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RACIOCÍNIO E INTUIÇÃO

…Os seres humanos lenta, porém seguramente, estavam se transformando em seres do cérebro. Em seres do cérebro que julgavam poder dominar sua vida unicamente com o raciocínio preso à Terra…” (Os Primeiros Seres Humanos – Roselis von Sass)

“O espírito é pronto, mas a carne é fraca” – uma frase com dois mil anos. Naquele tempo sabia-se que carne representa o corpo, o espírito encarnado que tem de dominar o corpo e não ser dominado por ele. Atualmente, a palavra carne assumiu conotação mais ligada ao instinto sexual, o que dificulta a compreensão clara do significado da frase, uma advertência para que a vontade espiritual intuitiva, preponderasse sobre a vontade mental do corpo.

Como exemplo, o computador não tem vontade própria, age conforme o programa instalado. Os seres humanos, com predominância do raciocínio, sem a participação da intuição e da voz interior, ficam influenciados pelos “programas” instalados no cérebro pelas novas estratégias tecnológicas de motivação e persuasão que manipulam o querer. Sem perceber, acabam agindo da mesma forma que os computadores.

Sem reflexões e vigilância, o eu interior, a vontade intuitiva, vai se enfraquecendo, permitindo que o cérebro vá sendo invadido pelas imagens e sons externos de forma dominadora, produzindo uma espécie confusa de querer e de formas de pensamentos que atraem a igual espécie e as interferências procedentes do invisível mundo dos pensamentos.

INTUIÇÃO, RACIOCÍNIO, INTELECTO

Nas escolas básicas falava-se em aplicar o raciocínio para resolver problemas. Nos cursos mais avançados falava-se no Intelecto e sua objetividade, evitava-se a palavra Intuição, mas as coisas difíceis ficavam mais fáceis de serem entendidas quando surgia a explicação intuitiva, sem que se soubesse exatamente o que era a intuição. Na verdade, a tal objetividade era ostentação dos homens de intelecto que tornavam as coisas mais difíceis do que são, com o objetivo de dominar e se impor.

Podemos compreender a palavra “raciocínio” como a ação do cérebro e a palavra “intelecto” como o cérebro do raciocínio super desenvolvido, que acabou travando a intuição, ficando os seres humanos dominados por ele, sem captar a intuição extra material através do cerebelo, que atua como uma antena receptora que permaneceu estagnada em seu desenvolvimento natural, enquanto o cérebro do raciocínio, ou intelecto, foi cultivado excessivamente de modo unilateral, representando o grande mal da humanidade, pois cerebelo e cérebro deveriam se desenvolver em paralelo, para fortalecer a percepção intuitiva e desenvolver o raciocínio lúcido, fazendo da criatura humana verdadeiro ser humano que reconhece e segue as leis naturais da Criação, a Vontade de Deus.

Dizer seres humanos dominados pelo intelecto, ou dominados pelo raciocínio, significa a mesma coisa. (Ver a obra Na Luz da Verdade, Mensagem do Graal, de Abdruschin)

Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br

INTELECTO E RACIOCÍNIO

O intelecto é a habilidade de pensar de forma lógica para entender as coisas da Terra. O raciocínio é o processo de pensar e questionar sobre algo de forma lógica. No entanto, essa habilidade de pensar e raciocinar de modo lógico se restringe ao mundo material, ao tempo-espaço. O correto, segundo as leis do Criador, seria o espírito guiando através das intuições (cerebelo), e o ser humano, utilizando-se de sua habilidade intelectiva (cérebro) para desenvolver o raciocínio de forma lógica.

Hoje em dia isso não ocorre com frequência porque o ser humano se tornou orgulhoso e vaidoso de suas habilidades intelectivas para raciocinar de forma lógica, sem perceber que se tornou restrito, desconectado da amplitude da vida que vai além do mundo material até ao espiritual. O raciocínio do ser humano, indispensável para o viver no mundo material, é produto do cérebro restrito ao tempo e espaço. Falta ao raciocínio aquilo que é chamado coração, que na verdade é a condução do espírito.

“A parte do cérebro (o cerebelo) que deve constituir a ponte para o espírito, ou melhor, a ponte do espírito para tudo o que é terreno, ficou, portanto, paralisada com isso, uma ligação rompida, ou bastante afrouxada, com o que o ser humano se privou de toda a ação do espírito e com isso também da possibilidade de tornar seu raciocínio “animado”, espiritualizado e vivificado. Ambas as partes do cérebro deveriam ter sido desenvolvidas bem uniformemente, para uma atividade comum e harmônica, como tudo no corpo. O espírito guiando e o raciocínio executando aqui na Terra. Torna-se assim evidente que toda a atividade do corpo, e até mesmo este, nunca podem ser o que deveriam ser. Esse acontecimento se manifesta naturalmente através de tudo! Porque com isso falta o essencial para todas as coisas terrenas!” (o livro Na Luz da Verdade Mensagem do Graal contém amplos esclarecimentos sobre esse tema).

O HOMEM SÁBIO E OS JOVENS (PARTE 1)

Confiantemente, o Homem Sábio aguarda o surgimento de uma nova geração forte, com líderes sábios, que não tenha receios de trabalhar duro para desenvolver os seus talentos, e que se esforce para libertar o Brasil da ignorância e do atraso, contribuindo beneficamente para a melhora das condições de vida no planeta!

Esta é a história de um jovem inconformado com as dificuldades da vida e que precisou vencer muitos obstáculos para alcançar a compreensão. Com o passar do tempo, ele começou a perceber que a luta pela vida e a felicidade se tornava cada vez mais difícil. Como muitos jovens, ele queria ser feliz, porém sentia forte pressão negativa, em oposição à esperança de um futuro melhor, que quer tirar do ser humano o anseio de pesquisar o significado da vida. Mas ele não se dava por vencido e persistia em sua busca e indagações.

Após frequentar a universidade e manter contato com os eruditos e estudiosos que lhe permitiram conhecer as teorias socialistas, religiosas, fundamentalistas e de extremismo fanático, o Jovem sempre se decepcionava ao detectar lacunas e incoerências embutidas nesses conceitos, os quais não resistiam à lógica mais elementar nem conseguiam explicar, de forma plausível, o significado da existência ou ausência do progresso pacífico e duradouro.

Percebia que as novas gerações ansiavam por dar um novo rumo às suas trajetórias, mas, lamentavelmente, não estavam recebendo o preparo adequado para atingir esse objetivo; pelo contrário, percebia uma forte pressão para perpetuar o conformismo através de lenitivos desenvolvidos para manter as pessoas acomodadas. Em seu íntimo, sentia que a sociedade deveria se empenhar para preparar os jovens de forma que tivessem a perseverança necessária para enfrentar os grandes desafios visando o progresso e a melhora geral, com base na certeza de que a natureza, com sua atividade abençoada, oferece aos seres vivos tudo aquilo que necessitam!

Depois de muitas andanças, finalmente ele se encontra com o Homem Sábio e, com as recomendações recebidas, descobre que não nascemos para ficar sofrendo, pois a vida é um presente muito precioso, mas temos de compreendê-la. Ao adquirir esse saber, passa a observar os acontecimentos de forma positiva e a ver com clareza o significado e o sentido da existência, o que o capacita a estabelecer um relacionamento melhor com os familiares e também com os colegas no trabalho e no convívio com as pessoas em geral, levando-o à conquista da paz interior e da felicidade.

Percebeu, enfim, que os seres humanos não devem continuar ignorando seus sentimentos intuitivos, uma vez que só com o coração podem perceber as belezas que estão ao seu redor. Apenas assim são alimentadas as aspirações mais nobres e, junto com elas, o otimismo em contribuir para embelezar e beneficiar o mundo em que vivemos.

Diante da atual situação do planeta, com seus desequilíbrios ambientais, econômicos e sociais, muitos jovens começam a perceber que, além dos prazeres, do consumismo e do dinheiro, há algo muito importante para ser vivenciado. A educação no século 21 requer: agilidade, comunicação, pensamento crítico, capacidade de resolver problemas, e preparo para a vida. Tudo muito importante, mas requer como base a percepção intuitiva e raciocínio lúcido. Formas os eternos aprendizes da vida e do seu significado.

O ensino teórico ajuda a desenvolver o raciocínio, mas não é suficiente. O estudante precisa participar, ver fazer e fazer para aprender de fato, mas o objetivo do que se faz tem de ser edificante, trazer melhoras. Nestas décadas recentes o Brasil foi queimado como uma vela pelos dois lados, exauriu a indústria e não deu bom preparo às nova gerações, assim foi construída está fase caótica de pouco horizonte para o país e seus jovens.

Problemas mundiais exigem o conhecimento das imutáveis leis naturais que regem a vida para que as soluções não sejam meros remendos provisórios. É através do dedicado estudo do funcionamento da natureza que ela revela suas leis e seus segredos. Aos jovens pertence o futuro. O Homem Sábio quer ajudá-los a adquirir o movimento certo para uma forma de vida sadia e alegre, indispensável ao fortalecimento e à harmonia para manter o ser humano desperto e motivado para alcançar a melhora geral nas condições de vida.

Leia mais no livro O Homem Sábio e os Jovens: http://vidaeaprendizado.com.br/livros/O-homem-sabio-e-os-jovens-parte1-2020.pdf

CÉREBRO E CEREBELO

Todos nós temos dois cérebros, o grande e o pequeno, também denominados respectivamente frontal e posterior, ou cérebro e cerebelo. Conforme esclarece Abdruschin, no livro Na Luz da Verdade, também conhecido como Mensagem do Graal, o cerebelo é o cérebro da intuição. Recebe os lampejos intuitivos e pelas ligações internas os envia para o cérebro frontal, o do raciocínio ou intelecto, que recebe a informação e a ajusta às condições gerais da vida. O cerebelo também tem a capacitação da reflexão intuitiva que vai além da análise feita com o raciocínio. Se o ser humano cultivar a pureza, sua intuição se tornará mais clara e firme, dando mais força à sua vontade interior na condução das ações.

Mas se o ser humano tiver força de vontade preguiçosa, o raciocínio vai tomando conta para assumir o controle, impedindo que a intuição se manifeste e conduza. O cérebro do raciocínio é um mecanismo susceptível a manipulações e vem sendo estudado por psicólogos e outros cientistas, desde Charles Darwin, que percebeu que o ser humano, assim como os animais instintivos, se deixa levar pela imitação e associação de ideias.

Os intelectivos só acreditam nas coisas materiais e no raciocínio que silenciou a intuição. Hoje em dia a manipulação da mente dos seres humanos, através do raciocínio, se tornou uma arma poderosa com a utilização das novas tecnologias associadas à psicologia das massas que teve impulso no século 20 com o advento do rádio e do cinema. Com isso, muitos hábitos intuitivos, nobres e sadios, foram substituídos por outros, introduzidos na mente através do cérebro do raciocínio para subordiná-la a interesses externos que vão subjugando o ser humano que acaba abdicando de suas capacitações e individualidades para agir de forma enrijecida como máquina sem flexibilidade.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

CONVERSANDO COM O HOMEM SÁBIO

Conversando com o Homem Sábio, de autoria de Benedicto Ismael Camargo Dutra, é um livro de edição independente produzido com recursos da Lei do Incentivo do Ministério da Cultura. A obra se destina aos jovens de todas as idades, como incentivo para que adquiram atitudes positivas em relação à vida. Ninguém consegue sucesso sem se capacitar para ler adequadamente. Através do hábito da leitura, as novas gerações poderão ampliar o seu vocabulário e readquirir a imaginação criativa para fortalecer a busca do aprendizado contínuo, tão necessário em nossos dias de profundas mudanças. Sonhar com um futuro melhor. Ter inspirações enobrecedoras.

O livro fala de propósitos de vida e significado da vida, ambos extraviados nesta fase de pouca cultura e muitas informações. Estamos no século XXI, a tecnologia já deu passos largos em inovações, mas o ser humano necessita alcançar a verdadeira consciência humana, por ser ela indispensável ao progresso harmônico e pacífico.

Observamos que há uma grande busca de um novo foco na educação. A questão não é tão difícil. Só não podemos esquecer que fazemos parte da natureza, cujas leis ainda não dominamos totalmente. Então a natureza deve ser tomada como base da Educação, e esta, como fonte da ciência e tecnologia. Enfim, deve surgir um novo foco na Educação voltando-se prioritariamente para desenvolver o ser humano que sabe harmonizar intuição e raciocínio que não se deixa abater, autoconfiante, que quer evoluir e alcançar suas metas sem precisar ser dominador ou alvo dos aplausos, sem precisar ferir o próximo com arrogância e truculência, que saberá tratar com serenidade e respeito cada pessoa merecedora disso. Será feliz e atuante, pois saberá como realizar seus sonhos e tudo em sua vida terá sentido.

A história tem como cenário a excitante cidade de São Paulo. Em meio à riqueza e à pobreza, um jovem, em seus conflitos e inquietações, busca pelo sentido da vida, esbarrando em muitos obstáculos para alcançar essa compreensão, percebendo que a sobrevivência e a conquista da felicidade se tornarem cada vez mais difíceis.

Em sua caminhada, percebia muitas lacunas e incoerências que não resistiam à lógica mais elementar. Podia ver claramente as novas gerações ansiosas para dar um novo rumo à nossa trajetória, mas sem o devido preparo, a coragem e perseverança indispensáveis para enfrentar os grandes desafios. Depois de tantas andanças, já desanimado, finalmente o jovem encontra o Homem Sábio, e descobre que a vida é muito valiosa. Ele adquire uma nova forma positiva de enfocar os acontecimentos, passando a ver com clareza o significado e o sentido da existência, e isso o torna capaz de relacionar-se melhor com o mundo que o cerca — sua família, seu trabalho e o convívio em geral —, levando-o a uma evolução e um aprendizado contínuos.

Ele percebe, enfim, que os seres humanos não podem continuar deixando o coração esquecido, e precisam, com otimismo, contribuir para que o mundo se torne progressivamente mais belo para uma vida plena de felicidade.

Conversando com o Homem Sábio traz uma mensagem de esperança num melhor futuro, desenvolvendo uma percepção mais otimista, pois a vida é um presente muito precioso. Cada página traz um novo ensinamento. Plantando as sementes do aprimoramento do eu interior, a cada novo dia, mais forte será a confiança num mundo melhor.

Objetivo é incentivar o hábito da leitura e aprimorar o uso da palavra, indispensável para que tenhamos um raciocínio lúcido. Esta edição inicial foi doada às escolas da rede pública de ensino. Mas vamos prosseguir levando o livro aos estudantes e ao público em geral através de palestras, divulgações e novas edições.

Veja vídeo sobre o livro:
https://www.youtube.com/watch?v=gkbVeHnVgHM

Acesse o livro:
http://www.vidaeaprendizado.com.br/img/file/Conversandoz_livroLEI_ROUANET.pdf

A VIDA E O MUNDO

Benedicto Ismael Camargo Dutra*

Como entender a vida e o mundo? O ser humano, dotado de livre arbítrio, deveria ter compreendido que a cada resolução decorre uma consequência subordinada às leis da vida. Assim, quem semeia arroz sabe que vai colher arroz. Tudo que semeamos será colhido, como a miséria atual, a degradação ambiental, o declínio da qualidade. Charles Darwin captou o processo da evolução cuja finalidade era desenvolver um corpo para que o ser espiritual tivesse a oportunidade de se desenvolver para o bem e tornar-se um ser humano de fato e não um ser descartável. No entanto, vivemos o auge das crises morais, econômicas e políticas. A corrupção se expandiu como nunca. A incompetência da classe governante e o despreparo da população estão desorganizando a vida civilizada.

No filme De canção em canção (Song to song), o controvertido diretor e roteirista Terrence Malick apresenta o estágio do caos atual em que a humanidade vive. A trama mais parece uma colcha de retalhos formada por pedaços da vida de personagens que vivem no século 21. São pessoas sem rumo que gostam de vida boa, mostrando como a humanidade está acomodada. Os seres humanos pressentem que devem procurar a Luz, mas não se importam em ser ludibriados com falsas explicações sobre o verdadeiro significado da vida, contanto que não tenham de pensar por si no futuro, nem se preocupar com a sua responsabilidade sobre o que pensam, falam e fazem.

O mundo está repleto de espíritos com vontade fraca para dar direção nobre à própria vida; são joguetes do domínio do raciocínio preso aos pendores e vícios que amarram o ser às baixarias da vida até ao fastio, desperdiçando o tempo da vida no atual corpo terreno. Quem sabe se numa próxima encarnação buscarão a Luz da Verdade para se tornarem seres humanos completos.

Fazemos parte do majestoso desenvolvimento progressivo da Criação. No entanto, temos de respeitar os limites naturais em tudo, e não praticar ações nocivas a nós mesmos e à natureza, pois ficamos subordinados às consequências de nossos atos. O problema é que, ao longo da nossa evolução, em vez de buscarmos a estrita colaboração com as leis naturais da Criação, optamos por um caminho perigoso que está contribuindo para destruir as condições necessárias para a vida, transformando a Terra num vale de lágrimas, sem paz e sem amor.

Quando as pessoas oram dizendo Pai Nosso Seja feita a vossa vontade, isso requer conhecer a Vontade de Deus que se inscreve nas leis da Criação. De nada adianta fazer tudo errado e dizer Seja feita a Vossa Vontade sem observar essas leis. O espírito deve ser ativo e vigilante; sua vontade deve ser o leme para dar direção à vida do ser humano encarnado, mas o grande inimigo é a indolência que põe o espírito para dormir enquanto o raciocínio vai assumindo o domínio.

Muito teve de lutar Jesus para combater esse mal que leva os seres humanos a desperdiçarem o precioso tempo recebido com a ressurreição, isto é, a oportunidade dada pelas reencarnações. A indolência os fez esquecer as leis da Criação, inclusive a lei da reciprocidade que traz para cada pessoa a colheita de tudo o que semeou na vida. A indolência levou muitos seres humanos a acreditar na antinatural ressurreição da carne após o corpo ser abandonado pela alma. Formaram-se antagonismos e conflitos, os preconceitos e as teorias comunistas; o comodismo e a preguiça de examinar e compreender a vida por esforço próprio, analisando tudo com o espírito através da reflexão intuitiva.

A incompreensão sobre a vida se expandiu pela Terra. O raciocínio procura por todos os meios impedir o despertar do espírito para a vida real, para a evolução através do saber e para atividades nobres e beneficiadoras. Aproxima-se a grande colheita de tudo que foi semeado e, com ela, a limpeza e o chamado para a nova vida, para aqueles que em seu coração desejarem ardentemente seguir a Vontade de Deus.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel e é associado ao Rotary Club de São Paulo. É articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. É também coordenador dos sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br, e autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”, “O segredo de Darwin”; “2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens” e “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”. E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7