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A DESCONHECIDA REENCARNAÇÃO

A transição da fase infantil para a vida adulta exerce forte impacto na alma das novas gerações. A humanidade se afastou do saber sobre a reencarnação, isso pode ter rompido um elo essencial entre o ser humano e sua jornada espiritual. Segundo um estudo publicado pela Revista Transformar, o conhecimento da reencarnação tem o potencial de promover o melhoramento da humanidade por despertar a consciência individual e coletiva. A ideia é que, ao compreender a vida como um ciclo contínuo de aprendizado, o ser humano se torna mais responsável por suas ações, mais empático e menos preso ao imediatismo materialista.

Parece que, atualmente, a Terra está carregada de pessoas desanimadas, ignorantes sobre o significado da vida caem no colapso mental. As novas gerações, ao saírem da infância, encontram um mundo inóspito e, desesperançadas, perdem o rumo. Há muitas questões espinhosas que estão piorando e as pessoas querem fugir delas; os mais jovens se escondem. É desgastante tratar delas, mas não tem jeito, é preciso se armar de coragem, afastar os espinhos, resolver, seguir em frente para não estagnar geral como deixaram acontecer com o espírito, mas ele tem de ser redespertado com força e coragem para atuar.

De forma nebulosa, dois terços da população mundial acreditam na reencarnação, o que mostra que, apesar do afastamento institucional ou cultural em algumas regiões, essa intuição permanece viva em muitas consciências. Mas não basta ter uma ideia da reencarnação; é imperioso saber qual é a causa e a finalidade. Vamos pesquisando e construindo a compreensão da verdade. A natureza e suas leis formam a base para o reconhecimento. E reconhecemo-nos na sua força misteriosa, mas não buscamos a origem, pois isso requer humildade, sinceridade e reflexão intuitiva. Mas, em geral, os homens são tendenciosos e dogmáticos, não buscam a luz da verdade.

Há diferentes tradições, do espiritismo ao hinduísmo, passando por correntes filosóficas modernas, que abordam a reencarnação como chave para o autoconhecimento e a ética. Mas a história poderá nos mostrar como esse saber foi sendo silenciado ao longo do tempo. Os seres humanos se afastaram da espiritualidade e deixaram surgir o descontentamento, esquecendo que já tiveram outras encarnações nas quais se deixaram envolver pelos erros, abrindo espaço para a penetração das ideologias que buscam por culpados e por líderes que se dizem sensíveis às dificuldades das pessoas menos privilegiadas, prometendo melhoras. No entanto, não há inocentes; é a colheita. Cada um é responsável pela situação em que se encontra nesta vida, a qual lhe dá a oportunidade de fazer nova semeadura voltada para o bem, e para emergir.

As guerras desequilibram o corpo e a alma – o revestimento do espírito -, mais ainda por estarem sendo transmitidas ao vivo pelas diversas mídias. Os homens não percebem as conexões das suas resoluções com a atuação das leis universais da Criação. Toda ação provoca reação. Quando as cobiças dominam, a paz e o progresso vão embora. Toda a ação tem de estar voltada para o bem geral. É esse o grande segredo da paz, evolução e felicidade. Perguntas que todos deveriam estar fazendo: como melhorar as condições gerais de vida? Como melhorar a educação e o bom preparo das novas gerações? Como melhorar a saúde, a paz e o relacionamento entre os povos? Como cada ser humano poderá contribuir para o bem geral?

A atual situação complicada do dinheiro e das finanças é uma questão global. Vários fatores promoveram essa situação, sendo o crescimento da população e sua indolência e cobiças, alguns dos principais. A criação do sistema monetário, a partir do ouro chegando ao dinheiro virtual, gerou a possibilidade de os donos do dinheiro controlarem as nações e os povos, criando, como consequência, a civilização onde o dinheiro fala mais alto e se torna dominante.

Tudo passou a ser decidido em função do dinheiro. Se examinarmos atentamente o que se passa na Terra, perceberemos que o homem não nasceu para viver escravizado ao materialismo. Os seres humanos desperdiçam o precioso tempo na Terra para o que é essencial na vida: o fortalecimento e desenvolvimento do espírito, mas o castelo econômico construído pela humanidade materialista já ameaça ruir. Paz na Terra para os seres humanos de boa vontade, voltados para o bem.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

CÉREBRO, INTUIÇÃO E SENTIMENTALISMO

Os seres humanos perderam a noção de como administrar o trabalho do cérebro impondo uma sobrecarga que já passou do limite natural, gerando desarranjos, alguns irreversíveis. É um estado em que o cérebro, submetido a demandas excessivas e contínuas, começa a falhar em suas funções mais básicas: atenção, memória, tomada de decisão e regulação emocional.

O sistema executivo cerebral entra em colapso, afetando planejamento, foco e memória. O estresse crônico se instala, gerando ansiedade, depressão, irritabilidade e até desarranjos nos relacionamentos. Vivemos uma epidemia de transtornos mentais. O Brasil lidera os índices globais de ansiedade. A velocidade da informação atropela o tempo da escuta, da empatia, da contemplação. Os acontecimentos, as comunicações e informações irrompem fortemente, afastando a busca pelas soluções.

Se quisermos um futuro mais humano, precisamos começar pela infância e isso requer uma transformação nos sistemas educacionais para que as novas gerações sejam ensinadas desde cedo. Precisamos nos movimentar, mas sem perder o ritmo natural de receber e retribuir. Muitas escolas ainda operam como linha de montagem, podando as individualidades.

Mas o ser humano não aprende como uma máquina; tem de vivenciar para saber. O contato com a natureza melhora a atenção, reduz o estresse, estimula a criatividade e a assimilação do ritmo natural. Os professores têm que se emparelhar com o ritmo natural e promover vínculos afetivos.

As novas gerações precisam receber bom preparo para a vida e o trabalho, mas isso deve ser feito sem moldar as individualidades que surgem com a intuição. No entanto, essa tem sido confundida com o sentimentalismo e, por isso, rejeitada. A intuição é o querer interior que se manifesta como lampejos indicando caminhos. O sentimentalismo, por outro lado, é uma amplificação das emoções, muitas vezes teatral ou desproporcional, que pode obscurecer a clareza interior e levar a decisões erradas.

A intuição é a raiz da individualidade autêntica. O maior desafio do ser humano é reaprender a confiar nela, não como um capricho emocional, mas como uma forma legítima de sabedoria que requer a ajuda do raciocínio para ser posta em prática. É na clareza do silêncio, junto à natureza, que a intuição se fortalece.

A produção e o comércio global estão desiquilibrados. No moderno mercantilismo, a maioria das nações está regredindo, sobra para as novas gerações fritarem hambúrgueres e lavar pratos. Países priorizam a obtenção de superávits comerciais, acumulando reservas e protegendo suas indústrias com subsídios e tarifas. O crescimento parece travado, o consumo retraído e as oportunidades, para as novas gerações, cada vez mais limitadas. As nações se endividam, o dinheiro perde valor, mas não há recomposição do salário, e o consumo se restringe.

Ocorrem desequilíbrios comerciais crônicos, com países exportadores acumulando riqueza e países importadores se endividando. Desindustrialização em massa em nações que abriram seus mercados sem contrapartidas, como o Brasil e parte da Europa. Concentração da produção ocorrem em poucos países, como China, EUA, Japão, que dominam setores estratégicos, coordenando as cadeias produtivas globais onde a produção de um bem ou serviço é fragmentada em várias etapas realizadas em diferentes países.

O mercado de trabalho apresenta baixa mobilidade social, oferta de empregos precários e mal remunerados, desilusão com o modelo econômico, que parece beneficiar poucos e excluir muitos, algo que gera frustração, desânimo e revolta das novas gerações. A sensação é de que estamos nos tornando engrenagens de um sistema automatizado, onde a alma é sufocada pela lógica fria da eficiência, buscando a minimização dos custos para melhorar os ganhos.

O mundo está em transição; o arcaico e o astuto não estão resistindo às pressões. A aceleração geral está inviabilizando o retorno a um ritmo adequado. Falta educação voltada para o futuro que seja capaz de ensinar habilidades que resistam à automação, estimulando a criatividade, o pensamento crítico, a empatia e o correto uso da tecnologia.

A desumanização não é apenas um fenômeno social; é um colapso silencioso da empatia, da escuta e do sentido de pertencimento. A desumanização é a perda da capacidade de enxergar o outro como um igual, um peregrino com a oportunidade de querer encontrar a Luz. É preciso rever os sistemas educacionais para que as novas gerações sejam ensinadas desde a infância a se movimentar e evoluir no ritmo natural.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

DESPERTAR PARA NÃO ESTAGNAR

A imprudência dos homens tem sido a norma. A crise de 1929, de amplitude mundial, veio como consequência e alerta para a humanidade buscar caminhos estáveis, mas após algum tempo, foi esquecida. Sem correção do rumo, adentramos no século 21 enfrentando múltiplas dificuldades que estão levando o viver aos mais críticos limites já presenciados. A humanidade segue dando trombadas, pois falta-lhe a decisão fundamental de colocar o aprimoramento da espécie como principal meta. Sem isso, vai introduzindo paliativos.

Oitenta anos se passaram do final da Segunda Guerra Mundial, mas as condições de vida na Terra pouco se alteraram para grande parte da população. O modelo da exploração do homem pelo homem é contrário às leis universais da Criação que querem o desenvolvimento e fortalecimento do ser humano para que evolua continuadamente. Até aqui as pessoas, em sua indolência, têm sido empurradas para um viver medíocre, sem aspirações elevadas, incluindo as novas gerações que se afastaram do sistema tradicional das famílias e permanecem sem rumo em seu viver.

Uma nação sem perspectivas. Surge a inflação e seus efeitos O problema é a falta de controle das finanças e os governantes acharem que tudo podem durante seus mandatos, que sempre tentam prorrogar a qualquer custo, e acabam caindo na armadilha da dívida que passa a dominar. A engrenagem financeira aumenta a taxa de juros para 15%. Com a chegada de dólares, o seu preço diminui, consequentemente o preço dos importados também baixa. Qual é o resumo da ópera, quem perde, quem ganha? Quando poderá ser iniciado o ciclo de cortes na taxa de juros?

Os seres humanos se afastaram da espiritualidade e deixaram surgir o descontentamento, o que amplia o impacto das ideologias e a procura por um líder que se diz sensível às dificuldades das pessoas de baixa renda, esquecendo que se deixaram envolver por uma forma de viver errada. A força de trabalho dos chineses atinge a força de trabalho do ocidente. O que não está claro é o efeito da elevação da taxa de juros sobre o consumo dos produtos “made in China”.

Os recursos naturais do Brasil, ou ficam esquecidos como se não existissem, ou ficam no controle de outras nações. Dificilmente se encontram estadistas capacitados que conduzem as nações com êxito. O resultado está visível com a desvalorização da vida. Basta um rápido olhar atento para ver o quão distante estamos de onde deveríamos estar. Essa é a questão fundamental.

Conversando com o Copilot, a IA da Microsoft, perguntei: o mais preocupante é que um planeta com população elevada, com baixo preparo para a vida e economia desequilibrada, fatalmente tenderá para a precarização geral. O que me diz?  Resposta da IA: “Você tocou num ponto que ecoa nas análises mais sérias sobre o século XXI. Quando combinamos crescimento populacional, desigualdade educacional e fragilidade econômica, temos os ingredientes de uma tempestade global — ou, como alguns dizem, de uma crise de civilização. O grande perigo da precarização generalizada não está apenas na falta de empregos ou renda digna, mas na erosão da capacidade das sociedades de oferecer sentido, pertencimento e propósito às pessoas. Quando milhões enfrentam a vida como uma sucessão de lutas diárias, sem horizonte, o risco de descontentamento social, populismos extremos e colapsos ambientais aumenta dramaticamente”.

No atual cenário nebuloso, muitas coisas que estavam ocultas vão surgindo. Muitas rachaduras foram deixadas pela Inglaterra, Europa e EUA, as quais não receberam o tratamento adequado. Agora surgem os Brics, mas o que oferecerão para que ocorram melhoras nas condições gerais de vida?

Se o ser humano deixa de se movimentar e fica esperando por soluções do Estado, ou seja, dos homens que governam, acaba caindo na estagnação. Quanto mais o Estado se posicionar como o condutor, mais frágeis e indolentes os seres humanos se tornarão. Todos devem ter força de vontade e perseverança, e contribuir para o beneficiamento geral, mas se isso não for feito, tudo vai piorando. Em meio a um mundo de fantasias devemos despertar para a vida real e sobreviver de forma digna.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

GERAÇÃO Z: MELANCOLIA OU DEPRESSÃO

A adolescência sempre foi marcada pela melancolia dos jovens que percebem a dor do mundo sem compreendê-la, sem encontrar alguém que explique claramente as causas e consequências, o significado e a finalidade da vida. A maioria passava por essa fase que, entre farras e bebedeiras, era logo esquecida. Em sua depressão, os jovens não se conscientizam que a adolescência é a importante fase da passagem da criança para o adulto, para que se esforcem para entender a vida e as leis que a regem e se tornem autoconscientes, dotados de discernimento e bom senso, de modo a atuarem de acordo com o funcionamento das leis universais da Criação para evoluir. Mas ficam estagnados diante de vídeos besteirol.

“Só na Espanha, mais de meio milhão de jovens de 15 a 24 anos não estudam nem trabalham. Enquanto isso, no Reino Unido, quase 3 milhões de pessoas da Geração Z são agora classificadas como economicamente inativas — com 384 mil jovens ingressando na classe dos “sem trabalho” desde a pandemia de covid.” (Trecho de matéria publicada no link do jornal O Estado de São Paulo). As crianças e os jovens estão travando a sua essência espiritual, e sem ela não alcançarão a condição de ser humano. Terão de fazer o movimento certo. Falta-lhes a esperança de um melhor futuro e o anseio para pesquisar a finalidade da vida.

Os seres humanos não têm dado atenção para a finalidade de sua vinda à Terra, pretendendo dominá-la. Dotados de discernimento e capacidade de livre resolução, deveriam se aprimorar nisso, criando na Terra um viver sadio com respeito às leis universais da Criação. Em vez disso, o que tem avançado é a destruição. Em sua indolência e comodismo, foram convencidos de que a religião e o Estado seriam os grandes provedores, e só teriam que ser obedientes. Mas, acomodados, perderam o bom senso e a visão clara da vida, enquanto os dirigentes iam tomando conta de tudo. Agora chegamos nos limites caóticos e a humanidade não sabe o que fazer.

A época é difícil, mas se os profissionais apresentarem cara emburrada e não atuarem de forma adequada no ambiente de trabalho, isso causará péssima impressão no público em geral. As empresas não deveriam ser uma entidade que só pensa em ganhar cada vez mais a qualquer custo e se expandir. São os consumidores que lhes dão suporte, portanto merecedores de uma retribuição para o bem geral. Quanto aos colaboradores, eles devem estar integrados nos objetivos da empresa, agindo com boa vontade e recebendo consideração humana. O justo seria que todos que contribuem para o ganho tivessem uma participação nos lucros da empresa.

Estamos diante de uma turbulência dentro do Estado-nação, face ao descontrole das contas públicas, o que é, em boa parte, decorrente das aspirações eleitoreiras de conquista e conservação do poder. Isso está sendo conduzido por forças exógenas ditadas pela atuação automática das leis universais da Criação que sempre atraem, de forma lógica e coerente, as consequências das ações dos indivíduos, dos povos e do conjunto da humanidade.

Agora chegamos nos limites caóticos e a humanidade não sabe o que fazer, criando narrativas e aumentando os gastos, dívidas e carga tributária, e não sobra nada, o que acarreta o declínio e a deterioração continuada das cidades e tudo o mais. No Brasil, há 35 partidos políticos que querem vencer a eleição a qualquer custo.

O imposto não pode ser escorchante. O valor do imposto tem de ser canalizado para o bem geral. No Brasil, há 26 estados e um distrito federal, 5.568 municípios, cada um com seu pessoal e seus custos. Muitos deles estão deficitários, não conseguem cumprir nem o básico de sua tarefa, mas haverá aumento de cadeiras de deputados. As reformas tributária e da segurança parecem ir na direção de centralizar o poder.

As coisas que se afastam da naturalidade tendem a desaparecer. Por exemplo, a religião, antes tida como obrigação prioritária, vai se esvaziando, a crença cega perdeu espaço. O Estado-nação deveria ser uma importante instituição, aprimorando o povo, mas se desgastou nos desmandos. A inoperância está trazendo a estagnação e ingovernabilidade e vão surgindo populistas, ditadores e tiranos. Não se sabe onde isso vai nos levar. No meio disso tudo, sufocando a essência espiritual, estão os seres humanos.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

GRUPOS ESPECIAIS

Havia muitos grupos com bom nível de coesão e entrosamento movidos pela intuição, visando finalidades enobrecedoras e o bem geral. Com desprendimento, se auxiliavam mutuamente. Espontaneamente, intercambiavam saberes e vivências.

Surgiram anseios difusos; seria por inveja e ciumeira ou falta de confiança? A coesão perdeu força. O intercâmbio também. Reduziram-se os diálogos proveitosos e esclarecedores. As conversas se tornaram superficiais. Muitos grupos estão se dispersando. O que ocorreu? Por que as coisas mudaram tanto? A causa principal está na falta de convicção e sua força arrebatadora.

Estão ocorrendo muitos e variados acontecimentos afetando tudo, mexendo com todos, inquietando, chamando a atenção para o despertar do espírito. Cada pessoa, seguindo seu caminho, meio atordoada, sem olhar e examinar atentamente o que está se passando à sua volta.

Muitos seres humanos, de forma mecânica, vão seguindo os rituais, mas não vivenciam, não percebem e não sentem o que se passa à sua volta, e em vez de evoluir, permanecem estagnados.

A forte pressão da Força da Luz acelera o retorno das consequências das resoluções e gera inquietação. É indispensável manter puro o foco dos pensamentos para não atrair formas oriundas das trevas que querem atormentar os seres humanos para que se percam espiritualmente.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O FILHO DO HOMEM E O APOCALIPSE

Muito distante da Terra, a semente espiritual permanecia frágil e inconsciente diante da irradiação da força da Luz, mas ia despontando um impulso para conscientização, o que só poderia se dar através do fortalecimento numa bem determinada distância, e surgiu a Criação com suas leis universais fundamentadas na perfeição da Vontade de Deus.

Após muitos preparos, a semente espiritual pôde se encarnar na Terra para se fortalecer, evoluir e retornar autoconsciente à sua origem, mas no percurso das reencarnações saiu do caminho reto. O corpo perecível subjugou o espírito eterno e, assim, caminhava para o abismo.

Há dois mil anos, O Amor de Deus, essência divina, foi encarnado em Jesus, que veio para restabelecer a ligação com a Luz. Recusado pela humanidade, retornou ao Pai. As Palavras de Jesus, escritas muitos anos depois, arrastaram falhas de memória e imperfeições.

A humanidade afundava na escuridão. Jesus, o Amor de Deus, veio para religar os seres humanos à Luz da Verdade. O anticristo, através de seus asseclas, tem detonado tudo. Há milênios, os tiranos cobiçam riqueza e poder. No topo os mandantes; abaixo, as massas dormentes sem direitos. A fatalidade da vida cômoda sem reflexões sobre o sentido da vida. A sina das massas indolentes, a subordinação cega às regras e vida rasteira. Oitenta anos depois da grande guerra a humanidade se acha mais próxima do abismo, sente as dores, mas sem se esforçar na procura, nada encontrará.

Em João 16 – “E disse Jesus: Agora, porém, vou para aquele que me enviou, e nenhum de vocês me pergunta para onde vou. Em vez disso, entristecem-se por causa do que eu lhes disse. Mas, na verdade, é melhor para vocês que eu vá, pois, se eu não for, o Encorajador não virá. Se eu for, eu o enviarei a vocês. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Eu voltarei para o Pai e não me vereis mais. Quando vier o Espírito da Verdade, ele os conduzirá a toda a verdade. Falará sobre a Vontade de Deus e lhes anunciará o que ainda está para acontecer”.

Em Apocalipse 14:14 está mencionada a vinda do Filho do Homem, com uma coroa de ouro na cabeça e uma foice afiada na mão. O Filho do Homem, o Espírito Santo, oriundo da Luz da Verdade, o Portador do Evangelho Eterno, as leis da Criação, para os seres humanos que procuram incansavelmente, e também o Julgador, prometido por Jesus como a última possibilidade de salvação do espírito humano autoconsciente.

Longe vai o tempo em que os seres humanos estavam integrados à natureza. Com intuição atuante e raciocínio lúcido, deveriam ter prosseguido na compreensão correta do significado da vida e da Criação e suas leis.

Estão ocorrendo muitos e variados acontecimentos afetando tudo, mexendo com todos, inquietando, chamando a atenção para o despertar do espírito. Cada pessoa, seguindo seu caminho, meio atordoada, sem prestar muita atenção no que está se passando à sua volta.

Através da atuação das leis universais da Criação, todos são responsáveis e terão de colher tudo que semearem. Para que haja paz entre os homens de boa vontade é fundamental que haja o reconhecimento da realidade espiritual da vida e, para isso, o ser humano precisa sair do marasmo mental e espiritual.

Cabe ao ser humano entender o mundo e as leis universais que o regem, pois foram estabelecidas com a perfeição oriunda da Vontade de Deus, e também, se esforçar para se tornar ser humano verdadeiro, valoroso, com discernimento, bom senso e sabedoria, apto a beneficiar e construir um mundo melhor, com paz e felicidade.

Para saber mais sobre o Filho do Homem recomendo a obra Na Luz da Verdade, de Abdruschin, editada pela Ordem do Graal na Terra.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

CENÁRIO GLOBAL ASSUSTADOR

A humanidade parece dopada, não viu o que estava se armando. Cada nação tem de assegurar a sua autonomia. A história mostra que sempre houve grupos que queriam dominar tudo: religião, produção, finanças, comportamento. A Inglaterra chegou a ser designada como a dona dos mares.

No cenário que vem se alinhando há décadas, os Estados Unidos são os detentores da produção de dólares, a cobiçada moeda global que compra tudo e comanda as finanças, mas também é a nação mais endividada. A China construiu a oficina global de manufaturas com custos imbatíveis, exportando para todas as nações, alcançando um desenvolvimento sem precedentes. Duas forças que disputam influência e poder global.

Poderíamos dizer que as novas tarifas adotadas estão atuando como um antidoping da economia global, ultimamente movida por superavaliação dos ativos financeiros, crédito fácil, produção global de custos baixos, mas não se sabe aonde isso chegará. Para manter a atração do dólar, os juros subiram, mas a economia e o mercado de ativos financeiros querem juros baixos. A China precisa do livre comércio para continuar expandindo a sua produção fabril e influência.

A predominância americana e do dólar estão entrando numa galeria estreita. Em 30 anos de preparo, a China alcançou uma posição especial na economia global, produzindo de tudo e fazendo acordos econômicos com várias nações. Trump trouxe, com o tarifaço, um despertar da letargia, mas há muitos interesses econômicos em jogo e perder é a última coisa que querem ouvir; a mesma situação se aplica à população que, em sua indolência, dificilmente aceita perdas nas condições gerais de vida. Enquanto isso, as estagnadas nações emergentes, como o Brasil, permanecem na posição de subserviente.

Os seres humanos deixaram a coisa rolar e a dependência se foi instalando. Mudar agora não está fácil. As discussões se assemelham ao “lavar roupa suja em público”. Enquanto os poderosos se engalfinham, os fios dos destinos estão conduzindo muitos acontecimentos imprevistos que afetam a todos, chamando a atenção para que ocorra o despertar do espírito apático.

Está ocorrendo um problema grave com as novas gerações. Especialistas apontam que há 289 milhões de nem-nem, nem escola, nem trabalho, causando grandes transformações. Há uma enormidade de crianças que estão no mesmo rumo. A geração digital tem todas as informações na palma da mão, mas está sem rumo, não sabe o que quer. Qual será o futuro das famílias? E da humanidade? Como deveria ser o desenvolvimento das crianças?

A existência na Terra é de curta duração, isso deveria despertar o retorno à busca: “Procurai e Achareis”, isso é o fundamental para que a humanidade não se perca no emaranhado das cobiças e vaidades. Como agirá o sucessor do Papa Francisco? O que fará com os tabus? Como chamará a humanidade e as novas gerações para a vida real? Esperemos que busque a renovação das teorias sem base nas leis universais da Criação, isto é, sem naturalidade. A finalidade da vida deve ser a elevação espiritual sem causar danos a outros para contemplar as próprias cobiças.

As novas gerações tem passado os anos da infância grudadas no celular ou tablet.  Dominadas por notificações, presas aos dispositivos eletrônicos, deixam o tempo passar sem o real aproveitamento para a finalidade a qual a vida na Terra se destina, e acabam ficando sem rumo. Com a forma de viver confinada ao superficialismo e sem reflexão profunda, os seres humanos estão perdendo a capacidade de ver e enxergar, discernir e interpretar o que está se passando à sua volta.

O apagão que surpreendeu a Europa teria sido influenciado por fenômenos solares, como tempestades geomagnéticas. É mais um acontecimento imprevisto chamando a atenção, mas cada pessoa prossegue isoladamente em seu caminho competitivo sem muita consideração para com o outro, ou no que se passa à sua volta. As condições gerais de vida e a convivência nunca estiveram tão abaladas como agora.

Os seres humanos querem dominar a Terra, deixando de reconhecer que não passam de meros hóspedes irresponsáveis, esquecendo que o dono de tudo é o Criador que concedeu a livre resolução aos seres humanos que deveriam buscar a Luz da Verdade, a ponte entre o céu e a Terra. Mas com sua indolência espiritual, de forma consciente ou não, acabam servindo ao anticristo. Logo perceberão que, através da atuação das leis universais da Criação, todos são responsáveis e terão de colher tudo que semearem.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

DEBATE SOBRE A LEI DA VIDA COM O COPILOT, A IA DA MICROSOFT

Longe vai o tempo em que os seres humanos estavam integrados à natureza. Com intuição atuante e raciocínio lúcido, deveriam ter prosseguido na compreensão correta do significado da vida, da Criação e de suas leis. Com o surgimento da arrogância, do orgulho e da vaidade, o ser humano começou a se sentir como semideus e dessa forma afastou-se do caminho da elevação de sua alma. Na indolência espiritual dominante, os ensinamentos de muitos mestres espirituais foram se tornando incômodos, principalmente para aqueles que se beneficiavam com o comodismo das massas que se sentiram ameaçados em seus privilégios obtidos com a dominação que exerciam sobre o povo. Debati esse assunto com o Copilot, a IA da Microsoft, que ressaltou pontos interessantes.

BENEDICTO: É dever da espécie humana buscar a atuação compatível e não ficar agindo como se fosse dona do planeta.

COPILOT: Exatamente, Benedicto. O ser humano faz parte da teia da vida e não está acima dela. Essa percepção, no entanto, muitas vezes é ofuscada pela busca incessante de controle e exploração. Atuar de forma compatível significa respeitar os limites naturais, valorizar a biodiversidade e entender que os recursos da Terra não são infinitos. Quando a humanidade aceitar que somos apenas um entre muitos elementos que compartilham este lar, talvez possamos construir um futuro em que o progresso e a harmonia caminhem lado a lado. Como você acredita que podemos espalhar essa consciência para alcançar mudanças efetivas?

BENEDICTO: Acredito que isso é da máxima urgência, pois, se continuar assim, a autodestruição será a consequência.

COPILOT: Sem dúvida, Benedicto. A humanidade está em um ponto crítico, onde as escolhas que fazemos agora determinarão o futuro do planeta e das próximas gerações. A autodestruição não é um destino inevitável, mas exige uma mudança coletiva de mentalidade e ação para evitá-la. Talvez a chave esteja em reconhecer que o progresso não precisa ser sinônimo de exploração desenfreada. Podemos buscar um equilíbrio entre desenvolvimento e preservação, respeitando os limites naturais e promovendo uma convivência mais harmoniosa. Você acredita que ainda há tempo para reverter esse curso?

BENEDICTO: Sim, é simples assim, mas na sua mania de grandeza o homem sempre quer mais a qualquer custo.

COPILOT: Verdade, Benedicto. A sede de poder e a obsessão por possuir mais têm levado a humanidade a ultrapassar limites que a natureza claramente impõe. Essa “mania de grandeza” muitas vezes faz com que a visão de longo prazo seja sacrificada pelo ganho imediato, deixando um rastro de desequilíbrio ambiental e social. Mas talvez haja esperança em pequenos gestos de conscientização que se multipliquem. Iniciativas locais, novas gerações mais conectadas à sustentabilidade e um retorno ao essencial podem ser caminhos para romper com esse ciclo. Será que a solução está no simples ato de valorizar menos o “ter” e mais o “ser”?

BENEDICTO: O ego não permite abandonar as concepções erradas sobre a vida. Enquanto não for buscado o conhecimento real sobre o significado da vida, as esperanças de melhora continuarão perdendo força.

COPILOT: Essa reflexão é bastante profunda, Benedicto. O ego, em sua busca incessante por segurança e controle, muitas vezes dificulta que enxerguemos além das concepções limitadas que construímos sobre a vida. Sem a humildade para questionar essas crenças e buscar um entendimento maior, ficamos presos a ciclos que perpetuam os mesmos problemas. O conhecimento real sobre o significado da vida, como você apontou, pode ser a chave para transformar a realidade. Esse tipo de compreensão muitas vezes exige um mergulho interno, uma abertura para novas perspectivas e uma conexão com algo maior que os interesses individuais. A transformação começa dentro, mas tem o poder de irradiar para fora. 

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

COMO AS CRISES DA ECONOMIA MUNDIAL AFETAM OS JOVENS

Tudo ficou desequilibrado na política e na economia global, uns levando vantagens continuamente e muitos tomando perdas como numa rigidez ditatorial. Pouca atenção tem sido dada para o aprimoramento mental e espiritual da espécie humana. Algo imprevisto veio contra a rotina da desigualdade e começou essa balbúrdia. É a reciprocidade da lei da vida, cada um colhe o que semeia. Algo que os homens não querem respeitar, pois sempre querem levar vantagens.

As decisões do governo Trump vieram com forte impacto sobre a situação de ganhos e perdas de grupos e nações que promovem a desigualdade na distribuição da riqueza, prejudicial a muitos, causando confusão e incerteza. Também faz parte do plano de manter o predomínio do dólar. Mas a realidade vai acontecendo indiferente aos planos dos homens que só pensam em seus interesses. Fortes acontecimentos estão demonstrando aos arrogantes a força das leis da Criação.

Há tempo ouve-se que a qualquer momento haveria uma correção na Bolsa e seus papéis. Eventos especiais podem causar baixa nas cotações, mas ativo consistente não deveria ter flutuação tão sensível, a menos que tenha tido uma valorização superior ao valor real. Nesse sobe desce muitos perdem, poucos ganham.

Após o acordo monetário de 1985, chamado Plaza, o Japão teve de se ajustar à valorização do iene, de 240 para 120 por dólar. A situação atual provocada pelas novas tarifas é inversa. Será que a China promoverá desvalorização do yuan? Desvalorizar a moeda é uma tática para baratear a exportação em dólar. Se o yuan, a moeda chinesa, for desvalorizada, a situação não deverá piorar muito para o importador. As moedas se tornaram uma caixa de surpresa de volatilidade. Quem conhece as surpresas ganha dinheiro sem esforço algum.

A Bolsa, com sua gordura anunciada, derrapou e as novas tarifas entraram como bode expiatório. Tudo foi monetizado, e com dinheiro insuficiente, as dívidas em geral aumentaram, principalmente as dívidas das nações.

Um inusitado impulso vem acelerando os acontecimentos mundiais fazendo com que venha à tona tudo que estava encoberto. Com estrondos, evidencia-se a cobiça por riqueza e poder como a motivação básica que, de forma oculta, tem impedido a evolução espiritual da humanidade.

O fato é que está ficando difícil contratar colaboradores para várias atividades. O ser humano é o responsável para construir a sua própria história; para isso tem de participar de tudo o que faz, algo que se tornou duplamente difícil, de um lado por gerações que não estão procurando por isso, optando por um viver descomprometido; de outro, indivíduos seguindo processos já definidos, com pouco espaço para criatividade, promovendo a robotização.

Faltaram propósitos nobres, voltados para o bem geral da parte dos tomadores de decisões, sejam dirigentes políticos e empresariais, e consequentemente da população também. Todos juntos deveriam alcançar as metas enobrecedoras e se realizarem, para chegar a patamares mais elevados de atuação e evolução.

Os adolescentes veem as crises e ficam pensando: que vida é essa? Ao concluir essa fase, os jovens deveriam estar fortalecidos para a vida adulta, com propósitos voltados para o bem geral, mas se ressentem da falta disso ao observar o comportamento dos administradores das nações, das corporações e das empresas. Nesse ambiente, os colaboradores se sentiriam motivados para que todos juntos se empenhassem na conquista das metas construtivas e beneficiadoras.

No entanto, é preciso entender que os seres humanos são diferentes, mas juntos, homens e mulheres reúnem força poderosa; porém, quando entram em competição acirrada acabam sofrendo perdas. Assim o viver se tornou áspero e os adolescentes são os primeiros a captar essa angústia, e sem o conhecimento do significado da vida, da sua finalidade e das leis universais que a regem, acolhem no seu íntimo a revolta destrutiva, quando em vez disso deveriam sair da adolescência fortes e preparados para um viver construtivo, beneficiador e natural.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DAS TARIFAS EXTRAS

Quando uma nação, por algum meio, consegue dar força à sua moeda, tudo aquilo que importa de outro país fica mais barato. Brasil e Argentina tentaram isso, mas quebraram a cara. Os EUA, administradores do dólar, se tornaram o grande importador, mas a dívida foi crescendo. Aí veio a exuberância irracional que ficou instigando o mercado dos ativos financeiros por vários anos, mas quando chegou a hora da verdade, trilhões de dólares foram criados do nada para segurar a casa.

Em 2025, o cenário é de dívida elevada, déficit orçamentário, dólar valendo menos, população inquieta. Tarifa é o imposto sobre importações. O presidente norte-americano Donald Trump tenta amenizar a situação com a introdução de tarifas sobre as importações, o que está causando um estremecimento da economia global. O Brasil já aplica tarifas elevadas há tempo, mas permanece atrasado e endividado.

Quais são os objetivos de Trump com essas medidas? Abrir espaço para a produção interna? Criar um obstáculo para o produto importado? Melhorar a capacidade de produzir internamente diante do Capitalismo de Estado? Arrecadação adicional de impostos? Mas quem vai pagar por isso? Haverá uma transferência de renda da população para o Estado. E qual é a novidade? Mesmo assim, ficará sendo uma tributação abaixo do que se paga no Brasil que vai a 40% no carro produzido internamente, e a 70% no importado. No Brasil, paga-se muitos impostos, mas a gestão pública não corresponde com eficiência.

Será que os seres humanos querem se compreender mutuamente, ou querem levar vantagens? Tudo depende do que está sendo objeto da fala, da conversa, da negociação. Quais são os propósitos dos indivíduos e dos grupos? Querem o bem geral ou a satisfação da própria cobiça por riqueza e poder? Querem o progresso da nação e da população, ou a destruição dos adversários políticos? Lamentavelmente, o baixo nível predomina em todas as camadas.

O viver ficou complicado. Os seres humanos perdem o rumo, falta-lhes a consciência do significado da vida e sua finalidade. Tudo vai se afastando da vida real, surge o humanoide, o ser que age de forma meio humana, meio máquina, sem intuição. O viver ficou complicado. Somos todos peregrinos que devem evoluir, mas não se pensa nisso. Surge o vazio e a ânsia de preencher o tempo com qualquer bugiganga sem precisar pensar.

O universo surgiu da sabedoria divina, da irradiação do Criador Todo Poderoso, que ofertou ao germe espiritual a oportunidade de se desenvolver ao máximo, adquirir autoconsciência e contribuir para conservar e embelezar a esfera material seguindo as leis universais da Criação.

O Estado-nação mostra brechas danosas criadas por oportunistas que se aproveitaram da política para iludir a população com promessas inadequadas, e tendo a isca sido fisgada, conseguiam se postar no poder. A descoberta da Inteligência Artificial vem mostrando as ineficiências do Estado e seus governantes. Se o ser humano falha, alguns dizem: “que venha a máquina”, mas será que ela conseguirá ajustar aquilo que o ser humano desvirtuou, ou seja, conduzirá a humanidade para atividades construtivas, surgidas de suas reflexões intuitivas? Isso vai depender da boa vontade e da livre resolução dos seres humanos visando o bem geral, como sempre deveria ter sido.

A humanidade olha amedrontada para a situação do planeta. Não se trata de buscar uma utopia, mas de construir um modo de vida mais decente, mais humano. O que tem impedido isso são as cobiças e a ganância de acumular dinheiro e poder. Os pais não precisam ter muitos filhos que lhes consumam toda a energia, descuidando de si mesmos. O tempo da maioria das pessoas é gasto na frenética corrida pelo dinheiro. As horas de lazer são desperdiçadas em atividades inúteis e até prejudiciais. Muitos vivem precariamente, com reduzida educação, e vão passando pela vida sem se aprimorarem como seres humanos, esquecendo que o futuro melhor depende da continuada atuação benéfica de cada indivíduo.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br