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O PAREDÃO ESTÁ AVANÇANDO

A responsabilidade dos governantes é cuidar das cidades e do país em sua totalidade, ou seja, da infraestrutura, educação e economia, produzindo para consumo interno e para exportação, gerando empregos, renda e arrecadação. Isso requer políticos honestos, empenhados no bem do Brasil. O nosso atraso tem de ser debitado aos políticos que tiraram proveitos para si, sem administrar tudo com seriedade e competência. Como sair dessa situação com tantos oportunistas solapando o que restou?

O mundo se inquieta com dívida elevada e a provável existência de bolha financeira nos Estados Unidos. Lamentável; surgem bolhas no mercado que cada vez mais vai se assemelhando a um cassino em vez de atuar como mecanismo de investimento e desenvolvimento. Formou-se um obscuro oceano financeiro. Muitas nações têm potencial para sobreviverem de forma condigna, mas engolfados na globalização, lançaram-se ao mar sem estarem preparadas para as tormentas financeiras criadas pela ganância e irresponsabilidade. As grandes corporações alcançaram a otimização no aproveitamento do mercado mundial para obter ganhos na produção, finanças e vendas, enquanto as nações se fragilizaram e ficaram sem condições para enfrentar o mar encapelado, e não sabem como voltar à terra firme de suas fronteiras.

A China deliberou limpar a internet, mas temos aí a questão da imposição. As pessoas em geral e os jovens, em particular, têm atração para burlar proibições coercitivas; no entanto, há uma nojeira em muitos filmes e espetáculos que mostram o ser humano decadente no uso de drogas, sexualidade embrutecida, traições e assassinatos. Nada de bom isso tudo mostra às novas gerações e deprime os idosos. É o veneno da decadência espalhado pela humanidade e por ela acolhido.

Vídeos, filmes, TV, escola, tudo para avançar no imaginário das pessoas, incutindo conceitos estranhos. No caso do imaginário infantil é preciso muito cuidado; trata-se de invasão comprometedora da mente da criança e de seu futuro, pois em seu instinto imitativo não tem discernimento sobre o que vê e copia em suas atitudes. Nas escolas é ainda mais grave por ser o professor um modelo em potencial e certas leituras e conceitos transmitidos chegam a ser criminosos. É o tipo de conspiração que o diabo gosta: apodrecer a fruta antes do amadurecimento.

O Criador quer a felicidade do espírito humano. No mundo material tudo é perecível, mas os seres humanos se prendem a ele. No entanto, o que salva é a saudade salvadora, isto é, seguir o apelo íntimo e buscar com todas as forças o caminho de volta para a Luz! O ser humano agarrou-se ao mundo material, esquecendo-se da transitoriedade da vida. O dinheiro se tornou a quinta essência do materialismo e em função da ânsia do ganho, tudo o mais foi menosprezado e prejudicado. Não há interesse em estabelecer um sistema de vida simples e natural sem agressão ao meio ambiente e sua sustentabilidade.

Com o afastamento do espiritual, o fluxo da energia beneficiadora da Luz ficou interrompido e a partir daí teve início a decadência da humanidade e a gestação das grandes catástrofes. A solução está na busca sincera da espiritualidade. A escada espiritual exige esforço. Subir é a grande tarefa da vida. O espírito humano encontra-se ainda nos baixios da matéria grosseira.

As pessoas se sentiam poderosas dominadoras e foram criando as próprias leis, construindo tudo sobre as bases da cobiça e vaidade. Mas com tal base frágil, tudo foi se encaminhando para o desmoronamento e agora se sentem emparedadas sem saber para onde ir, e o paredão vai avançando. “Tu, porém, ó pesquisador, examina-te com sinceridade e impiedosamente, e então procura sintonizar todo o teu pensar e intuir, sim, todo o teu ser, de modo novo sobre base espiritual, a qual não mais vacilará como aquela base até agora intelectiva e por isso muito restrita!” (trecho do livro Mensagem do Graal, A luta na Natureza)

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br

A ESTRELA BRILHANTE

Há muito tempo a humanidade se esmera em exterminar o próprio futuro, a começar pela destruição da natureza. Quase oito bilhões de seres humanos estão sintonizados de forma errada perante as leis da natureza ou da Criação. Aumenta a turbulência porque as consequências estão pipocando por todos os lados, na vida individual, nas famílias, nas empresas e nos países agravando a situação geral. Acelera-se a decadência humana.

O século 20, com suas guerras sangrentas, foi um tempo em que ainda havia previsibilidade. Os seres humanos planejavam e seus objetivos iam sendo alcançados sem grandes embaraços. É lamentável que grande parte desses planos não visavam o bem geral e o progresso real. Tudo caminhava para que a reciprocidade natural da Criação passasse a se manifestar de forma mais rápida. Surgiu o conceito VUCA, sigla em inglês significando as aceleradas transformações: Volatility (volatilidade), Uncertainty (incerteza), Complexity (complexidade) e Ambiguity (ambiguidade).

Essa nova interpretação da realidade mostra aceleração das consequências decorrentes das resoluções tomadas que até então se processavam mais lentamente, mas que hoje têm eclosão acelerada. As resoluções são as sementes que logo produzem os frutos, bons ou maus conforme o querer envolvido. Tudo se agrava com a falta de responsabilidade de homens e mulheres em seu querer e em suas resoluções. É preciso uma nova sintonização, o fortalecimento da vontade de melhorar as condições gerais de vida e de aprimorar a espécie humana.

A humanidade está com o foco voltado para a vacina como o meio para a interrupção da continuação e evolução da pandemia de forma que tudo possa voltar a ser como era antes do alastramento da covid-19. A cada dia surgem novas informações impactantes como a da mutação do vírus que está ocorrendo na Inglaterra. Já que está difícil a volta ao velho normal é preciso pensar em alternativas para que a vida prossiga afastada da indolência espiritual. Ficar parado esperando quebrará a cadeia da economia, fazendo-a parar. Não podemos parar de produzir pão, de educar as crianças e de seguir em frente com todos os cuidados necessários.

Quando a estrela da promessa brilhou sobre Belém, Luz deveria ter se firmado na Terra. As trevas dominavam os seres humanos fazendo-os se rebaixarem cada vez mais. O Criador, a Luz, enviou o Seu filho encarnado em Jesus para desobstruir o canal encoberto pelas trevas. A humanidade recebeu Jesus com hostilidades, mas o canal da Luz ficou aberto, dando forças aos seres humanos que procuram a Luz da Verdade com sinceridade.

No Brasil, nota-se alguma melhora e tentativa de mudar ou atenuar o comportamento corrupto que nas últimas décadas se generalizou entre os poderes. A democracia brasileira vai mal devido às manipulações dos políticos astutos que só se lembram dos eleitores que moram em regiões precárias na época das eleições, oferecendo cerveja e churrasco para conseguirem seus votos. Falta interesse para elevar o nível geral da população, o que torna inevitável a decadência humana do país.

Ficamos fornecendo matéria-prima e alimentos, barateando os importados com dólar artificialmente barato, enquanto a indústria submergia. Permanecemos sem autossuficiência financeira. Estamos enfrentando uma grande crise moral. Chegamos ao limite da desfaçatez na exploração dos recursos naturais e financeiros do país. E agora? Qual seria a fórmula para evitar uma decadência ainda maior? Que o digam nossos ilustres políticos. Temos 513 deputados federais, mais senadores, mais deputados estaduais, vereadores, prefeitos, governadores, juízes, todos bem qualificados. Que espécie de Brasil eles querem para a população?

A história está num vai e vem. Veio o neoliberalismo pregando o estado mínimo e privatizações, afinal os Estados tinham dívidas a pagar. Hoje muito se fala em governo mundial em substituição aos políticos corruptos; em padronização do consumo e do comportamento cerceando as individualidades e liberdades. Falta fortalecer nos jovens a vontade de construir um mundo decente.

A essência do ser humano, que vem sendo erodida há séculos, poderá ser extinta totalmente. A alma, já indolente, vai ficando cada vez com menos espaço para atuar. Necessitamos de líderes empenhados no beneficiamento do planeta e sua população, e no aprimoramento da espécie humana que deveria ser responsável pela humanização da tecnologia, mas que em vez disso está se tornando mecânica, com pouca inspiração e nenhuma intuição.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

O TÚNEL DO SÉCULO 21

Academias, cabeleireiros, bares, baladas, restaurantes, cinemas, reuniões, hotéis, nada mais funciona como antigamente. Os efeitos sobre a economia e os empregos são devastadores. A velha rotina não existe mais, porém ainda não há uma nova em funcionamento, o que cria insegurança nas pessoas, pois não sabem o que fazer, e o que fazem está cercado de medos e cuidados que cansam o corpo e a mente.

O desespero não é recomendável, há que se ter serenidade e saber sobreviver, aguardando que surja a Luz no fim desse túnel tenebroso que a humanidade está atravessando. Depois da tempestade sempre surge o sol, mas é preciso refletir por que razão tivemos de adentrar nesse túnel onde a esperança se esconde.

As pessoas se esqueceram que na Terra somos todos peregrinos em busca de evolução espiritual e se agarraram ao materialismo perecível, mas para isso foram paulatinamente deixando de ser humanos, tornando-se incapazes de criar um mundo melhor que não se fundamentasse no logro, na mentira, na mania de grandeza, na falta de consideração. Agora o momento da grande colheita chegou; a hora de repensar a vida e seu significado real, hora de se esforçar para se tornar verdadeiro ser humano que reconhece as leis da Criação e constrói a sua vida com respeito a elas, colhendo evolução, paz e felicidade.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini e é associado ao Rotary Club de São Paulo. É articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. É também coordenador dos sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br, e autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens” ,“A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

AS BEM-AVENTURANÇAS

O povo, novamente, se agrupara ao redor do Mestre e de seus discípulos. Escutavam-no atentamente e queriam ouvir mais. Jesus, então, sentou-se no alto de uma colina, e a seus pés acomodaram-se todos aqueles que tinham vindo para ouvir as suas palavras. E Jesus falou:

Bem-aventurados aqueles que aceitam com simplicidade o que é verdadeiro, pois deles é o reino dos céus. Não cismeis e não sofismeis acerca de minhas palavras, pois assim jamais chegaríeis a um fim. Não faleis aos vossos semelhantes daquilo que estas palavras despertam em vós, porque, sendo eles diferentes de vós em sua espécie, falariam tão somente daquilo que é próprio a eles, e assim vós os confundiríeis!

Bem-aventurados os homens que são pacientes e afáveis, pois eles dominarão a Terra. Aprendei a esperar e aprendei a vos conter, então um dia tereis em vós o poder para dominar outras pessoas. Vossa própria integridade ensinará aos outros!

Bem-aventurados os que têm de suportar sofrimentos, pois serão consolados! Não vos lamenteis quando a dor cair sobre vós. Suportai-a e sede fortes. Sofrimento algum pode vos atingir sem que o permitais, mas aprendei por meio desse sofrimento e transformai-vos em vosso íntimo, pois assim ele vos deixará, e vos tornareis livres!

Bem-aventurados os que clamam por justiça, pois eles a obterão. Quando pensardes estar sofrendo injustamente, voltai o olhar para o vosso próximo e procurai reparar todo o mal que lhe fizestes algum dia, mesmo julgando ter razão! Ser humano algum tem o direito de fazer um outro sofrer. Se neste ponto fordes puros, então ninguém vos fará sofrer injustamente; irão sentir-se envergonhados diante de vossa grandeza espiritual!

Bem-aventurados os misericordiosos, pois eles alcançarão misericórdia! Não vos enganeis, entretanto, praticando falsa misericórdia, mas considerai se a vossa boa vontade é verdadeiramente útil aos seres humanos!

Bem-aventurados os pacíficos, pois serão denominados filhos de Deus. Para possuir a paz íntima, para transmiti-la aos seus semelhantes, é necessário tal pureza de alma, que poucas pessoas, quando ainda na Terra, poderão ser denominadas filhos de Deus. Um ser humano que encerra em si a verdadeira paz, a paz que provém do Divino, será bálsamo e alívio para os seus semelhantes, curará as suas feridas apenas com a sua presença!

Bem-aventurados os que sofrem por amor à justiça, pois deles é o reino dos céus! Sofrer pela justiça significa sofrer pela Verdade. Arcar com tudo, tudo vencer, para poder permanecer verdadeiro é o que de mais árduo existe para o ser humano durante a sua peregrinação. Significa tudo: viver com justiça, viver com sinceridade até nas mínimas coisas. Custará muita luta, muito sofrimento, mas será viver a vida, vivê-la verdadeiramente, durante toda a sua peregrinação. É assim que deve ser o seu proceder para que lhe seja franqueado o caminho que leva ao reino dos céus.

Bem-aventurados os puros de coração, pois eles verão Deus. Estas palavras encerram tudo, encerram o que de mais elevado o ser humano pode alcançar: ver Deus em Suas obras. O seu coração deve ser puro, límpido como um cristal, para que nenhuma turvação o impeça de ver. Ver é reconhecer! O ser humano cujo coração é puro o terá conseguido; ele poderá ascender à Luz.

Do livro Jesus o Amor de Deus, https://www.graal.org.br/collections/livros-em-portugues/products/jesus-o-amor-de-deus

A LUTA CONTRA AS TREVAS

E disse o homem sábio com sua visão abrangente: “Oculta aos nossos olhos se trava a mais intensa luta entre o bem e o mal, entre a Luz e as trevas que não querem que as criaturas humanas se tornem verdadeiros seres humanos, fazendo de tudo para mantê-las nos baixios da vida na progressiva degradação, em vez de evoluir continuamente elevando-se às regiões de Luz, das atividades irradiantes e da felicidade”.

Milhões de espíritos masculinos e femininos, e mais ou menos, de baixo nível, presos à Terra, buscam uma oportunidade para reencarnar, isto é, de terem um corpo terreno para poderem atuar diretamente no mundo material. Enquanto isso, eles ficam perambulando, sendo atraídos pela igual espécie para coparticipar de seus pendores como fumar e beber, invejosos e maldosos com desejos de causar danos a outros. Devido à igual espécie de seus anseios podem atuar no cérebro dos incautos, os quais sentem um reforço nos próprios pensamentos mesquinhos sem perceber a origem, resvalando para o abismo.

Longe, mais acima, ficam os espíritos de melhor índole, auxiliadores espirituais que estão prontos a ajudar as pessoas e resgatar as próprias falhas para que possam se elevar. No entanto, os espíritos superiores não podem atravessar a barreira dos maus pensamentos enquanto não vier desses seres de baixo o anseio intuitivo mais nobre, procurando ligação e auxílio.

O mal se foi infiltrando aos poucos, sempre usando artifícios atraentes, arrastando tudo para baixo, impedindo o surgimento de sentimentos intuitivos e pensamentos mais nobres. Há a tropa de elite das trevas que procura se infiltrar na classe dos poderosos e de todos que exercem influência sobre as massas, dando força ao raciocínio frio e calculista para que atue contra o Amor.

Pobre humanidade que não percebe o laço armado no seu próprio intelecto e vai afundando indolentemente, sentindo-se bem nessa conspurcação, sem querer ouvir a própria intuição que quer advertir, e que aos poucos vai perdendo a força e emudecendo. Mas para o nosso bem, temos que nos esforçar e impedir que percamos a força da intuição nobre.

Assim, a vida na Terra, que deveria ser apenas beleza, alegria e progresso, vai se assemelhando cada vez mais ao inferno das más intenções onde apenas poucos pensamentos luminosos conseguem força para se elevarem. Mas as leis da Criação adentraram em acelerada atuação para a colheita e a separação e exclusão definitiva do “joio”. Como fonte de pesquisas recomendamos O livro do Juízo Final, de Roselis von Sass.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

A VOZ QUE NÃO QUER CALAR

Quando o ser humano encarnou na Terra, para que a semente espiritual pudesse se tornar o autêntico ser humano, tudo já estava pronto sem que ele tivesse contribuído em nada; mas, com o correr do tempo, foi deixando de seguir cuidadosamente as leis da Criação com humildade perante o Senhor de Todos os Mundos, acarretando o surgimento da aspereza, miséria, brigas e guerras, inveja, cobiça de poder e ódio, e foi paulatinamente perdendo a condição de ser humano que ouve a própria consciência, o verdadeiro eu, passando a forjar a caótica situação atual, em vez de, beneficiando tudo, erigir na Terra uma cópia do paraíso celeste.

Vamos olhar para as criaturas que queriam ser os donos do mundo, julgando-se superiores a tudo o mais. São pessoas cujo espírito está adormecido e dominado pela própria vontade intelectiva que só enxergam o mundo material visando alegrias e prazeres terrenos, incluindo-se nisso o desfrute do poder como recompensa pela sua astúcia, e por isso querem que todos se curvem sob a sua vontade. O ser humano deveria preservar a humildade espiritual para manter a percepção mais ampla da vida, ouvindo o íntimo e a sua consciência intuitiva que o admoesta sempre que suas ações se contrapõem às leis do Criador. A livre resolução não poderia acorrentar o próprio espírito ao corpo terreno perecível, pois a vida vai além do mundo material onde o viver se tornou luta renhida pela sobrevivência.

A escuridão era tanta, o viver dos seres humanos era tal que restavam poucos vestígios da generosidade e bondade na face da Terra, a não ser da parte de uns poucos que ansiavam pela vinda do Messias. Se não ocorresse uma intervenção do Criador restabelecendo a Luz da Verdade na Terra, a humanidade teria decaído tanto que se autodestruiria antes do término do prazo para o julgamento de seus atos e de como aproveitou o tempo concedido para desenvolver os talentos espirituais.

Há um único Criador, mas os seres humanos criaram religiões que separam os homens em vez de uni-los em torno dos corretos propósitos de vida. Será muito difícil que os humanos, habituados ao dogmatismo há séculos, entendam o significado da encarnação do Verbo. Teriam que examinar objetivamente os fatos e refletir intuitivamente com o próprio espírito que, acomodado, não analisa nada na ilusão cerebrina de tudo saber. A Luz da Verdade desceu para a humanidade afastada da Luz, mas tem sido recusada no passar dos séculos pela sua mania de saber melhor e por não procurar entender por que se encontra conscientemente na bela Criação.

Nos anos 1930, Abdruschin se ocupava em relatar a trajetória espiritual da humanidade desde os primórdios da Criação e suas leis até os dias atuais. Como Jesus, também se defrontou com muitos obstáculos, principalmente daqueles que queriam calar a sua voz esclarecedora como já tinha ocorrido com o Enviado de Deus. Abdruschin se defrontou com todo tipo de vilezas tendo sido preso, suas propriedades foram confiscadas, e o impediram de falar em público e publicar os seus escritos. Em 1939, eclodiu a Segunda Guerra Mundial, a maior tragédia produzida pelos seres humanos. Abdruschin faleceu em 1941 em prisão domiciliar.

Tudo parecia perdido, mas no pós-guerra sua esposa Maria e seus amigos conseguiram liberação para editar e divulgar a obra para as pessoas saudosas da Luz que procuram incansavelmente conhecer a verdade e se libertarem. O livro Na Luz da Verdade Mensagem do Graal conduz ao reconhecimento da nossa responsabilidade sobre nossas resoluções e ações, pensamentos, palavras e na formação do destino.

“Escrevi a Mensagem do Graal, que eu ansiava trazer à humanidade. Essa Mensagem contém o saber da atuação completa da Criação, sem lacunas. Nela os seres humanos reconhecem os caminhos que devem seguir, a fim de alcançarem a paz interior e com isso uma atividade alegre já aqui na Terra. Meu alvo é de espécie espiritual. Não trago uma nova religião, não quero fundar uma nova igreja, tampouco uma seita qualquer, mas sim dou, com toda a simplicidade, um quadro nítido da atuação automática da Criação que encerra a Vontade de Deus e onde o ser humano pode reconhecer claramente os caminhos que são bons para ele”. (Abdruschin)

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

O QUE O FUTURO NOS RESERVA

As mídias sociais permitem que as pessoas digam o que pensam, embora se isso irá circular e repercutir é outra conversa. Os brasileiros têm sido mantidos de olhos vendados, no escuro, sem enxergar a realidade, sem definir propósitos de melhora. Com toda riqueza natural o país é dramaticamente pobre, coleciona rios poluídos e barragens detonadas, enquanto pequena parte de riqueza fica nas mãos de poucos, o restante vai embora. Não será fácil contrariar tantos interesses consolidados. Haja Luz sobre o Brasil.

É difícil alcançar paz e progresso em regiões bem-dotadas de recursos naturais uma vez que há poucos estadistas voltados para o bem geral, prevalecendo os interesses econômicos e financeiros em meio a lutas pelo poder e radicalismo religioso. A humanidade se defronta com o drama da luta pelo poder e riqueza, praticando os princípios maquiavélicos de conquista e conservação do domínio.

Já vínhamos perdendo o rumo dando espaço às tiranias. Após séculos de predomínio da Igreja e seus reis, foi surgindo a ideia do dinheiro que, tomando corpo, deu origem ao Estado Democrático Republicano garantidor da moeda. Surgiram os Bancos Centrais. Os políticos foram exorbitando, deixando de cumprir seus deveres junto à população. Os Estados se endividaram. As novas gerações não receberam o preparo adequado. A insatisfação cresceu. Diante da decadência, mais do que a democracia, o que está em risco é a humanidade, a individualidade, a clareza no pensar, a fixação de alvos nobres.

Desde que surgiu o Estado Republicano para garantir o dinheiro fiduciário, entender como funciona a moeda e o câmbio se tornou indispensável para os setores público e privado. A aplicação abusiva de juros, abertura comercial e valorização cambial trouxeram para o Brasil o oposto do que fez a China. Amargamos a estagnação, baixa produção, desemprego, dívida monstruosa. Além disso, preparar a população, administrar o câmbio, controlar a dívida e tudo que não foi feito, acarreta essa desestruturação do país. Os atuais responsáveis têm de abrir os olhos e fazer o diagnóstico correto para sair das algemas que mantêm o atraso.

Adam Smith (1723-1790) é considerado o Pai da Economia Moderna. Para Smith, a economia se move pelo interesse privado dos indivíduos. O que ele diria da modalidade capitalismo estatal abastecendo o livre mercado? Protecionismo muleta não é saudável, mas com câmbio valorizado, como competir com produção em larga escala com mão de obra barata para exportar em dólares? Como manter equilíbrio na produção, empregos e balanças?

Desde longa data o Brasil vem caindo nas mãos dos aproveitantes, e a classe política anuindo. O momento é decisivo; o Brasil precisa de produção, renda, consumo, menos impostos, bom preparo das novas gerações. No passado, a Europa e os EUA não colaboraram. A China vai ser igual? Quem sabe a eleição de 2018 seja um marco que ajude a tirar o país do atraso e das mãos dos oportunistas. A assistência médica no Brasil poderia ser bem melhor. A pública é inoperante. Os convênios possibilitam exames feitos por equipamentos especiais, mas as consultas são críticas porque os médicos têm de examinar e diagnosticar em 15 minutos.

Há muitos dólares rodando pelo mundo, mas o que querem os donos do dinheiro? Viriam para o Brasil em busca do quê, oferecendo o quê? Isso aumentaria a produção, empregos e rendas? Ou a tendência será mais horas trabalhadas por menos renda? Há um grande desequilíbrio no comércio global. Quantos países conseguem manter equilíbrio ou superávit na balança comercial?

Juros de 6,5% impactam aumentando a dívida em mais de 300 bilhões de reais por ano. Imagine se fosse o dobro. A economia permanece estagnada com produção fraca e poucos empregos. É preciso abrir os olhos e ver qual é a realidade da economia global e fazer esforço efetivo por um Brasil melhor, com menos precariedades gerais.

O que será da economia globalizada? Ninguém sabe muito bem para onde vai o futuro, mas sabe-se com certeza que as mudanças serão drásticas. Há duas sustentabilidades: a principal é a da natureza, sem a qual não haverá futuro; a outra é a financeira, pois os governantes não cuidam dela com equilíbrio, enchem o país de dívidas forjando um futuro de escravidão.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

HAJA LUZ SOBRE O BRASIL

A estrutura econômico-financeira global foi calcada na amarração com o dólar e as taxas de juros. Em grande parte, isso se deve à inépcia dos governantes da parte de baixo da América, incapazes de formular uma política própria dentro das normas dos mercados, propiciando ações especulativas e o surgimento de uma ala descontente se autodenominando reformista e que sempre torceu para que o circo pegasse fogo. Agora vivemos o grande paradoxo da economia: um país com falta de tudo, inclusive de preparo para a vida, mas com uma grande parcela da população que não encontra trabalho. Formou-se o grande castelo de areia das valorizações dos ativos; o mercado financeiro global opera com volume 3,5 vezes acima da economia real. O dinheiro de papel, as atividades especulativas, as guerras pelo poder, tudo se sobrepondo às reais necessidades humanas. O que dirão os economistas do futuro?

No Brasil, o atraso tem várias causas: a valorização do Real incentivou a importação de tudo; fábricas fecharam por ter custo de produção equivalente ao preço do importado; a taxa de juros Selic também convidava a deixar o dinheiro em dólares e na ciranda financeira em vez de na fábrica. O analfabetismo e a falta de raciocínio lúcido aumentaram. O ensino fundamental não foi assimilado de forma eficiente, afetando o ensino superior.

Após a crise financeira global de 2008, as decisões atabalhoadas, visando a próxima eleição, favoreceram o aumento da dívida e quando o real se desvalorizou, foram evidenciadas todas as fragilidades. Quando se contrai uma dívida é preciso olhar o fluxo de caixa e planejar o futuro, a menos que se esteja numa situação anormal como crises e guerras. Vale a pena examinar atentamente esse capítulo da gestão financeira para não cair no buraco das dívidas externas sob o tormento das desvalorizações cambiais.

O câmbio é sempre enigmático no jogo financeiro, pois quem sabe sempre leva vantagem. Fora isso, se reflete diretamente na economia. O Japão cresceu com iene desvalorizado, assim como a China, enquanto o Brasil combatia a inflação com real valorizado artificialmente. Um fator de vital importância é o balanço das contas externas. No Brasil, essas contas têm permanecido em déficit. Quanto montou nos últimos 50 anos? Entre 2012 e 2017 o Brasil teve déficit total em suas contas externas em torno de US$ 332 bilhões. Nada mal como contribuição de um país atrasado com falta de tudo para o mundo.

Espera-se encontrar um ponto de equilíbrio para não cairmos em situação análoga à da Argentina que elevou a taxa de juros para 40% para conter a fuga de dólares. O que faltou aqui sobrou em outro lugar. Esse desequilíbrio e a falta de bom preparo das novas gerações contribuem para o aumento da desigualdade.

Sem compreender o porquê, desalentado, o mundo assiste ao crescente suicídio de jovens. Temos dado a eles apenas a visão do mundo material e suas incoerências. As novas gerações precisam ser motivadas para compreender a finalidade da vida e aprimorar-se. De longa data, o Brasil tem permanecido desatento à vida e ao aprendizado das novas gerações. É necessário adquirir noções sobre a Criação e suas leis, sem lacunas, sobre todos os tempos, desde o começo da humanidade até agora. O mais sagrado dever do ser humano consiste em progredir no reconhecimento de Deus, bem como no seu próprio desenvolvimento espiritual. O espírito é o verdadeiro eu do ser humano.

O ano de 2018 se apresenta como ponto de transição global. Há uma guerra comercial em andamento, que no fundo é confronto geopolítico de poder. Há agravamento nos conflitos do oriente médio. Eleições no Brasil, uma região de grande importância estratégica. Evidentemente é um momento crítico onde forças em confronto buscam definir correntes de comando. Obscuramente, os aproveitantes só pensam em si e não na pátria diante do confronto dos interesses americanos, chineses, europeus e russos. O lamentável é constatar a falta de maturidade não só da classe política, mas da própria população despreparada. Haja Luz sobre o Brasil.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Prodigy Berrini Grand Hotel, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

DA DISCUSSÃO NASCE A LUZ

Da discussão nascia a luz. Bons tempos quando havia empenho em solucionar as questões humanas e perseguir a melhora continuada nas condições gerais de vida e no aprimoramento da humanidade. Isso foi antes. As discussões se tornaram lutas para defender pontos de vista e conservar o poder. Por isso, com a redução da possibilidade de discutir e fazer nascer a solução, os problemas da humanidade só aumentam, sem que surjam discussões sérias sobre como resolve-los. Faltam simplicidade, clareza, naturalidade e raciocínio lúcido. (Benedicto Ismael Camargo Dutra)

Segue texto de Luiz Marins.

É antigo o provérbio “Da discussão nasce a luz”. E o que ele quer dizer? Luz vem do latim lucere que significa “brilhar”.

No sentido figurado quer dizer ideias novas, inovação, criação. Tanto isso é verdade que quando queremos representar graficamente uma ideia, o fazemos através de uma lâmpada, da luz.

Ao nos referirmos a uma ideia que aprovamos, dizemos ser uma “ideia brilhante” que saiu de uma “mente iluminada”. Discussão, também vem do latim tardio discussionem e significa investigação, exame de uma questão em que tomam parte várias pessoas.

Assim, quando dizemos que da discussão nasce a luz, queremos dizer que boas ideias nascem quando compartilhamos nosso ato de pensar, de investigar.

Mas, temos que tomar cuidado para não acreditar que a luz nasce de qualquer discussão. Há discussões que são “estéreis”, o que quer dizer que nada geram.

Quando discutimos um tema sobre o qual pouco sabemos, com pessoas que sabem menos do que nós, a única luz que poderá nascer é de que deveremos buscar pessoas que saibam mais do que nós, para com elas aprender ou, então, que decidamos  estudar a questão antes de discutir.

Assim, o provérbio se aplica a discussões férteis, fecundas que só podem ocorrer com a participação de pessoas “lúcidas”, cuja palavra também vem do latim lucidus que significa “iluminado, claro”. Discutir com pessoas “obscuras” (que quer dizer “sem luz, coberto, escuro”) só nos trará escuridão, dissabores e aborrecimentos.

Veja quantas lições podemos tirar de um provérbio.

Realmente da discussão nasce a luz e devemos sempre procurar dividir nossas ideias e opiniões com pessoas que possam nos “esclarecer” (clarear, tornar claro, pôr à luz).

E, como vimos, devemos evitar as discussões que nada geram, estéreis, pois elas, ao invés da luz, nos trarão mais escuridão.

Discutir não é brigar. Discutir é iluminar as ideias. É por isso que devemos sempre discutir com lucidez.

Pense nisso. Sucesso!

Luiz Almeida Marins Filho é antropólogo. Estudou Antropologia na Austrália (Macquarie University) e na Universidade de São Paulo (USP). É Formado em História, estudou Direito, Ciência Política, Negociação, Planejamento e Marketing em cursos em universidades no Brasil e no exterior. Técnico em Contabilidade.