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MENSAGEM DO GRAAL – NA LUZ DA VERDADE – INTUIÇÃO

A obra Mensagem do Graal – Na luz da Verdade é destinada às pessoas que, individualmente, devem examinar com toda seriedade, pois há quase um século tem permanecida à disposição dos seres humanos que a procuram, em diversos idiomas, através da atividade de divulgação desenvolvida voluntariamente por aqueles que reconheceram o elevado valor contido nessa obra. Embora se constitua numa verdadeira universidade espiritual, ela ainda é pouco conhecida, pois a espiritualidade não tem sido a prioridade na educação para a vida. O site da Ordem do Graal na Terra dá amplas informações para aqueles que buscam a Luz da Verdade.

João 8.32: “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará.”

A humanidade se tornou escrava dos erros. “Por isso, despertai! Somente na convicção repousa a verdadeira crença, e a convicção só vem através de exames e análises irrestritas! Sede seres vivos, na maravilhosa Criação de vosso Deus!” (Abdruschin, Introdução, Na Luz da Verdade Mensagem do Graal).

Em 1938, a Gestapo prendeu Abdruschin e pretendia levá-lo para um campo de concentração para ser aniquilado. Foi salvo, mas teve que permanecer em prisão domiciliar sem poder se apresentar em público ou falar com amigos. Logo depois teve início a mais sangrenta guerra da humanidade. Abdruschin faleceu no exílio em 6 de dezembro de 1941.

O autor explica o mecanismo da intuição, a voz interior procedente da alma. Abdruschin divide o cérebro humano em duas partes: o cérebro anterior e o cerebelo, o pequeno cérebro, destinado a conectar o cérebro com a alma, que envia imagens intuitivas para a oficina do cérebro, onde é transformada para a nítida compreensão no mundo material, sendo que os seres humanos deram força ao desenvolvimento do cérebro anterior e sua capacidade de raciocinar, deixando o cerebelo com pouca atividade, o que o manteve estagnado. A recuperação no desenvolvimento de ambas as partes, cérebro e cerebelo, dará lugar a um novo ser humano no qual corpo e alma atuarão harmoniosamente.

Fonte: Título original no idioma alemão: Im Lichte de Wahrheit, Gralsbotschaft von Abdruschin (obra escrita entre 1923 e 1937) Traduzida e editado pela Ordem do Graal na Terra, Embu das Artes, SP, BR – Vol. 2, Intuição

QUAL É O FUTURO DA HUMANIDADE?

No planeta Terra a vida tem sido, em grande parte, moldada por materialistas que examinam a situação, planejam, estabelecem os objetivos e os põem em execução. O que importa é o resultado; alguns imprevistos e desvios são tolerados desde que não embaracem o plano e assim vão ampliando a dominação. Há séculos a situação da humanidade tem sido essa, mas agora há algo novo no ar que impele, de forma cada vez mais veloz, as consequências, impondo que os efeitos mostrem as reais intenções.

Os pais não foram atentos achando que os filhos teriam uma vida fácil com boa escola e trabalho, mas deu tudo errado. Falta boa educação e preparo para a vida. Os empregos perderam qualidade e quantidade. Há um desalento. Muitos jovens se perguntam por que nasceram, não cuidam do corpo, menos ainda do espírito. Os traficantes se aproveitam e aumentam o faturamento à custa da fragilização das novas gerações, comprometendo o futuro.

Por que a humanidade está se desumanizando? Saiu do natural, perdeu a clareza e o discernimento, não sabe mais o que é a vida e sua finalidade. O pensar não pode ser mecânico; tem de ser flexível, claro, com discernimento. Qual é o futuro da humanidade que ouviu e viu, mas não quis aceitar que o Criador é um só. Muitos profetas foram enviados para explicar e advertir; uma grande pirâmide foi construída para deixar uma mensagem para alertar aqueles que saíam do caminho da elevação. Tudo deveria ter formado uma única doutrina, pois as leis da Criação são universais. Hoje há rumores de guerra. Aumenta a produção de armas. Os partidos querem o poder. Falta humildade espiritual.

Como se sabe, a Grande Pirâmide de Gizé e a Esfinge fazem parte de uma enigmática profecia em pedra, que faz alusão aos tempos difíceis pelos quais o povo da Terra está passando. Neste mundo áspero, sem amor, sem generosidade, nem paz de espírito, a política deveria ser a atividade da boa governança visando a continuada melhora das condições de vida e do aprimoramento, mas ligada ao poder se tornou o domínio, e como tal virou guerra devido à cobiça pelo poder e a riqueza que vem junto. As eleições bem demonstram isso.

Em meio a tantas arbitrariedades e conflitos pergunta-se qual é o futuro do ser humano? Essa é uma questão que sempre deve estar presente quando se trata dos rumos da humanidade que sofreu com reis déspotas, e mais ainda com tiranos eleitos. A maior parte deles nunca se ocupou com o aprimoramento da população. Os poderes econômico e político juntam as mãos para conduzir a sociedade ao caos. Cada indivíduo está sendo transformado em complemento das máquinas, nivelado sem vontade, sem discernimento, já não tem mais futuro.

Como alcançar a paz? Vivemos a lei do porrete mais forte. Como enfrentar a situação de conflitos que nos ameaçam? Há muitas recomendações, mas em todas falta o essencial; falta o conhecimento do significado e finalidade da vida, e sem isso tudo o mais será paliativo. A população do planeta calculada em oito bilhões de seres humanos está em nível jamais alcançado, mas sem qualidade. A indolência leva ao emburrecimento programado, à perda do bom senso, ao enfraquecimento da força de vontade. Um povo entorpecido, sem força para seguir o verdadeiro sentido da vida para evoluir pacificamente, chegará ao extremo de desperdiçar o tempo de vida na Terra.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

VIVER DESEQUILIBRADO

Na Criação, somos todos peregrinos com a oportunidade de evoluir. Os homens criaram o dinheiro e a civilização do dinheiro, sem ele nada se faz. O dinheiro tornou-se o motivador de todas as ações, inclusive as criminosas, de indivíduos e Estados, e das discórdias também. Apesar de toda a riqueza estar nos recursos naturais, onde falta dinheiro, sobra miséria.

A concentração continuada do dinheiro criou alguns mecanismos de distribuição, mas isso não resolve a questão da miséria humana, enraizada na baixa cultura, que nada acrescenta, e na falta de preparo para a vida, pois a concentração e as disparidades na renda são próprias do capitalismo, o que impõe a necessidade de criar mecanismos para manter o equilíbrio.

As nações se dividem entre as que produzem e controlam os bens e o dinheiro, as extratoras de matérias-primas e consumidoras de bens, e as rodeadas de muita pobreza. O consumo dos recursos naturais está no limite da capacidade do planeta. O sistema continua seguindo a rota do abismo. Mudar essa situação não é fácil, pois foram sendo incorporados muitos artificialismos para aumentar os ganhos.

O caminho pensado para mudanças é o da imposição de normas reguladoras que reduzam a utilização dos recursos naturais; isso já está acontecendo. Em sua mania de grandeza, os tiranos querem subjugar povos e territórios. Reduzem-se empregos, renda, consumo. As dívidas dos Estado-nação seguem aumentando, reduzindo sua autonomia. A movimentação do dinheiro passa a ser controlada até nos centavos.

As quantidades de produtos diminuem. Preços sobem. As escolas nivelam por baixo. Atividades lúdicas são criadas para manter a população ocupada. Castelos de areia foram construídos, mas não estão resistindo aos vendavais que se aproximam trazendo a grande colheita para os indivíduos. Em algumas nações, multidões vão às ruas para exigir soluções. É triste a realidade histórica da humanidade que precisa se manter em guerra para evitar mais guerras, aumentando a miséria. Bilhões de dólares são queimados nesses conflitos e mesmo sofrendo muito, a espécie humana não busca o lugar que lhe cabe, e vai decaindo.

O século 21 se apresenta forte e severo, diferente de todos os anteriores. Paira a ideia de desmanche geral, pois muitas coisas estão emperrando ao mesmo tempo. No meio da confusão, a alma agitada se sente perdida. A humanidade está domesticada e sem rumo. Estamos num ano eleitoral em muitas nações; quatro bilhões de eleitores definirão seus governantes. Há candidatos acomodados com a situação atual e os insatisfeitos propondo mudanças.

Os conquistadores pilharam as riquezas e fizeram escravos. A miséria na América Latina e na África empurrou para fora milhões de pessoas. A bem dizer, toda a tragédia da humanidade decorre da cobiça por riqueza e poder, e devido à ausência de aspirações nobres e elevadas. Aumenta o consumo de drogas. O que leva as pessoas a usarem substâncias prejudiciais que provocam a morte? São aquelas que se afastaram do significado e finalidade da vida e do viver consciente, simples e natural. Os indivíduos vagam pela vida sem rumo, vão jogando fora o tempo concedido, o vazio de suas vidas se torna um tormento que os levam a se refugiar nas drogas, em vez de buscar fortalecimento, evolução e desenvolvimento.

O Brasil perdeu fábricas e empregos. Atrasou na tecnologia, falhou na educação e preparo das novas gerações para a vida. Estagnou na infraestrutura, a dívida cresceu. A violência urbana aumentou. O que se poderia fazer para equilibrar a situação antes que aumentem a insatisfação e a violência?

A humanidade se robotiza e age mecanicamente, seguindo regras, sem ouvir a intuição sobre o que é o certo. É preciso reagir e escapar desse processo que enfraquece a alma e a força do querer próprio. Perdemos o rumo e nos afastamos daquilo que era esperado de nós, e agora precisamos urgentemente recuperar o rumo certo antes que seja tarde demais.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O FIM DO FUTURO

Como se forma o futuro dos povos? Como esperar que seja possível construir um futuro de paz e progresso se atualmente observa-se que poucas pessoas conservaram a sensibilidade da alma e não querem ouvir a voz interior da consciência? O querer tem vacilado diante dos vendavais das cobiças e da desconfiança. Uma população despreparada dá ouvidos a promessas irrealizáveis e se nega a entender as causas do sofrimento e miséria que avançam pelo mundo. O cérebro foi afastado do eu interior para, na indolência, acolher promessas irrealizáveis, pois cada ser humano colhe o que semeia com suas ações, e todos têm de se esforçar através do movimento certo.

Fim do futuro significa que o querer da humanidade não tem mais repercussão sobre o futuro já delineado por ela através dos séculos, tendo agora de seguir pelos canais abertos por suas resoluções. A fruta está na árvore, ainda meio verde. Quando ficará madura? Na hora certa será colhida. Estão delineadas as crises econômicas e sociais, o desequilíbrio geral nas relações entre indivíduos e povos, os conflitos, os confrontos, as inquietações, assim como a oportunidade para quem quer respostas. Quem as procurar com afinco e sinceridade achará essa promessa, ou seja, só a encontrará quem realmente procurar.

Desde o tempo da Grande Pirâmide do Egito foi dado à humanidade informações sobre a vinda do Juiz Universal e das consequências do desvio por caminhos errados em oposição ao desenvolvimento espiritual. Lamentavelmente, muitas das placas deixadas com a inscrição das palavras esclarecedoras foram destruídas sem que o seu conteúdo pudesse ser divulgado.

Muitos profetas como Moisés, Isaías, Buda, Zoroastro e Lao Tse vieram para advertir. Cada um deu explicações ao modo de compreensão de sua época, no entanto, com as interpretações erradas formou-se uma confusão sem que fosse percebido que tudo fazia parte do mesmo acontecimento: a vinda do Filho do Homem. Isaías anunciou a vinda de Emanuel. Na Pérsia, Zoroastro dizia ser um servo de Ahuramazda, o Criador Todo Poderoso, um anunciador do Saoshyant, aquele que trará esclarecimentos e paz. Um oráculo romano, provavelmente oriundo dos livros Sibilinos, dizia “Deus enviará um rei que livrará toda a Terra de toda guerra em obediência aos nobres mandamentos da Criação”. E, segundo João 15:26 – “Enfim, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de Verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim”.

Os discípulos também não entenderam tudo que Jesus explicou, e restaram só fragmentos. Daí decorreu a interpretação incorreta sobre o Filho do Homem, prometido por Jesus, para mais uma vez trazer para a humanidade o esclarecimento da Criação e encerrar o tempo concedido ao espírito humano para o desenvolvimento. Jesus sempre se referia a outra pessoa quando mencionava o Filho do Homem. Pedro acertou ao dizer “tu és Cristo, o Filho de Deus”, quer dizer o Filho do Homem é uma outra pessoa.

O ser humano é espírito-alma que precisa de vivências na Terra para se fortalecer. No corpo, no mundo material, o espírito foi bloqueado, deixou de atuar, não evoluiu apesar de ter ressuscitado na carne várias vezes. O vazio existencial o faz procurar, mas teria de se abrir para a Luz da Verdade trazida por Jesus Cristo, porém o real significado foi sendo perdido nos séculos. Abdruschin rescreveu os ensinamentos de Jesus na linguagem de século 20, mas para entender há que se ler com a alma.

Se os seres humanos não se empenharem com seriedade, visando construir um mundo decente, digno da própria espécie, a decadência e embrutecimento será inevitável, e o caos tomará conta da Terra. Acontecimentos brutais nos pegam de surpresa, desanimando e entristecendo. O dia do ajuste final, ou seja, o fim do futuro e início de uma nova era não está distante. A Justiça Divina, a paz e o respeito às leis da Criação serão impostas pelo Filho do Homem para o bem dos espiritualmente humildes.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

EMERGIR DO CAOS

A história do Brasil não é nada edificante. O descuido com o bom preparo da população vem desde 1889 quando a República não deu atenção à mão de obra liberada das fazendas. No período entre as guerras mundiais houve estagnação geral. Riscos gerais estão aumentando. Ao lado das transferências governamentais para amenizar a penúria é preciso mais gente empregada e produzindo. Em meio às forças poderosas que estão afetando a vida, as novas gerações e a população em geral deveriam estar sendo direcionadas para atividades produtivas. Não podemos continuar seguindo a esmo para não sermos surpreendidos por um abismo grande nesse caminho.

As nações devem manter relações amistosas entre si, mas cada povo tem de visar a sua autonomia. A história econômica tem muitos exemplos de conivência na exploração de recursos naturais e mercados consumidores. No pós-guerra, a invasão cultural foi moldando as novas gerações. A dívida externa travou a fabricação. O plano real criou o dinheiro forte, mas a custa de juros altos, e o dólar barato dizimou as fábricas. Capitalismo de Mercado e o de Estado se confrontam. É uma perigosa encruzilhada.

O mundo está entrando numa fase de violência, insegurança e caos. Era esperado que a humanidade se integrasse no processo evolutivo da Criação buscando a Luz, semeando o bem, mas com o predomínio das cobiças, o mal se alastrou tecendo os fios do destino da humanidade. A previsão do que iria acontecer veio em forma de profecia conhecida em geral como Apocalipse de João.

Mentiras existem desde que o ser humano foi se afastando de sua essência passando a engendrar teorias e versões dos fatos. Qual é a verdade sobre Jesus, enviado pelo Criador, respeitando todas as leis naturais da Criação? Qual é a verdade sobre a finalidade da vida? Não serão as modernas máquinas inteligentes que responderão. A miscelânia de informações já causa cansaço mental, afastando o ser humano do que é natural, isto é, de se orientar pelas leis da vida. Todo indivíduo tem a capacidade de perceber quando algo foge da verdade, a menos que a tenha embotado; aí passa a agir como um robô.

Aumentam os gastos públicos, mas o atraso geral continua e piora. As cidades incham, a infraestrutura encolhe. Querem arrecadar, mas a produção se reduz. No século passado, as famílias queriam bens duráveis. Eram fabricados componentes, eletrodomésticos e outros bens. Atualmente, fábricas foram fechadas. Em Manaus criou-se uma linha de montagem cara. Agora muita coisa vem de fora com baixa tributação. As empresas varejistas estão apreensivas com a concorrência favorecida pelo sistema de compras isentas pela internet. A solução tem sido transferência de renda pelo governo em substituição ao trabalho, mas isso requer dinheiro; se faltar, aumenta-se a dívida. Até onde vão esticar a corda? Quando começar o aperto, a finança desaba, a nação afunda.

No século 21, tudo foi parar no oposto do que era desejado. População grande com preparo pequeno. Crise climática. Países endividados. Guerras. E os empregos? Prognósticos preocupantes. A humanidade e seus gurus terão a capacidade de reconhecer o que foi feito errado causando esse momento em que as esperanças se reduzem, aumentando as crises emocionais?

O trabalho faz parte da vida. A automatização e o crescente uso do computador fizeram do trabalho uma rotina fechada, rígida. Nesse ambiente, o homem não é nada, não pode interferir tendo de se subordinar ao que a máquina foi programada. Daí surge o desencanto e a robotização. Se somar com a perda do emprego, junta-se o ruim com o perverso. Uma nova sabedoria é o que a humanidade mais necessita para emergir do caos.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O DINHEIRO E AS NOVAS GERAÇÕES

Faz tempo que o sistema político dito democrático foi corrompido e se afastou de sua finalidade. Não há mais estadistas empenhados em criar melhor futuro, predominando interesses e cobiças. Mas não só os estadistas perderam estatura, o mal atinge a própria humanidade que não conhece a finalidade da própria vida, não se esforça para isso, não cumpre a sua tarefa e por isso está se tornando coisa.

Os tiranos não querem o brilho da verdade e buscam obscurecer os fatos para que a população não descubra quais são seus reais objetivos. De longa data a humanidade tem sido afastada da verdade para que viva de forma acomodada. Na Roma Antiga usavam o subterfúgio do pão e circo; os métodos atuais são mais sofisticados para manter a massa na indolência e indiferente ao real significado da existência do ser humano, deixando de ouvir a própria intuição.

Atualmente, o dinheiro é o condutor da forma de viver. Sem a participação dele nada acontece e a fome pode aumentar. Os componentes da elite financeira não o desprezam, acumulam riqueza, sendo proprietários dos meios de produção, ou seja, do capital. Na Terra se avolumam as crises econômicas, sociais e ambientais, mas o dinheiro e os bens não devem ser desprezados; o errado é o ganho ter se tornado a finalidade da vida, pois ao lado de uma existência condigna, os seres humanos também precisam formar um patrimônio espiritual.

Os jovens anteciparam o seu ingresso na vida adulta, estão cansados e desiludidos com a própria vida. Com o declínio espiritual da humanidade, não há sistema econômico-social que resista. Os tiranos se aproveitam para ampliar o seu domínio, mas o que eles querem, o que pensam da vida? O homem precisa de liberdade para exercer o seu livre arbítrio com responsabilidade. As novas gerações não estão recebendo bom preparo para uma forma de viver condigna.

No imediatismo vigente não há preocupação em construir futuro melhor; as coisas pioram, pois falta o essencial, falta o objetivo de construir um mundo melhor e aprimorar a espécie humana. A decadência é o resultado. É o declínio espiritual e moral e só com um longo processo de renovação poderemos assumir a posição que nos cabe.

Há décadas as nações têm sido malgovernadas, parece que não querem o bem e o progresso, e o resultado é o endividamento crescente. O dinheiro vai para o ralo do bolso de alguém. Enfim, qual é o plano? Frear o crescimento e o desenvolvimento dos indivíduos? Pode ser que haja um plano para uniformizar a humanidade num sistema de crédito digital com controle de tudo o que fizerem e comprarem. Seria um novo sistema de dominação impondo falsa felicidade. Para se tornar verdadeiro ser humano o homem precisa desenvolver a sua individualidade, exercer o seu livre arbítrio e arcar com as consequências, buscando a verdade para evoluir.

Grande parte das pessoas estão enrijecidas, pois perderam a flexibilidade e o cérebro funciona por linhas rígidas como um circuito impresso, uma vez que a intuição foi inteiramente devastada. O ser humano não conversa mais com o eu interior perdendo o bom senso, e suas decisões percorrem os rígidos caminhos que se instalaram no cérebro.

Os erros criaram as trevas. As pessoas são direcionadas unilateralmente para sobreviver; outros não se interessam por nada. A prioridade geral deveria ser compreender o significado e a finalidade da vida. “E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará!” (João 8:32). Vem aí a atuação do Filho do Homem, prometido por Jesus. No século 21, abrem-se os canais para que cada pessoa receba tudo o que fez por merecer.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A FINALIDADE ESPIRITUAL DA VIDA

Longe vai o tempo em que os seres humanos estavam integrados à natureza. Com intuição atuante e raciocínio lúcido, deveriam ter prosseguido na compreensão correta do significado da vida, da Criação e de suas leis. Com o surgimento da arrogância, do orgulho e da vaidade, o ser humano começou a se sentir como semideus, que ao invés de compreender a grandiosidade do Deus único, criador de todos os mundos e dessa forma afastou-se do caminho da elevação de sua alma.

Muitos profetas foram enviados para orientar e advertir, mas suas vozes não foram ouvidas. Diante da calamidade que os humanos iam preparando, uma parte de Deus veio para a Terra em Jesus, que com Amor e severidade passou a falar sobre o funcionamento das leis da Criação. Mas os seres humanos teriam de quebrar as amarras que os prendiam a um saber falso. Na indolência espiritual dominante, esses ensinamentos foram se tornando incômodos, principalmente para aqueles que se beneficiavam com o comodismo das massas que se sentiram ameaçados em seus privilégios obtidos com a dominação que exerciam sobre o povo.

Colocando de lado a capacidade de refletir intuitivamente, os seres humanos foram se deixando afastar da realidade da vida, ficando envolvidos por uma realidade paralela criada astutamente, rigidamente mantida, atendendo às preferências e pendores aos quais se algemaram. A humanidade prossegue em sua marcha funesta cujo fim será a autodestruição. Uma nova época deve surgir. Uma nova sabedoria se torna indispensável contrariando a mania de grandeza e as cobiças.

Aqueles que procuram pela Luz da Verdade têm de quebrar as amarras, livrando-se de todas as trevas, esforçando-se para compreender direito a Palavra do Senhor, recuperando a intuição para se libertarem da entorpecedora realidade falsa criada para manter a humanidade cativa e inerte, impedindo-a de fortalecer o próprio espírito para que se eleve, cumprindo a finalidade real da vida.

“Por isso, despertai! Somente na convicção repousa a verdadeira crença, e a convicção só vem através de exames e análises irrestritas! Sede seres vivos na maravilhosa Criação de vosso Deus!” (Abdruschin, Na Luz da Verdade – Mensagem do Graal).

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS DECISÕES ECONÔMICAS FRENTE AOS RISCOS

Além das guerras, estão ocorrendo catástrofes em maior quantidade. No Japão, houve um terremoto causando mortes e desespero. O Brasil fez a passagem para o ano novo em relativa paz, mas falta união e sinceridade na busca de um mundo melhor e humano de fato. A humanidade enfrenta o desânimo das novas gerações que estão antecipando o seu desgaste e não nutrem propósitos de vida, colocando o futuro sob ameaça.

Ter esperanças positivas é importante, mas não suficiente. Cada ser humano tem de se movimentar agindo com o propósito efetivo de contribuir para a paz e o aprimoramento com saúde, sabedoria e alegria para que, efetivamente, construa de forma benéfica e espalhe belezas pelo planeta.

Mesmo com todas as exportações do agro, há déficit nas contas internas e externas. Quanto tempo leva para desequilibrar as contas, criando passivo impagável superior às reservas? Quando isso acontece a nação começa a entregar seu patrimônio perdendo a autonomia como já acontece em vários casos. É esse destino que querem para o Brasil?

Apesar da dívida elevada, da instabilidade cambial e dos juros, no passado o Brasil produzia nas pequenas fábricas e dava empregos. Atualmente as fábricas fecharam e tudo ficou dependendo de importações com preços menores, mas a renda estagnou e caiu. A nação continua aumentando gastos. O futuro é preocupante. Os cavaleiros políticos querem vencer mesmo que tenham que sacrificar o animal.

Submetidas às técnicas de manipulação e a uma enxurrada de mensagens enganosas para levar a acreditar em inverdades construídas tecnicamente, as pessoas, em especial as espiritualmente indolentes, estão sendo conduzidas ao emburrecimento geral, que faz desaparecer a clareza no pensar e o raciocínio lúcido, o qual deve ser formado a partir de lampejos intuitivos procedentes do eu interior, aquela percepção que surge de repente indicando um caminho, uma solução.

É lamentável a situação do mundo. Obstinados e teimosos, os homens não buscam o caminho da paz. Os EUA poderiam ter sido o grande modelo de liberdade e progresso para as nações, pois atraíram pessoas de alto potencial, mas ao final tudo se voltou para o materialismo. A sua população vive bem, mas a fantasia está acabando. Com o dólar nas mãos, as autoridades passaram a estender o poder de forma lucrativa em todas as direções. O desapontamento do povo poderá gerar muitas dificuldades internas e, do lado de fora, os concorrentes querem o poder; isso poderá acarretar um sofrimento inaudito para os seres humanos da Terra.

No que diz respeito à acumulação da riqueza monetária, a prioridade tem sido assegurar contínua ampliação da quantidade de dinheiro líquido, o que cria um embaraço entre o atendimento das reais necessidade da espécie humana e a ânsia de acumular dinheiro com pronta liquidez. Para isso foram desenvolvidas as engrenagens da acumulação que passaram a orientar tudo, porém gerando instabilidade e a centralização do dinheiro e seu poder de forma crescente, deixando o atendimento às necessidades fundamentais em segundo plano. Grandes investimentos são bancados pelo Estado que, uma vez em funcionamento, ensejam a privatização. Atualmente visando ampliar o seu espaço, a China se tornou a grande investidora pelo mundo.

A norma tem sido buscar ganho financeiro e poder a qualquer custo. Mas disso resultaram estragos de monta na espécie humana que se afastou do devido lugar que deveria ocupar, tendo também descuidado do autoaprimoramento e da natureza, que espelha o pulsar da vida no planeta. Tudo depende de dinheiro que está caro como meio para combater a perda de poder aquisitivo da moeda. Por isso serão produzidos menos bens. O que fazer para que a miséria não aumente mais ainda? Tudo teria sido tão melhor, mais belo, se as pessoas buscassem seriamente o significado da vida e do Amor do Criador, que por graça permite o desenvolvimento e transformação da semente espiritual em genuíno ser humano.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

TERRA, RESUMO GERAL

A população do planeta cresceu e regrediu. Os seres humanos estão agindo como máquinas programadas, acorrentados a futilidades, sem um querer próprio, sem ações beneficiadoras. Falta movimento espiritual. O dólar se tornou a moeda preferida da economia e foi avançando pelo mundo. Os dirigentes locais perderam o foco regional e se submeteram à pressão dos objetivos externos.

O rendimento estagnou. Segundo divulgação do IBGE, o rendimento domiciliar per capita no Brasil em 2022 foi de R$ 1.625,00, variando de R$ 814,00 no Maranhão a R$ 2.913,0 no Distrito Federal. Eis a grande questão que os governantes passaram ao largo. Uma nação tem de oferecer oportunidades para sua população sobreviver, mas com esses números não fica difícil entender a miséria e atraso em muitas regiões do Brasil. Some-se a isso a grande evasão de riquezas retiradas clandestinamente para fora do país. O Estado-nação é um bolo grande, mas a população fica com 10%, o que acontece com o restante do bolo?

O que esperar para 2024? O Brasil será beneficiado pelo movimento de volta para casa das indústrias? Haverá bons empregos, saúde, boa educação e preparo para a vida? A questão da educação tem de incluir a busca pelo significado e finalidade da vida e a compreensão da natureza da qual o ser humano se serve para sua subsistência. A humanidade enfrenta o desânimo das novas gerações que estão antecipando o seu desgaste, e não nutrem propósitos de vida, colocando o futuro sob ameaça.

O dinheiro arrecadado, quando no controle de mãos sem cuidados, sem responsabilidade, propicia muitas negociações escusas que acabam prejudicando a nação e sua população em benefício da minoria. Esperava-se que os Bancos Centrais independentes evitassem a desordem monetária e financeira, mas por que a situação só tem piorado? Mesmo com todas as exportações há déficit nas contas internas e externas.

A estabilidade econômica, progresso e vida de qualidade requerem a coesão entre população e empresas visando a melhora das condições de vida e o bem geral, sem a pretensão de dominar a Terra. Na Criação, tudo segue movimento evolutivo; a humanidade deveria ter buscado o aprimoramento. A excessiva intervenção dos homens que governam o Estado está afundando as nações, transformando as pessoas em robôs.

O planeta Terra abriga um poderoso conjunto de recursos para a vida. O descuidado ser humano, em oposição às leis naturais da Criação, não fez o necessário esforço para o autoaprimoramento e acabou extrapolando na geração de filhos e na desequilibrada exploração da natureza. A população da Terra cresceu acima do esperado, enquanto o sistema econômico não acompanhou, mantendo-se na rigidez, seja no capitalismo de mercado ou de Estado; querem as matérias-primas, sem prever uma forma de manter, de forma adequada, as pessoas em suas regiões de origem.

Milhares de imigrantes se juntam com o propósito de entrar através do México nos Estados Unidos, onde já há um crescente número de sem-teto, resultando numa grande massa sem adequado preparo para a vida. É o êxodo da pobreza. A situação mundial vai se complicando a cada dia mais com crises e guerras. O que dezenas de especialistas poderiam sugerir nesse cenário de desconfiança, ódio e medo? A espécie humana extrapolou, mas deveria estar se esforçando por um modo de vida condigno, caminhando pela Terra de forma construtiva e beneficiadora para criar paz e beleza à sua volta.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

USE A INTUIÇÃO

David J. Lieberman, psicoterapeuta considerado como autoridade renomada internacionalmente nas áreas de comportamento humano e relacionamentos interpessoais e autor de Como Decifrar Mentes, explica bem as atitudes daqueles que não querem o brilho da verdade e buscam obscurecer os fatos para que as pessoas não descubram quais são seus reais objetivos. Seja numa conversa casual ou numa negociação de alto risco, é fundamental saber identificar o nível de sinceridade das pessoas, perceber as emoções que elas escondem e saber ler nas entrelinhas. De longa data, a humanidade tem sido afastada da verdade para que viva de forma acomodada.

Na Roma Antiga, usavam o subterfúgio do pão e circo; os métodos atuais são mais sofisticados. Aquilo que Lieberman explica na escala pessoal, também se passa na escala ampla para manter a massa na indolência indiferente ao real significado da existência do ser humano. Na avaliação das situações é muito importante ouvir a própria intuição. “E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará!” (João 8:32)

“Alguém que faz um relato mentiroso geralmente se concentra muito em detalhes irrelevantes para tentar passar profundidade. A conversa é temperada com minúcias para nos distrair da verdade, como se estivesse jogando areia na nossa cara”, explica Lieberman. “Apesar de as pessoas que dizem a verdade geralmente serem mais diretas, é preciso cautela nas avaliações.” Para Lieberman, quando houver muita coisa em jogo – negociações, interrogatórios, questões envolvendo abuso, roubo ou fraude – é possível aprender a poupar tempo, dinheiro, energia e sofrimento ao distinguir quem tem boas intenções de quem não tem. E quais são os profissionais que mais mentem em suas ocupações?” Este trecho é parte da matéria: “Como entrar na mente dos outros” publicada no jornal Valor Econômico em 05.01.2024.