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ACONTECIMENTOS ATUAIS PREOCUPAM E AMEDRONTAM

Indicar culpados é a fórmula para não indagar das causas. A Terra é um planeta rico, mas há muita miséria. O problema não está no capitalismo, mas nos conceitos sobre a vida, riqueza e poder. Os movimentos das massas seguem o padrão da opinião pública. Como se forma a opinião de que é fácil ficar rico? Alguns creem que basta ousadia e acompanhar o movimento dos preços que estão crescendo em função do aumento de dinheiro em circulação, mas não há subida de preços de ativos que sempre dure, e como afirmam as instituições das finanças globais: de repente pode cair, e aí, o que fazer?

As nações passaram a criar dinheiro e dívidas, e importar bens em vez de produzir. Nesse meio há os que lidam com os papéis financeiros produzindo ganhos para si mesmos. O ritmo das operações está ficando cada vez mais acelerado visando aproveitar oportunidades de ganhos. O que poderá acontecer nas estradas financeiras? Talvez o mesmo que ocorre nas rodovias apertadas, onde caminhões pesados e automóveis vão acelerando de forma pouco responsável, enquanto a segurança vai diminuindo. Nas estradas de São Paulo estão acontecendo muitos desastres que ceifam vidas e perturbam o andamento normal das atividades.

O abuso com bebidas vem de longe, tendo causado muitos danos ao corpo humano, às famílias e às pessoas em geral. O menos danoso é alguma bebida que acompanha os alimentos, tipo aperitivo antes, e vinho durante a refeição. Porém, o aumento das pressões na luta pela sobrevivência provoca o aumento do consumo de bebidas alcoólicas. Os custos se elevam. Surgem ideias alternativas, precarizando os produtos. Qual é a segurança da qualidade dos vinhos e de tantas bebidas em milhares de marcas?

A humanidade atravessa um período dos mais críticos em sua história. No pós-guerra o dólar foi introduzido na finança global como o meio de promover o progresso e o aprimoramento. Dinheiro e poder requerem a máxima idoneidade e transparência, senão se tornam manipulação para domínio. Criar dinheiro do nada, uma oportunidade irresistível. A inadequação do sistema foi gerando desequilíbrios nas nações mal geridas, com a finança pública em déficits permanentes, agravado pelas manobras de políticos sem a necessária preocupação para promover um melhor futuro para a população. As nações vão se dobrando diante do peso das dívidas.

A desenfreada criação de moeda por governos irresponsáveis estraga o dinheiro que há décadas vem sofrendo perda de valor. Produzir dinheiro é fácil, mas os preços vão às nuvens, e a nação perde a capacidade de produzir bens. Tragédias poderão surgir. Novo sistema monetário poderá ser implantado, introduzindo mais controle e menos liberdade.

Há tantas coisas acontecendo que o cidadão comum não tem a mínima ideia; são volumosos movimentos de dinheiro e transferências de propriedades que visam atrair dinheiro e poder, restando esperar que os dirigentes tenham idoneidade e responsabilidade para que as condições gerais de vida da população possam melhorar ao invés de piorar cada vez mais.

Outra questão importante se refere ao aprofundamento do conhecimento sobre o significado e as consequências das transformações provocadas pelas novas ferramentas digitais, que estão eliminando os empregos e as empresas que não estão aptas a competir com os gigantes da tecnologia. Trata-se de uma revolução tecnológica que está atingindo tudo, tornando o ser humano um objeto obsoleto. Como resolver essa questão de sobrevivência num planeta com mais de 8 bilhões de almas encarnadas que precisam de trabalho, moradia e tudo mais?

O futuro da humanidade depende do bom preparo das novas gerações para a vida e o trabalho, e do continuado autoaprimoramento, mas nas escolas não se ouve falar da importância das leis da Criação. Não se ouve falar que o viver atualmente exige alguma atividade que gere renda, e que o dinheiro ganho deve ser bem utilizado.

A humanidade deveria estar unida e coesa no saber das leis da Criação, originadas da Vontade de Deus, e sua atuação justa e eternamente imutável, para o bem daqueles que as respeitam. Reconhecer e respeitar as leis da Criação é seguir a Vontade do Criador, para aprimorar as condições gerais de vida e embelezar a Terra.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS CONSEQUÊNCIAS DA FALTA DE LÍDERES

Poucos seres humanos se dedicam a examinar de que forma estão vivendo. Neste período de dois milênios tem predominado a cobiça e a busca da satisfação a qualquer custo, seja no feudalismo, na revolução industrial, no capitalismo, no comunismo. A essência espiritual e a individualidade têm sido achatadas como coisas. Cabia aos líderes políticos, econômicos e religiosos estarem imbuídos de sua alta responsabilidade porque as suas ações influenciam o destino da humanidade, tanto que hoje o caos e a pobreza estão espalhados pelo planeta Terra.

Todos sentem a necessidade de que haja liderança honesta e responsável, que defina metas alcançáveis e incentive a jornada do desenvolvimento. A percepção de egocentrismo da parte dos líderes repele a colaboração espontânea. O surgimento de interpretações dúbias sempre causa danos. Os canais de comunicação devem estar abertos com transparência. O que estamos fazendo? Para onde estamos indo? O que se deve fazer hoje e o que deixar para amanhã? Para alcançar resultado satisfatório, o importante é a unidade da vontade de todos no esforço para buscar os objetivos estabelecidos em comum.

A humanidade, a não ser no campo tecnológico, não demonstra estar mais evoluída em comparação com o período entre a Primeira e Segunda Guerra Mundial. A sexualidade se apresenta embrutecida. Criminalidade e narcotráfico estão se aproximando, inclusive infiltrando agentes no poder. A indolência espiritual gera caos atraindo os males que afligem a humanidade. O viver passa a ser uma farsa, uma grande mentira. Cobiças, vaidade e sede de poder têm sido motores de guerras, exploração e destruição. A humanidade tem dado pouca atenção ao ensinamento básico de Jesus, o Amor de Deus: “amar o próximo como a si mesmo e não causar danos a ele para satisfazer a própria cobiça.”

Para satisfazer a própria cobiça por riqueza e poder, os seres humanos não vacilam em causar danos aos seus semelhantes. A caótica situação do planeta Terra tem despertado a atenção. Vídeos e artigos estão surgindo sobre essa questão. São textos bem estruturados chamando a atenção para este momento de transformações profundas, alertando para as ocorrências que se avolumam gerando sérias ameaças, unindo antigas profecias a acontecimentos atuais, indicando que nelas há um fundo de verdade que se manifestará no futuro que se aproxima, trazendo as consequências decorrentes da forma displicente de como o ser humano utilizou o tempo que lhe foi concedido para evoluir.

Estão falando por aí que há muita gente pronta para invadir Ucrânia, Irã, Taiwan, Venezuela e Europa. Conflitos menores e médios são uma constante. É necessário buscar a paz verdadeira. As mídias têm agitado a questão de forma intensa. Tem muita gente falando que em 2025 haverá um estouro. E em 2026, outro ainda maior. O que dizem é muita coisa, vai envolver tudo. Por que não dizem que a paz é possível se houver mudança de sintonia?

Desde a era do feudalismo, os seres humanos não têm se empenhado na construção de um mundo pacífico, justo e de real progresso, com liberdade e individualidade. Antes disso estava ainda pior com o comércio de pessoas escravizadas. Os homens não se sensibilizaram com as palavras do Messias. Veio a Revolução Industrial, o Capitalismo, o Comunismo, o Capitalismo de Estado, agora surge o Tecnofeudalismo, entendido como a concentração do poder global através da tecnologia sem alma.

É tempo de nos tornarmos autênticos seres humanos, semeando boa vontade, harmonia e paz. Tempo de buscar a Luz da Verdade das Leis da Criação. Tempo de contemplar os acontecimentos. As leis da Criação seguem imperturbáveis em sua atuação imutável, tecendo o carma dos indivíduos, dos povos, das nações, enfim, da humanidade. As ações voltadas para o bem trazem o bom retorno, enquanto as maléficas atraem desgraças. Nada poderá se opor, a menos que os indivíduos modifiquem a sua vontade buscando a pureza no pensar e o bem em seus atos.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O BRASIL DEPENDENTE

O julgamento de Tiradentes resultou na sua condenação à morte por enforcamento e esquartejamento em 21 de abril de 1792, devido ao seu descontentamento com a obrigação de entregar um quinto da produção de ouro, o que foi considerado como traição à coroa portuguesa. Outros envolvidos na Inconfidência Mineira foram perdoados e condenados ao degredo (Delação Premiada?). A penalidade de Tiradentes foi mantida por ele ter assumido abertamente seu papel na conspiração, e por ter atuado como propagandista do movimento, o que o tornou um elemento perigoso para as autoridades.

Poderosos interesses interferem nos rumos das nações porque nesse meio há os políticos oportunistas que querem o poder, custe o que custar. Enquanto se digladiam entre si, a população vai perdendo o ânimo e o sentido da vida.

O cenário não é bom. Trafegando pelas estradas do Brasil e de São Paulo, passando por Peruíbe até Santos, observamos quantas coisas estão sucateadas nas cidades. No rodoanel e na BR116 o aglomerado de moradias precárias na Grande São Paulo é desolador. Os municípios não têm verba para solucionar esse problema pois as dívidas estão altas. Estudiosos dizem que isso faz parte da crise civilizatória. A população paga impostos, de até 40% do PIB, mas falta dinheiro para cobrir as despesas da máquina. Como poderão fazer reparos, manutenção e novos investimentos em infraestrutura? A grande alegria que caracteriza o povo brasileiro está perdendo a sua força.

A humanidade, que outrora ansiava pelo aprimoramento da própria espécie, está desaparecendo. Pessoas com discernimento, e que fazem perguntas oportunas, geralmente são afastadas ou deixadas onde não possam ser ouvidas. O governo americano introduziu o tarifaço. Certo ou errado? Mas a pergunta é: como sustentar os continuados déficits na balança comercial? Pode-se dizer que há um mal-estar geral da humanidade que, ao não reconhecer as leis universais da Criação e respeitá-las para construir um futuro sempre melhor, como era esperado dela, acabou se tornando um fardo pesado para o planeta, atraindo confusão, guerras e catástrofes. Algum dia chegaremos a um ponto de não retorno.

Qual é a causa dos males que afligem a humanidade? Uma iniciativa de governança global poderá trazer equilíbrio e melhorias? Bilhões de seres humanos com espíritos inativos atados às ninharias. Tudo seria maravilhoso caso se esforçassem para compreender o significado e finalidade da vida. A falta disso trará severas consequências. Se houve muitos sofrimentos, muitos mais ainda poderão surgir; talvez com isso muitos despertarão de sua dormência espiritual. Não se observam esforços no sentido de evitar uma Terceira Guerra. Historicamente, o sofrimento tem sido um catalisador de despertar. Guerras, pandemias, colapsos, todos trazem dor, mas também revelações.

O desequilíbrio econômico e financeiro tem sido o causador da estagnação e empobrecimento das nações atrasadas. A civilização seguia para o abismo. O surgimento da China como potência industrial também contribuiu para o desequilíbrio. O século 21 acelerou a velocidade da humanidade para o abismo. Uma multipolaridade que não restabeleça o equilíbrio econômico entre as nações e o aprimoramento da espécie humana como alvo de todos poderá ser apenas troca de leões, deixando-a distante da felicidade duradoura.

O que está acontecendo na Terra? Crianças estão perdendo a infância. Em vez de brincarem nos bosques e jardins, ao ar livre, ficam sentadas olhando para imagens do celular que estimulam a erotização. Pessoas que reconhecem a naturalidade da reencarnação dizem que foram atraídos para a Terra muitos espíritos maldosos para desencaminhar as novas gerações. Então, milhões de crianças e adolescentes se tornam seguidores, deixando de ouvir as recomendações dos pais, deixando de aproveitar a fase de aprendizado e desenvolvimento para a fase do ser humano pleno. Perdem os jovens, os pais, a sociedade. Amplia-se a decadência, decaem as condições de vida no planeta.

Tudo acelerado, turbulento, todos correm. Falta tempo para tudo. Falta tempo para viver. As coisas estão tomando um rumo sombrio também no Brasil. É a economia, as finanças, o dólar, o poder, a violência. No que isso vai dar?  O que pensam os brasileiros? O Brasil se tornou independente em 1822, mas faltaram homens idôneos. Permanece até hoje o sistema espoliativo das riquezas da nação. A falta de bom preparo e a ignorância permanecem. Os inimigos da Luz impedem o surgimento de uma pátria iluminada, abençoada.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS GUERRAS E A PRECARIZAÇÃO GERAL

O ano de 1929 assinalou uma crise de amplitude mundial que veio como consequência e alerta para a humanidade buscar caminhos estáveis. Mas passado um tempo, foi esquecida. Sem correção do rumo, adentramos no século 21, quando o Filho do Homem, prometido por Jesus, desencadeará o julgamento das decisões sobre os seres humanos, previsto por muitas pessoas, porém de forma obscura não despertando maiores atenções, pois o relógio do juízo final se aproxima da hora decisiva.

O cenário econômico e social dos anos 1930 acabou levando à grande conflagração. Crise econômica, desemprego, avanço das ideias comunistas. Apostas e cinema mantinham a população distraída. A Segunda Guerra Mundial, de 1939 a 1945, provocou transformação geral. O imperialismo inglês e francês perderam força, o nazismo foi eliminado, despontou o dólar. Atualmente, também há forte sedução pelas apostas e consumo de mídias sociais de baixo nível. Além disso, há focos e rumores de guerra. O PIB da China está encostando no PIB americano, líder até então, enquanto muitas nações estão em déficits, e a característica dominante é a boataria e as incertezas em meio à ameaça de crescimento da inflação e seus efeitos sobre a economia.

Passados 80 anos da Segunda Grande Guerra, somos levados a crer que há uma Terceira encomendada, mas se em 1939 havia a esperança para buscar algo melhor, em 2025 há muitas incertezas; pessoas de bom senso sabem como as guerras são cruéis, mas os acontecimentos se precipitam e vão empurrando a humanidade para o ponto sem volta, sem saber exatamente o que está buscando. Nesta era de turbulências, a cada dia surgem novas surpresas. As guerras têm custo elevado. A economia vai seguindo como pode, a precarização geral vai aumentando.

O ser humano é espírito dotado de livre resolução e raciocínio, faz seus planos de acordo com o seu querer, lamentavelmente voltado para mesquinhas cobiças. Muitas advertências foram emitidas pela Luz, mas a humanidade não buscou o rumo certo. Acima de tudo paira a atuação das leis universais da Criação, justas, severas, incorruptíveis, trazendo de volta tudo que o ser humano semear. Elas atuam de acordo com o tempo estipulado, mas agora, impulsionadas pela força da Luz, estão acelerando os efeitos, desorganizando os planos. A aceleração vai se tornando perceptível, surpreendendo a humanidade em sua impotência diante da força superior.

A educação infantil foi descuidada. Os olhos das crianças não estão sendo despertados para a vida. Perdem horas nos jogos eletrônicos, vício que rouba energia e disposição para conhecer a vida e o mundo. Fragilizaram o cérebro e a intuição. “Brain rot” é o termo usado na internet para descrever o efeito de conteúdos de baixa qualidade e excesso de mídia em redes sociais, que pode afetar a concentração, memória e raciocínio. Ele pode ser traduzido como “apodrecimento cerebral” ou “deterioração mental”.

Nas tomadas de resoluções, os seres humanos têm de ficar atentos sobre a interferência do ego que arrasta inveja, cobiça, ódio, vaidade, eliminando a pureza da intuição e dos pensamentos que deveriam estar voltados para o bem geral, mas que em vez disso atraem o mal. O ser humano se esforça para fazer algo bem-feito, tem de saber a causa real, se faz por si mesmo, para se engrandecer, aumentar a autoconfiança, ou se quer reconhecimento, algo difícil de esperar daqueles que espremem o limão e jogam a casca fora.

Os conteúdos de baixa qualidade e o consumo excessivo de mídia, especialmente em redes sociais, afetam a concentração, a memória e o raciocínio. Vagando a esmo em seus desejos e pensamentos voláteis, os seres humanos não estabelecem um rumo. Seguimos dando trombadas, falta-nos a decisão fundamental de colocar o aprimoramento da nossa espécie como principal meta, afastando-nos da precarização geral da vida. Sem isso, tudo o mais não passa de mero paliativo. O erro e a mentira dominam. Tudo fora do eixo. Aproxima-se a era da grande colheita, a grande tribulação. Só a Luz da Verdade poderá restaurar o equilíbrio geral.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

A DANOSA POLARIZAÇÃO

Apesar de tantas manchetes sensacionalistas inquietadoras, a geleia global vai seguindo. Após mais de 300 anos de regime escravocrata, o Brasil permanece atrasado. O dinheiro, em todo o globo, continua se concentrando, aproveitando-se da taxa de juros. Os BRICS falam em progresso para as nações vítimas de exploração colonialista, sem citar a má governança; no fundo, há o confronto entre as potências

Atualmente, pode-se dizer que a polarização decorre desse confronto gerador de muitas narrativas. As divergências vão se acirrando através das atitudes políticas de extremos ideológicos, ou confrontos econômicos; no fundo é o resultado das cobiças por poder e riquezas pouco transparentes.

Aqui, de longe, não entendemos bem o que se passa nos EUA, a nação que há 80 anos emite a moeda global. A maioria dos países não protegeu a indústria, aumentou a dívida e se tornou dependente daqueles que passaram a produzir para exportar. Os respectivos governantes gostaram e nada fizeram. O desequilíbrio econômico é geral, agravado pela guerra comercial e monetária.

Ocorre uma estranha situação: se alguém quiser produzir nos EUA vai pagar mais ou menos 25% de imposto, mas o exportador traz o produto pronto, não paga nada, e a taxa sobre a venda fica para o consumidor. Os americanos se beneficiaram de importados baratos, mas tiveram fábricas fechadas e exportaram empregos. O Brasil fez o mesmo, em situação bem pior porque paga juros para ter dólares.

Quanto o Brasil deixou de crescer desde a Proclamação da República? Os interesses da nação e seu povo foram descuidados. O cenário global mostra o caminhar dos fios do destino. Os seres humanos agiram sem considerar a lei do Grande Criador. Com boa vontade deveriam desenvolver conversas para aparar as arestas.

O Brasil, com muitos problemas não resolvidos, se envolve no confronto entre as potências, deveria permanecer de forma neutra nesse confronto pela hegemonia. A tarifa de 50% pode sinalizar uma nebulosa mudança de rota, mas o que o Brasil realmente necessita é avançar em direção ao esperado futuro promissor, ainda não alcançado, devido à contínua displicência dos governantes, apesar dos recursos ofertados pela natureza.

A tarifa de 50% não é um episódio isolado, mas parece fazer parte de um tabuleiro geopolítico maior, onde o Brasil, os BRICS e a questão monetária estão profundamente entrelaçados. Uma jogada pesada que representa um avanço no confronto. Enquanto as massas buscam distração e prazeres, a paz vai sendo comprometida. Será que está em gestação uma nova moeda?  Seria do BRICS, ou algo mais amplo e difícil, ou seja, uma moeda global que substituiria todas as outras, inclusive o dólar, eliminando a flutuação cambial? Quem a controlaria? E se os controladores do dólar vencerem a parada?

No Capitalismo de Mercado, de ideologia fragmentada, há o poder do Estado e das grandes corporações dominantes que visam ganhos, poder e controle das massas. A grande diferença no Capitalismo de Estado é a organização e decisão centralizadas e unificadas sob a direção dos dirigentes que comandam a repressão e a ideologia. Os fins justificam os meios.

Há uma fermentação envolvendo moeda e soberania, e nas nações há a fermentação da economia interna. Os preços em geral estão proibitivos, as vendas caem. Pela internet há de tudo vindo do exterior com preços mais baixos. Situação difícil que envolve a globalização e o avanço da precarização. O preocupante é o impacto dessa situação na qualidade de vida da população e na economia das nações que ficam subordinadas a esse sistema produtivo global.

Fortalecer a resiliência econômica e dar bom preparo para as novas gerações deveriam ser as preocupações dos governantes, mas há uma danosa polarização interna e externa, mobilizada pelas cobiças por poder e riqueza que deixa tudo na incerteza.

É perceptível na Terra uma grande aspereza. Egos avantajados, predomínio do intelecto, falta o calor da intuição, o querer generoso do espírito. O destempero dos líderes governamentais é parte do processo de embrutecimento do ser humano, o que se tornou mais nítido a partir dos anos 1970. Não há mais empatia nem consideração, cada um pensa em si e nos seus interesses, mas isso vai em progressão, e a cada dia vai ficando mais perceptível a possibilidade do fim trágico que a própria humanidade tem desenhado para si.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

 

 

 

O REALISMO DO ESTADO-NAÇÃO

Há décadas as nações têm vivido sob a condução do dólar americano que possibilitou a influência dos Estados Unidos sobre os demais países. O despontar da China como fornecedor de tudo tem alterado a situação. As nações querem exportar matérias-primas e alimentos para a China, trocando por manufaturas. Isso mexe com o dólar. De forma realística, como vão ficar as nações entre o dólar e o banco dos Brics? A soberania do Estado-nação será respeitada ou terão de se submeter às imposições de EUA ou China? Qual será a autonomia dos presidentes eleitos? Serão obrigados a seguir os planejamentos globais?

Nessa contenda há os que propõem a adoção das criptomoedas, mas estarão elas realmente aptas a não perderem valor? Os ciclos da libra e do dólar evidenciam que o controle do dinheiro tem sido exercido pela elite financeira global. A questão é que ainda não está definido o futuro monetário do dólar e da bitcoin.

Os capitais podem virar as costas para o dólar, mas para onde iriam? O momento inspira cuidados porque o dinheiro estava submetido a um esquema de ganhos que agora está sob ameaça, mas poderosos interesses lutam em causa própria. Se a inflação provocada pela criação de dinheiro oferece oportunidade de ganhos, também aumenta a taxa de juros, mas a deflação freia o giro das engrenagens financeiras e o que era ruim pode ficar pior. O desequilíbrio econômico global atingiu seu ponto de maturação e as consequências vão surgindo.

Continuam brincando com fogo. Cada parte considera que é possível continuar obtendo ganhos e poder, achando que com o intelecto e IA conseguirão resolver tudo. Ilusão. Há questões gravíssimas para a sobrevivência digna e decente da humanidade, mas como o que interessa é o ouro e o poder conquistado com guerras, ficam se agredindo e desorientando com a chamada “guerra das comunicações”. Quem tem o que esconder não gosta da verdade. A palavra deve ser construtiva, simples, clara e natural, mostrando fatos sem ofensas.

Tudo está complicado; mais ainda quando envolve poder e riqueza. É a situação do ocidente com a rigidez do Estado-nação fora do lugar em que deveria estar, agora em confronto com o Estado Capitalista. Faltam metas nobres, falta convicção. Se as coisas não dão certo, logo surgem reações. Mas, na atual conjuntura, há muitas questões mal planejadas e interesses escusos que impedem que o bom funcionamento seja restabelecido.

Cada ser humano renasce em meio às condições de vida que forjou em vidas anteriores, portanto tem que vivenciar isso e buscar a superação, mas se deixar a insatisfação e o descontentamento dominarem, cairá no poço da inveja e lançará sujeira sobre o seu alvo, que poderá ser atingido ou não, dependendo do estado de sua alma. O invejoso terá de arcar com o retorno das consequências de sua atitude maligna.

Assim como a natureza dos alimentos atua no funcionamento do intestino, a qualidade dos pensamentos influi em tudo no corpo, afetando a disposição para enfrentar as ocorrências do dia. Mantenha puro o foco dos pensamentos. Não deixe soltos os pensamentos de ódio, inveja, medo, descontentamento. Pense no bem geral. Viva melhor.

Quando os europeus chegaram no Brasil estranharam a atitude dos nativos frente à natureza, pois estes defendiam as florestas e os animais, não tinham apreço pelo ouro, respeitavam as leis universais. Naquela época, os europeus estavam distantes disso; hoje esse mal atinge grande parte da humanidade. O homem depende da natureza, mas afastou-se dela, zombou e destruiu tudo por onde passou com sua cobiça. Enquanto a humanidade não buscar a compreensão das leis da natureza prosseguirá semeando desertos e o apocalipse.

O Brasil vai se arrastando. Faltaram estadistas para cuidar da nação de forma responsável para impulsionar o seu desenvolvimento. Fizeram o mercantilismo ao contrário, aquele que favorece as importações; também descuidaram da educação e do bom preparo das novas gerações. Criaram tantos gastos e custeio que 2,8 trilhões de reais de arrecadação não são suficientes, então endividam a nação perpetuando a pobreza, deixando as cidades crescerem sem ordenamento. Poucos enxergam em que estado ficou a real situação da nação e do planeta.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

 

GERAÇÃO Z: MELANCOLIA OU DEPRESSÃO

A adolescência sempre foi marcada pela melancolia dos jovens que percebem a dor do mundo sem compreendê-la, sem encontrar alguém que explique claramente as causas e consequências, o significado e a finalidade da vida. A maioria passava por essa fase que, entre farras e bebedeiras, era logo esquecida. Em sua depressão, os jovens não se conscientizam que a adolescência é a importante fase da passagem da criança para o adulto, para que se esforcem para entender a vida e as leis que a regem e se tornem autoconscientes, dotados de discernimento e bom senso, de modo a atuarem de acordo com o funcionamento das leis universais da Criação para evoluir. Mas ficam estagnados diante de vídeos besteirol.

“Só na Espanha, mais de meio milhão de jovens de 15 a 24 anos não estudam nem trabalham. Enquanto isso, no Reino Unido, quase 3 milhões de pessoas da Geração Z são agora classificadas como economicamente inativas — com 384 mil jovens ingressando na classe dos “sem trabalho” desde a pandemia de covid.” (Trecho de matéria publicada no link do jornal O Estado de São Paulo). As crianças e os jovens estão travando a sua essência espiritual, e sem ela não alcançarão a condição de ser humano. Terão de fazer o movimento certo. Falta-lhes a esperança de um melhor futuro e o anseio para pesquisar a finalidade da vida.

Os seres humanos não têm dado atenção para a finalidade de sua vinda à Terra, pretendendo dominá-la. Dotados de discernimento e capacidade de livre resolução, deveriam se aprimorar nisso, criando na Terra um viver sadio com respeito às leis universais da Criação. Em vez disso, o que tem avançado é a destruição. Em sua indolência e comodismo, foram convencidos de que a religião e o Estado seriam os grandes provedores, e só teriam que ser obedientes. Mas, acomodados, perderam o bom senso e a visão clara da vida, enquanto os dirigentes iam tomando conta de tudo. Agora chegamos nos limites caóticos e a humanidade não sabe o que fazer.

A época é difícil, mas se os profissionais apresentarem cara emburrada e não atuarem de forma adequada no ambiente de trabalho, isso causará péssima impressão no público em geral. As empresas não deveriam ser uma entidade que só pensa em ganhar cada vez mais a qualquer custo e se expandir. São os consumidores que lhes dão suporte, portanto merecedores de uma retribuição para o bem geral. Quanto aos colaboradores, eles devem estar integrados nos objetivos da empresa, agindo com boa vontade e recebendo consideração humana. O justo seria que todos que contribuem para o ganho tivessem uma participação nos lucros da empresa.

Estamos diante de uma turbulência dentro do Estado-nação, face ao descontrole das contas públicas, o que é, em boa parte, decorrente das aspirações eleitoreiras de conquista e conservação do poder. Isso está sendo conduzido por forças exógenas ditadas pela atuação automática das leis universais da Criação que sempre atraem, de forma lógica e coerente, as consequências das ações dos indivíduos, dos povos e do conjunto da humanidade.

Agora chegamos nos limites caóticos e a humanidade não sabe o que fazer, criando narrativas e aumentando os gastos, dívidas e carga tributária, e não sobra nada, o que acarreta o declínio e a deterioração continuada das cidades e tudo o mais. No Brasil, há 35 partidos políticos que querem vencer a eleição a qualquer custo.

O imposto não pode ser escorchante. O valor do imposto tem de ser canalizado para o bem geral. No Brasil, há 26 estados e um distrito federal, 5.568 municípios, cada um com seu pessoal e seus custos. Muitos deles estão deficitários, não conseguem cumprir nem o básico de sua tarefa, mas haverá aumento de cadeiras de deputados. As reformas tributária e da segurança parecem ir na direção de centralizar o poder.

As coisas que se afastam da naturalidade tendem a desaparecer. Por exemplo, a religião, antes tida como obrigação prioritária, vai se esvaziando, a crença cega perdeu espaço. O Estado-nação deveria ser uma importante instituição, aprimorando o povo, mas se desgastou nos desmandos. A inoperância está trazendo a estagnação e ingovernabilidade e vão surgindo populistas, ditadores e tiranos. Não se sabe onde isso vai nos levar. No meio disso tudo, sufocando a essência espiritual, estão os seres humanos.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

AS TARIFAS E A GRANDE RUPTURA

Tudo é simples, mas os seres humanos complicam. As universidades têm a missão de entender o mundo e as leis universais do Criador que o regem, e contribuir para a formação de seres humanos valorosos, com discernimento e bom senso, aptos a beneficiar e construir um mundo melhor. Isso não tem nada a ver com religião. Com o surgimento do capitalismo de Estado, voltado para a produção de manufaturas para exportação, criou-se um impasse no mundo capitalista até agora atrelado à propriedade e livre iniciativa, com a proeminência de grandes corporações.

Olhar para o futuro assusta. As nações estão se esvaziando, perdendo a base e se tornando dependentes pela má gestão. Faltam estadistas sábios. As novas gerações estão sem rumo. Falta bom preparo. O consumo de drogas se espalha entre a população e está se tornando um grande problema para as nações.

O dinheiro se tornou a motivação e o poder. A China não emite dólares, mas acumulou poderosa reserva financeira. A humanidade criou muitas ilusões, ficou meio perdida, e não consegue encontrar o caminho do progresso pacífico e da elevação que é necessária para não retrogradar ao nível instintivo sem alma, que já está visível. As engrenagens do dinheiro não têm sido bem compreendidas pelos governantes; se abrem a guarda, não tardam a se tornarem reféns do dinheiro e das dívidas, com a exigências de mais juros e outras iniciativas. Enquanto isso o dinheiro global vai se concentrando e ficando escasso. Não se sabe a quantas andam as reservas da China, mas estima-se que são de grande porte e estão bem controladas pelo Partido Comunista.

No Brasil, a displicência com a gestão do dinheiro público, que deveria estar voltada para construir um futuro sólido, levou ao grande sufoco financeiro que começa nas prefeituras, onde não está dando para fazer nem o essencial, e tudo está piorando. Mas ninguém quer reconhecer isso, enquanto quem pode vai tirando proveito.

O ocidente já não é mais o mesmo. Durante séculos não conseguiu eliminar a pobreza e estabelecer melhor participação na riqueza produzida. Muitas indústrias ao redor do mundo estão empregando cada vez menos, devido a diversos fatores, como e relocalização, a automação, a globalização, a busca por maior produtividade, e redução dos custos. A indústria de transformação, em particular, tem visto uma redução na sua participação no emprego total. As transformações vão acelerando, mas não são criadas alternativas.

No passado, havia o confronto do Capitalismo com o Comunismo. Agora o Capitalismo de Mercado está sendo confrontado pelo Capitalismo de Estado, dois modos de conduzir a produção e o comércio. Se a China conseguiu tirar milhões da pobreza, daria para aplicar o método chinês exportador de manufaturas em outras regiões? Na Terra falta um projeto que estabeleça o equilíbrio econômico global. A questão fundamental é que os seres humanos estão sendo conduzidos para o trabalho e o consumo, tanto no ocidente quanto no oriente, sem espaço para se ocuparem com a real finalidade da vida.

A introdução das novas tarifas americanas estão criando uma ruptura no sistema econômico global, em funcionamento desde o pós-guerra mundial. O que se depreende é que chegou a hora do reconhecimento que ninguém queria admitir, de que estavam tirando proveito dos preços baixos das mercadorias importadas, enquanto iam transferindo empregos e dinheiro, abandonando a expertise fabril. Com isso, as nações foram fragilizadas, desequilibrando a economia global.

Os dirigentes poderiam ter buscado integração econômica das nações, sem que o ganho de uns resultasse em perdas para outros. O desequilíbrio econômico global está evidente. Há um centro financeiro, um centro fabril e o resto, mas o sistema está oscilando. A crise que se aproxima reúne vários fatores adversos resultantes da displicência de como a humanidade movimentou o dinheiro. A grande colheita se aproxima e toda desfaçatez resultante das cobiças vai apresentar a conta. Como a humanidade agirá? Buscará uma solução pacífica e equilibrada ou vai medir forças como tem feito em outras crises?

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

COMO AS CRISES DA ECONOMIA MUNDIAL AFETAM OS JOVENS

Tudo ficou desequilibrado na política e na economia global, uns levando vantagens continuamente e muitos tomando perdas como numa rigidez ditatorial. Pouca atenção tem sido dada para o aprimoramento mental e espiritual da espécie humana. Algo imprevisto veio contra a rotina da desigualdade e começou essa balbúrdia. É a reciprocidade da lei da vida, cada um colhe o que semeia. Algo que os homens não querem respeitar, pois sempre querem levar vantagens.

As decisões do governo Trump vieram com forte impacto sobre a situação de ganhos e perdas de grupos e nações que promovem a desigualdade na distribuição da riqueza, prejudicial a muitos, causando confusão e incerteza. Também faz parte do plano de manter o predomínio do dólar. Mas a realidade vai acontecendo indiferente aos planos dos homens que só pensam em seus interesses. Fortes acontecimentos estão demonstrando aos arrogantes a força das leis da Criação.

Há tempo ouve-se que a qualquer momento haveria uma correção na Bolsa e seus papéis. Eventos especiais podem causar baixa nas cotações, mas ativo consistente não deveria ter flutuação tão sensível, a menos que tenha tido uma valorização superior ao valor real. Nesse sobe desce muitos perdem, poucos ganham.

Após o acordo monetário de 1985, chamado Plaza, o Japão teve de se ajustar à valorização do iene, de 240 para 120 por dólar. A situação atual provocada pelas novas tarifas é inversa. Será que a China promoverá desvalorização do yuan? Desvalorizar a moeda é uma tática para baratear a exportação em dólar. Se o yuan, a moeda chinesa, for desvalorizada, a situação não deverá piorar muito para o importador. As moedas se tornaram uma caixa de surpresa de volatilidade. Quem conhece as surpresas ganha dinheiro sem esforço algum.

A Bolsa, com sua gordura anunciada, derrapou e as novas tarifas entraram como bode expiatório. Tudo foi monetizado, e com dinheiro insuficiente, as dívidas em geral aumentaram, principalmente as dívidas das nações.

Um inusitado impulso vem acelerando os acontecimentos mundiais fazendo com que venha à tona tudo que estava encoberto. Com estrondos, evidencia-se a cobiça por riqueza e poder como a motivação básica que, de forma oculta, tem impedido a evolução espiritual da humanidade.

O fato é que está ficando difícil contratar colaboradores para várias atividades. O ser humano é o responsável para construir a sua própria história; para isso tem de participar de tudo o que faz, algo que se tornou duplamente difícil, de um lado por gerações que não estão procurando por isso, optando por um viver descomprometido; de outro, indivíduos seguindo processos já definidos, com pouco espaço para criatividade, promovendo a robotização.

Faltaram propósitos nobres, voltados para o bem geral da parte dos tomadores de decisões, sejam dirigentes políticos e empresariais, e consequentemente da população também. Todos juntos deveriam alcançar as metas enobrecedoras e se realizarem, para chegar a patamares mais elevados de atuação e evolução.

Os adolescentes veem as crises e ficam pensando: que vida é essa? Ao concluir essa fase, os jovens deveriam estar fortalecidos para a vida adulta, com propósitos voltados para o bem geral, mas se ressentem da falta disso ao observar o comportamento dos administradores das nações, das corporações e das empresas. Nesse ambiente, os colaboradores se sentiriam motivados para que todos juntos se empenhassem na conquista das metas construtivas e beneficiadoras.

No entanto, é preciso entender que os seres humanos são diferentes, mas juntos, homens e mulheres reúnem força poderosa; porém, quando entram em competição acirrada acabam sofrendo perdas. Assim o viver se tornou áspero e os adolescentes são os primeiros a captar essa angústia, e sem o conhecimento do significado da vida, da sua finalidade e das leis universais que a regem, acolhem no seu íntimo a revolta destrutiva, quando em vez disso deveriam sair da adolescência fortes e preparados para um viver construtivo, beneficiador e natural.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DAS TARIFAS EXTRAS

Quando uma nação, por algum meio, consegue dar força à sua moeda, tudo aquilo que importa de outro país fica mais barato. Brasil e Argentina tentaram isso, mas quebraram a cara. Os EUA, administradores do dólar, se tornaram o grande importador, mas a dívida foi crescendo. Aí veio a exuberância irracional que ficou instigando o mercado dos ativos financeiros por vários anos, mas quando chegou a hora da verdade, trilhões de dólares foram criados do nada para segurar a casa.

Em 2025, o cenário é de dívida elevada, déficit orçamentário, dólar valendo menos, população inquieta. Tarifa é o imposto sobre importações. O presidente norte-americano Donald Trump tenta amenizar a situação com a introdução de tarifas sobre as importações, o que está causando um estremecimento da economia global. O Brasil já aplica tarifas elevadas há tempo, mas permanece atrasado e endividado.

Quais são os objetivos de Trump com essas medidas? Abrir espaço para a produção interna? Criar um obstáculo para o produto importado? Melhorar a capacidade de produzir internamente diante do Capitalismo de Estado? Arrecadação adicional de impostos? Mas quem vai pagar por isso? Haverá uma transferência de renda da população para o Estado. E qual é a novidade? Mesmo assim, ficará sendo uma tributação abaixo do que se paga no Brasil que vai a 40% no carro produzido internamente, e a 70% no importado. No Brasil, paga-se muitos impostos, mas a gestão pública não corresponde com eficiência.

Será que os seres humanos querem se compreender mutuamente, ou querem levar vantagens? Tudo depende do que está sendo objeto da fala, da conversa, da negociação. Quais são os propósitos dos indivíduos e dos grupos? Querem o bem geral ou a satisfação da própria cobiça por riqueza e poder? Querem o progresso da nação e da população, ou a destruição dos adversários políticos? Lamentavelmente, o baixo nível predomina em todas as camadas.

O viver ficou complicado. Os seres humanos perdem o rumo, falta-lhes a consciência do significado da vida e sua finalidade. Tudo vai se afastando da vida real, surge o humanoide, o ser que age de forma meio humana, meio máquina, sem intuição. O viver ficou complicado. Somos todos peregrinos que devem evoluir, mas não se pensa nisso. Surge o vazio e a ânsia de preencher o tempo com qualquer bugiganga sem precisar pensar.

O universo surgiu da sabedoria divina, da irradiação do Criador Todo Poderoso, que ofertou ao germe espiritual a oportunidade de se desenvolver ao máximo, adquirir autoconsciência e contribuir para conservar e embelezar a esfera material seguindo as leis universais da Criação.

O Estado-nação mostra brechas danosas criadas por oportunistas que se aproveitaram da política para iludir a população com promessas inadequadas, e tendo a isca sido fisgada, conseguiam se postar no poder. A descoberta da Inteligência Artificial vem mostrando as ineficiências do Estado e seus governantes. Se o ser humano falha, alguns dizem: “que venha a máquina”, mas será que ela conseguirá ajustar aquilo que o ser humano desvirtuou, ou seja, conduzirá a humanidade para atividades construtivas, surgidas de suas reflexões intuitivas? Isso vai depender da boa vontade e da livre resolução dos seres humanos visando o bem geral, como sempre deveria ter sido.

A humanidade olha amedrontada para a situação do planeta. Não se trata de buscar uma utopia, mas de construir um modo de vida mais decente, mais humano. O que tem impedido isso são as cobiças e a ganância de acumular dinheiro e poder. Os pais não precisam ter muitos filhos que lhes consumam toda a energia, descuidando de si mesmos. O tempo da maioria das pessoas é gasto na frenética corrida pelo dinheiro. As horas de lazer são desperdiçadas em atividades inúteis e até prejudiciais. Muitos vivem precariamente, com reduzida educação, e vão passando pela vida sem se aprimorarem como seres humanos, esquecendo que o futuro melhor depende da continuada atuação benéfica de cada indivíduo.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br