBAIS

Benedicto Ismael Camargo Dutra*

Como explicar a demora em sair do voo de galinha e dar uma arrancada na economia carente? Em países como o Brasil não há poupança, a baixa renda média é direcionada para o consumo. O investimento é pífio, pois não há interesse maior e o dinheiro excedente, assim como os capitais flutuantes, após o desfrute do diferencial da taxa de juro interno e externo, acaba sendo remetido para o exterior em vez de permanecer no ciclo produtivo. É a nova sangria que pereniza a crise. A liquidez global criou duas esferas, a da economia real que deveria ser a fundamental e a das finanças, que se move em vida independente, distante dos problemas e fins da própria humanidade.

Catástrofes da natureza e econômicas afligem a humanidade. São sinais pouco observados. Com a aceleração geral, o ser humano está perdendo a capacidade de refletir e analisar por si a vida e os acontecimentos que o rodeiam. No início do século passado houve um movimento para fortalecer o Estado como meio de suprir os déficits de capital e promover o desenvolvimento. No andar da carruagem, a classe política se foi aboletando na força do poder político, mas paulatinamente o Estado foi perdendo o poder econômico. Estrategicamente as alterações legais iam se infiltrando por convencimento ou imposição, reduzindo o poder do Estado.

Quem deveria ser forte é a população bem preparada para a vida, pois assim os indivíduos seriam autônomos, sabendo que em primeira linha dependem de si mesmos, de seus esforços, e não de um Estado paternalista que amolece a fibra individual. Essa é a fórmula para o Estado poder deixar de tutelar os cidadãos, e estes, por sua vez, estarão atentos para coibir abusos, seja dos gestores do governo ou das empresas.

Ao completar sessenta anos da comunidade europeia, a tradicional Europa deveria com sabedoria estar na frente, mas se tornou um centro de propagação de cobiças e enfrenta as fissuras das escolhas dos indivíduos. A humanidade se encontra longe de onde deveria estar. Algo muito complicado se formou nesses anos de globalização e simultânea fragilização do Estado e dos cidadãos. O sistema foi sendo gerado de improvisos, sem olhar para o futuro visando os interesses imediatistas. A disparidade de custos de produção entre Kuala Lampur, Malásia e Estados Unidos acaba gerando uma situação inusitada de precarização que não era alvo da ciência econômica. As regiões atrasadas que deveriam ter evoluído há mais tempo, agora provocam uma confusão salarial geral atraindo a precarização imposta por diferentes estruturas de remuneração da mão de obra. Dessa forma, em breve o caos será generalizado, e tudo que a humanidade esperava construir de qualidade de vida poderá cair por terra.

O alvo da civilização deveria ser a busca da continuada melhora das condições gerais de vida, como ideal a ser perseguido pela humanidade, desde o bom preparo das novas gerações, até aos cuidados com a preservação da sustentabilidade ambiental. Nisso todos deveriam estar cooperando: governo, empresas, universidades e população em geral.

O mundo se acha diante de ótima oportunidade para refletir sobre a situação da humanidade. O poder econômico na mão do Estado acaba solapando a liberdade, a responsabilidade e o discernimento próprio. Os homens do governo acabam se colocando como os donos da verdade e fazem o que querem para segurar o poder, se tornando, por fim, tiranos. Os homens das empresas também se sentem atraídos pelo poder agindo de forma a manter a população subordinada enquanto decidem de acordo com o que acham que seja o melhor.

Como equilibrar esse embate e promover o progresso com liberdade e responsabilidade, pois com o aumento da população acaba surgindo mais desigualdade? As novas gerações precisam querer ardentemente alcançar a melhora geral, e diante da concorrência global, que as empresas tenham condição de produzir, criar empregos e distribuir renda. Diante das limitações adversas impostas pelos interesses econômicos globais, falta ao Estado vontade e empenho para criar as condições para solucionar as questões básicas que atravancam o dinamismo da economia e a melhora geral, mantendo a humanidade estagnada.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel e é associado ao Rotary Club de São Paulo. É articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. É também coordenador dos sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br, e autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”, “O segredo de Darwin”; “2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens” e “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”. E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7