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O ARCO-ÍRIS DA ECONOMIA

A religião não apreciava os ensinamentos de Jesus: orientar o comportamento das massas, controlar a política, poder e mando. Usar a religião para dominar e manipular a massa é algo maquiavélico. A indolência do indivíduo não lhe permite mais refletir intuitivamente para buscar a verdade. A indolência é fatal. Há uma multidão de seres humanos que vivem de forma displicente, não vigiam e não oram, mantendo adormecida a vontade de ir ao encontro da Luz da Verdade.

Após longos preparativos, deu-se a separação entre política e religião e seus dogmas, o Estado laico, mas não trouxe para a massa o progresso esperado. Os políticos decaíram ainda mais, revelando até onde podem se rebaixar. Péssimos gestores, muito difícil obter melhorias gerais sem que o ser humano busque se tornar realmente humano. O povo caminha apressadamente, para onde vai a humanidade?

A economia é composta de inúmeros itens e processos de produção escassos e essenciais, empregos e consumo, que revelam as dificuldades tanto para nações com planejamento e decisões centralizadas no Estado, como para as de iniciativa privada no comando. A bem dizer há uma balbúrdia que não promove a melhora das condições gerais de vida. Assim a miséria vai aumentando, mas há grupos que sempre se beneficiam da situação. Com o aparecimento de tantos problemas, os bonecos humanos continuam recebendo corda para se moverem, mas a inquietação vai crescendo o que cria dúvidas. Até quando o sistema vai resistir?

Quem controla o dinheiro comanda. A unidade do dinheiro é o dólar, não se sabe até quando; por aí se percebe a dependência das moedas locais como o real. Os políticos da esquerda e direita se confrontam há muito tempo sobre taxa de juros, câmbio, privatização, mas as condições gerais de vida sempre apertam.

As nações da América Latina sempre tiveram problemas para o convívio da moeda própria para operações internas e o preço do dólar. Atualmente, está mais difícil, pois o rearranjo global da produção fabril fez aumentar a dependência das atividades extrativas e agro, e a falta de dólares implica em novas dívidas. O malabarismo monetário tem sido a norma nessas nações sem disciplina no controle dos gastos, mas isso não passa de uma panaceia de efeito limitado. São repúblicas com dificuldades para dar certo porque a atividade econômica vacila e a governança é insatisfatória. É necessário buscar soluções que ativem a economia, gerando produção e empregos.

No arranjo monetário internacional, as questões cambiais e a falta de dólares foram o pivô de muitas crises políticas, pois o dólar comanda tudo. Essa moeda subiu mais de 12% ante o real. Tudo está caro. Não se compra nada por menos de 10 reais. O orçamento familiar está no limite. Qual a causa? O aperto monetário ou produção baixa? Como produzir e competir com a superprodução mundial com preços baixos?

Há tantos índices de preços, mas o dólar é o fundamental. Se sobe, tudo acompanha. A taxa de juros tem sido o meio para atrair dólares para equilibrar as contas. O cenário está complicado. Como deter esse ciclo nefasto para a economia e obter melhora das condições de vida?

Na vida, o colorido do arco-íris vai perdendo espaço. É um sintoma mundial: o colorido da diversidade individual substituído pelo branco e preto da massificação geral. Tudo caminhando para a vala comum da ignorância. Os bonecos sem vontade própria precisam de corda para continuar pulando. Na economia, há sombras travando a produção e a renda.

O tempo que deveria ter sido aproveitado para o aprimoramento e evolução da espécie humana foi desperdiçado com futilidades. O planeta deveria estar banhado de luz e beleza, mas vai ficando cada vez mais feio por onde passa o homem. O mal querer vai mostrando as tristes consequências. Tudo vai decaindo. As nações estão se armando. O cenário é de guerras. A humanidade não percebe o estrago que causou, não há mais tempo.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O TEMPO ESTÁ ENCURTANDO

A Terra, a estrela dos seres humanos, é onde tinham um tempo determinado para evoluir espiritualmente. Mas foram sufocando a sua essência, perdendo a generosidade e a consideração para com o próximo, destruindo o planeta em vez de embelezá-lo. As pessoas se deixaram envolver pela indolência.

Tudo está contaminado há séculos, dando a falsidades a aparência de ser verdade, seja buscando conteúdos “antes, ou depois de 2020”, período em que começaram a ocorrer mudanças. As aparências vão mudando e segurando a atenção, mas percebe-se que há algo em formação. Muitas pessoas falam de Jesus, mas é muito difícil falar Dele, pois sua essência provém do divinal, enquanto a criatura humana é espírito cuja vida tem por finalidade alcançar a evolução. Para viver na Terra é necessário um corpo. Para receber um corpo é necessário pai e mãe. São as incontornáveis leis da Criação.

O tempo disponível se torna cada vez mais curto. O que fazer com o contingente humano que habita a Terra? Como mantê-lo ocupado para que não crie confusão? Com a Inteligência Artificial pretendem estabelecer o poder geral unificado transformando o ser humano em coisa, mas de forma invisível, a Inteligência Natural, movida pelas leis cósmicas, com os ingredientes fornecidos pelas ações da humanidade, vai preparando a grande colheita, a separação do joio do trigo.

Compreender o que está se passando no planeta exige o abandono dos desgastados conceitos sobre o significado da vida. A lei cósmica é simples: nossos atos são sementes que obrigam à colheita futura. No alvorecer do século 21, as leis cósmicas estão acelerando a colheita, pois o tempo está no limite. Isso implica em que milhões de seres humanos tenham de voltar para a Terra num novo corpo, no ambiente áspero que cultivaram, como oportunidade para nova semeadura que produza melhores frutos e possam tirar o pé da lama.

Há um agravamento progressivo das condições de vida na Terra, mas os homens permanecem procurando ouro. Tivemos a pandemia, a guerra entre Rússia e Ucrânia. Em seguida a guerra no oriente médio iniciada com o ataque terrorista a Israel, que gerou uma troca de chumbo com o Irã, e não se sabe até onde isso vai.

As mesquinhas questões da humanidade em sua arrogância e cobiças se tornam mais complicadas ainda desde que a alma foi posta na inatividade, levando à sua irrestrita subordinação ao intelecto. Foram milênios de decadência e devassidão sem que houvesse uma guinada para a espiritualidade, ampliando o sofrimento e a miséria. As trombetas clamam pela justiça das leis divinas.

Assim são os fenômenos naturais, tudo vai acontecendo de forma progressiva para fins determinados. Tudo se acha interligado. A finalidade primordial é a evolução espiritual dos seres humanos de forma consciente, para isso receberam o livre arbítrio, para decidirem por si seguir as leis naturais da Criação que representam a Vontade de Deus, “seja feita a vossa Vontade”. É como se estivessem em cima do muro, de um lado há jardins iluminados e sabedoria, do outro, atraentes prazeres obscuros. Cada ser humano tem o poder de decidir por si o caminho que quer seguir.

Há zilhões em dinheiro no estoque monetário, mas os preços seguem aumentando. O planeta Terra se acha em fase danosa de pobreza e miséria devido às cobiças e ao apego ao materialismo. Isso nos leva a ampliar a forma de pensar. Durante milênios a humanidade desdenhou da paz e não se empenhou em formar um ambiente propício ao progresso real e à evolução espiritual, o que teria levado a um inimaginado progresso material. Há milênios a verdade vem sendo ocultada para desviar os seres humanos da real finalidade da vida. Hoje poucos a procuram. O tempo vai encurtando. Procurai e achareis o caminho que eleva a espécie humana ao ponto em que deveria estar.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O SIGNIFICADO DO PENTECOSTES

Pentecostes era inicialmente o nome que se dava à “Festa das Semanas” ou “Festa da Colheita”, celebrada sete semanas depois do início da colheita do trigo. Sete semanas correspondem a quase cinquenta dias, daí o nome de “Pentecostes” (do grego pentekostes – quinquagésimo).

As festas da Páscoa (do hebraico “Pessah” – passagem) e dos Ázimos (pães sem fermento) foram fundidas e fixadas no 14º dia do mês de Nisã, e a partir daí a Festa das Semanas recebeu uma data regular no calendário judaico: sete semanas após a Páscoa, que atualmente comemora a saída dos hebreus do Egito. No judaísmo, o Pentecostes passou a lembrar a outorga da Lei a Moisés. No cristianismo, o Pentecostes celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos reunidos no cenáculo, que teria ocorrido também cinquenta dias após a Páscoa cristã.

O evangelista Lucas descreve com muita clareza o vivenciar do Pentecostes sobre os discípulos reunidos em devoção, mas não o processo em si, que tanto ele como os demais desconheciam. Naquele dia, os discípulos estavam pensando em seu Mestre que havia ascendido e que lhes prometera enviar a força do Espírito Santo, conforme registrado por Lucas no Livro de Atos dos Apóstolos: “Recebereis uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judéia e Samaria, e até os confins da Terra. Depois de dizer isto, Jesus elevou-se à vista deles.” (At1:8,9). Na ocasião, Jesus dissera a eles que isso aconteceria “dentro de poucos dias” (At1:5).

A narrativa de Lucas informa que os discípulos se reuniram justamente no dia de Pentecostes. O acontecimento da efusão de forças do Espírito Santo nesse dia de Pentecostes calculado na Terra indica que, naquele ano, a reunião dos discípulos coincidira exatamente com o fato real, que se processa em alturas inimagináveis da Criação.

É o seguinte o relato do evangelista: “Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo.” (At2:1-4). Vários quadros antigos procuraram retratar esse acontecimento especial.

Os discípulos puderam vivenciar conscientemente o Pentecostes porque se encontravam reunidos em devoção no momento exato em que se dava o derramamento de forças do Espírito Santo sobre a Terra. O apóstolo Pedro dá detalhes até do horário, ao dizer que estavam reunidos na “terceira hora do dia” (At2:15), que corresponde às 9h da manhã aproximadamente.

O derramamento de forças através do Espírito Santo, o Pentecostes, é um fenômeno que se repete regularmente em toda a Criação desde o início dos tempos, e não foi levado a efeito exclusivamente para os discípulos. É a época do suprimento de forças para a Criação inteira, o tempo da renovação, sem a qual tudo quanto foi criado acabaria por definhar e desaparecer, tal como descrito nas lendas sobre o Graal.
O famoso rei Davi conhecia o fenômeno e o cantou neste salmo: “Senhor, como são grandes as Tuas obras! A Terra está cheia das Tuas criaturas! Se lhes tira o alento, morrem e voltam ao pó de onde saíram. Se lhes envia Teu Espírito, voltam à vida. E assim renovas a face da Terra” (Sl104:24,29,30).

Que o Pentecostes não ocorreu só uma única vez, exclusivamente para os discípulos, fica claro em algumas passagens de Atos dos Apóstolos: “Pedro estava ainda falando, quando o Espírito Santo desceu sobre todos os que estavam escutando a Palavra. Os fiéis de origem judaica, que tinham vindo com Pedro, ficaram espantados de que o dom do Espírito Santo fosse derramado também sobre quem era de origem pagã.” (At10:44,45). “Podemos, por acaso, negar a água do batismo a estas pessoas, que receberam, como nós, o Espírito Santo? (…) Logo que comecei a falar, o Espírito Santo desceu sobre eles, da mesma forma como descera sobre nós.” (At10:47;11-15)

Os judeus daquela época ficaram admirados com o derramamento de forças do Espírito Santo sobre os pagãos, porque não conheciam nada sobre a regularidade da renovação da força de Deus para a Criação inteira, tal como ficariam admirados também os fiéis cristãos de hoje se soubessem que essa renovação continua a ocorrer, ano após ano. No entanto, Pedro já dissera aos seus ouvintes que o dom do Espírito Santo era para eles e seus filhos, assim como “para todos aqueles que estão longe” (At2:39). No Antigo Testamento vemos uma alusão a esse processo, completamente desconhecido dos israelitas, com a indicação de que “a glória do Senhor encheu o Templo do Senhor” (1Rs8:11).

O Pentecostes ocorre em toda a Criação, e por conseguinte também na Terra e sobre toda a humanidade. E continua, sim, a ocorrer regularmente, ano após ano, em bem determinada época. Basta ao ser humano estar de alma aberta, pleno de humildade, para recebê-lo e usufruir as bênçãos da força do Criador, derramada pelo Espírito Santo. Esse estado de alma purificada, humilde e receptiva, é precondição para o recebimento da força.

Obs.: Conheça as obras publicadas pela Ordem do Graal na Terra

https://www.facebook.com/groups/449319828820772

Roberto C. P. Junior é espiritualista, mestre em ciências, membro da Academia de Letras e Artes de Portugal e autor de seis obras, dentre as quais: O Dia Sem Amanhã, O Filho do Homem na Terra e Jesus Ensina as Leis da Criação, todas publicadas pela Ordem do Graal na Terra, da qual é membro – bit.ly/livros-OGT. É responsável pela página “O Dia Sem Amanhã” no Facebook, pelo blog odsa.com.br e canal bit.ly/ODSA-YT.

O PODER SEDUTOR DO DINHEIRO

Dinheiro e Poder, que dupla!

O dinheiro público é muito sedutor, está lá, esperando. No passado, encontravam-se estadistas mais austeros. Pedro II é um exemplo, mas no tempo dele o Brasil não era uma república de bananas. Hoje sabemos se um país é eficiente bastando olhar para suas dívidas. A maioria das nações estão endividadas e sua população enfrenta dificuldades.

Estamos na época das incertezas. Tudo requer cuidado e bom senso, nas contas pessoais e nas das organizações. As contas públicas passaram a exigir o máximo cuidado e prudência, pois os eventos extraordinários estão acontecendo diante de contas detonadas e dívidas aumentadas.

Os governantes improvisam, aumentam a criação de dinheiro, e assim surge a inflação. A taxa de juros dos Estados Unidos, através do dólar, exerce ampla influência nas finanças globais, afetando de forma marcante os países dependentes que necessitam acompanhá-lo para que suas moedas não desvalorizem

Vale lembrar que os Incas viviam bem, não conheciam a pobreza; tinham uma civilização pacífica com os vizinhos e não faziam uso do dinheiro, uma vez que, para eles, o ouro fazia parte das maravilhas da Terra. Esmeravam-se no trabalho que consideravam como parte das suas vidas. A chegada dos europeus, sequiosos por ouro, nos anos 1530, detonou tudo. E ainda hoje, em todo o planeta, os seres humanos se digladiam pelo dinheiro e poder, apesar da sua fragilidade e da brevidade da permanência no corpo terreno.

O Estado-nação deveria ser o território onde um povo poderia se desenvolver por meio do próprio esforço material e espiritual, como fazia a antiga civilização Inca. Mas o Estado-nação se tornou o mercadão onde alguns faturam alto e por isso não querem mudanças, mas o povo caiu na desigual distribuição da renda e perdeu a força de vontade. Aumentar a produção está difícil, por isso o aumento da dívida está causando aumento de impostos e tentativas para cortar despesas. A economia do século 20 não trouxe a esperada melhora nas condições de vida. Os países atrasados estão empobrecendo.

Nesta fase conturbada de guerra monetária e econômica, pouco se fala sobre a evolução da espécie humana. Grande parte da população consegue sobreviver, embora com alimentação nem sempre saudável e nutriente. O uso do celular e outros equipamentos estão afetando a forma de pensar e falar. É fundamental o bom conhecimento do idioma para pensar e falar com clareza. As novas gerações estão se tornando como máquinas insensíveis, agindo de forma rígida, sem flexibilidade.

Na Terra estão reencarnando muitos espíritos que não aproveitaram o tempo para se fortaleceram em outras vidas, numa nova oportunidade para evoluírem dominando o cérebro e conduzindo os pensamentos para atividades construtivas e enobrecedoras. Para sair desse labirinto o caminho é o aprimoramento espiritual.

O ocidente acomodou-se ao transferir fábricas, ampliando o mercado financeiro. As consequências já surgiram. A força de trabalho está ficando com nível inferior no preparo para a vida. Alguns países estão se armando, se fazem isso por certo irão à guerra, e depois, o que acontecerá?

Grandiosa e poderosa é a natureza. Os homens não a compreendem, não a preservam. As consequências estão surgindo. A energia do Sol invade a atmosfera. Pesquisadores falam da forte influência dessa estrela. Será que há algum dinamizador do Sol, tipo asteroide ou cometa, intensificando a atividade solar?

Simbolicamente, o mundo se divide em Céu, Terra, Inferno. No Céu está o reino espiritual de onde se origina o espírito humano. Acima dele, o inalcançável Divinal, a Luz criadora. Abaixo da Terra está o chamado inferno, com seus degraus para o submundo. A Terra é a “estrela” concedida aos seres humanos para o fortalecimento e desenvolvimento de seu espírito que é intermediário e deve, com sua livre vontade, abrir o canal para o Alto e carrear energia espiritual para o mundo material, beneficiando-o. Mas também pode dirigir o canal para baixo, fazendo ponte para que a escória dos baixios possa subir e destruir tudo de bom que contribui para a elevação espiritual do ser humano.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O MUNDO EM CONVULSÃO

Pouco se fala sobre o Reino do Milênio, a esperada época de paz e alegria na Terra, seu significado e quando ocorrerá. O Livro do Apocalipse menciona, de forma passageira, o evento dos mil anos. Na obra Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, Abdruschin escreve que “o ser humano se esqueceu do essencial. Ele não contou com a condição igualmente prometida, de que antes do reino de paz de mil anos, tudo tem de se tornar novo no Juízo! Esta é a condição básica indispensável para o novo reino. No solo existente até agora ele não pode ser levantado! Antes, tudo o que é velho tem de se tornar novo primeiro!”

Isso significa que não é algo que possa ser erigido pelos homens, nem por aqueles que se julgam donos do planeta. O mundo vive as consequências do querer errado dos seres humanos que, tomando forma, está levando ao descalabro, o que terá de ser sanado pela aumentada força das leis divinas da Criação, desencadeada pelo Filho do Homem, o Espírito Santo, a Vontade de Deus.

Estamos numa fase complicada e agitada. Os homens de Atlântida, os egípcios, os gregos, os romanos, não deixaram o espírito atuar desembaraçadamente, e suas edificações vazias desmoronaram devido à astuta atuação intelectiva, raciocínio frio e sem vida. A sociedade humana, nesta fase de dois mil anos, fundamentou-se em muitos ensinamentos contaminados por mentiras e falsidades, que agora mostram vestígios de oscilação nos alicerces.

As trevas querem impedir o avanço dos seres humanos para que não conheçam a verdade libertadora dos caminhos seguidos pelo querer errado que tem causado muitas desgraças, impedindo o progressivo desenvolvimento espiritual da humanidade. Na escuridão da guerra espiritual, é indispensável buscar a Luz da Verdade, a boia de salvação nesse agitado mar de acontecimentos impactantes que se sucedem velozmente. O colapso geral que se está desenvolvendo decorre da ausência do espírito nas decisões do homem.

Diariamente bilhões de seres humanos dizem: “Seja feita a vossa Vontade, assim na Terra como no Céu”, mas quem realmente conhece a Vontade Divina na Criação? Quem se esforça incansavelmente para reconhecê-la? Pois sem isso o ser humano permanece vazio, incapaz de produzir na Terra as benesses para as quais foi capacitado.

Cada nação deveria fazer fluir a sua economia em progresso, a bem de seu povo. Mas há a geopolítica, a guerra econômica, as cobiças por poder, os falsos estadistas que só pensam em como ganhar a próxima eleição, tudo criando situação de caos, ou seja, o querer errado vai gerando funestas consequências.

Insatisfação e emburrecimento são fatores que rebaixam a espécie humana. O apagão mental tende a aumentar. Alguém tem de ensinar alguma coisa sobre trabalho, sobre fazer coisas bem-feitas a esses jovens que ficam horas engatados no celular e pouco aprendem em casa e na escola. As dificuldades, a pressa, a ansiedade, o tempo curto suprime uma parte do bom senso. É uma questão muito séria que tem de colocar os gestores públicos à frente das dificuldades sem ficarem voltados prioritariamente para a conquista do poder.

Estamos vivendo tempos cruciais. As pessoas em geral têm de prestar muita atenção à sua voz interior e jamais agir sob impulso fora do controle. Não há tempo a perder, na nova era não haverá espaço para o querer errado em oposição às leis da Criação; tudo terá de se tornar novo, pois o querer errado não poderá ultrapassar a barreira do Reino do Milênio.

As castas dominantes, com seu poder e outros meios, submeteram as demais à submissão, gerando medo e ódio. A convulsão geral vai dando seus sinais. Insatisfação e revolta se espalham pelo mundo num ritual místico-religioso e comunista-terrorista, visando detonar a imperfeita estrutura social, acarretando destruição e caos, pois não aceitaram as leis básicas da vida que regem a Criação. Assim como não acolheram a genuína doutrina de Cristo, tampouco esperam pelo Filho do Homem, prometido por Jesus, para concluir a missão de esclarecimento sobre a Criação e suas leis divinas, desencadear o Juízo Final da humanidade e promover fortalecimento espiritual dos que procuram sinceramente.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

INQUIETAÇÃO MUNDIAL

Todos nós precisamos de trabalho, moradia, alimentação e bom preparo para a vida, e para isso devemos nos esforçar. A coisa é simples assim, mas em geral as coisas não acontecem dessa forma porque muitas pessoas criam complicações para que possam ocultar suas cobiças e egoísmo.

A Terra e a natureza eram respeitadas pela humanidade intuitiva como gratidão ao Criador Todo Poderoso e suas leis. O cérebro intelectivo e o raciocínio se desenvolveram, e com isso o homem achou que podia tudo e se tornou destruidor sem alcançar a compreensão do significado e finalidade da vida.

A humanidade se afastou da natureza que nos concede tudo e, querendo dominá-la, já destruiu muitas coisas. Urge colocar o saber sobre a natureza como prioridade em todos os níveis escolares, sua beleza, sua coerência, suas leis lógicas, antes que seja tarde demais. Estamos diante da mudança climática. Frio e calor se revezam. O calor super é explicado com a massa de ar quente. A questão é se, além disso, o sol está enviando mais calor para a Terra.

Os especialistas analisam a situação geral e enxergam problemas graves em todas as áreas. Falam em falta de bom senso dos líderes, em gastos sem disciplina, da displicente emissão de dinheiro e dívida, de caos ambiental, citam a aproximação de forte recessão econômica mundial. Aumentam os rumores de guerra. E quando muitos falam em guerra e caos, como falar em paz? Há bandeiras de todas as cores, mas a bandeira branca é neutra, representa a necessária paz entre os homens de boa vontade.

O lucro é muito importante para as atividades econômicas, mas se tornou meta investir o mínimo para obter o máximo de ganho, e isso tem sido aplicado a tudo porque o ganho se tornou a prioridade máxima da vida. Indivíduos, famílias, empresas e organizações, e o Estado, todos querem o poder e riqueza. E tudo está à venda.

Muitas pessoas possuem grande capacidade de raciocinar, mas o raciocínio é produto do cérebro perecível, incapaz de captar a força espiritual que dá vida ao corpo. Na trajetória do ser humano, cada um tem a liberdade de escolher a estrada. Muitos seguem pela estrada do abismo e caem na inquietação. Poucos se esforçam para achar a estrada certa que explica a Criação e eleva.

As pessoas em geral não se interessam em saber nada sobre o além, de onde vieram e dos efeitos de suas ações. Basta observar os pensamentos. Não faz muito tempo os pensamentos carregavam bondade, generosidade, consideração, produzindo bom humor e serenidade. Havia amizade e confiança. Atualmente, há um tsunami de pensamentos nefastos como ódio, cobiças, luxúria e inveja entre outros, e isso está influenciando os humores, contaminando as pessoas que tenham em si algo dessa espécie.

A educação e o bom preparo para a vida são essenciais. Pouco se reconhece que a busca da evolução é a finalidade da vida. Sem conhecer e respeitar as leis naturais da Criação o ser humano se torna nocivo e destrutivo. Quando se fala leis da Criação, significa as leis que regem o universo inteiro. A palavra universo engloba tudo o que existe. É a unidade que se revela na diversidade.

No século 21 estão surgindo simultaneamente todas as consequências das decisões inadequadas e interesseiras, e percebe-se que vai ficando difícil o retorno a uma situação menos desequilibrada. Inquieta, a humanidade indaga o que é isso, o que está se passando, poderia ser a aproximação da profecia do Apocalipse? Há vários livros que examinam essa questão chegando à conclusão de que estamos numa fase de transformações universais superior à nossa capacidade de compreensão. “O Livro do Juízo Final”, de Roselis von Sass, explica essa situação geral da humanidade e mostra um caminho.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

QUAL É O FUTURO DA HUMANIDADE?

No planeta Terra a vida tem sido, em grande parte, moldada por materialistas que examinam a situação, planejam, estabelecem os objetivos e os põem em execução. O que importa é o resultado; alguns imprevistos e desvios são tolerados desde que não embaracem o plano e assim vão ampliando a dominação. Há séculos a situação da humanidade tem sido essa, mas agora há algo novo no ar que impele, de forma cada vez mais veloz, as consequências, impondo que os efeitos mostrem as reais intenções.

Os pais não foram atentos achando que os filhos teriam uma vida fácil com boa escola e trabalho, mas deu tudo errado. Falta boa educação e preparo para a vida. Os empregos perderam qualidade e quantidade. Há um desalento. Muitos jovens se perguntam por que nasceram, não cuidam do corpo, menos ainda do espírito. Os traficantes se aproveitam e aumentam o faturamento à custa da fragilização das novas gerações, comprometendo o futuro.

Por que a humanidade está se desumanizando? Saiu do natural, perdeu a clareza e o discernimento, não sabe mais o que é a vida e sua finalidade. O pensar não pode ser mecânico; tem de ser flexível, claro, com discernimento. Qual é o futuro da humanidade que ouviu e viu, mas não quis aceitar que o Criador é um só. Muitos profetas foram enviados para explicar e advertir; uma grande pirâmide foi construída para deixar uma mensagem para alertar aqueles que saíam do caminho da elevação. Tudo deveria ter formado uma única doutrina, pois as leis da Criação são universais. Hoje há rumores de guerra. Aumenta a produção de armas. Os partidos querem o poder. Falta humildade espiritual.

Como se sabe, a Grande Pirâmide de Gizé e a Esfinge fazem parte de uma enigmática profecia em pedra, que faz alusão aos tempos difíceis pelos quais o povo da Terra está passando. Neste mundo áspero, sem amor, sem generosidade, nem paz de espírito, a política deveria ser a atividade da boa governança visando a continuada melhora das condições de vida e do aprimoramento, mas ligada ao poder se tornou o domínio, e como tal virou guerra devido à cobiça pelo poder e a riqueza que vem junto. As eleições bem demonstram isso.

Em meio a tantas arbitrariedades e conflitos pergunta-se qual é o futuro do ser humano? Essa é uma questão que sempre deve estar presente quando se trata dos rumos da humanidade que sofreu com reis déspotas, e mais ainda com tiranos eleitos. A maior parte deles nunca se ocupou com o aprimoramento da população. Os poderes econômico e político juntam as mãos para conduzir a sociedade ao caos. Cada indivíduo está sendo transformado em complemento das máquinas, nivelado sem vontade, sem discernimento, já não tem mais futuro.

Como alcançar a paz? Vivemos a lei do porrete mais forte. Como enfrentar a situação de conflitos que nos ameaçam? Há muitas recomendações, mas em todas falta o essencial; falta o conhecimento do significado e finalidade da vida, e sem isso tudo o mais será paliativo. A população do planeta calculada em oito bilhões de seres humanos está em nível jamais alcançado, mas sem qualidade. A indolência leva ao emburrecimento programado, à perda do bom senso, ao enfraquecimento da força de vontade. Um povo entorpecido, sem força para seguir o verdadeiro sentido da vida para evoluir pacificamente, chegará ao extremo de desperdiçar o tempo de vida na Terra.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O FIM DO FUTURO

Como se forma o futuro dos povos? Como esperar que seja possível construir um futuro de paz e progresso se atualmente observa-se que poucas pessoas conservaram a sensibilidade da alma e não querem ouvir a voz interior da consciência? O querer tem vacilado diante dos vendavais das cobiças e da desconfiança. Uma população despreparada dá ouvidos a promessas irrealizáveis e se nega a entender as causas do sofrimento e miséria que avançam pelo mundo. O cérebro foi afastado do eu interior para, na indolência, acolher promessas irrealizáveis, pois cada ser humano colhe o que semeia com suas ações, e todos têm de se esforçar através do movimento certo.

Fim do futuro significa que o querer da humanidade não tem mais repercussão sobre o futuro já delineado por ela através dos séculos, tendo agora de seguir pelos canais abertos por suas resoluções. A fruta está na árvore, ainda meio verde. Quando ficará madura? Na hora certa será colhida. Estão delineadas as crises econômicas e sociais, o desequilíbrio geral nas relações entre indivíduos e povos, os conflitos, os confrontos, as inquietações, assim como a oportunidade para quem quer respostas. Quem as procurar com afinco e sinceridade achará essa promessa, ou seja, só a encontrará quem realmente procurar.

Desde o tempo da Grande Pirâmide do Egito foi dado à humanidade informações sobre a vinda do Juiz Universal e das consequências do desvio por caminhos errados em oposição ao desenvolvimento espiritual. Lamentavelmente, muitas das placas deixadas com a inscrição das palavras esclarecedoras foram destruídas sem que o seu conteúdo pudesse ser divulgado.

Muitos profetas como Moisés, Isaías, Buda, Zoroastro e Lao Tse vieram para advertir. Cada um deu explicações ao modo de compreensão de sua época, no entanto, com as interpretações erradas formou-se uma confusão sem que fosse percebido que tudo fazia parte do mesmo acontecimento: a vinda do Filho do Homem. Isaías anunciou a vinda de Emanuel. Na Pérsia, Zoroastro dizia ser um servo de Ahuramazda, o Criador Todo Poderoso, um anunciador do Saoshyant, aquele que trará esclarecimentos e paz. Um oráculo romano, provavelmente oriundo dos livros Sibilinos, dizia “Deus enviará um rei que livrará toda a Terra de toda guerra em obediência aos nobres mandamentos da Criação”. E, segundo João 15:26 – “Enfim, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de Verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim”.

Os discípulos também não entenderam tudo que Jesus explicou, e restaram só fragmentos. Daí decorreu a interpretação incorreta sobre o Filho do Homem, prometido por Jesus, para mais uma vez trazer para a humanidade o esclarecimento da Criação e encerrar o tempo concedido ao espírito humano para o desenvolvimento. Jesus sempre se referia a outra pessoa quando mencionava o Filho do Homem. Pedro acertou ao dizer “tu és Cristo, o Filho de Deus”, quer dizer o Filho do Homem é uma outra pessoa.

O ser humano é espírito-alma que precisa de vivências na Terra para se fortalecer. No corpo, no mundo material, o espírito foi bloqueado, deixou de atuar, não evoluiu apesar de ter ressuscitado na carne várias vezes. O vazio existencial o faz procurar, mas teria de se abrir para a Luz da Verdade trazida por Jesus Cristo, porém o real significado foi sendo perdido nos séculos. Abdruschin rescreveu os ensinamentos de Jesus na linguagem de século 20, mas para entender há que se ler com a alma.

Se os seres humanos não se empenharem com seriedade, visando construir um mundo decente, digno da própria espécie, a decadência e embrutecimento será inevitável, e o caos tomará conta da Terra. Acontecimentos brutais nos pegam de surpresa, desanimando e entristecendo. O dia do ajuste final, ou seja, o fim do futuro e início de uma nova era não está distante. A Justiça Divina, a paz e o respeito às leis da Criação serão impostas pelo Filho do Homem para o bem dos espiritualmente humildes.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O DEVER DAS NAÇÕES

A economia mundial se transformou a partir dos anos 1980 devido ao ingresso da Ásia na industrialização com a integração de elevado contingente de mão de obra de menor custo, enquanto o Brasil patinava na crise da dívida externa. Através de câmbio favorável, a China passou a exportar de tudo com baixo custo e se transformou na grande fábrica mundial.

A superprodução na China não foi prevista nem por Marx. Algo inesperado que em poucos anos gerou o maior reboliço na indústria. Isso porque aquele país se aplicou intensamente em produzir de tudo, aproveitando a disponibilidade de mão de obra farta de baixo custo. Desenvolvidos, os canais comerciais entregam bens com preços menores. Os efeitos disso causaram impactos para as nações, especialmente no que se refere a empregos e salários, o que contribuiu para reduzir a renda e a qualidade de vida.

No Brasil, com o plano real, o dólar ficou barato e os importados com preços menores que os bens fabricados internamente. Os governos deixaram a economia seguir, aproveitando os preços menores para combater a inflação; mas com o descuido das contas públicas, a inflação retornou, mesmo com baixa nos empregos. Nas cidades, há mais violência e crimes.

Qual é o dever das nações? O que a globalização trouxe de bom para as nações em geral? O Brasil perdeu fábricas, atrasou o desenvolvimento tecnológico, descuidou da segurança pública, falhou na educação e preparo das novas gerações para a vida, estagnou na infraestrutura, aumentou a dívida. Dizer que o endividamento decorre do déficit da previdência pública é camuflar décadas de má gestão. Afinal, a quem pertence o Brasil e seus recursos naturais?

A economia mundial tomou rumos extravagantes. Os ativos financeiros se tornaram um campo de poderoso jogo que diariamente movimenta bilhões apartados da economia real onde se produz, gerando empregos, comércio e consumo. Some-se a isso a forma displicente como os governos tratam a administração pública e a finança. A qualidade de vida e o aprimoramento da população há tempos deixaram de ser a prioridade, prevalecendo a luta pelo poder interno e externo com guerras econômicas e armadas.

Na discussão da inflação, influi a criação de dinheiro e o aumento da procura. Tivemos ambos os fatores atuando em conjunto. Na inatividade gerada pela pandemia, governos criaram dinheiro para oferecer auxílio emergencial para a população. De repente os consumidores tiveram um extra nas mãos que foi direcionado para o consumo. No cenário conturbado, houve aumento da procura e seus efeitos ainda estão atuando. A tapioca derivada da mandioca custava no início da crise R$4,10 o quilo. Hoje custa R$7,99. Um processo difícil de ajustar.

As engrenagens que movimentam a engenharia econômica se referem à população e sua preocupação com o abastecimento, com o dinheiro que tem para gastar, e com a flutuação da inflação. Freadas no movimento derrubam empregos. Ao lado disso há a grande engrenagem das finanças: Bolsas, câmbio e juros, e criação de dinheiro, que provocam reações nas engrenagens. Quando a situação fica crítica os governantes são pressionados a segurar o castelo para que não caia por terra, seja criando mais dinheiro, ou cortando juros, ou desvalorizando a moeda. Quais são os riscos decorrentes desse cenário?

Falta no mundo a compreensão do significado da vida. Geração, nascimento, infância, vida adulta, velhice, afinal para quê? O rumo certo seria o de cada pessoa se tornar uma beneficiadora da Criação, mas acabou sendo uma perturbadora. A Terra foi dotada dos recursos necessários, mas a ganância produziu desequilíbrios.

Os jovens estão emburrecendo porque abandonaram a leitura, e não há estímulos para ler bons livros. Pessoas que leem e escrevem de forma adequada estão em falta. Pessoas com raciocínio lúcido se tornaram uma raridade. Quão distante a humanidade se encontra de onde deveria estar? Os problemas se acumulam por séculos.

A querida cidade de São Paulo, polo de recepção da Luz, completou 470 anos, atraindo pessoas de todas as regiões. Em meio a tantos problemas, o mais grave foi o relaxamento quanto ao bom preparo das novas gerações e compreensão da vida, para que pudessem estar à altura dos desafios, encontrando soluções para o progresso integral de seu povo.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

TERRA, RESUMO GERAL

A população do planeta cresceu e regrediu. Os seres humanos estão agindo como máquinas programadas, acorrentados a futilidades, sem um querer próprio, sem ações beneficiadoras. Falta movimento espiritual. O dólar se tornou a moeda preferida da economia e foi avançando pelo mundo. Os dirigentes locais perderam o foco regional e se submeteram à pressão dos objetivos externos.

O rendimento estagnou. Segundo divulgação do IBGE, o rendimento domiciliar per capita no Brasil em 2022 foi de R$ 1.625,00, variando de R$ 814,00 no Maranhão a R$ 2.913,0 no Distrito Federal. Eis a grande questão que os governantes passaram ao largo. Uma nação tem de oferecer oportunidades para sua população sobreviver, mas com esses números não fica difícil entender a miséria e atraso em muitas regiões do Brasil. Some-se a isso a grande evasão de riquezas retiradas clandestinamente para fora do país. O Estado-nação é um bolo grande, mas a população fica com 10%, o que acontece com o restante do bolo?

O que esperar para 2024? O Brasil será beneficiado pelo movimento de volta para casa das indústrias? Haverá bons empregos, saúde, boa educação e preparo para a vida? A questão da educação tem de incluir a busca pelo significado e finalidade da vida e a compreensão da natureza da qual o ser humano se serve para sua subsistência. A humanidade enfrenta o desânimo das novas gerações que estão antecipando o seu desgaste, e não nutrem propósitos de vida, colocando o futuro sob ameaça.

O dinheiro arrecadado, quando no controle de mãos sem cuidados, sem responsabilidade, propicia muitas negociações escusas que acabam prejudicando a nação e sua população em benefício da minoria. Esperava-se que os Bancos Centrais independentes evitassem a desordem monetária e financeira, mas por que a situação só tem piorado? Mesmo com todas as exportações há déficit nas contas internas e externas.

A estabilidade econômica, progresso e vida de qualidade requerem a coesão entre população e empresas visando a melhora das condições de vida e o bem geral, sem a pretensão de dominar a Terra. Na Criação, tudo segue movimento evolutivo; a humanidade deveria ter buscado o aprimoramento. A excessiva intervenção dos homens que governam o Estado está afundando as nações, transformando as pessoas em robôs.

O planeta Terra abriga um poderoso conjunto de recursos para a vida. O descuidado ser humano, em oposição às leis naturais da Criação, não fez o necessário esforço para o autoaprimoramento e acabou extrapolando na geração de filhos e na desequilibrada exploração da natureza. A população da Terra cresceu acima do esperado, enquanto o sistema econômico não acompanhou, mantendo-se na rigidez, seja no capitalismo de mercado ou de Estado; querem as matérias-primas, sem prever uma forma de manter, de forma adequada, as pessoas em suas regiões de origem.

Milhares de imigrantes se juntam com o propósito de entrar através do México nos Estados Unidos, onde já há um crescente número de sem-teto, resultando numa grande massa sem adequado preparo para a vida. É o êxodo da pobreza. A situação mundial vai se complicando a cada dia mais com crises e guerras. O que dezenas de especialistas poderiam sugerir nesse cenário de desconfiança, ódio e medo? A espécie humana extrapolou, mas deveria estar se esforçando por um modo de vida condigno, caminhando pela Terra de forma construtiva e beneficiadora para criar paz e beleza à sua volta.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br