Posts

A DESTRUIÇÃO DAS NAÇÕES

Ameaças pairam sobre o futuro da humanidade. A nação reúne um povo num território com o mesmo idioma, tradições e ideais. Aos poucos, estabelece a legislação pela qual todos devem se pautar. Deveria ter também como objetivo alcançar o aprimoramento dos seres humanos rumo à ampla evolução.

De fundamental importância é o bom preparo das novas gerações, pois a destruição de um povo começa por aí. As pessoas devem ser preparadas para alcançarem o sustento e a sobrevivência condigna através do próprio esforço, pois a Terra foi dotada de espaço e recursos para todos que conduzem o seu modo de viver em conformidade com as leis naturais da Criação.

Ao se afastarem do sentido da vida, os seres humanos vão introduzindo dificuldades que não deveriam existir, e que vão tornando o viver áspero, provocando a luta pela sobrevivência decorrente das cobiças por riqueza e poder. Os governantes devem ser dotados de competência, idoneidade e amor à pátria e à população. Aqueles que acima de tudo cobiçam o poder, arquitetando manobras para roubar o dinheiro da nação, deveriam ser excluídos.

Economistas dotados de sabedoria diziam que quanto mais houver interferência dos governos e do poder financeiro em atendimento aos interesses particulares de grupos, mais a economia perde a naturalidade, menos funciona, mais a população padece. A política monetária dos EUA e Europa causa resfriado para eles, mas nas nações que permaneceram estagnadas a penúria é bem maior. O sistema econômico está desarranjado pela produção de dinheiro com zero taxa de juros. Surgem as bolhas e a inflação. Aí chega o dia do ajuste. Os juros vão para cima, o dinheiro desaparece, alteram-se as taxas de câmbio entre as moedas elevando o preço das importações, atormentando os devedores em dólares.

O ser humano se tornou o causador de danos a outros para satisfazer a própria cobiça. Há no Brasil muitas regiões com baixa escolaridade, vida difícil, sem liberdade, que se formaram desde 1889 com moradias precárias, dominadas mediante imposições e violência. Pouco se pensou em buscar soluções duradouras e o resultado é a dívida financeira elevada e o déficit social.

No mundo governado com pouca responsabilidade quanto ao futuro formou-se uma grande massa de pessoas com pouco preparo para a vida e o trabalho. A questão exige ser examinada com seriedade, pois se for deixada dessa forma logo chegaremos ao caos social com aumento da criminalidade. Não basta só ficar distribuindo auxílios; é preciso ação recuperadora desses grupos e, principalmente, das crianças para que recebam preparo que as capacite a atividades que propiciem renda para que possam viver normalmente constituindo famílias, fortalecendo as nações.

O crescimento populacional vem chamando a atenção das autoridades há décadas. Faltou responsabilidade para preparar futuro decente, digno da espécie humana. O que fazer agora com os propalados oito bilhões de almas encarnadas na Terra? A população precisa de trabalho e renda. A educação é um ponto que requer atenção, caráter, bom senso, clareza mental, propósitos enobrecedores, impedindo que as drogas destruam as novas gerações. O essencial são os alimentos, a água, moradias adequadas, mas quanto custa tudo isso? Certamente bem menos do que se tem gastado com armamentos e guerras. Mas o que estão fazendo os governantes além de ficarem correndo atrás de financiamentos e aumento das dívidas?

Todas as pessoas dotadas de bom senso deveriam estar atentas e dispostas a encarar de frente a sobrevivência condigna, sempre posta de lado, e buscar o progresso que merecemos como seres humanos. A corrupção adquiriu grande amplitude, contaminando tudo, mas junto a ela há também um envenenamento que entorpece e embrutece a sociedade e as novas gerações. A mentira é usada como arma para desencaminhar a busca de soluções dignas da espécie humana.

O grande risco que enfrentamos é de decadência e precarização geral em níveis de miséria jamais vista, colocando a Terra como se fosse uma nave sem rumo à disposição da pirataria generalizada. Por que os seres humanos não se unem no bem, seguindo as leis naturais da Criação, visando a paz para todos, o progresso para as novas gerações e a alegria, afastando a mentira que visa obstruir a passagem da luz da verdade?

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

DESTRUIÇÃO FINAL

Um filme bem coordenado, uma ficção sobre a aproximação de um cometa de grandes proporções desestabilizando o planeta.

No ano passado foi produzido o filme Destruição final: o último refúgio (Greenland) estrelado por Gerard Butler, no papel de John Garrity, que junto com sua esposa Allison (Morena Baccarin) e seu filho Nathan (Roger Dale Floy), precisa lidar com os piores lados da sociedade para tentar sobreviver, correndo contra o tempo para chegar ao abrigo secreto do governo para que ele e sua família possam se proteger das consequências da aproximação de um grande cometa. Fala-se que certos filmes são como uma antevisão futurista; assim como tantos filmes mostraram pandemias, ou caos climático, este mostra o pior da humanidade num momento de pânico, num cenário sem esperança, onde a lei não existe mais, e as pessoas se queixam que as autoridades só comunicaram o fato na última hora.

Situações complicadas decorrentes das reações de multidões em pânico com as tragédias sucessivas provocadas pela queda de grandes fragmentos e o rígido ordenamento dado pelas autoridades para a utilização de abrigos de sobrevivência. Só não é explicado o motivo da aproximação desse cometa. Na era da tecnologia, o ser humano se mostra vazio de espírito, agindo de forma mecânica.

Seria o fim dos tempos? Seria o cometa do apocalipse vagamente mencionado? (Apocalipse capítulo 8.10, 8.11 – e caiu do céu uma grande estrela ardendo como uma tocha e o nome da estrela era absinto.) Antigas profecias dizem que nessa época surgirá no céu um grande cometa desencadeando catástrofes. Na obra Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, Abdruschin fala do grande cometa, cujos primeiros efeitos de suas irradiações já principiaram, e envolverão a Terra inteira.

O astrônomo chileno Carlos Munhoz Ferrada também falou de um cometa gigante que passará perto da Terra, provocando terremotos e maremotos.  Ferrada foi citado por Roselis von Sass no Livro do Juízo Final. Segundo a autora, ainda invisível para os olhos humanos, a “estrela do juízo”, o marco de uma nova era da humanidade, segue seus caminhos predeterminados. O falhar da humanidade ao se isolar da sua essência espiritual, ligando-se cada vez mais à matéria, tornando-se acessível a todo o mal, foi afastando a Terra das influências mais elevadas, caminhando para a grande colheita e catástrofes para o reequilíbrio do Planeta.

 

O MAL DESTRÓI A SI MESMO

O processo de depuração do Juízo Final

A figura de uma serpente mordendo a própria cauda é um símbolo muito, muito antigo. É chamado “ouroboros”, palavra derivada do grego antigo que significa “aquele que devora a própria cauda”. O significado mais evidente evocado pelo símbolo é o da noção de infinito. Mas ele possui outras interpretações também, duas delas de especial importância para a nossa época: a de que o fim liga-se ao começo, e a de que no final dos tempos o mal destruirá a si próprio.

O símbolo foi revelado pela primeira vez a um sacerdote, há muitos milênios. Tratava-se de um vidente que antevira a queda da Atlântida e se desesperara com o futuro da humanidade, pois havia chegado à conclusão de que os seres humanos sucumbiriam totalmente em seus pecados. No quadro a ele mostrado, aparecia uma mão luminosa dobrando uma cobra de ouro, formando um círculo e colocando a outra extremidade para dentro da boca da serpente. E o vidente soube então que, no tempo do fim, as trevas aniquilariam a si mesmas.

Esse tempo é justamente o nosso tempo. O crescimento desmesurado do mal em nossa época, em todas as esferas de atuação da humanidade, faz parte deste processo. É a fermentação da depuração. O mal cresce em todos os campos como que dentro de uma estufa, ou de uma panela de pressão, até finalmente se autoextinguir, se autoexaurir, juntamente com todas as criaturas que ajudaram a formá-lo e a fomentá-lo, ou que apenas se associaram a ele, seja por má índole, ignorância ou negligência.

Vivemos a era do término do ciclo previsto para o desenvolvimento humano. Um tempo em que, infelizmente, a Terra se mostra dominada inteiramente pelas trevas. É o período em que “Deus esconde seu semblante”. Sobre isso, diz Abdruschin em Na Luz da Verdade – a Mensagem do Graal.

“Aproxima-se, por isso, a época em que a Terra, por um espaço de tempo, deverá ser entregue ao domínio das trevas, sem imediato auxílio da Luz, porque a humanidade forçou isso com sua vontade. As consequências de sua vontade, na maioria, tiveram de provocar esse fim. — Trata-se do tempo que a João foi permitido ver outrora, em que Deus encobre Seu semblante.”

Há várias passagens bíblicas sobre a imagem alegórica do Senhor encobrindo Sua face, como essas: “Lembra-te da cólera nos dias do fim, do castigo, quando Deus afastar a Sua face” (Eclo18:24); “Quando clamarem ao Senhor, este não lhes responderá; esconderá deles a face naquele tempo, por causa dos crimes que cometeram” (Mq3:4); “Disse o Senhor a Moisés: Esconderei, pois, certamente, o rosto naquele Dia, por todo o mal que tiverem feito, por se haverem tornado a outros deuses. Esconderei deles a Minha face” (Dt31:16,18;32:20). O Senhor deixa a humanidade entregue às trevas formadas por ela própria com tanto afinco, e o resultado disso é o pavor: “Escondes Tua face, e eles se apavoram” (Sl104:29).

O “Dia” ou “dias” mencionados na Bíblia corresponde ao tempo do Juízo Final, que é contado em décadas, e do qual vivenciamos presentemente a sua última fase. A cobra continuará, pois, a engolir a própria cauda com sofreguidão cada vez maior, até desaparecer por completo. Às pessoas de boa vontade, cabe manterem-se afastadas de todo o mal, cuidando de conservar sempre puro o foco de seus pensamentos, para não terem de sucumbir conjuntamente.

O ouroboros tem ainda mais um significado especial. O círculo representado pela cobra também forma a letra “O”, que corresponde à última letra do alfabeto grego: o “ômega”. Quando esse símbolo aparece com um “A” desenhado em seu interior, então isso significa que estamos diante do “alfa” e do “ômega”, isto é, do início e do fim do saber espiritual, da verdade integral e absoluta.

Encontrar a verdade, reconhecê-la e viver de acordo com ela é prerrogativa e dever do ser humano que ainda se movimenta espiritualmente em nosso tempo, o tempo do fim.

Obs.: Artigo publicado originalmente no Jornal Integração – https://www.jornalintegracao.com/noticia/226/o-mal-destroi-a-si-mesmo

Roberto C. P. Junior é espiritualista, mestre em ciências, membro da Academia de Letras e Artes de Portugal e autor de seis obras, dentre as quais: O Dia Sem Amanhã, O Filho do Homem na Terra e Jesus Ensina as Leis da Criação, todas publicadas pela Ordem do Graal na Terra, da qual é membro – bit.ly/livros-OGT. É responsável pela página “O Dia Sem Amanhã” no Facebook, pelo blog odsa.com.br e canal bit.ly/ODSA-YT.

OS ÚLTIMOS DIAS DE POMPEIA

O céu azul, as árvores verdes, mas a vida segue tão agitada que muitas pessoas sentem como se estivessem próximas aos últimos dias de Pompeia, devorada pelo terremoto e atividade vulcânica. Tal sensação nem sempre chega a ser plenamente consciente, mas nem por isso menos inquietante. São as condições gerais de vida que se vão estreitando pelo mundo a fora.

O ser humano enveredou por tantos artificialismos que acabou saindo da naturalidade, passando a nutrir monstros perigosos através de suas atividades agrilhoadas ao mundo material e seu ídolo, o dinheiro. Agindo de forma unilateral sem deixar espaço para nada mais, os sentimentos de generosidade são desarticulados, fragilizando a própria alma que, naturalmente, mantém o impulso para o enobrecimento se não for silenciada pelos monstros que agora passam a fazer exigências de sacrifícios no altar da ambição e da cobiça por dinheiro.

Dinheiro, basta ter, ninguém precisa ser, porque o dinheiro tudo pode. E quanto mais acumulam, com raras exceções, mais inquietos, descontentes e prepotentes se tornam. Apesar disso, permanecem sem perceber que só com dinheiro não conseguem alcançar a felicidade, então se lançam na busca de mais do mesmo, sempre olhando só para baixo.

A economia vai se ajustando aos interesses. A produção de bens vai sendo transferida para regiões onde a mão de obra é menos custosa, lá se concentrando e obtendo redução pela maior quantidade produzida, e também por automatização dos processos gerando varias consequências. Os preços se reduzem acarretando desindustrialização em outras áreas, desemprego, e desequilíbrio no balanço de pagamentos nos países em que o montante de exportações é insuficiente para os compromissos em dólares, como importações, serviços, remessa de lucros e juros, consolidando a permanente necessidade estrutural de dólares para as contas do país.

A globalização financeira, econômica, comercial e cultural, estruturou a dolarização da economia, produzindo o mundo atual com estadistas corruptos, declínio da educação e da qualidade humana, e precarização geral. Em vez da diversidade, forçou-se a uniformidade. As alterações e mudanças surgiram no centro desenvolvido afetando os países da periferia que não conseguem dólares suficientes, ficando sujeitos às instabilidades cambiais e suas consequências nefastas. Dois países poderiam entrar em acordos econômicos e culturais tendo o equilíbrio como norma, cada país zelando pelos interesses de sua população para não caírem na pilhagem no toma cá, dá lá. Mas isso é pouco praticado.

Com o passar do tempo, surgiram efeitos não desejados. O presidente Trump, com suas decisões atabalhoadas, encarna a mudança das mudanças que visam reverter a eventual perda de poder econômico. Uma questão muito preocupante que pode ser uma tentativa já tarde demais e, por isso, seu impacto é surpreendente e o caos crescente.

Em meio à aspereza, poucos seres humanos se ocupam em fazer indagações sobre o futuro da própria alma que vivifica o corpo, deixando de se esforçar para pressentir o grande futuro que aguarda o ser humano que se dedica à descoberta do significado da vida. Em sua existência, há pouca coisa para ser lembrada como feito realmente importante e benéfico para o aprimoramento geral.

Há muitas teorias confusas, religiosas, políticas, sócio-econômicas e da cultura do prazer, todas de pouco valor que em nada contribuem para a melhora geral. Há muitos costumes nocivos que degradam o homem. Há raros momentos de coesão num sentimento de gratidão. Um belíssimo exemplo disso: muitas pessoas a bordo de um cruzeiro para o Alasca, onde é difícil acontecer dias ensolarados. Num belo dia, o sol aparece no céu azul e todos, viajantes e tripulação, se alegram com a imagem e vão reverenciar e prestar agradecimentos pela fonte de energia que aquece a Terra.

Ao atravessar pelo tempo nas várias fases das vidas, da infância à velhice, o corpo vai cumprindo a sua tarefa, permitindo o aprendizado para que a alma possa ingressar na nova vida do novo mundo fundado na naturalidade e no equilíbrio das leis cósmicas que regem o universo. A ausência disso está conduzindo a humanidade ao descalabro, ao caos mental e intelectual, em vez do continuado aprimoramento da espécie humana e de suas obras como era esperado. Não é a toa que nas mentes estressadas ressurja a imagem dos últimos dias de Pompeia com seu trágico destino.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7