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OS JOVENS E O TRABALHO

A responsabilidade de gerar filhos é algo muito sério porque pai e mãe possibilitam a encarnação de uma alma para evoluir no mundo material, o aquém. Mas, o que está acontecendo com as novas gerações? Elas estão emburrecendo, pois abandonaram a leitura de bons livros, perderam a perseverança e a força de vontade. E pelo que se tem visto, muitos jovens, aptos a trabalhar, não manifestam muito interesse pela ideia. Por que será?

De zero a seis anos é a fase superimportante da educação, pois nesse momento se formam estruturas cerebrais e emocionais. Mas há muitas falhas porque poucas creches e pré-escolas estão capacitadas para formar a necessária base para as crianças se desenvolverem.

Os municípios estão quebrados, os servidores descontentes, os pais despreparados. No entanto, a falta de bom preparo das crianças com brincadeiras, contato com a natureza, livros de boas histórias infantis, criam entraves para que elas aprendam e vivam com alegria natural. O resultado são jovens inseguros, com dificuldades para aprender, que não conseguem ler, escrever nem fazer contas elementares.

Os moradores das grandes cidades, que possuem avenidas cheias de prédios, se afastaram da natureza e fizeram o mesmo com as crianças, esquecendo que estar na natureza desperta a alma. A massificação se espalhou pelo mundo atingindo primeiro, de forma certeira, os indolentes que têm preguiça para raciocinar; isso foi avançando pelas novas e velhas gerações, acabando com o que restava da reflexão intuitiva, aquela na qual a pessoa conversa com o eu interior para analisar as informações recebidas.

As pessoas precisam abrir os olhos. Porém, as massas se acomodaram. O excesso de circo imbeciliza. Os problemas se acumularam, sem soluções. A casta governante foi deixando para depois e perdendo a credibilidade. Um futuro ameaçador está chegando, trazendo o acúmulo dos erros da humanidade materialista que esqueceu do espírito. Os acontecimentos dramáticos deveriam dar ensejo para reflexões sobre a vida e seu significado, mas logo são esquecidos.

O excesso de chuvas provocou forte abalo na população do Rio Grande do Sul, o qual se estendeu pelo Brasil. Há uma pressão que deixa as pessoas inquietas e irritadas. É preciso cultivar serenidade para que possamos refletir sobre os acontecimentos graves que se abatem sobre a Terra e agir com confiança na Luz para que possamos superar essa fase difícil do mundo.

Os jovens devem ser aplicados nos estudos, não se limitando ao que o professor diz; ir além das apostilas, abrir os olhos, buscar leituras complementares, ver na prática como as coisas funcionam. Transformar tudo em aprendizado.

O trabalho faz parte da vida, assim como outras atividades, mas não o trabalho obsessivo de muitos indivíduos chamados de workaholics, isto é, viciados. Os jovens estão olhando para o trabalho de uma outra forma, despertando para algo mais. Inconscientemente podem estar se rebelando contra as rotinas que podem levar ao servilismo, que levam a apenas apertar os botões que põem os computadores em movimento, que por sua vez sugam a energia. Pensam numa forma de viver mais equilibrada com pausas para relaxar a mente.

O essencial é que os jovens percebam que são seres humanos de corpo e alma e não robôs, e que o corpo e a alma precisam ser alimentados e conservados para que possam viver bem. Alguns estudiosos tentam ampliar as noções sobre trabalho exercido não apenas com o cérebro racional, de forma que seja construtivo e beneficiador como deve ser a atuação do ser humano.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O PODER SEDUTOR DO DINHEIRO

Dinheiro e Poder, que dupla!

O dinheiro público é muito sedutor, está lá, esperando. No passado, encontravam-se estadistas mais austeros. Pedro II é um exemplo, mas no tempo dele o Brasil não era uma república de bananas. Hoje sabemos se um país é eficiente bastando olhar para suas dívidas. A maioria das nações estão endividadas e sua população enfrenta dificuldades.

Estamos na época das incertezas. Tudo requer cuidado e bom senso, nas contas pessoais e nas das organizações. As contas públicas passaram a exigir o máximo cuidado e prudência, pois os eventos extraordinários estão acontecendo diante de contas detonadas e dívidas aumentadas.

Os governantes improvisam, aumentam a criação de dinheiro, e assim surge a inflação. A taxa de juros dos Estados Unidos, através do dólar, exerce ampla influência nas finanças globais, afetando de forma marcante os países dependentes que necessitam acompanhá-lo para que suas moedas não desvalorizem

Vale lembrar que os Incas viviam bem, não conheciam a pobreza; tinham uma civilização pacífica com os vizinhos e não faziam uso do dinheiro, uma vez que, para eles, o ouro fazia parte das maravilhas da Terra. Esmeravam-se no trabalho que consideravam como parte das suas vidas. A chegada dos europeus, sequiosos por ouro, nos anos 1530, detonou tudo. E ainda hoje, em todo o planeta, os seres humanos se digladiam pelo dinheiro e poder, apesar da sua fragilidade e da brevidade da permanência no corpo terreno.

O Estado-nação deveria ser o território onde um povo poderia se desenvolver por meio do próprio esforço material e espiritual, como fazia a antiga civilização Inca. Mas o Estado-nação se tornou o mercadão onde alguns faturam alto e por isso não querem mudanças, mas o povo caiu na desigual distribuição da renda e perdeu a força de vontade. Aumentar a produção está difícil, por isso o aumento da dívida está causando aumento de impostos e tentativas para cortar despesas. A economia do século 20 não trouxe a esperada melhora nas condições de vida. Os países atrasados estão empobrecendo.

Nesta fase conturbada de guerra monetária e econômica, pouco se fala sobre a evolução da espécie humana. Grande parte da população consegue sobreviver, embora com alimentação nem sempre saudável e nutriente. O uso do celular e outros equipamentos estão afetando a forma de pensar e falar. É fundamental o bom conhecimento do idioma para pensar e falar com clareza. As novas gerações estão se tornando como máquinas insensíveis, agindo de forma rígida, sem flexibilidade.

Na Terra estão reencarnando muitos espíritos que não aproveitaram o tempo para se fortaleceram em outras vidas, numa nova oportunidade para evoluírem dominando o cérebro e conduzindo os pensamentos para atividades construtivas e enobrecedoras. Para sair desse labirinto o caminho é o aprimoramento espiritual.

O ocidente acomodou-se ao transferir fábricas, ampliando o mercado financeiro. As consequências já surgiram. A força de trabalho está ficando com nível inferior no preparo para a vida. Alguns países estão se armando, se fazem isso por certo irão à guerra, e depois, o que acontecerá?

Grandiosa e poderosa é a natureza. Os homens não a compreendem, não a preservam. As consequências estão surgindo. A energia do Sol invade a atmosfera. Pesquisadores falam da forte influência dessa estrela. Será que há algum dinamizador do Sol, tipo asteroide ou cometa, intensificando a atividade solar?

Simbolicamente, o mundo se divide em Céu, Terra, Inferno. No Céu está o reino espiritual de onde se origina o espírito humano. Acima dele, o inalcançável Divinal, a Luz criadora. Abaixo da Terra está o chamado inferno, com seus degraus para o submundo. A Terra é a “estrela” concedida aos seres humanos para o fortalecimento e desenvolvimento de seu espírito que é intermediário e deve, com sua livre vontade, abrir o canal para o Alto e carrear energia espiritual para o mundo material, beneficiando-o. Mas também pode dirigir o canal para baixo, fazendo ponte para que a escória dos baixios possa subir e destruir tudo de bom que contribui para a elevação espiritual do ser humano.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

COMO LIDAR COM A DURA REALIDADE

Se olharmos para os acontecimentos apresentados nos telejornais veremos imagens de ações terríveis praticadas por pessoas que jamais se poderia imaginar que fossem capazes de decair tanto. Isso acontece porque a alma foi deixada de lado e, em consequência, o cérebro entrou no ritmo frio e mecânico das máquinas programadas, o que está transformando a espécie humana, restringindo-a apenas aos aspectos materiais e sociais da vida. Houve tantos abusos que se pode dizer que grande parte sofre de alguma enfermidade em seu cérebro.

O que a humanidade está fazendo com a alma que vivifica o corpo e capta a intuição espiritual? A aspereza está aumentando. Não há mais dissimulação na prática de imposições por meio da força física ou psicológica. Tudo começa a se embaralhar. Coisas inadmissíveis estão acontecendo. A humanidade decaiu abaixo do nível de dois milênios atrás. Os homens julgam-se fortes e donos de tudo, querem impor a sua vontade pessoal sem se importarem com o que é certo e justo. O Ocidente produz armas com dinheiro criado do nada e dívidas. As armas são usadas nas guerras. Quem tira proveito disso? Quem paga a conta?

Não se quer reconhecer que a busca da evolução é a real finalidade da vida. Sem conhecer e respeitar as leis naturais da Criação, o ser humano se torna nocivo e destrutivo. Quando se fala leis da Criação, significa as leis que regem o universo. A palavra universo engloba tudo o que existe. É a unidade que se revela na diversidade.

As intrincadas engrenagens da produção, empregos, comércio, dinheiro, juros estão emperrando. O dinheiro dita o poder. As finanças fazem movimentação independente da economia que produz bens e paga salários. Há na Terra permanente instabilidade. As crises promovem reequilíbrio provisório, até que surja nova crise. Ninguém sabe exatamente o que quer da vida. Flutua no ar uma confusa sensação de desmanche, enquanto seguimos caminhando sem o adequado rumo que possibilite a real evolução.

Diante do medo, alguns agentes fazem reservas que se acumulam. Nações constituíram reservas produzindo mercadorias destinadas à exportação, manipulando o câmbio, empregando mão de obra de baixo custo, subsidiando. Dependendo da taxa de juros, muitos pegam financiamentos para especular. Em vez de ser direcionada para a melhora das condições gerais de vida, a massa de liquidez flui como rio atrás de ganhos, criando bolhas, mas se algo travar o retorno do dinheiro, logo aparece o pânico.

No Brasil, a dificuldade tem sido a balança de pagamentos externos que interfere na taxa de juros. No geral, a tendência para juros mais altos rebaixa as Bolsas. Se os juros baixam, a Bolsa sobe. Se os juros sobem, sobrecarregam a dívida, o dólar baixa, assim como a Bolsa. Analistas admitem que uma baixa poderá ocorrer. Nessa gangorra há os que perdem e os que ganham, mas a época é de alarmismo, gerando medo e ódio.

A humanidade não construiu um sistema econômico equilibrado porque os que participam da produção da riqueza são pouco reconhecidos e o resultado é a concentração da riqueza e aumento da miséria, gerando nos homens a sensação de que tudo podem. A miséria está aumentando. Há muitos oportunistas que agem com maldade para satisfazer suas cobiças. O mundo inquieto começa a sentir medo e o medo gera ódio. A humanidade está perdendo a sua essência, a sua intuição. O monstruoso espetáculo da matança de pessoas por seus semelhantes gira pelo mundo.

O Brasil e sua população precisam de forte união para alcançar a educação que dê às novas gerações bom preparo para um viver condigno com a nossa espécie. É isso ou a ruína. A situação é simples, pois as eternas leis universais estão promovendo com severidade e justiça a grande colheita da humanidade. “Procurai e achareis” a onipotência do Criador.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

TERRA, RESUMO GERAL

A população do planeta cresceu e regrediu. Os seres humanos estão agindo como máquinas programadas, acorrentados a futilidades, sem um querer próprio, sem ações beneficiadoras. Falta movimento espiritual. O dólar se tornou a moeda preferida da economia e foi avançando pelo mundo. Os dirigentes locais perderam o foco regional e se submeteram à pressão dos objetivos externos.

O rendimento estagnou. Segundo divulgação do IBGE, o rendimento domiciliar per capita no Brasil em 2022 foi de R$ 1.625,00, variando de R$ 814,00 no Maranhão a R$ 2.913,0 no Distrito Federal. Eis a grande questão que os governantes passaram ao largo. Uma nação tem de oferecer oportunidades para sua população sobreviver, mas com esses números não fica difícil entender a miséria e atraso em muitas regiões do Brasil. Some-se a isso a grande evasão de riquezas retiradas clandestinamente para fora do país. O Estado-nação é um bolo grande, mas a população fica com 10%, o que acontece com o restante do bolo?

O que esperar para 2024? O Brasil será beneficiado pelo movimento de volta para casa das indústrias? Haverá bons empregos, saúde, boa educação e preparo para a vida? A questão da educação tem de incluir a busca pelo significado e finalidade da vida e a compreensão da natureza da qual o ser humano se serve para sua subsistência. A humanidade enfrenta o desânimo das novas gerações que estão antecipando o seu desgaste, e não nutrem propósitos de vida, colocando o futuro sob ameaça.

O dinheiro arrecadado, quando no controle de mãos sem cuidados, sem responsabilidade, propicia muitas negociações escusas que acabam prejudicando a nação e sua população em benefício da minoria. Esperava-se que os Bancos Centrais independentes evitassem a desordem monetária e financeira, mas por que a situação só tem piorado? Mesmo com todas as exportações há déficit nas contas internas e externas.

A estabilidade econômica, progresso e vida de qualidade requerem a coesão entre população e empresas visando a melhora das condições de vida e o bem geral, sem a pretensão de dominar a Terra. Na Criação, tudo segue movimento evolutivo; a humanidade deveria ter buscado o aprimoramento. A excessiva intervenção dos homens que governam o Estado está afundando as nações, transformando as pessoas em robôs.

O planeta Terra abriga um poderoso conjunto de recursos para a vida. O descuidado ser humano, em oposição às leis naturais da Criação, não fez o necessário esforço para o autoaprimoramento e acabou extrapolando na geração de filhos e na desequilibrada exploração da natureza. A população da Terra cresceu acima do esperado, enquanto o sistema econômico não acompanhou, mantendo-se na rigidez, seja no capitalismo de mercado ou de Estado; querem as matérias-primas, sem prever uma forma de manter, de forma adequada, as pessoas em suas regiões de origem.

Milhares de imigrantes se juntam com o propósito de entrar através do México nos Estados Unidos, onde já há um crescente número de sem-teto, resultando numa grande massa sem adequado preparo para a vida. É o êxodo da pobreza. A situação mundial vai se complicando a cada dia mais com crises e guerras. O que dezenas de especialistas poderiam sugerir nesse cenário de desconfiança, ódio e medo? A espécie humana extrapolou, mas deveria estar se esforçando por um modo de vida condigno, caminhando pela Terra de forma construtiva e beneficiadora para criar paz e beleza à sua volta.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

DÍVIDAS E INDEPENDÊNCIA

E mais uma vez chegamos na semana da pátria, mas quem está preocupado com isso? Poucos ainda se lembram com clareza do significado do 7 de setembro de 1822. Naquela ocasião, o Tesouro Nacional ficou na pior. Segundo o site Dívida Cidadã, a independência só foi reconhecida depois que o Banco da Inglaterra passou para o Brasil uma dívida de 3,1 milhões de Libras Esterlinas que havia sido contraída por Portugal! Assim, o Brasil já nasceu endividado! Uma colônia informal dos credores.

A grande imprevidência de governantes os levam a gastar tudo que arrecadam e mais; quando começam a fazer isso, o déficit e a dívida não param de crescer, o Estado permanece, mas fica sem energia para conduzir o povo para a evolução real. Governantes e economistas devem olhar para o que acontece com as riquezas decorrente dos recursos ofertados pela natureza. Quanto deveria custar a gasolina numa nação que possui reservas de petróleo em seu solo? Se a natureza contemplou um país com essas reservas, por que a gasolina tem de ser mais cara do que em outros países que não as possuem? Seria a continuidade do projeto colonialista?

Há várias questões que devem ser examinadas pela elite pensante. A China deu nova dimensão à fabricação de produtos. A população cresceu e o planeta apresenta as consequências da utilização abusiva dos recursos que se agravam com o sensível aumento do calor proveniente do sol. O sistema eleitoral está susceptível a novas influências. Isso tudo cria situações especiais para serem analisadas. As nações precisam de um projeto de produção, exportação, importação, orçamento, acompanhamento das contas, preparo das novas gerações.

Para que a nação não se torne dependente o governo tem de reunir as informações para dar apoio à iniciativa privada. Está em curso uma ideia entre as nações de produzirem mais internamente para reduzir a dependência externa. Há a questão do dólar que atinge os países que praticamente emitem uma não-moeda. São países mal geridos onde prevalecem o compadrismo e os desvios das verbas. A volatilidade cambial também ocorre em função da ausência de um planejamento adequado do equilíbrio nas contas, o que requer boa gestão. A taxa de juros exerce forte influência sobre o câmbio.

Para que as nações se tornem economicamente mais independentes, elas precisam integrar as novas gerações nesse propósito. Os jovens devem ser motivados e aprender fazendo. Se uma parte da população vai envelhecendo e as novas gerações não percebem oportunidades nem se interessam é o fim. A questão premente no bom preparo para a vida é a falta da integração de educação com as leis da natureza.

Estariam os logaritmos embotando a clareza no pensar? Os cientistas advertem que mais de 50 gigatoneladas de gases de efeito estufa são lançadas anualmente na atmosfera, e que a solução é preservar e ampliar as florestas. De fato, destruir a cobertura verde do planeta foi um desatino. Outros pesquisadores dizem que o problema não é estar esquentando ou gelando; falta entender o que está acontecendo. A temperatura oscila entre super calor entremeado de dias de super friagem. As massas de ar frio e nuvens estão se tornando mais densas. Quando o céu está limpo, o sol esquenta tudo. Quando é encoberto pelas massas de ar gelado, a temperatura cai drasticamente em poucas horas. Aumentam os furacões, tudo isso acarreta consequências para a saúde e para a agropecuária.

A maré das baixas paixões e cobiças quer arrastar a humanidade para os abismos da destruição. Estamos diante de enorme efervescência que tende a aumentar. O ser humano tinha tudo para dar certo, fortalecer o espírito, evoluir, mas com seu livre-arbítrio seguiu por caminhos errados. Esperava-se por um período árduo, mas tudo ficou bem difícil como se fosse o desmanche geral das coisas em desacordo com as leis da vida.

É preciso reiniciar a construção a partir do ponto em que cada um se encontra, buscar a Luz da Verdade para sair do caminho que leva ao abismo dos erros e falsos conceitos. Inconscientemente, muitas pessoas percebem isso e se sentem invadidas pelo desânimo.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

 

ECONOMIA E VIOLÊNCIA

Com os desequilíbrios mundiais, cresce a violência. Dentre os inúmeros desequilíbrios, o econômico é fundamental. Mexe com todas as coisas. A desigualdade tende a aumentar, seja no bom preparo para vida, assim como na renda. A pressão vai aumentando: desemprego, catástrofes naturais, tensões sociais, alimentos caros e escassos. A falta de bom preparo para a vida e o aumento da desigualdade são questões que podem levar à agitação social e atos de violência. A precarização da renda poderá se tornar fator desencadeante.

Como surgiram tantos fatores contrários à melhora geral das condições de vida? Surgiram com a falta de consideração entre as pessoas que se afastaram do real significado da vida. Empresas, governos e população em geral têm de examinar isso e buscar soluções apropriadas a bem da espécie humana.

Os jovens vulneráveis perdem espaço no mercado de trabalho, o que aumenta a desigualdade, algo que ficou bem difícil de resolver pela falta de escolaridade e de bom preparo para a vida, e isso poderá trazer consequências danosas para a segurança. Falta trabalho e renda estável; importantes tarefas são remuneradas precariamente. O trabalho deveria ser atividade prazerosa para o bem pessoal e geral, mas acabou se tornando mercadoria, perdendo o aspecto humano. Quem quer trabalhar?

Muitas nações exportam as matérias-primas, mas não melhoram as condições de vida da população; aumentam o PIB, mas reduzem a participação daqueles que trabalham nos resultados. No Brasil, pouca coisa evoluiu desde a abolição do regime de trabalho escravo e atualmente mais de 10 milhões de jovens estão sem estudo, sem trabalho; são pessoas vulneráveis com baixo preparo, o que é uma lamentável situação que requer programas especiais para melhora das condições gerais de vida e que ataquem a raiz do atraso. Fica bem claro a causa: administração displicente, oportunistas sugando o dinheiro público, déficits nas contas internas e externas forçando a elevação da taxa de juros.

Faltam oportunidades. Os jovens não evoluem. Máquinas vão assumindo as tarefas. Empregos desaparecem. Trata-se de uma situação complexa que exige soluções apropriadas. O que fazer com essa população, que soluções adotar? São pessoas que têm de sair da indolência e a sociedade precisa encontrar atividades produtivas que possibilitem uma sobrevivência adequada, humanamente condigna.

Havia na periferia de São Paulo várias indústrias que tinham conseguido sobreviver, mas nos anos 1990 tombaram, já que o preço dos importados bateu no custo; assim, uma a uma, todas foram fechando, e o consumo das famílias caindo, atingindo inclusive as pizzarias. O economista Bresser Pereira critica a valorização artificial do real como responsável pelo declínio.

Além disso, continua difícil o transporte público; na hora do aperto, a condução própria se torna o grande anseio, mas as ruas e avenidas travam com o mar de carros e caminhões como na Rodovia Regis Bittencourt, na proximidade do Rodo Anel, em que se verifica um mar de veículos em dados momentos. As crises vão avançando pelo mundo. São as consequências de governos anteriores. No Brasil, há muitos problemas. A maioria dos municípios estão deficitários.

Em meio às turbulências, cansadas com a luta pela sobrevivência, ao chegar em casa as pessoas precisam de momentos leves de distração benéfica. O cinema se tornou a integração das artes, com imagens, sons, cores, beleza, palavras, histórias. Exerce forte influência sobre as pessoas. Tanto pode motivar para o bem como criar revolta. Das grandes salas pelo mundo, o cinema agora tem lugar nas salas das moradias ou em qualquer lugar nos portáteis. Onde está a responsabilidade pelas imagens? As pessoas se habituam, se viciam. Antes, novelas de trocentos capítulos. Agora, seriados. Antes, ações íntimas levemente insinuadas; agora, escancaradas. E a violência? Cerca de 80% estão nas categorias: sexo, violência, palavreado baixo, uso de drogas.

Apesar de tantas cacetadas, o touro da economia brasileira tenta reagir. Um desperdício geral do capital natural e do humano. As nações se digladiam. Não está dando para aguentar; o essencial é assegurar que possamos sair dessa situação que está conduzindo as novas gerações para o cadafalso. É preciso substituir a corda da morte pela corda do resgate.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

BRASIL, 523 ANOS

No passado, o objetivo dos europeus era a conquista de riquezas. Dentre os povos da Europa, os portugueses eram mais aptos para descobrir novas terras. Em 22 de abril de 1500 Cabral aportou na Terra de Vera Cruz; uma promessa diante da Europa degenerada. Uma terra onde os seres humanos deveriam viver em paz visando o progresso. Mas em vez de um verdadeiro lar de seres humanos, as cobiças fizeram do Brasil o quintal dos poderosos, exploraram e ainda exploram tudo. Um povo de boa índole foi surgindo na nova terra, mas os astutos cuidaram de manter os governantes cativos e as gerações no atraso e indolência para obterem o máximo proveito.

O Brasil tinha em Pedro II um monarca de boa formação que amava a terra brasileira. Mas a cobiça dos homens dominados pelo intelecto logo pôs tudo a perder, e apesar de todos os recursos com que foi dotado pela natureza, o país caiu na miséria e imoralidades. Atualmente, seu povo está alquebrado, sem esperança, sem alegria. É preciso que o Brasil, com gratidão no coração, desperte para a vida real e saia da miséria espiritual e material.

Vale destacar que num longo processo, a Terra foi criada como mesa posta dotada de tudo para atender às necessidades dos seres humanos que tinham a obrigação de compreender e respeitar as leis naturais da Criação. O viver da humanidade deveria ser uma peregrinação para a evolução.

A Terra foi criada pelo Todo Poderoso para dar a possibilidade aos espíritos para se tornarem verdadeiros seres humanos autoconscientes, como atendimento ao seu impulso interior e seu livre arbítrio. Ao ingressar na vida material, não deveriam ter escolhido outra coisa, pois foi o que pediram, mas tomando caminhos errados, semearam caos e miséria criando cenários caóticos de desmanche da sociedade.

A miséria é um pesadelo criado pelos homens e que não deveria existir se as pessoas não tivessem tanta ganância e cobiça, pois a economia poderia seguir um ritmo natural, sem provocar essas crises que se traduzem em austeridade para nações que já estão no limite de uma subsistência condigna para grande parcela da população.

Após a crucificação do Filho de Deus ficaram as sombras. Os discípulos seguiram por várias regiões. Em Roma estavam Paulo, Pedro e outros apóstolos, dando esclarecimentos sobre os ensinamentos de Jesus. No entanto, pessoas astutas iam moldando os acontecimentos de acordo com seus interesses. Muita água foi misturada ao vinho. A essência das palavras de Jesus já não era mais a mesma.

Quando as novas gerações não recebem bom preparo para a vida o futuro fica ameaçado. O desequilíbrio geral avança pelo planeta porque todos querem receber, mas poucos retribuem. Assim se passa no mundo, na atividade econômica, nas relações em família, no trabalho e na sociedade. Há pelo mundo muita educação negativa que não dá bom preparo aos jovens. Fala-se muito em espiritualidade, mas as crianças deveriam saber que têm uma alma que guarnece o espírito, cuja atuação terá início quando sair da fase infantil. É um tema a ser bem desenvolvido para o bom preparo das novas gerações.

Os jovens precisam conhecer a trajetória espiritual da humanidade com seus erros e acertos. Para que haja paz e progresso, a família e a educação devem propor um alvo comum de conquista do bem e melhora nas condições gerais de vida para que essas ações promovam o aprimoramento do ser humano que está em processo de embrutecimento de forma bem visível, sufocando a sua essência.

Há o risco de que a atual guerra convencional se amplie pelo mundo abrindo espaço para a nuclear. Os fios do destino são formados pelas decisões dos homens e promoverão a grande colheita. Seriam irresponsáveis os indivíduos colocados no comando das nações para deixar isso acontecer? Eles nem imaginam, que com suas decisões, serão desencadeados acontecimentos que poderão trazer para a humanidade, envolvida por cobiças e prazeres, a merecida colheita com absoluta justiça, destruindo o mal e fortalecendo o bem para que haja paz e progresso de forma que os indivíduos de boa vontade construam belezas e beneficiem o mundo.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

ESPERANDO POR MELHORAS

Na América Latina formaram-se grupos que lutaram entre si para atender às próprias cobiças de poder. Nesse meio, os poderosos e interesseiros mundiais aproveitam para obter vantagens, dominação da economia e das massas, enquanto a população permanece atrasada, perdendo até o saber natural herdado dos antepassados. Os jogadores mundiais se posicionam no Coliseu. Europa x Rússia. Estados Unidos x China. O dólar, que muito poderia ter contribuído para o progresso da humanidade, se tornou o alvo. Que confronto surgirá disso? De que lado ficará o Brasil e a América Latina?

O dólar vai perder espaço e valor? O que se passa, uma guerra monetária e cambial? Seja como for, acima de tudo paira a Justiça traduzida nas palavras “cada um colhe o que semeia”. Atualmente há na economia mundial uma conjunção de problemas: inflação, juros, retração, ameaças à força do dólar. Não dá para resolver tudo de uma vez. Que caminho será adotado? Mais juros, mais retração, dólar mais forte; ou menos juros, dólar mais fraco, inflação persistente. Qual será a prioridade? A vida é o presente que recebemos; harmonize. O ser humano precisa de bom senso, raciocínio lúcido, capacidade de compreensão. As novas gerações não podem continuar perdendo a essência, não podem se afastar do humano; devem ser humanos de fato.

Em seu longo processo de criação, a Terra, como mesa posta, foi dotada de tudo para atender às necessidades dos seres humanos cuja única obrigação era a de compreender e respeitar as leis da naturais da Criação. O viver deveria ser uma peregrinação para a evolução. A miséria é um pesadelo criado pelos homens e que não deveria existir se as pessoas não tivessem tanta ganância e cobiça, pois a economia poderia seguir um ritmo natural, sem provocar essas crises que se traduzem em austeridade para nações que já estão no limite de um viver condigno para a classe trabalhadora de baixa renda.

O dinheiro é uma variável construída para se autoalimentar através das movimentações que vão sendo contabilizadas, agregando os resultados. Isso fatalmente acarreta o aumento da liquidez, do dinheiro em circulação, e se não houver correspondente produção de bens, surge a inflação de preços. O que aconteceu? A renda da classe trabalhadora tem sido contida. Os Estados-nação foram atraídos para tomarem empréstimos, endividando-se e pagando juros. Surgiu a economia cassino com a jogatina nas bolsas de valores e outras entidades promotoras de apostas. Com o tempo, veio o capítulo atual: nações endividadas, bolsas sujeitas a crises de valorizações tipo bolha e seu esvaziamento, preços em elevação, rendimentos decrescentes do trabalho.

Resumindo, a política monetária tem favorecido interesses de grupos poderosos que concentram a riqueza. Produzir dinheiro para sustentar a especulação financeira agravou o desequilíbrio econômico mundial. O combate à miséria humana ainda não se revelou como a prioridade das nações, muitas das quais não dão o mínimo respeito ao equilíbrio das contas e ao progresso da população. O deficiente funcionamento requer melhoria na educação, saúde, trabalho, moradias. Há desequilíbrios e incoerências gerais, inclusive na questão tributária. As nações dependem da arrecadação dos impostos e dos financiamentos.

O consumidor sempre paga o imposto quando se trata de produtos fabricados no Brasil; até na carne comprada no mercado. Minérios, alimentos e outros materiais básicos produzidos no Brasil e exportados só pagam imposto no país destino. No entanto, muitas coisas importadas não pagam imposto, seja pela legislação ou manobras tributárias que reduzem a base de cálculo. Importações pela internet estão fora da tributação. É bom para o consumidor, mas melhor seria se a nação produzisse mais, com qualidade e preço justo. Para cobrir o déficit nas contas, o Brasil toma empréstimos e arca com os juros.

Hora difícil da humanidade. As disputas que vinham desde os anos 1500 movimentando os europeus, têm agora uma China diferente com cacife e determinação. Podemos esperar pela paz e solução dos desequilíbrios econômicos? Podemos esperar melhora nas condições de vida no Brasil, na educação e qualidade humana? Ou ainda permaneceremos atados aos interesses das nações fortes que buscam vantagens para si através do convencimento das autoridades guindadas ao poder pelo sistema eleitoral?

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O BECO SEM SAÍDA

Em época difícil como a atual é importante não perder o “pique”, ou seja, a disposição, a motivação, a força de vontade de ir em frente, vivenciando e aprendendo, pois a vida assim o exige. Cair no desânimo é atraso de vida e perda de tempo.

Desde a crise do petróleo, em 1975, houve uma crise atrás da outra. Há indícios de que o começo desse ciclo foi em 1971, ano da ruptura do acordo de Breton Woods. Em 1980, houve a crise da dívida externa e aperto, com juros de 20% nos EUA; em 1998, a crise asiática; em 2001, a bolha na internet; em 2009, o subprime; em 2012, a dívida na Europa; e em 2020, a paulada da pandemia. Agora, em 2023, vem a soma de tudo. Não houve previdência. Onde estão os sábios que deveriam estar pesquisando como melhorar as condições de vida na Terra?

A humanidade se acha no beco sem saída, construído em séculos de cobiças. Mas isso não é mencionado, então a população é manipulada com a astuciosa técnica de comunicação, “gaslighting”, que insinua que o que o indivíduo está vendo e sentindo não é a verdade, mas a narrativa criada. O assunto do dia é a inflação e recessão. Faltam mercadorias. O dinheiro flutua pelo mercado. Solução: recolher o dinheiro com a taxa de juros. Isso reduz o consumo? Mas e o déficit na oferta, como resolver? A miséria surgiu da imprevidência. Essa é a questão difícil; como ela se formou, como achar a saída?

Para onde vai o Brasil e as demais nações? Quem está se preocupando com os problemas econômicos e sociais que se agigantam, além do adensamento das catástrofes naturais? Aumentar o gasto resolve? Se for um dispêndio aleatório é jogar dinheiro fora. Os gastos públicos têm de ser de tal forma que promovam retorno, ampliando a produção e a atividade econômica em geral, para assegurar a sobrevivência de forma condigna e que não seja uma dependência de esmolas com o dinheiro público.

A população precisa de bom preparo, atividade e esperança de melhor futuro. A política pão e circo só induz à decadência geral. A humanidade perdeu a memória dos acontecimentos essenciais da vida, desenvolvendo noções incompletas ou erradas.

O cinema se tornou a principal fonte de manipulação da opinião pública. Pode ter dado boas contribuições, mas os filmes, em sua maioria, depreciam o ser humano de qualidade, rebaixando-o a nível inferior ao do animal em seu instinto natural. A feminilidade vem sendo atacada já faz tempo. Agora surge uma onda atacando a masculinidade. Desse jeito, como o trigo do pão nosso, tudo vai virar “transgênico”, sem que se saiba exatamente quais serão as consequências.

Os desequilíbrios gerados por gestões comprometidas com interesses particulares criaram o intrincado cenário da sociedade. Uma edificação complicada com vários puxadinhos, que se transformaram num labirinto confuso. Os países necessitam produzir; os produtores necessitam de regras claras, mas o oportunismo vai criando estímulos, restrições e arranjos que conflitam entre si. Não há uma unidade nem seriedade, quem pode mais obtém vantagens escandalosas, quem trabalha e produz se sente abandonado e humilhado, e a busca por vantagens especiais se torna uma constante, sem saída, só remendos.

As guerras e os armamentos evoluíram. No século 19, o Império Britânico, com sua imbatível frota naval, dominava um quarto da superfície da Terra e sua população. Ao lado dela a França também se destacava. A Alemanha foi desenvolvendo suas fábricas com produtos de qualidade e preço. Não tardou que surgissem conflitos e guerras. Nesse período tomou corpo a guerra com bombardeio aéreo fulminante sobre as cidades. As elites intelectuais muito discutiram sobre essa forma de guerra extremamente cruel, como se as guerras em si já não o fossem. Por fim, surgiram as armas nucleares de extermínio em larga escala, desenvolvidas inicialmente pelos Estados Unidos e Rússia.

Em 2023, muitos países possuem esse tipo de armamento que coloca em risco a sobrevivência da humanidade. Os ânimos estão acirrados, os conflitos econômicos se avolumam. A impensável guerra total vai se desenhando na mente dos estrategistas e o grande risco para a humanidade será cair no beco sem saída construído por ela mesma.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

FUJA DO CAOS

Após dezoito meses de pandemia nada mais é como antes. Nos países de vida difícil, onde é preciso trabalhar muito para sobreviver, pouco mudou, mas em muitos outros o impacto foi devastador. Nas finanças e na política prevalecem os interesses particulares e os egoísmos. Tudo está acontecendo de forma acelerada; para onde quer que se olhe a insatisfação cresce e a paz se reduz. Coisas simples de resolver se tornaram complicadas. Para que ocorra cooperação e solidariedade entre os humanos, são necessários a sinceridade e o real desejo de alcançar a melhora geral.

Antes os governos emitiam muito dinheiro, ou tomavam grandes empréstimos. Veio a inflação, aumentando o preço de tudo que se produzia. Então aumentavam a taxa de juros para que o dinheiro voltasse para o governo através de títulos e atraíssem dólares que ficavam com preço baixo e com isso se combatia a inflação com importações de produtos que entravam no mercado com preços menores; mas isso fez a dívida crescer.

A inflação descontrolada é o caos, mas por que os governos chegam a isso, mesmo em épocas normais sem crises ou pandemia? Quais serão as consequências de juros mais elevados? Vai gerar mais produção, empregos, renda, consumo? É isso que precisa ser solucionado antes que as matérias-primas retiradas da natureza acabem e ninguém mais saberá o que fazer para sobreviver de forma condigna?

Hoje estão emitindo muito, mas a taxa de juros é o problema devido ao tamanho da dívida, e não conseguem encontrar meios de produzir mais internamente, empregar mais, melhorar a renda e o consumo. Como sair dessa enrascada? Com tantos piratas de colarinho branco pelo mundo parece oportuno que as forças armadas busquem integração com a população. Todos juntos por um Brasil melhor e justo, empenhados em dar bom preparo de vida para as novas gerações, utilizando os recursos naturais para o bem geral, e não para uma parcela da população que vem explorando o planeta de longa data.

Na vida sempre surgem imprevistos para serem contornados. Falta-nos aceitação para com os acontecimentos desagradáveis. São vivências pelas quais temos de passar. Sem aceitação, nos colocamos contra, muitas vezes agravando a situação pela resistência. Levantar a cabeça, respirar de forma serena. Não se deixar abater pelas adversidades. Com boa vontade, tudo poderemos superar, evoluir e nos alegrarmos. Criando à nossa volta um ambiente tranquilizador de confiança no poder das leis do Nosso Criador, e no futuro, estabeleceremos a paz e a felicidade.

As pessoas estão preocupadas com a confusa e difícil situação que estamos enfrentando, com poucas perspectivas. De fato, após 18 meses inquietantes de pandemia, muitas coisas foram afetadas como empregos, atividade escolar, passeios e lazer. Esse período lançou uma névoa sobre o futuro, somando-se a isso as incertezas econômicas, políticas e ligadas à paz mundial. Foi um raro momento de ruptura na forma de viver consolidada desde o término da Segunda Guerra Mundial. O importante é que as pessoas busquem a tranquilidade e não se deixem envolver por inquietações, para buscar serenamente o equilíbrio, embora se perceba que há algo diferente no ar que requer ampla compreensão do significado da vida.

O trabalho da imprensa é importantíssimo como fonte de informação e conhecimento, pois a vida deveria ser um eterno aprendizado para aprimorar a espécie humana e melhorar as condições gerais. É indispensável para o bem geral que sempre cumpra esse papel. As mídias sociais também exercem influência na sociedade humana, mas há que saber usá-las para que não se transformem em mais um meio de deturpação da realidade.

Estamos bem próximos do caos geral. A todo momento somos despertados para desgraças geradas por seres humanos, sem que se contraponha uma luz de esperança que desperte a capacidade de resistir e se sobrepor ao caos. Os jovens precisam ser motivados a construir um mundo melhor com harmonia entre os indivíduos e os povos.

Mesmo diante desse cenário ameaçador, a humanidade permanece insensível. Para uma transformação necessitamos do desenvolvimento e fortalecimento dos valores universais outrora transmitidos para a humanidade. Atualmente esses valores estão acessíveis através dos ensinamentos contidos na Mensagem do Graal, de Abdruschin, que apresenta de forma clara e natural, o reconhecimento e funcionamento das leis espirituais da Criação.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br