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NO RITMO DO CORAÇÃO

No Ritmo do Coração (CODA – child of deaf adults – filhos de adultos surdos), baseado no filme francês A Família Bélier (2014), conta a história de Ruby (Emilia Jones), uma menina que ouve bem, mas cujo pai, mãe e irmão são surdos. Os pais são pescadores na cidade de Gloucester, nos Estados Unidos, e Ruby é a única da família que escuta e sabe traduzir a linguagem dos sinais. Enquanto puxam a rede e separam os peixes, Ruby gosta de cantar belas canções. Observa-se que o horizonte familiar é restrito, indo pouco além da sobrevivência.

O filme mostra de forma sutil e bem-humorada que o ser humano tem de buscar algo mais especial em seu viver, indo além das banalidades e da forma de vida instintiva dos animais que se constitui em comer, dormir, se alimentar e se reproduzir. Os humanos também fazem isso, mas também procuram diversão. A dedicação ao trabalho é uma forma de escapar do vazio existencial, cumprir as tarefas, respeitar prazos, pois o cérebro precisa ter algo para pensar e fazer para não ficar vagando a esmo e procurar um lenitivo para aliviar a tensão, como fumar, beber ou qualquer coisa, mesmo que seja para um alívio passageiro.

Com o abandono da intuição, a humanidade deixou de se aplicar seriamente na busca do significado da existência e muitos vivem como se fossem robôs. Em vez disso, as questões menores e as banalidades do dia a dia tomam todo tempo e se tornaram a base do viver, sem que surja abertura para uma incursão séria pela espiritualidade.

Muito dedicada, Ruby não mede esforços para ajudar sua família, mas como será seu futuro? A família poderia contratar um intérprete para atender às exigências da atividade pesqueira e seu comércio. A jovem tem no canto a sua vocação, mas fica no dilema entre o sonho de estudar na faculdade de música Berklee ou ajudar a família. É nessa hora que o pai revela sua maturidade ao perceber que a menina, a filhinha querida, estava crescendo e tinha de seguir a própria vida.

A TERRA DO CORAÇÃO

A economia mundial está apresentando a pressão dos desequilíbrios decorrentes do predomínio do “financeirismo”. Tudo poderia ser mais simples e natural, cada nação desenvolvendo boa qualidade de vida de seus cidadãos, e isso sem violar o direito à propriedade e à liberdade. Com responsabilidade, os povos encontrariam formas de atender suas necessidades sem caírem na armadilha do endividamento. UNCTAD prevê que os países em desenvolvimento necessitarão de 310 bilhões de dólares para pagar juros, o que exigirá cortes nos minguados orçamentos.

Estamos enfrentando uma guerra econômica e cambial. A Rússia diz que cobrará em rublos pela venda de gás. O arranjo de Breton Woods estava fadado ao fracasso, pois o dinheiro se multiplica pela atividade econômica e pelo crédito, enquanto o ouro é mais limitado e depende da extração das minas limitadas; talvez a mudança havida em 1971 tenha sido um tanto descuidada gerando múltiplos problemas futuros que poderiam ter sido evitados com um sistema monetário com mais equidade entre as nações. O Brasil aumenta juros, o dólar baixa. Vale lembrar que em 2014 o dólar manteve alguma estabilidade, mas em 2015 houve uma perda enorme com swaps cambiais.

A cada dia ocorrem mudanças de forma acelerada. Empresas e governos têm de se adaptar velozmente ou sucumbirão, mas se não prevalecer o bom senso intuitivo e a verdade, e forem tomadas decisões oportunistas e imediatistas, a situação poderá ficar cada dia pior, fragilizando o todo.

Os presidentes agem por conta própria ou seguem protocolos? Sempre surgem pelo mundo pseudolíderes fabricados nas engenharias sociais para reformar o mundo e a humanidade, mas os organizadores e mandantes permanecem ocultos, como também as suas reais intenções. Adentramos na era da pós civilidade, nada mais é respeitado pelos seres humanos cheios de cobiças. Perderam o pudor e mostram exatamente como são em sua vileza.

Através da alma, o espírito encarna para evoluir e resgatar carma na terra do coração onde nasceu. No passado, os seres humanos sabiam disso, mas foram se afastando do significado da vida, e atualmente só uma minoria ainda pressente isso. O paraíso na Terra seria a consequência natural se os seres humanos seguissem as leis da Criação, mas devido a essa falta, o paraíso nunca foi alcançado.

O desenvolvimento e evolução do mundo material segue as leis da natureza em sua lógica e coerência, as quais foram criadas sem a participação dos seres humanos e seu cientificismo. A ciência é um excelente instrumento e deve se fundamentar na natureza, mas tem de ser guiada pelo espírito e respeitar as leis naturais da Criação, como forma de solucionar as questões do mundo material que asseguram a sustentabilidade do planeta.

Há muita confusão tumultuando a educação no Brasil. Será que isso está acontecendo por acaso ou de forma proposital para manter o atraso da nação? Fala-se da fragmentação, da enxurrada de informações, o que gera consequências que desorientam as pessoas displicentes, provocando o apagão mental.

O querer da alma, via cerebelo, deveria promover o raciocínio lúcido, mas o intelecto fez o homem se sentir engrandecido, vaidoso, e assim foi assumindo o comando gerando o raciocínio frio e cobiçoso, causador de caos e miséria. Com o declínio espiritual, os seres humanos foram cedendo espaço aos trevosos comandados pelo inimigo da Luz, o anticristo, que seduz os descontentes para ingressarem em suas tropas. A escritora Roselis von Sass fez esse relato histórico na obra O Livro do Juízo Final. O anticristo quer abafar todas as manifestações da consciência espiritual intuitiva procedente da alma, transformar os seres humanos em produto de massa moldável sem vontade própria promovendo o declínio moral e a promiscuidade sexual.

Para bem solucionar as questões do viver na Terra, os seres humanos têm de agir, por livre decisão e com responsabilidade, respeitando as leis da natureza. Paz na Terra para alegria dos homens de boa vontade! Ucrânia, Europa, EUA, China, Rússia e a humanidade em geral têm de se afastar da cobiça geopolítica, se desarmar de toda astúcia diplomática intelectiva e, respeitando a lei maior da Criação, buscarem a paz, a ordem e a justiça com todo seu coração.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br

O CORAÇÃO, O ESPÍRITO E A RETOMADA

A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, alertou, após videoconferência com os 25 membros do Conselho da instituição, que: “a velocidade e escala da retomada são altamente incertas. Enquanto dados de pesquisas e indicadores de atividades econômicas em tempo real demonstram alguns sinais de que podemos ter atingido o ponto mais baixo, juntamente com o relaxamento gradual de medidas de confinamento, a melhora até agora tem sido branda em comparação com a velocidade em que os indicadores desabaram nos últimos dois meses”.

A crise cria momento oportuno para ajustes. As pessoas precisam de trabalho e renda para consumir. Mais do que uma complexa legislação de proteção ao trabalho, como a de outros países, precisamos que haja produção, trabalho e renda que permita uma subsistência condigna e, para isso, deve ser revista a globalização que encaminhou toda a produção para a Ásia. Há no mundo uma forte pressão para endurecer o coração, o espírito para deixá-lo inoperante, sem condições para reagir e assumir o comando da própria vida com a força de vontade. Enquanto houver coração, o poder do dinheiro não será o fator decisivo de dominação, pois o espírito vai além desse poder.

Uma nação, para ter fibra, precisa da motivação certa e natural, ou seja, o alvo do aprimoramento da espécie humana tão decadente, espiritual e moralmente. Precisa manter o equilíbrio entre seus setores de produção; bom preparo de sua população e das novas gerações; não destruir a natureza com seu imediatismo e cobiça; buscar autossuficiência alimentar e controlar rigidamente as contas. O endividamento crescente fragiliza, e o país deverá estar preparado para, no pós-crise, enfrentar as armadilhas que terão de ser equacionadas. Cada país terá de se tornar forte internamente para poder continuar existindo.

A grande questão da humanidade é que os chefes de Estado deveriam buscar a melhora das condições gerais de vida, visando o aprimoramento da espécie e buscando oportunidades adequadas à sua região. Em vez disso, deixam o egoísmo e cobiça de poder e riqueza falarem mais alto lançando olhares para os recursos de outras nações. Aconteceu com gregos e romanos, franceses, ingleses, alemães, americanos e russos. Agora entrou a China no cenário que devagar foi mostrando que também quer ir ao pote. Seus métodos são como os dos outros, porém aperfeiçoados para ampliar a influência e alcançar seus objetivos. Como no passado, o suborno e a intimidação são grandes aliados.

A economia é movida pela circulação de dinheiro. No Brasil foi interrompida gerando consumo de poupança, perda de renda e empobrecimento. No mundo é mais complicado. Os Bancos Centrais estão criando dinheiro para evitar danos maiores, gerando uma chuva de dólares e euros. Indústria, comércio, agro, serviços, tudo é importante, mas muitas coisas supérfluas foram introduzidas na forma de viver. Temos de voltar ao natural sem abusos e exageros, com oportunidades para todos, menos horas de trabalho e para chegar até ele, dar valor ao ser humano e à sua vida, não apenas nessa hora crítica, para depois deixar tudo na mesma num sistema desumano. Temos de sempre valorizar a vida, a educação e o preparo das novas gerações, a cultura, o bom nível das artes estancando o continuado rebaixamento da espécie humana e da qualidade de vida.

Temos pela frente um turbulento período de embates, uma fase que vai exigir serenidade e perseverança. Nada pode ser realizado sem esforço e vigilância. Estamos num momento de ajustes e adaptação. A pressão para subjugar o espírito favorece o despreparo, a indolência e o viver concentrado na busca de prazeres mundanos, criando as condições para tornar a nação subjugada por interesses escusos de açambarcamento de seus recursos. Sem uma forte reação espiritual dos indivíduos, o declínio será inevitável.

O homem não é o “animal humano”. Os animais se orientam pelo instinto e se submetem ao adestramento. O ser humano é espírito capacitado com a livre resolução. Essa capacidade lhe dá responsabilidade no querer, pensar e agir, e colherá as consequências. Pode ser induzido ou forçado a obedecer, mas em seu íntimo pode se recusar. Deveria buscar o aprimoramento da espécie, mas tem provocado o continuado rebaixamento agindo como robô que atende às necessidades corporais, sufocando o eu interior, o coração.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

APRENDIZADO SOBRE A VIDA: A TRAJETÓRIA DO SER HUMANO NA TERRA

O ser humano não pode continuar caminhando pela vida às cegas e precisa fazer uma avaliação sobre todos os tempos, do começo da humanidade até nossos dias. Depois de tantos séculos de buscas infrutíferas e, especialmente na atualidade, em que ainda impera o desentendimento e a intolerância, é necessário adotar uma nova postura e uma nova convergência por algo mais elevado e consistente que proporcione paz de espírito e felicidade.

Qual a origem da vida? O que precisamos fazer para encontrar as respostas certas? A lógica de tudo está na pouco estudada atuação das imutáveis leis da Criação. Como se tornou possível acreditar que catorze bilhões de anos de evolução cósmica se deram ao acaso?

Recomendamos para os jovens de todas as idades o livro A Trajetória do Ser Humano na Terra, Madras Editora. Um aprendizado sobre a vida. Um breve relato desde o nascimento do planeta Terra e do surgimento do ser humano até a atualidade, mostrando a nossa jornada através do tempo, visando auxiliar a compreensão da forte turbulência presente nos tumultuados dias do século 21, indicando os caminhos do conhecimento, da paz e felicidade.

Uma pequena ideia da grandiosidade do conteúdo pode ser obtida através dos temas apresentados no livro:

Introdução – Pérolas para adorno da alma
Século XXI da Era Cristã
Regressão ao passado longínquo
Modernidade e religião
Mais de 7 bilhões de habitantes no planeta
O terrorismo, o dinheiro e as Leis da Criação
O Nascimento da Terra e dos Seres Humanos
Teoria da evolução
Origem do ser humano
O que é viver?
Atlântida, o Continente Perdido
As lendas celtas e o Graal
Os atlantes na Babilônia
A Grande Pirâmide
Os sumérios
Krishna, o profeta da Índia
Moisés
Resgatando Kassandra
Salomão e a rainha de Sabá
Buda
Lao-Tsé
Zoroáster
Jesus, o Amor de Deus
O nascimento
Um só Criador, uma só Verdade
Judas Iscariotes
Uma imaginária aparição de Jesus
Decifrando o Filho do Homem
Os discípulos em Roma
A energia espiritual da Criação
E 20 Séculos se passaram
Religião e poder econômico
Lutero, um homem de coragem
Resistir com coragem
Longevidade e morte prematura
Religião e Democracia
O Sol, uma breve nota
No limite
Leis da Criação e caos humano
Tempos de Juízo Final
Os predadores e o tsunami
Evangelhos apócrifos e a inquietação humana
Ansiedade mundial
Grandes Transformações
Os seres humanos
Renascimento da Terra
Uma Nova Era em gestação
Imediatismo na economia
Tempos obscuros
Uma nova forma de viver
Despertar o eu interior
A ciência e o comportamento humano
Ciência e espiritualidade
Física quântica e espiritualidade
Jesus, um revolucionário
Como teria sido
Reflexões sobre o século XXI
Principais transformações
Veias abertas
A nova civilização humana
A naturalidade e as guerras
O cérebro e o coração
Dominadores e dominados
Robocop: o poder da manipulação das massas
Trajetória humana
Como modificar a trajetória da humanidade
A Mensagem do Graal e a humanidade
Na Luz da Verdade: um Comentário Indispensável
Conclusão

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra
ISBN: 978853700990-1
192 páginas
Preço sugerido: R$ 29,90

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