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AMA AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO

É muito triste para nós brasileiros, tradicionalmente calmos e pacíficos, ver os trágicos acontecimentos iniciados de forma inesperada com ataques ao povo das cidades de Israel. O sofrimento geral nos afeta por empatia, pois o povo brasileiro possui sensibilidade atuante, já extraviada em grande parte do mundo materialista. Entristece e assusta ver a paz mundial estar sob ameaça.

As nações não se entendem. O poder age acobertado na sombra. Nações, organizações e entidades têm o poder diluído. Quem pode, manda. A manada segue sem maiores reflexões. Assim o mundo caminha para o abismo. Não se trata de tomar partido, pois a questão maior é a humanidade que ainda não encontrou o caminho da convivência pacífica. Na guerra das comunicações, a verdade fica oculta; o que interessa é a manipulação da massa. Muitas pessoas acabam se tornado como a máquina. Não ouvem mais a voz interior. Se isso está acontecendo com os mais velhos, o que será das novas gerações?

Na engrenagem mundial, o ser humano é um grão de areia, mas a sua arrogância é enorme. Os acontecimentos iam caminhando. Guerra da Ucrânia e Rússia, dinheiro digital, eleições, Taiwan, juros, bolsas, inteligência artificial. De repente acontece um trágico e impiedoso ataque aleatório contra o povo de cidades de Israel seguido de forte retaliação. Comoção geral. Uma emergência na trajetória do mundo. A surpresa e os fatos levaram os Estados Unidos a marcar sua presença, pois estamos diante de uma situação que produz imprevisível tensão mundial que requer hábeis negociadores.

Agarrados ao perecível mundo material, e para satisfazer as próprias cobiças, os seres humanos não vacilaram em colocar de lado a amplitude do amor ao próximo, deixando de ouvir a própria consciência, e em vez de paz e progresso espiritual criaram o inferno na Terra. No mundo atual tudo gira em torno do dinheiro. Muitas atividades ilícitas são toleradas porque envolvem dinheiro, mesmo sujo, e principalmente, ganhos. O homem tem a capacidade da livre resolução: o sim ou o não, mas mesmo que não possa realizá-la, fica atrelado a ela.

No país do dólar, a recessão demora mais a chegar afetando a taxa de juros, mas seu efeito pode chegar de repente. Na América Latina é mais complicado. O capital sempre busca oportunidades de ganhos; e se essas estão na Ásia, fábricas fecham e mudam criando a relocalização da indústria. É um procedimento considerado correto pela análise econômica, mas outras considerações também deveriam entrar em cena, pois a população perde trabalho, o nível decai, e surgem cidades fantasmas que não conseguem se sustentar, aumentando a violência urbana.

De longa data os seres humanos têm vivido sem o necessário respeito aos Mandamentos de Deus, servindo prioritariamente a si mesmos e às suas cobiças. Na época em que Jesus disse: “Colocai o Senhor teu Deus acima de todas as coisas, e ama ao teu próximo como a ti mesmo”, os discípulos compreenderam claramente, mas com o passar do tempo foram surgindo conceitos distorcendo a amplitude das palavras, e os seres humanos deixaram de praticar o verdadeiro amor ao próximo, até que Abdruschin, em sua obra Mensagem do Graal, iluminou o conceito com a Luz da Verdade: “Permitido vos é peregrinar através das Criações por vosso desejo, tornando-vos autoconscientes; contudo, não deveis causar sofrimento algum a outrem, a fim de satisfazer com isso a própria cobiça.”

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

SINTONIZAÇÃO DA HUMANIDADE

Ao longo da trajetória da humanidade muitas transformações foram ocorrendo, o que está intimamente ligado à sintonização dos seres humanos, isto é, o seu querer pode tanto atrair o bem geral, como inóspitas condições de vida. No passado distante vivíamos num sistema de subsistência em que a economia era natural com a produção voltada para os bens essenciais. O modo de vida era simples e o ponto alto eram as reuniões nas montanhas onde manifestávamos nossa gratidão aos seres da natureza, os enteais, servos auxiliadores do Criador.

Os seres humanos tinham toda liberdade para decidir o próprio rumo, mas com arrogância se afastaram da natureza e de sua proteção. Escolhendo caminhos errados, se esqueceram da finalidade espiritual da vida e chafurdaram nas ninharias do mundo material, que se acha em decomposição pela ação do Juízo Final, mas será resgatado e renovado pelo Filho do Homem prometido por Jesus, e tudo terá de se tornar novo para poder subsistir.

O sofrimento infligido ao povo judeu fez despertar o reconhecimento do Deus Único, o Criador de todos os mundos. Veio Moisés para libertar e conduzir seu povo para uma região onde viveriam em respeito às leis de Deus. Moisés ficou decepcionado com a rebeldia daqueles que não tiveram paciência e forjaram o bezerro de ouro.

Sorrateiramente as trevas atacavam para impedir o progresso espiritual. A decadência foi tão descomunal que rompeu a conexão dos seres humanos com a fonte da Luz; se Jesus, não reconhecido pela humanidade indolente e influenciada pelas trevas, não tivesse restabelecido a conexão com a Luz, já teria se autodestruído, antes da vinda do Filho do Homem, também de origem divina, para completar os esclarecimentos sobre a Criação e suas leis e a concluir o Juízo Final.

A terra despontou como fator de poder, sendo que os nobres eram detentores da terra, e os vassalos trabalhavam nela. Os seres humanos foram se distanciando da natureza e da compreensão da vida e seu significado. Os trabalhadores da terra se tornaram servos. Com o passar do tempo foi surgindo a classe dos comerciantes e dos emprestadores de dinheiro a juros. Os antagonismos não tardaram a surgir entre camponeses, nobres, comerciantes e emprestadores de dinheiro.

O comércio florescia, dando início à produção artesanal de bens, o que se transformou em fábricas que necessitavam de capital e impunham condições desumanas aos trabalhadores. Juros e impostos absorviam grande parte do resultado do trabalho. Ao longo do tempo surgiram interesses econômicos, ideologias e guerras. Surgia a civilização do dinheiro, o materialismo como a sintonização básica da humanidade, tudo precificado. Aos poucos a busca pelo desenvolvimento espiritual foi sendo eliminada da Terra e, consequentemente, a boa vontade e a paz entre as pessoas.

No século 21, a humanidade enfrenta as consequências dos abusos cometidos na emissão de papel-moeda e sua utilização de forma desordenada e estúpida. Antigas profecias anunciavam que o futuro traria a fome. O sol, com energia reforçada, chama a atenção para que os homens pensem seriamente na vida e sua finalidade, e não se entreguem cegamente ao poder do dinheiro, mas construam e beneficiem o planeta diante das penúrias atraídas.

É uma situação que se arrasta desde o final da segunda guerra. Faltaram líderes sábios para anteverem o futuro e impedirem que se chegasse a esse beco de sangue em que a população de um não-Estado tem de arcar com as consequências das atitudes de um grupo armado informal, sem status jurídico. Faz tempo que a humanidade se afastou da sabedoria e com sua sintonização errada surgiu a escravidão, a decadência, e o aperfeiçoamento da energia nuclear para destruir.

As guerras são sempre danosas e revelam a falta de maturidade da espécie humana que veio para a Terra a fim de alcançar fortalecimento e desenvolvimento do espírito, mas caiu no abismo dos desejos egocêntricos e na imoralidade. Aumenta o sofrimento na Terra. Faltam sabedoria e alegria. Precisamos de Paz na Terra e evolução espiritual.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A TÃO SONHADA E NECESSÁRIA PAZ MUNDIAL

O querer e as ações moldam o futuro. Cuidar das finanças é essencial para todos: indivíduos, famílias, empresas e governo. A educação deve contribuir para formar seres humanos com sabedoria e bom senso e que pensem em assegurar a paz no presente e no futuro. Acontecimentos drásticos estão chamando a atenção sobre os rumos que estão sendo seguidos. Nos caminhos percorridos, as pessoas foram capazes de tudo, rebaixando suas essências.

Os juros americanos atraem dólares do mundo e das bolsas, desvalorizando ativos, enxugando a liquidez, baixando inflação, o que fortalece a moeda norte-americana, mas aumenta a dívida. Muitos comentaristas falam que a economia voou alto e que tem de abaixar, mas como será a aterrissagem? A segunda feira trágica de 1987 deu-se no mês de outubro. Em 2023, há muitos fantasmas assombrando a economia e a vida. Os políticos têm interesses que se contrapõem. Os comentaristas lançam dúvidas sem propor soluções, e assim o temor vai crescendo, jogando a população numa situação crítica e danosa, sem alvos enobrecedores.

O FED age para recuperação do dólar. Os políticos não atentam para a gravidade da situação. Não se olha para a amplitude da vida. Falta esperança na melhoria geral. Disse o Papa Francisco que o mundo está desmoronando, mas não é só no clima e na natureza e suas catástrofes; os alicerces morais vêm sendo corroídos há mais de setenta anos, e não se vê luz nesse túnel descendente. O planeta está se tornando ingovernável pela falta de seres humanos sábios.

Apesar do temor de recessão nos países desenvolvidos nas últimas semanas, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse que vê maiores chances de a economia global fazer uma aterrissagem suave à frente. Segundo ela, a economia mundial demonstrou uma “resiliência notável” e o primeiro semestre de 2023 trouxe “boas notícias”, principalmente, por conta de uma demanda por serviços mais forte do que o esperado e “progressos tangíveis” na luta contra a inflação.

A China, de outra parte, anunciou a adoção oficial de nova criptomoeda como a sua moeda oficial. Qual a finalidade desse novo projeto monetário? O projeto da civilização do dinheiro possibilitou a ampliação do poder nas mãos de grupos que praticaram a arte da multiplicação. Hoje tudo depende do dinheiro, o rei que reina acima das mercadorias e do trabalho. O dinheiro se presta para pagamento, a mercadoria universal, o denominador abstrato dos bens, mas também é poder na mão de quem o detém. Adorado e idolatrado acima de tudo pelos seres humanos, embora a verdadeira riqueza seja ofertada pela natureza. Perdendo a ligação com a natureza, perdemos tudo.

Antigas profecias anunciavam que o futuro traria a fome. O sol também chama a atenção para que os homens pensem seriamente na vida e sua finalidade, e não se entreguem cegamente ao poder do dinheiro, mas construam e beneficiem o planeta para evitar as penúrias. Havia uma expectativa. Algo para acontecer. Uma nova doença. Uma crise econômica. E todos foram surpreendidos por ação terrorista, inclusive o povo de Israel. Precisamos de Paz na Terra e evolução espiritual.

Muito preocupante são os recentes acontecimentos no oriente médio. Em 1973, o mundo tinha sido sacudido por uma guerra e pela crise do petróleo. E de repente estamos vivendo uma situação complicada no tabuleiro mundial pelas consequências que poderão provocar no já conturbado século 21. Haja serenidade.

Estamos num momento decisivo para a humanidade que se deixou arrastar para os prazeres mundanos e se encontra desorientada diante de um planeta devastado pelas cobiças e imediatismo. O homem se tornou o lobo do homem. Como dar um basta ao derramamento de sangue?

Moisés, Jesus, Maomé e Abdruschin tiveram uma trajetória histórica que deveria ter dado unidade à busca pela Luz da Verdade do Altíssimo, mas isso requer força de vontade. Sombras de ódio e medo assolam a humanidade que, com humildade, perante o Criador de Todos os Mundos, deveria ter se dedicado ao fortalecimento e aprimoramento espiritual. Como reencontrar o caminho para um viver de acordo com as leis da Criação? Em meio à turbulência materialista, falta clareza e o sincero querer de paz para alcançar o alvo da vida, ou seja, o real progresso espiritual.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS LEIS DO AQUÉM E DO ALÉM

A humanidade se afastou da natureza e suas leis. Esqueceu a ancestralidade e o significado da vida. Esqueceu de sua essência espiritual. Inventou um dinheiro instável e flutuante, o qual se tornou o fundamento de todas as atividades. Em meio a todas as barbaridades praticadas contra a natureza, parece estar chegando um novo ciclo de atividade solar aumentada, o que está alterando o clima do nosso planeta.

As pessoas viviam para aproveitar a vida com lazer e prazeres. Isso está no fim. Não utilizaram o tempo para compreender o funcionamento das leis da Criação e evoluir, e agora não entendem os acontecimentos que estão espalhando inquietação. As crianças estão expostas a muitos exemplos errados e prejudiciais. A criança que aprende com os pais sobre o funcionamento das leis da Criação terá a grande chance de se esforçar para ser um verdadeiro ser humano.

O planeta está sujeito a um forte abalo. Os seres humanos nasceram na Terra, mas não se prepararam para a vida de forma natural. Inventaram o dinheiro, mas não criaram os mecanismos necessários para evitar a deterioração da moeda. Agora colhemos as consequências. Apesar de a programação das TVs apelar sistematicamente para a atividade sexual, na vida difícil, homens e mulheres estão evitando gerar filhos, acarretando o envelhecimento da população.

Os políticos sonham com poder permanente e sempre que podem caminham nessa direção. No ocidente, com a proeminência do dólar americano, o poder econômico tem mantido o controle do poder. Com o capitalismo chinês, o Estado controla o poder econômico e tudo o mais. Nisso surge o grande embate que se trava no ocidente: para onde vai o Brasil e as nações latino-americanas?

O essencial é como fazer tudo melhorar: saúde, segurança pública, educação e preparo para a vida. Esse deveria ser um objetivo da humanidade, das nações, das elites dominantes. Mas o que tem prevalecido são as cobiças e as tiranias disfarçadas que agora mostram as suas reais intenções. China e EUA estariam se preparando para entrar em acordo? Novo tratado de Tordesilhas Washington – Pequim? Estariam dividindo o mundo: recursos naturais, tecnologia, mercados consumidores, influência e domínio sobre os povos, ou se preparando para a guerra?

Os homens preparam o terreno para implantar seus planos de poder e dominação. As leis da Criação trazem as consequências do falhar da humanidade. As incoerências são inacreditáveis. Por exemplo, produzem alimento para vender, mas se o preço cai, destroem as plantações para não baixar o preço. Se estão em guerra, impedem que o inimigo receba comida. Na história da economia mundial, os que produzem riqueza com o trabalho em geral ficam com pequena parcela, consomem pouco, alimentação simples, vestimentas comuns; temerosos, buscam poupar; o grosso fica concentrado nas mãos de poucos, que em geral optam por importar especiarias para consumir.

A humanidade está atingindo o ponto de viragem de tudo que atraiu e terá de arcar com as consequências. Antropoceno é definido como a época atual com os visíveis sinais de estresse causados pelo homem dominador no planeta, na natureza.

A sociedade perdeu o saber das leis da Criação. Gerar filhos é dar oportunidade a um espírito encarnar para sanar erros e evoluir, algo nobre, mas não é a finalidade principal do homem ou da mulher, pois cada um também nasceu para evoluir espiritualmente. Os idosos têm de aproveitar o tempo para estudar as leis espirituais da Criação e se tornarem úteis e beneficiadores.

Aquém e além são faces da mesma moeda. Abdruschin (1875-1941), autor da Mensagem do Graal, relata as consequências maléficas das teorias engendradas pelos homens e suas ações no campo material e espiritual. As leis percebidas no mundo material são as mesmas que atuam no mundo espiritual. Uma delas, a da atração da igual espécie que tem ampla atuação através da qualidade dos sentimentos, pensamentos e ações dos homens. Ou seja, se não houver pensamentos voltados para a pureza das intenções, a imoralidade promove o continuado aumento dela e destruição.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS PORTAS DO INFERNO

“A humanidade abriu as portas do inferno. O nosso foco aqui são as soluções climáticas e nossa tarefa é urgente. Um calor terrível está provocando efeitos terríveis”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, ao abrir a Cúpula de Ação Climática, em Nova York, no dia 20 de setembro.

Os oceanos tendem a ficar mais quentes porque o Pacífico Tropical, sendo a maior bacia oceânica do planeta, libera parte de seu calor excedente para a atmosfera, o que eleva sua temperatura. O El Ninho é um fenômeno atmosférico-oceânico caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical. Esse evento acontece em decorrência do enfraquecimento dos ventos alísios e costuma ocorrer em intervalos de dois a sete anos.

A radiação solar, sensivelmente mais quente, distribuída de forma desigual sobre a superfície terrestre, gera uma diferença de pressão atmosférica entre o Equador e os polos. Com altas temperaturas e elevada umidade do ar, o calor aumenta. Os gases de efeito estufa aprisionam o calor. As alterações do clima assustam a humanidade que sempre deixa tudo para a última hora enquanto estiver tirando proveitos.

Estamos na Primavera de 2023 e as previsões meteorológicas apontam para uma elevação da temperatura nos próximos dias em várias regiões do Brasil; inclusive na cidade de São Paulo estão previstas temperaturas acima de 36°C. Em meio a tantas controvérsias surge a novidade: o sol está mais quente e sobre ele não temos controle; só nos resta buscar a sombra de árvores frondosas.

Muitos acontecimentos denunciam a decadência da humanidade, mas tudo fica para depois. A visão dos homens está se estreitando, reduzindo sua condição humana. Um comportamento ético e respeitoso com a vida e a natureza teria evitado tantas desgraças que se aproximam.

As pessoas estavam acostumadas com o arquivo físico e achavam o que procuravam. Veio a Internet e de repente houve um salto, e agora tudo está pressionando, não vamos mais ao banco, não há com quem se possa conversar, tudo frio e chato: “escolha a opção desejada para que a máquina possa lhe ajudar”. Mas esta nem sempre ajuda e fica num interminável blablabá. É preciso raciocinar como a máquina para ser atendido, mas ela fica impassível e se você errou, azar seu. O mal-estar vai se expandindo, afastando as pessoas da vida e seu significado.

A atividade econômica estável esbarra no sistema produtivo que se estruturou com base em dispendioso custo fixo e financeiro, que na recessão superam as receitas. Então surgiram grandes conglomerados que ficaram dominadores, mas a força de trabalho também, e daí surgiram embates. A novidade veio do capitalismo de Estado que impõe a regulamentação. Para onde tenderá a economia mundial? Há os adeptos de concentração do poder nos homens de Estado, e os que querem o poder na iniciativa privada. No entanto, ambos dependem do dólar, a moeda mundial corrente. Quem vai comandar?

Esquecendo o espírito e sua voz interior a fim de atender desembaraçadamente as exigências materialistas, o ser humano dificilmente encontrará alguma felicidade, pois estará sempre procurando algo para suprir o vazio de sua vida sem finalidade mais elevada do que o atendimento das necessidades físicas. Atualmente ficou mais difícil, pois as pessoas criaram uma frieza no seu viver sem empatia, o que exige comportamento mecânico, rígido, sem a mobilidade intuitiva que vai além da percepção materialista.

É calculado o PIB, Produto Interno Bruto, e não se examina a questão do bem-estar geral, a Felicidade Interna Bruta (FIB), em que a prioridade de uma sociedade não deveria ser somente o crescimento econômico, mas a integração do desenvolvimento material com o psicológico, o cultural e o espiritual, sempre em harmonia com a natureza e suas leis da qual a Terra faz parte.

O viver nas grandes cidades está no limite assustador no trânsito, na segurança, na qualidade de vida, na luta pela sobrevivência, mas só quando se aproximam do insustentável, das portas do inferno, é que os homens começam a pensar em soluções. Depois de milênios de mentiras tomadas como verdades, a humanidade se encontra como um Titanic sem rumo, mas ao longe, como um farol de esperança, se encontra a Luz da Verdade.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

INTUIÇÃO

“Etimologicamente, Hipotálamo, diretamente do grego, significa o mais profundo, o quarto, o tálamo nupcial. Talvez por isso Descartes chamou o hipotálamo de “casa da alma“, a sede onde repousa a alma, há muito tempo, Aristóteles dizia que no hipotálamo a personalidade do homem se concretizava porque nele os sentimentos se encontravam.

O hipotálamo e a amígdala cerebral são duas estruturas fantásticas que proporcionam uma visão equilibrada dos riscos, medos, paixões e deficiências. Eles constituem o nosso capital emocional. As emoções nascem da atividade do nosso sistema nervoso. Eles fornecem o mais intrínseco dos comportamentos e, claro, são essenciais para a vida.” Texto de Fernando Bayon – https://www.eoi.es/blogs/fernandobayon/2014/12/23/el-cerebro-emocional-i/

Abdruschin, em sua obra Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, fala da oficina do cérebro, onde entra a intuição e é desenvolvido o raciocínio. A intuição procede da alma, do espírito, e o raciocínio trabalha na adequação ao espaço tempo. A intuição é captada pelo cerebelo que a envia para a oficina onde os órgãos do cérebro a tornam compreensível, mas hoje grande parte dos seres humanos tem o cerebelo enfraquecido, prevalecendo o sentimento produzido pelo cérebro e instintos. O ser humano é o espírito ignorado e enclausurado. Dê espaço a ele e verás o mundo e a vida em sua forma natural.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

Intelecto, Entendimento, Raciocínio, Intuição

Intelecto significa a capacidade de compreender o que se passa a nossa volta. A palavra vem do latim e significa ler por dentro, entendimento, raciocínio, reflexão. É uma capacitação exercitada através da inteligência. A ciência tem seu ponto de partida na atividade intelectiva cujo campo é a realidade material, das coisas objetivas situadas no tempo e espaço, ou seja, coisas finitas, separadas da realidade espiritual.

Entendimento significa a capacidade de avaliar os seres e as coisas; julgamento, opinião. É a capacidade intelectiva de perceber e compreender as coisas. Também originada do latim “intendere”, pode significar ainda “estender”, estando relacionado com o que seria a ideia metafórica do entendimento: o ato de estender ou esticar os conhecimentos, com a finalidade de chegar ao objetivo pretendido.

A ação metafórica de “esticar”, ou seja, o “estender” os conhecimentos, faz com que o indivíduo consiga chegar a um entendimento consigo mesmo ou com outra pessoa, pois consegue sair de sua “zona de conforto” e perceber outros pontos de vista. Também significa o entendimento entre pessoas que chegam a um acordo sobre alguma questão.

Raciocínio é o exercício da razão pelo qual se procura alcançar o entendimento de atos e fatos, que permite formular ideias, elaborar juízos, e deduzir algo a partir de uma ou mais premissas. É o ato ou maneira de pensar ou raciocinar. É uma sequência de juízos ou argumentos usados para chegar a uma determinada conclusão. O raciocínio é um fenômeno mental produzido por um cérebro em funcionamento saudável. Existem diferentes tipos de raciocínio, como o dedutivo e o indutivo. Enfim, são palavras de significado próximo, o essencial é que tudo isso tem origem no cérebro frontal.

A intuição é definida como a capacidade de perceber, discernir ou pressentir uma explicação independentemente de qualquer raciocínio ou análise. Mas o raciocínio pouco pôde compreender sobre a origem e significado da intuição. Diz Abdruschin em sua obra Na Luz da Verdade Mensagem do Graal que a intuição é a voz interior, da alma que todo ser humano tem, e é captada pelo cerebelo. A intuição provém de outras esferas; é a percepção de que além do mundo material há outras áreas fora do alcance do cérebro; é simples e clara, enquanto o raciocínio se restringe ao mundo material, e deveria ser empregado no exame e utilização da intuição.

Com o predomínio do intelecto e sua capacidade de raciocinar, o cerebelo acabou meio desativado e esquecido, e a intuição confundida com o falho sentimento que se origina da junção do raciocínio com os instintos do corpo. O sentimento não é bom conselheiro, porém a voz interior geralmente traz imagem alertadora e não deve ser posta de lado.

“A intuição é espiritual, está acima dos conceitos terrenos de espaço e tempo. O sentimento é constituído de fina matéria grosseira, dependente dos instintos e do raciocínio, portanto de nível interior” (Mensagem do Graal). Os seres humanos deveriam dedicar mais atenção à sua percepção intuitiva, e não cair nos engodos do sentimento.

NA LUZ DA VERDADE MENSAGEM DO GRAAL – ÁUDIO LIVRO

Estamos vivendo uma fase decisiva para a humanidade e, mesmo sem muito interesse da parte de muitas pessoas, nosso trabalho para apontar o Caminho para o despertar espiritual, de alguma maneira pode ajudar e traz também sentido para nossa vida!

O Canal Áudio Livros de Ana foi criado para compartilhar a Mensagem do Graal, de Abdruschin. Nessa Obra, nenhuma pergunta humana fica sem solução, decorrendo uma grande compreensão sobre o atuar até então misterioso das Leis da Criação. Com essa compreensão, o ser humano sabe como deve pensar e agir para encontrar as tão procuradas felicidade, paz e bem-aventurança.

Ana Maria

 

 

 

A TRANSFORMAÇÃO UNIVERSAL

Há muitas questões que preocupam a humanidade: mudanças climáticas, água potável, alimentos, empregos. Agora também o dólar, as notas verdes que azularam. São problemas criados ao longo do tempo que foram sendo remendados e que agora repercutem gerando inquietação e instabilidade, evidenciando que não é fácil encontrar soluções duradouras, o que preocupa as novas gerações sobre como será o seu futuro, já que as condições gerais são bem mais complicadas que no tempo de seus pais.

No século passado, duas grandes guerras consolidaram o poder dos EUA e do dólar.  Consolidado o Estado-nação os governantes deveriam ter promovido o aprimoramento da espécie humana e das condições gerais de vida de forma continuada. A esperada paz não foi alcançada. Passados 78 anos o mundo se defronta com graves desequilíbrios econômicos. O que acontecerá desta vez? Como ficará o atual embate entre Estados Unidos e China?

Os abusos criaram a insatisfação. O povo cansou das promessas dos políticos. O fato é que o problema maior está nos próprios indivíduos e no seu viver displicente, sem respeito às leis naturais da Criação, e que sempre trazem de volta as consequências das ações dos homens. A educação deve formar seres humanos verdadeiros, bem-preparados para a vida, aptos a contribuir para o aprimoramento da espécie. Fora disso, será a coisificação do indivíduo.

O futuro da humanidade está ameaçado. Não se deve usar de rigidez, mas as crianças têm de aprender que retribuir pelo que recebem é lei da vida. Os pais não são escravos dos filhos. Nascer é uma graça inimaginável que tem de ser aproveitada para o bem e o autoaprimoramento.

A Terra, com seus 5 bilhões de anos, foi organizada com perfeição pelo funcionamento automático das leis da natureza. Cabia ao homem reconhecer e respeitar os mecanismos naturais. No século 21, a Terra está em desequilíbrio, na natureza, na economia, no relacionamento entre os povos. As epidemias e outras doenças resultam do desequilíbrio. As causas têm de ser examinadas e adotadas as soluções corretas. A humanidade tem de reconhecer que ela é a causadora desses desequilíbrios.

A cegueira é geral e está aumentando. Como ampliar a visão? A nossa origem é a importante questão que deve ser estudada desde a juventude em todo o planeta, pois a humanidade ainda não se aplicou o suficiente para conhecer as leis da Criação e o significado da vida, que deveria se desenvolver em paz, progresso e felicidade.

As dificuldades pelas quais passam as pequenas empresas geradoras de empregos revela que a economia requer mudanças, seja no capitalismo de mercado, ou no de Estado. A transformação do trabalho em mercadoria gerou miséria. Algo não funciona a contento num planeta com 8 bilhões de almas encarnadas e recursos limitados. Qual seria a fórmula apropriada?

O Fórum Econômico Mundial fala no Grande Reset. Será que uma nova regulamentação sobre atividades e lucros e a centralização das decisões trarão a solução? O fato é que os sistemas em geral podem conter vícios e serem astutamente burlados, pois o problema está no ser humano e suas cobiças que adulteram os fins de qualquer sistema.

Na Terra tumultuada por variados acontecimentos, frequentemente se fala numa iminente transformação universal. Mas no que consiste essa transformação? O fundamental fica omitido na suposição de que os homens introduzirão grandes transformações, pois as condições de sobrevivência se revelam insuportáveis diante de tantas coisas erradas que dificultam o viver. A grande transformação tem de se processar na espécie humana que não age da forma como era esperado dela que deveria construir, beneficiar e embelezar tudo onde põe as mãos. Como bem enfatizou Abdruschin, no livro Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, “A sabedoria de Deus governa o universo! Lutai, criaturas humanas, para pressentir no reconhecimento a sua grandeza!”.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

O MUNDO PRECISA DE PAZ E TRABALHO

Na seleção de livros sobre economia feita por Martin Wolf, jornalista britânico especializado em economia, consta India Is Broken: A People Betrayed, Independence to Today (A Índia está quebrada: um povo traído, da independência aos dias atuais), de Ashoka Mody, da Stanford University Press, que fez a seguinte análise: “A amarga realidade é que, para empregar todos os indianos em idade de trabalho, a economia precisa criar 200 milhões de empregos ao longo dos próximos dez anos, uma tarefa impossível depois dos últimos dez de declínio nos números do emprego.”

Não só na Índia, mas no mundo todo, pouco se fala sobre a questão dos empregos que enfrentam tendência de redução e desaparecimento. A população cresce, as pessoas precisam de trabalho e renda, mas o sistema depende da criação de empregos, algo complicado, mais ainda nas crises quando há uma luta feroz para a redução de custos. Se a realidade é amarga, isso indica que devem ser buscados outros caminhos, pois o ser humano tem de produzir, através dos recursos da natureza, os meios para sua adequada sobrevivência. As teorias econômicas têm de focar nisso. O trabalho faz parte da vida, mas a humanidade o tem transformado em castigo.

O dinheiro, de tanto ser abusado, mostra as duras consequências. Na Argentina, a taxa de juros está beirando a 100%. Como chegou a isso? No Brasil, cuja taxa de juros é de 13,75 % há uma gritaria geral. Os empregos estão sofrendo as consequências das escolhas econômicas que vem sendo feitas desde a época super-inflacionária da crise da dívida externa. De lá para cá o Brasil desandou. Se não fosse o agro e a atividade extrativa, o país estaria na cola do trágico peronismo econômico. Não basta gritar contra a Selic, é preciso dar ao país e às novas gerações a oportunidade de bom preparo para a vida e progresso real.

No mundo há muitas tensões, difícil é saber o que poderá se agravar primeiro. Taiwan é um ponto crítico por envolver interesses econômicos e estratégicos. Na China e Índia há uma tensão alimentada por conflitos fronteiriços. África e América do Sul contêm reservas naturais fundamentais, Brasil incluso com governança pífia incapaz de defender os interesses da população e seu desenvolvimento. Acima de tudo, há interesses econômicos e financeiros de grupos e nações. O mundo perdeu a esperança. A grande falha das nações foi a escolha dos governantes incompetentes. O estado-nação perdeu o brio e segue trajetória de desmanche. O que poderá vir depois? O Estado-Mundo sem fronteiras?

A Terra foi criada com todo aparato para propiciar às pessoas um viver condigno, mas o que aconteceu de errado? Somos mais de oito bilhões, dos quais 800 milhões estão desnutridos e 800 milhões são analfabetos. Grande parcela sem adequado preparo para a vida, com saúde baixa. Como vive a humanidade? Como deveria viver? Segundo Joel E. Cohen, autor de How Many People Can the Earth Support (Quantas pessoas a Terra pode aguentar), o viver tem sido de forma errada, gerando problemas de tal monta que comprometem a sustentabilidade da vida. É preciso reconhecer os erros e corrigi-los antes que seja tarde demais.

Marcada para agosto, na África do Sul, a reunião dos Brics certamente debaterá a questão monetária que tem agitado as nações, mas se trata de questão que envolve muitos interesses para ser discutida de forma isolada. Vamos ver quais serão as propostas e como serão recebidas no G7 que reúne as potências.

Quem busca o caminho certo do viver? O homem é predador ganancioso. Em sua curta passagem na Terra se agarra ao dinheiro sem querer conhecer o significado da vida. Os jovens têm de receber bom preparo para que se tornem fortes, lúcidos, dotados de bom senso, aptos a contribuir para o aprimoramento da espécie humana.

O mundo precisa de paz e da correção dos desequilíbrios causados pelo homem, que estão dificultando a sobrevivência da espécie humana. A situação é difícil, mas é preciso ir em frente fazendo o que for necessário, caprichando sempre para construir melhor futuro com a certeza que as coisas vão melhorar para quem semear o bem.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br