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MANIPULAÇÃO DESTRUTIVA

A destruição está presente em tudo, pois a humanidade suga o máximo sem preservar, sem pensar no amanhã. Todos estão recebendo uma dose de manipulação destrutiva, mas os jovens são mais atingidos num estilo avassalador. Há uma história sedutora sendo contada e as pessoas querem saber o que vai acontecer, mas no meio há um recheio meio estragado, manipulador, afastado do bem, desencaminhador: drogas, mentiras, traição, sexualidade degenerada nos filmes e nas TVs, nos jornais e revistas, na internet. Ódio. Medo. Descontentamento. Onde estão os seres humanos “gente boa”?

Está em curso um trabalho secular de destruição e rebaixamento da espécie humana, atacando as novas gerações já na pré-adolescência, e tudo aceito de forma complacente pela população e seus líderes. Os cidadãos de bem acreditavam que as nações seriam geridas com seriedade visando o bem geral. Votando, não esperavam que grupos de interesses particulares tomariam conta do Estado, e deu nisso: dominação e utilização do dinheiro arrecadado do povo para fins diversos, beneficiando uma minoria, promovendo o declínio do Estado-nação e da espécie humana. Há séculos a manipulação destrutiva prossegue manietando as massas indolentes. O ser humano está perdendo a sua essência, os que deixarem anular o seu querer pessoal, serão tratados como máquinas preguiçosas.

No pós-guerra, surgiram no Brasil vários líderes empresariais que deram impulso à indústria em geral. Esses homens construíram um significativo patrimônio, deixando, ao mesmo tempo, marcas positivas em benefício da população como escolas e hospitais. Despontava uma classe média, muitas famílias podiam educar os filhos, saborear pizza no fim de semana. Hoje está tudo difícil. Ainda há aqueles que conseguem consumir pizza transgênica congelada, barata, mas nem todos. Está havendo precarização dos produtos, a qualidade decai.

Há uma agravante no caso do Brasil: os governantes e as elites não se esforçaram para mudar a situação após a independência. Os colonizadores europeus desempenharam um papel nocivo nas terras além-mar da América Latina, África e Ásia. Queriam riquezas, matérias-primas e mercado para seu comércio. A China veio depois numa versão aparentemente diferente, mas na essência quer a mesma coisa. Em consequência, essas regiões permaneceram atrasadas, e sua população decaiu em vez de evoluir. Agora alguns economistas falam disso, mas o atraso continua. Sobre atividades extrativas, os laureados com o Nobel Economia 2024 dizem que elas não favorecem o desenvolvimento da nação e de sua população, beneficiando pequenos grupos de forma restrita.

Foram criadas teorias, mas a economia segue as leis naturais universais. A economia global está engasgada e desequilibrada porque os homens querem ampliar sua riqueza e dominar o planeta, sendo que a sua passagem pela Terra é um tempo concedido para evoluir espiritualmente. Em não reconhecendo isso, vão semeando desajustes, miséria e conflitos. Enquanto o aprimoramento da espécie humana não for colocado como prioridade, os problemas econômicos e desequilíbrios globais não serão solucionados e fatalmente conduzirão a confrontos trágicos. Há muitos bens supérfluos, mas falta renda adequada para consumir o que é essencial.

Os homens querem poder, riqueza, fama. A população e a nação caem no abandono. As novas gerações estão fragilizadas. A humanidade se afastou do coração, do espírito e semeou o caos e insiste em não reconhecer e estudar as leis universais da Criação. A lei da atração da igual espécie não deixa por menos, quem semeia ódio e medo, colherá ódio e medo. Quem pensa no bem com nobreza e semeia o bem, atrairá o bem. Simples assim, com o ódio e a cobiça, a humanidade caminha para a ruína.

A população está descontente porque se deixou iludir com promessas de melhor futuro, mas do jeito como as coisas andaram isso vai se tornado cada vez mais difícil. Todavia, em meio a esse caos, é necessário que haja liberdade para que cada ser humano exerça seu livre querer e assuma as consequências.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

EMBATE DE PODERES

O espetáculo trevoso do Gólgota havia acabado. No ar havia silêncio e dor. A humanidade não acolheu a Luz do Salvador. Comovidos, os discípulos pensavam o que fazer para cumprir a promessa de divulgar os ensinamentos de Jesus sobre a vida e a Criação. Com toda coragem e zelo, seguiam seu destino indo para Roma, Grécia e outras regiões.

O tempo atuou esmaecendo a memória. Décadas depois começaram a aparecer relatos incompletos gerando textos incorretos em relação aos fatos. Aos poucos ia surgindo o Cristianismo de Roma com base em relatos parciais em desacordo com os fatos, introduzindo falhas na doutrina de Jesus, e os sacerdotes de Roma passaram a agir de forma semelhante aos de Jerusalém para manter o rebanho dócil.

Foi uma longa história que abrangeu anos de trevas. Com o Renascimento tudo começou a mudar. E na turbulenta época atual, muitas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo. Com a adoção do dinheiro, um novo poder surgiu, o qual acabou se rivalizando com o poder religioso enaltecendo o dinheiro e o poder.

Aos poucos foram surgindo embates que recrudesceram, levando a uma renhida luta camuflada de poderes terrenos. Sugiram grupos que operavam de forma oculta para abalar os costumes e os frágeis alicerces da sociedade, os quais conheciam profundamente, e por isso menosprezavam a religião. Tudo teria de ser desmantelado, por isso planejavam, intelectivamente, a longo prazo, mobilizando todos os canais disponíveis.

Quanto mais se afastavam da Luz, mais teorias e visões do mundo iam criando, sendo as mais notórias o Capitalismo e o Comunismo. A miséria se espalhava pela Terra. A questão da desigualdade na riqueza não teria em si nada de mal, pois é sabido que existem diferenças entre os indivíduos. Diz a lei da Criação que o homem não deve provocar sofrimentos a outros para satisfazer a própria cobiça (segundo a Mensagem do Graal, de Abdruschin). Isso já tinha sido indicado por Jesus nas palavras “ama ao próximo como a ti mesmo”, isto é, não faça a ele o que não faria a si mesmo. Esse ensinamento é de uma amplitude que abrange tudo na vida.

Os seres humanos se afastaram de sua origem, já não sabem mais o que são nem como chegaram à situação em que se encontram. Então procuram culpados. O capitalismo é apontado como o principal suspeito, e assim está resolvido. O causador tem de ser penalizado. As mazelas provocadas pelo inimigo vão sendo apontadas. As pessoas acolhem as mensagens que não param de chegar e se conformam ou passam a atuar contra o causador. E fica aberto o permanente embate. Em nações que foram implantadas transformações radicais, não ocorreu aumento do progresso e da felicidade geral. Ocorreu um erro na indicação do culpado, pois o verdadeiro causador das misérias é o próprio ser humano, que ignorou a sua condição de hóspede na Terra, e passou a querer assumir a posição de dono.

As trevas, cujo objetivo é afastar o ser humano da Luz, não querem que a Verdade seja encontrada, e passaram a atacar insuflando, semeando mentiras na mente daqueles cuja sintonia lhes abriam as portas, capturando-os para o combate espiritual. As novas gerações se afastaram da leitura e, dessa forma, sua capacidade de analisar e refletir com amplitude é mínima. Da doutrina de Cristo, mostrada com palavras simples, não restou muitas coisas.

Naquela época, Cristo já vislumbrava o futuro sombrio da humanidade. O que vai ser o futuro do ser humano, aberto para a enxurrada de mensagens ardilosas que visam ocupar o cérebro mantendo-o preso às baixas cobiças, mostradas ilusoriamente como fonte da felicidade? O Filho do Homem, prometido por Jesus, vai concluir a obra do Mestre e desencadear a grande colheita de todas as ações da humanidade.

O tempo está impassível e vamos caminhando de acordo com as leis naturais. Cientistas criaram o relógio do fim do tempo da evolução, o grande embate, o julgamento final. Com certeza, haverá uma ruptura, mas o velho tempo renascerá no novo tempo.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

DINHEIRO, GUERRAS E FOME

Mais de 50 anos se passaram após o fim da paridade cambial de Breton Woods. Era para os governantes terem feito planos de longo prazo para não ficarem presos à falta de dólares para os pagamentos. O descontrole nas contas é fatal. Sempre falta o dinheiro local e dólares que pagam bens importados, aumentando a dependência. Quando o dólar sobe surge o encarecimento dos importados e inflação, sem que se possa mexer nos salários para não elevar ainda mais o custo. Quando o dólar sobe, entra a taxa de juros como força de atração para dólares voadores.

O dinheiro é controlado globalmente, mas a nação é descontrolada em suas contas. O câmbio do dólar é flutuante e acompanha a desvalorização do real. A principal ferramenta é a taxa de juros. Além disso, a prioridade para a reeleição deixa o país à mercê de interesses particulares. O desenvolvimento é fraco, a produção de bens não é de boa qualidade, e a população não evolui, comprometendo o futuro.

O que quer a humanidade e sua civilização? O ser humano é mais do que consumidor massivo. O consumo é um meio, mas foi transformado em finalidade da vida. A classe média tinha mais acesso a bens do que a classe pobre, mas foi rebaixada em sua renda. O alvo da humanidade deveria ser o aprimoramento da espécie, não uma disputa dita darwinista, mas um continuado esforço para evoluir, e dessa forma a democracia e o estado-nação poderiam evoluir também alcançando estágios mais avançados com equilíbrio espiritual, moral, material e individualidades.

O livre comércio é importante, mas de que vale se não há oportunidade de trabalho com renda compatível? A concentração de capitais organiza grandes estruturas produtivas, monopolistas, então precisa de mercados, e as nações atrasadas pouco evoluem. Em decorrência da renda baixa, grande parte dos produtos disponíveis são fabricados sem esmero e com qualidade inferior, e a população vai perdendo o ânimo, sem saber ler e escrever corretamente, e fica marasmando com vídeos que só emburrecem e roubam o tempo.

Se antes havia algum respeito à população, isso está acabando, pois quem pode, manda, impondo sua vontade. A humanidade se distancia de seu alvo de evoluir e se aprimorar. Transforma a vida num circo, tratando seus semelhantes como palhaços. Há o risco de tudo decair num buraco de irresponsabilidade, sem ordem nem respeito.

O estatismo cria uma casta que acaba se tornando danosa para manter seus privilégios. O capitalismo tem permitido uma liberdade de iniciativa, mas o surgimento de grandes corporações globais restringe o campo de ação. O objetivo prioritário é poder e ter dominação econômica. De que vale produzir uma infinidade de bens se o homem não evolui? Isso não melhora a vida, mas tende a transformar a massa em seres humanos sem vontade própria, sem força de vontade.

A natureza, sempre submetida ao imediatismo e ganância dos poderosos que não dão atenção às necessidades do país, apresenta o grande desfalque que já mostra as drásticas consequências. Com a alarmante estiagem, esgotam-se os estoques de alimentos para a população. Um exemplo é o da Namíbia que prepara plano que envolve sacrificar 723 animais selvagens para alimentar cerca de 1,4 milhão de pessoas.

Os homens não atentaram para o Pai Nosso: “seja feita a vossa vontade assim na Terra como no céu”. O que prevaleceu sempre foi a vontade egoística e por isso a humanidade se encontra nesse beco sem saída. Natureza esgotada, dívidas, bolhas financeiras, falta de empregos e de renda, guerras, tudo em reboliço, sem que se vislumbrem caminhos decentes.

Dentre os horrores criados pelo homem, a guerra é super cruel. Só quem passou por isso sabe o sofrimento que esse tipo de conflito acarreta para a população e para aqueles que estão no ambiente das batalhas, assustados, sem poder dormir, se alimentar, atender às necessidades do corpo em meio a bombas, fogo, fumaça, lama, corpos e sangue, miséria. Há muitas mensagens falando da guerra que se aproxima de tudo e de todos, mas é necessário que falem e façam esforços para a evolução da atrasada espécie humana, e para a paz.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

OS REFLEXOS DE TROIA NA CIVILIZAÇÃO ATUAL

Com muitos rumores de guerras, o século 21 se apresenta muito diferente do que se poderia esperar. Está mais feio, mais inóspito, com pouca alegria espontânea, com poucos vestígios de civilização humana. O que diria Cassandra, filha do rei de Troia, que enxergava o futuro de destruição causada pela leviandade de um filho irresponsável que trouxe consigo a frívola e arrogante Helena, mulher de Menelau, rei de Esparta? Helena se divertia por ter provocado Menelau. Por mais que Cassandra pedisse para que Páris devolvesse Helena, mais o casal orgulhoso se negava. Ai de nós, agora inicia-se o terrível destino de Troia! Os filhos trarão a mágoa para dentro dos muros. A escolha pela guerra é loucura. Troia, a cidade morta encharcada de sangue, jazia fumegante e coberta de cinzas.

A liberdade é essencial ao viver. Liberdade de buscar informações, analisar, refletir intuitivamente. Não se trata apenas da liberdade que o Estado deve assegurar, mas a liberdade de pesquisar os preceitos da crença. O Criador é Um, ao seu lado estão o Filho e o Espírito Santo. Do Filho há muitas informações, algumas alteradas pela memória falha, outras introduzidas pelo homem. Do Espírito Santo, pouco se sabe, pouco se pesquisou. Na Mensagem do Graal, Abdruschin apresenta esclarecimentos profundos, mas para muitos falta vontade para ampliar a pesquisa. Os humanos agem, mas de forma autônoma há no universo um gigantesco processo de transformações.

A maioria das nações está nas mãos de pessoas sem boa vontade, arrogantes, que julgam que tudo podem, mas o adoecimento do dinheiro e sua perda de poder de compra estão mexendo com a população. Com pouco pão, o circo institucional foi trocado pelo circo distribuído pela internet. A pobreza aumenta. Esgotada, a população pensa pouco, não aprendeu a refletir com clareza, e as decisões são movidas pelo descontentamento com a realidade política que se instalou para sugar os recursos das nações.

A China tem capacidade econômica e financeira para produzir em larga escala com os custos mais baixos, mas sua produção é destinada a ser trocada por dólares. Deixando de produzir muitos itens, o ocidente vai perdendo a capacidade de obter ganhos de produtividade. Os déficits na balança comercial são danosos. Com perda na capacidade de produzir e no bom preparo das novas gerações, os países põem em risco o seu futuro. Há também a questão do gasto acima das receitas e dívidas elevadas. Como será o ajuste entre EUA e China?

Dentre os horrores criados pelo homem, a guerra é super cruel. Só quem passou por isso, sabe o sofrimento que esses embates acarretam para a população e para aqueles que estão no ambiente das batalhas, assustados, sem poder dormir, se alimentar, atender às necessidades do corpo, em meio a bombas, fogo, fumaça, lama, corpos e sangue. Os arsenais estão abarrotados de armas. São trilhões de dólares lançados ao fogo. A todo momento somos atingidos por mensagens falando da guerra que se aproxima de tudo e de todos, mas não se fala em fazer esforços para a paz e a evolução da espécie humana.

Na vida moderna a sensação de ser útil está sendo perdida, pois tudo vai acontecendo de forma acelerada, gerando aspereza, reduzindo a generosidade e empatia, e aumentando o individualismo, a grosseria e a ânsia de sobressair. Indolentes, muitas pessoas não examinam, não analisam, vão aceitando tudo sem conversar com o eu interior, a consciência.

A cultura atual da humanidade contém muitas falhas e bases frágeis. Quanto mais surgem avanços na tecnologia, mais o ser humano se afasta do seu “eu interior” que gera as individualidades, ficando todos muito parecidos, sem foco, como máquinas conversando com máquinas. Vida vazia sem propósitos enobrecedores.

A natureza se rege por leis próprias, que o homem tentou contornar, mas isso não é possível. Tem de se adaptar e ensinar o funcionamento dessas leis para as novas gerações que estão se tornando ignorantes. A natureza é a base de todo conhecimento. Infelizmente, o homem ainda não quis atentar para isso, deixando o futuro sob ameaça. Qual é o destino da civilização dos homens? É notória a percepção desanimada da população sobre o futuro. Com ânimo e coragem, tem de buscar um novo caminho.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

SEM ORDEM NÃO HÁ PROGRESSO

Anarquia e desordem se espalham pela Terra. Poucos indivíduos ainda sentem a necessidade de agir com retidão. Sem ordem não há progresso. A atuação das leis primordiais da Criação, em sua severa justiça, deve ser a base da civilização, mas os homens querem criar as próprias leis restritas, desenvolvidas intelectivamente, sobrepondo-as às leis da Criação por orgulho e vaidade, mesmo que isso produza o caos.

Que tipo de educação está sendo oferecida às novas gerações? Fora e dentro da escola estão aprendendo tudo que há de errado e baixo. Um problema grave para os jovens em geral é que tudo contribui para aumentar a cegueira em relação ao significado e finalidade da vida. Os seres humanos acabam não sendo o que deveriam ser, deixando de cumprir o que lhes compete.

Na esfera econômica, de repente, sem aviso prévio, a Bolsa de Tóquio fez o Japão balançar. Fala-se num conjunto de fatores adversos, mas o que significa isso? Muitas coisas que estão de pé hoje foram construídas sem seguir a ordem natural, mas com mentiras e manipulação massiva. Então, inevitavelmente, o caos e desordem aparecem, ou seja, a atuação das leis primordiais da Criação mostra a sua cara, sempre seguindo em frente, trazendo o retorno de acordo com as intenções, e não como o significado das palavras empregadas.

Assim, muitas coisas construídas pelos homens estão rodeadas de caos tormentoso, gerando impulsos destrutivos para a desintegração, já visível em muitas regiões do planeta. Com a busca sincera da evolução espiritual surgiriam impulsos benéficos, visando o bem, o belo, o nobre. A ordem, o progresso, a Paz!

Em meio a toda balbúrdia global parece que estamos num momento de aparente calmaria. Os canais astrológicos que conduzem os fios do destino dão uma trégua. O vozerio alarmista está meio calado. Muito se fala, mas poucas pessoas estão procurando o caminho. De forma oculta, a atuação das leis da Criação prossegue serenamente. Quando chegar a hora, os efeitos se tornarão visíveis.

O Brasil tem sido criticado pelas gestões públicas deficientes, mas o fato é que atualmente a maioria das nações está nas mãos de pessoas sem boa vontade, arrogantes, que julgam que tudo podem. O homem permite que sua cobiça produza caos. Não podemos esquecer que perante a atuação justa e severa das leis da Criação somos insignificantes.

O dólar se tornou a moeda padrão na economia, o que exige do FED rigoroso controle, mas o mercado abriu brechas que permitem ganhos especulativos que seriam inadmissíveis num sistema econômico sério, que tenha por objetivo o progresso e o bem-estar dos povos. Os negócios financeiros vão a trilhões de dólares. Até recentemente os norte-americanos não tinham do que se queixar, mas a crise de 2008, a de 2020, e o surgimento de uma pressão contra os privilégios do dólar, estão a exigir decisões difíceis.

Inventado o dinheiro, ele mostrou a característica de poder se multiplicar, mas hoje isso está acontecendo de forma acelerada no mercado financeiro e no despejo de dinheiro criado pelos Estados, que antes funcionavam como válvula de escape, mas atualmente, com o aumento da dívida pública, a válvula entupiu, e cerca de 20 PIBs globais estão na roda das finanças. O que essa movimentação financeira produz além do aumento do medo e da cobiça, e que contribuição oferece para a melhora das condições gerais de vida e aprimoramento da espécie humana? A economia cresceu baseada no consumo desenfreado, mas faltou naturalidade. Recessão chegando, mas o que está encolhendo: a produção ou o consumo está mais austero? Como ajustar esse desequilíbrio?

Quem vai ficar com a grande cidade de São Paulo, mais pujante do que muitas nações, mas que abriga muita miséria em seu redor? Há muitos interesses em jogo. Que não aconteça o mesmo que dizem ter ocorrido na Venezuela. As caóticas cidades do Brasil precisam de um governo sensível, sério, que não se venda, que zele pelo bom aproveitamento de cada real arrecadado. A população vem sendo iludida há décadas sem ver progresso e melhoras nas condições gerais de vida.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

MENTES CADA VEZ MAIS ESTREITAS

O estreitamento mental vem de longe, começou com o cinema, passando pela TV e atingiu o clímax com o streaming. Estudantes têm dificuldades para ler e escrever textos simples. Mentes emburrecidas e embrutecidas podem ter afetado as novas gerações geneticamente, assim como aconteceu com o cérebro do raciocínio e com o cerebelo capacitado a captar as intuições oriundas de uma esfera com mais leveza. O ser humano tem de esforçar para obter a reversão dessa situação anômala.

O planeta Terra é a grande hospedaria, dotada de todos os recursos necessários, destinada à evolução espiritual. Cabe à espécie humana contribuir beneficiando e embelezado, mas os homens querem riqueza e poder. A vida é boa, a natureza é maravilhosa, e os seres humanos o que são? Criaram regulamentos para controlar tudo. Há uma transformação universal em andamento que nos obrigará a seguir as leis naturais da Criação. Em nossa era materialista não há reflexão; não há diálogo com o eu interior; não há intuição; já não há Criatividade, algo que surge do eu interior, a aplicação integral do ser que se manifesta mais fortemente nas artes. Distantes da voz interior, agora muitas pessoas estão puxando conversa com a Inteligência Artificial.

Na economia, apesar de uma dívida próxima a 80% do PIB, o Brasil ainda permanece em grande atraso geral, o que é agravado pelo declínio na educação. O mundo vive o drama da guerra monetária com anseios de partilha no poder do dólar. Os juros do FED mexem com tudo. O efeito colateral da taxa elevada de juros nos EUA é que aumenta a procura por dólares causando perdas nas outras moedas.

O que aconteceria se a moeda da China desvalorizasse 50%? As alíquotas alfandegárias aumentadas se tornariam sem efeito? Quer dizer, um dólar equivaleria em torno de 12 yuans, o que deixaria os produtos chineses mais baratos. A economista Christine Lagarde, atual presidente do BCE, fala que a economia mundial precisa ser reformulada. Aumentam as conversas sobre a adoção do dinheiro digital. Tudo parece lances de um jogo que estamos longe de entender.

Enfim, estamos diante da grande competição entre as nações desenvolvidas do ocidente e a China, que se tornou a fábrica do mundo e quer ampliar seu faturamento. Baixando os preços venderia mais? Pode ser que sim, mas com certeza criaria grandes danos para o esforço de renascimento industrial de algumas nações. Com tantas incertezas os consumidores estão mais disciplinados em seus gastos, mesmo porque com a desvalorização do dinheiro, estão comprando menos por conta da perda de poder aquisitivo.

Na Terra, o estreitamento é geral: crise econômica, alterações climáticas, risco de os alimentos produzidos não serem suficientes, guerras ao vivo nas TVs, juventude sem rumo. Figuradamente, estamos diante da colheita de todas as sementes que a humanidade lançou com seu modo de atuar, mas em festanças comendo e bebendo, se divertindo, logo tudo o que é desagradável é esquecido, sem que se perceba o que está se passando na Criação.

É necessário semear e cultivar as sementes do bem para amenizar a aspereza, para que surja a era do ser humano completo, com o espírito conduzindo as ações em conformidade com as leis da Criação, e o intelecto planejando e executando as necessárias ações.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

DIA DA EDUCAÇÃO

“A educação do homem começa no momento do seu nascimento; antes de falar, antes de entender, já se instrui.” Rousseau. “O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.” Immanuel Kant.

Foi somente há 24 anos que surgiu a ideia de criar o Dia da Educação, instituído em 28 de abril de 2000 durante o primeiro fórum mundial da educação, em Dakar, no Senegal. O objetivo era promover reflexões e discussões que contribuíssem para dar bom preparo para as novas gerações, o futuro da humanidade. Mas parece que estamos ficando distantes disso, pois todos os dias são dias para a educação.

A educação prepara os jovens para o mundo, por isso a participação dos professores é muito importante, e não apenas os que estão nas salas de aula, mas todos que exercem alguma influência sobre as crianças, pois são modelos. O importante é o que move esses indivíduos em suas vidas. Mas, atualmente, qual é a motivação do professor diante do desinteresse dos jovens que parecem estar sem propósitos e sem força de vontade?

O ser humano traz em si o anseio para entender a razão do viver. A educação deve formar verdadeiros indivíduos empenhados no próprio aprimoramento, cuja essência desperta para a ação construtiva e embelezadora. A decadência se torna inevitável quando a nossa essência deixa de ser cultivada e acaba se perdendo. A partir disso vão se abrindo abismos que sugam os anseios enobrecedores da juventude.

A ansiedade está se espalhando entre crianças e adultos. Muitas coisas estão mudando de forma rápida, não há rotinas tranquilas, tudo é urgente, o tempo vai escapando, os dias passando. O que se nota é que tudo está fora do lugar porque deixamos de dedicar um tempo para entender nosso papel na vida que passa ligeira. Para que nascemos? De onde viemos? Falta-nos fazer as perguntas certas que nos levem a obter respostas construtivas.

Direita versus Esquerda é um lamentável desvio da humanidade que deveria estar unida na melhora das condições de vida e do aprimoramento. O ser humano é criatura espiritual; somos peregrinos em busca da evolução que, devido às cobiças e vaidade, perdemos o rumo. Quão longe ainda estamos da verdade. Foram séculos de obediência cega. A verdade apresenta pontas afiadas, e a moda agora, no novo absolutismo que vai progredindo, é opor embaraços e resistências à verdade.

A finalidade prioritária da vida é a evolução espiritual, mas apegadas ao materialismo, as pessoas têm diferentes visões. Os Incas trabalhavam duro, deixaram estradas e cidades, alegravam-se caprichando no trabalho, não havia dinheiro, nem pobreza, mas com a chegada dos espanhóis tudo mudou.

E, atualmente, o que querem os jovens estudantes? Em meio a guerras e crises econômicas eles estão ficando sem saber como viver. A questão teve direcionamento errado e invertido, uma vez que os adultos procuraram se adaptar à forma de agir dos jovens, e em meio à rebeldia, muitas coisas boas estão se perdendo. Qual caminho seguir? Todos terão de se adaptar às leis da Criação para alcançar a paz e evolução, mas as trevas se opõem, fecham os caminhos e os indolentes aplaudem.

As novas gerações estão sendo conduzidas por programas de tarefas como se fossem robôs. Os sistemas são rígidos, apresentam o objetivo e o meio de realização. Assim não há envolvimento profundo, a execução fica sem compromisso, típico de uma sociedade enrijecida. A vida plena requer atuação de corpo e alma. O movimento ficou lento e vai empurrando tudo para baixo. É preciso ter força de vontade para não afundar, levantar a cabeça, sair da escuridão para enxergar o que está se passando no mundo. Abrir os olhos, olhar para o Alto para aproximar-se da Luz e achar o caminho para evoluir.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

USE A INTUIÇÃO

David J. Lieberman, psicoterapeuta considerado como autoridade renomada internacionalmente nas áreas de comportamento humano e relacionamentos interpessoais e autor de Como Decifrar Mentes, explica bem as atitudes daqueles que não querem o brilho da verdade e buscam obscurecer os fatos para que as pessoas não descubram quais são seus reais objetivos. Seja numa conversa casual ou numa negociação de alto risco, é fundamental saber identificar o nível de sinceridade das pessoas, perceber as emoções que elas escondem e saber ler nas entrelinhas. De longa data, a humanidade tem sido afastada da verdade para que viva de forma acomodada.

Na Roma Antiga, usavam o subterfúgio do pão e circo; os métodos atuais são mais sofisticados. Aquilo que Lieberman explica na escala pessoal, também se passa na escala ampla para manter a massa na indolência indiferente ao real significado da existência do ser humano. Na avaliação das situações é muito importante ouvir a própria intuição. “E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará!” (João 8:32)

“Alguém que faz um relato mentiroso geralmente se concentra muito em detalhes irrelevantes para tentar passar profundidade. A conversa é temperada com minúcias para nos distrair da verdade, como se estivesse jogando areia na nossa cara”, explica Lieberman. “Apesar de as pessoas que dizem a verdade geralmente serem mais diretas, é preciso cautela nas avaliações.” Para Lieberman, quando houver muita coisa em jogo – negociações, interrogatórios, questões envolvendo abuso, roubo ou fraude – é possível aprender a poupar tempo, dinheiro, energia e sofrimento ao distinguir quem tem boas intenções de quem não tem. E quais são os profissionais que mais mentem em suas ocupações?” Este trecho é parte da matéria: “Como entrar na mente dos outros” publicada no jornal Valor Econômico em 05.01.2024.

REPENTINAS REAÇÕES DA NATUREZA

2023 está na reta final. O ano começou com ares amenos, mas logo foram surgindo acontecimentos marcantes. Há muito blá-blá-blá, conversas vazias, tudo está caminhando acelerado, mas as pessoas estão meio sem rumo, pois não veem o futuro com clareza e deixam o tempo presente ir passando.

Os governantes colhem os efeitos da irresponsabilidade financeira e buscam reforçar o caixa. Há um projeto de reforma tributária em tramitação no Congresso do Brasil e a população quer saber se a voragem tributária, que já está em 35% do PIB, vai aumentar, sendo que na Índia o índice é de 19%. O gigante tem recebido facadas de todos os lados e sua população vai perdendo energia e se tornando fraca.

As nações estão endividadas. Quão longe a humanidade está daquilo que deveria ser? Os desajustes estão presentes em todos os aspectos: educação, saúde, qualidade de vida, qualidade humana. Cada um faz o que lhe aprouver sem receios, sem autocensura como se tivesse cérebro doente, mas a displicência está se defrontando com a repentina reação da natureza, descontente com a estupidez que diariamente vai agredindo tudo de forma insensata.

Sem o devido respeito às leis da natureza está sendo cavado um grande abismo. O homem tem vivido divorciado da natureza; além de não a compreender, agiu de forma destrutiva e não se preparou para enfrentar os colapsos. As massas de ar estão favorecendo o aumento da insolação provocando exagerado aumento da temperatura.

Foi concedido todo o tempo. Foram dadas muitas oportunidades, agora tudo está áspero como resultado do que foi semeado. Cada ser humano tem de se esforçar por si mesmo. Com a atuação voltada para o bem, ajudamos. A humanidade sonhava com um futuro fantasioso. Mas isso era uma vez; agora há um realismo áspero.

As grandes dificuldades e os grandes problemas entre indivíduos, empresas e organizações, entre governantes e nações, decorrem da ausência de um simples ato de perdão sincero. As pessoas guardam ressentimento de situações em que surgiu um desacordo, um choque de vontades, e se isso não for sanado, continuará perturbando, podendo chegar até ao ódio cego e desejo de revide. Perdoe sinceramente, liberte-se.

Sabemos o que as religiões ao longo dos milênios têm enaltecido o ser humano para obter acolhida, um degrau para quem anseia pela Luz, mas para isso há que ter humildade espiritual. Falta uma busca sincera dos ensinamentos de Jesus sob a Luz da Verdade. O problema é a indolência, a preguiça. A falta de vontade de se esforçar. Que despertem, que deixem de colocar o espírito no quarto escuro, esquecido.

De todas as desgraças provocadas pela humanidade na Terra o que sobrou só foi a arte. O coração é uma forma de se referir à alma, ao espírito, à essência do ser humano. O intelecto é a poderosa ferramenta que permite ao homem avançar no mundo material, mas sempre deverá seguir as leis da natureza. De fato, a humanidade está emburrecendo, a alma pouco fala, as intuições nobres se extinguem. As telas absorvem as atenções gerais, e não sobra tempo para o ser humano evoluir. Sem o coração a arte se mecaniza.

E a mecanização avança tanto na iniciativa privada como nas atividades do Estado. Os programas de computadores determinam o que se pode e o que não se pode fazer; nesse meio, o líder vai ficando sem espaço. As pessoas estão perdendo a iniciativa, se o computador não alertar, ficam paradas. Tudo direcionado para o ganho máximo. No show de famosa cantora Taylor Swift, mil fãs desmaiaram com o calor, acima de 50 graus, e uma jovem faleceu. Se o Sol passar a emitir mais calor, o que acontecerá? É a falta que faz um líder sábio para examinar as condições e impedir absurdos. O líder espiritualizado não consegue interferir dado o enrijecimento e egos vaidosos; muitas vezes ele só pode observar e esperar ser chamado para ajudar na solução com suas vivências e intuição.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A PANDEMIA E A INFLAÇÃO

O que está causando uma inusitada inflação mundial? A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse no programa televisivo Face The Nation, da CBS: “A pandemia está dando as cartas na economia e na inflação”. Dois fatores gerados pela Covid-19: a injeção de dinheiro e as travas no suprimento de componentes que estrangulam a produção. É um acontecimento econômico diferente e os esforços para conter a pandemia devem ser coordenados, mas ela traz incertezas pela forma acelerada como se alastrou e pelo desconhecimento da ciência para tratar da nova patologia. Não menos importantes são as disputas políticas pelo poder e desinformações que têm impedido esforços unificados no combate à doença.

O sistema funciona na base da circulação do dinheiro, de forma precária, mas funciona. E de repente a circulação começou a ser travada em vários pontos, e tinha a bolsa e as dívidas. Se a circulação parar de vez surge um prolongado caos até que as coisas possam engrenar novamente, com dinheiro ou sem dinheiro. Mas com cerca de oito bilhões de bocas num planeta no limite, não é fácil pôr o trem nos trilhos. Percebendo isso, os Bancos Centrais passaram a injetar dinheiro no sistema para evitar o pior. Resta saber o que virá agora e como ficará o sistema econômico-financeiro mundial.

Em muitas situações e em muitos lugares têm faltado planejamento e responsabilidade com o futuro. A nossa espécie, em seu imediatismo e ganância, foi a única que deixou de cumprir a sua tarefa, achando que podia tudo. Em 15 de novembro de 1889 houve a Proclamação da República. Não deve ser menosprezado o fato de que com a lei Áurea, que eliminou o trabalho escravo, os produtores de café se incompatibilizaram com o Império. A República não se preocupou com a integração da população liberada, nem ofereceu escola, e teve início o movimento de favelização do Rio de Janeiro.

Completamos 199 anos de Brasil independente e 132 anos de República. O que fizeram governantes e congressistas nesse período? O descuido com a população e suas crianças deu ensejo ao ingresso de extremistas no poder, os quais acabaram enfiando as mãos e os pés na grana. Os governantes pouco se esforçaram para forjar um país independente com população bem-preparada para a vida. Permanecemos fornecedores de matéria-prima e importadores de industrializados. A falha, como sempre, está no ser humano que não reconhece a sua tarefa de promover o bem geral e levar o Brasil à posição que lhe cabe.

Como ajustar o Brasil? Pergunta difícil diante do quadro de incertezas e fragilidades da economia brasileira e mundial. O que faria o Sr. Manuel, dono da padaria, se encontrasse o seu estabelecimento quase falido? Provavelmente usaria o bom senso, austeridade e redução de custos para solucionar o problema. Mas o mundo está virado devido à especulação financeira, geoeconomia e apagão mental. Há insatisfação e revolta por todos os lados. Um cheiro de guerra no ar. É indispensável a prudência do padeiro e a serenidade da população.

As famílias querem passear sob o céu azul. A diferença é que estão mais cautelosas com
os gastos e isso é positivo, pois evitam as amarras do crédito, fácil de tomar, penoso para pagar. Mas é isso mesmo que as pessoas, as empresas e os governos devem fazer: planejar, controlar os gastos e progredir mesmo que seja de forma lenta. É tudo o que tem faltado na gestão pública, pois os deslumbrados com o poder iludem a população e tiram o máximo proveito, como se fossem os donos do Brasil.

A humanidade enfrenta a tragédia do aumento da miséria no Planeta Terra. O grande perigo é que são pouco investigadas as causas da decadência da humanidade que quis criar leis próprias sem observar as leis da Criação, pois mesmo sendo habitantes do planeta, os mais fortes impõem restrições aos mais fracos. Quando os seres humanos buscarem o conhecimento dessas leis que regem a vida e as respeitarem, o viver tenderá ao paradisíaco sem as ideologias de medo e ódio que encobrem cobiças.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br