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A TRANSFORMAÇÃO UNIVERSAL

Há muitas questões que preocupam a humanidade: mudanças climáticas, água potável, alimentos, empregos. Agora também o dólar, as notas verdes que azularam. São problemas criados ao longo do tempo que foram sendo remendados e que agora repercutem gerando inquietação e instabilidade, evidenciando que não é fácil encontrar soluções duradouras, o que preocupa as novas gerações sobre como será o seu futuro, já que as condições gerais são bem mais complicadas que no tempo de seus pais.

No século passado, duas grandes guerras consolidaram o poder dos EUA e do dólar.  Consolidado o Estado-nação os governantes deveriam ter promovido o aprimoramento da espécie humana e das condições gerais de vida de forma continuada. A esperada paz não foi alcançada. Passados 78 anos o mundo se defronta com graves desequilíbrios econômicos. O que acontecerá desta vez? Como ficará o atual embate entre Estados Unidos e China?

Os abusos criaram a insatisfação. O povo cansou das promessas dos políticos. O fato é que o problema maior está nos próprios indivíduos e no seu viver displicente, sem respeito às leis naturais da Criação, e que sempre trazem de volta as consequências das ações dos homens. A educação deve formar seres humanos verdadeiros, bem-preparados para a vida, aptos a contribuir para o aprimoramento da espécie. Fora disso, será a coisificação do indivíduo.

O futuro da humanidade está ameaçado. Não se deve usar de rigidez, mas as crianças têm de aprender que retribuir pelo que recebem é lei da vida. Os pais não são escravos dos filhos. Nascer é uma graça inimaginável que tem de ser aproveitada para o bem e o autoaprimoramento.

A Terra, com seus 5 bilhões de anos, foi organizada com perfeição pelo funcionamento automático das leis da natureza. Cabia ao homem reconhecer e respeitar os mecanismos naturais. No século 21, a Terra está em desequilíbrio, na natureza, na economia, no relacionamento entre os povos. As epidemias e outras doenças resultam do desequilíbrio. As causas têm de ser examinadas e adotadas as soluções corretas. A humanidade tem de reconhecer que ela é a causadora desses desequilíbrios.

A cegueira é geral e está aumentando. Como ampliar a visão? A nossa origem é a importante questão que deve ser estudada desde a juventude em todo o planeta, pois a humanidade ainda não se aplicou o suficiente para conhecer as leis da Criação e o significado da vida, que deveria se desenvolver em paz, progresso e felicidade.

As dificuldades pelas quais passam as pequenas empresas geradoras de empregos revela que a economia requer mudanças, seja no capitalismo de mercado, ou no de Estado. A transformação do trabalho em mercadoria gerou miséria. Algo não funciona a contento num planeta com 8 bilhões de almas encarnadas e recursos limitados. Qual seria a fórmula apropriada?

O Fórum Econômico Mundial fala no Grande Reset. Será que uma nova regulamentação sobre atividades e lucros e a centralização das decisões trarão a solução? O fato é que os sistemas em geral podem conter vícios e serem astutamente burlados, pois o problema está no ser humano e suas cobiças que adulteram os fins de qualquer sistema.

Na Terra tumultuada por variados acontecimentos, frequentemente se fala numa iminente transformação universal. Mas no que consiste essa transformação? O fundamental fica omitido na suposição de que os homens introduzirão grandes transformações, pois as condições de sobrevivência se revelam insuportáveis diante de tantas coisas erradas que dificultam o viver. A grande transformação tem de se processar na espécie humana que não age da forma como era esperado dela que deveria construir, beneficiar e embelezar tudo onde põe as mãos. Como bem enfatizou Abdruschin, no livro Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, “A sabedoria de Deus governa o universo! Lutai, criaturas humanas, para pressentir no reconhecimento a sua grandeza!”.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

O MUNDO PRECISA DE PAZ E TRABALHO

Na seleção de livros sobre economia feita por Martin Wolf, jornalista britânico especializado em economia, consta India Is Broken: A People Betrayed, Independence to Today (A Índia está quebrada: um povo traído, da independência aos dias atuais), de Ashoka Mody, da Stanford University Press, que fez a seguinte análise: “A amarga realidade é que, para empregar todos os indianos em idade de trabalho, a economia precisa criar 200 milhões de empregos ao longo dos próximos dez anos, uma tarefa impossível depois dos últimos dez de declínio nos números do emprego.”

Não só na Índia, mas no mundo todo, pouco se fala sobre a questão dos empregos que enfrentam tendência de redução e desaparecimento. A população cresce, as pessoas precisam de trabalho e renda, mas o sistema depende da criação de empregos, algo complicado, mais ainda nas crises quando há uma luta feroz para a redução de custos. Se a realidade é amarga, isso indica que devem ser buscados outros caminhos, pois o ser humano tem de produzir, através dos recursos da natureza, os meios para sua adequada sobrevivência. As teorias econômicas têm de focar nisso. O trabalho faz parte da vida, mas a humanidade o tem transformado em castigo.

O dinheiro, de tanto ser abusado, mostra as duras consequências. Na Argentina, a taxa de juros está beirando a 100%. Como chegou a isso? No Brasil, cuja taxa de juros é de 13,75 % há uma gritaria geral. Os empregos estão sofrendo as consequências das escolhas econômicas que vem sendo feitas desde a época super-inflacionária da crise da dívida externa. De lá para cá o Brasil desandou. Se não fosse o agro e a atividade extrativa, o país estaria na cola do trágico peronismo econômico. Não basta gritar contra a Selic, é preciso dar ao país e às novas gerações a oportunidade de bom preparo para a vida e progresso real.

No mundo há muitas tensões, difícil é saber o que poderá se agravar primeiro. Taiwan é um ponto crítico por envolver interesses econômicos e estratégicos. Na China e Índia há uma tensão alimentada por conflitos fronteiriços. África e América do Sul contêm reservas naturais fundamentais, Brasil incluso com governança pífia incapaz de defender os interesses da população e seu desenvolvimento. Acima de tudo, há interesses econômicos e financeiros de grupos e nações. O mundo perdeu a esperança. A grande falha das nações foi a escolha dos governantes incompetentes. O estado-nação perdeu o brio e segue trajetória de desmanche. O que poderá vir depois? O Estado-Mundo sem fronteiras?

A Terra foi criada com todo aparato para propiciar às pessoas um viver condigno, mas o que aconteceu de errado? Somos mais de oito bilhões, dos quais 800 milhões estão desnutridos e 800 milhões são analfabetos. Grande parcela sem adequado preparo para a vida, com saúde baixa. Como vive a humanidade? Como deveria viver? Segundo Joel E. Cohen, autor de How Many People Can the Earth Support (Quantas pessoas a Terra pode aguentar), o viver tem sido de forma errada, gerando problemas de tal monta que comprometem a sustentabilidade da vida. É preciso reconhecer os erros e corrigi-los antes que seja tarde demais.

Marcada para agosto, na África do Sul, a reunião dos Brics certamente debaterá a questão monetária que tem agitado as nações, mas se trata de questão que envolve muitos interesses para ser discutida de forma isolada. Vamos ver quais serão as propostas e como serão recebidas no G7 que reúne as potências.

Quem busca o caminho certo do viver? O homem é predador ganancioso. Em sua curta passagem na Terra se agarra ao dinheiro sem querer conhecer o significado da vida. Os jovens têm de receber bom preparo para que se tornem fortes, lúcidos, dotados de bom senso, aptos a contribuir para o aprimoramento da espécie humana.

O mundo precisa de paz e da correção dos desequilíbrios causados pelo homem, que estão dificultando a sobrevivência da espécie humana. A situação é difícil, mas é preciso ir em frente fazendo o que for necessário, caprichando sempre para construir melhor futuro com a certeza que as coisas vão melhorar para quem semear o bem.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

 

ECONOMIA E VIOLÊNCIA

Com os desequilíbrios mundiais, cresce a violência. Dentre os inúmeros desequilíbrios, o econômico é fundamental. Mexe com todas as coisas. A desigualdade tende a aumentar, seja no bom preparo para vida, assim como na renda. A pressão vai aumentando: desemprego, catástrofes naturais, tensões sociais, alimentos caros e escassos. A falta de bom preparo para a vida e o aumento da desigualdade são questões que podem levar à agitação social e atos de violência. A precarização da renda poderá se tornar fator desencadeante.

Como surgiram tantos fatores contrários à melhora geral das condições de vida? Surgiram com a falta de consideração entre as pessoas que se afastaram do real significado da vida. Empresas, governos e população em geral têm de examinar isso e buscar soluções apropriadas a bem da espécie humana.

Os jovens vulneráveis perdem espaço no mercado de trabalho, o que aumenta a desigualdade, algo que ficou bem difícil de resolver pela falta de escolaridade e de bom preparo para a vida, e isso poderá trazer consequências danosas para a segurança. Falta trabalho e renda estável; importantes tarefas são remuneradas precariamente. O trabalho deveria ser atividade prazerosa para o bem pessoal e geral, mas acabou se tornando mercadoria, perdendo o aspecto humano. Quem quer trabalhar?

Muitas nações exportam as matérias-primas, mas não melhoram as condições de vida da população; aumentam o PIB, mas reduzem a participação daqueles que trabalham nos resultados. No Brasil, pouca coisa evoluiu desde a abolição do regime de trabalho escravo e atualmente mais de 10 milhões de jovens estão sem estudo, sem trabalho; são pessoas vulneráveis com baixo preparo, o que é uma lamentável situação que requer programas especiais para melhora das condições gerais de vida e que ataquem a raiz do atraso. Fica bem claro a causa: administração displicente, oportunistas sugando o dinheiro público, déficits nas contas internas e externas forçando a elevação da taxa de juros.

Faltam oportunidades. Os jovens não evoluem. Máquinas vão assumindo as tarefas. Empregos desaparecem. Trata-se de uma situação complexa que exige soluções apropriadas. O que fazer com essa população, que soluções adotar? São pessoas que têm de sair da indolência e a sociedade precisa encontrar atividades produtivas que possibilitem uma sobrevivência adequada, humanamente condigna.

Havia na periferia de São Paulo várias indústrias que tinham conseguido sobreviver, mas nos anos 1990 tombaram, já que o preço dos importados bateu no custo; assim, uma a uma, todas foram fechando, e o consumo das famílias caindo, atingindo inclusive as pizzarias. O economista Bresser Pereira critica a valorização artificial do real como responsável pelo declínio.

Além disso, continua difícil o transporte público; na hora do aperto, a condução própria se torna o grande anseio, mas as ruas e avenidas travam com o mar de carros e caminhões como na Rodovia Regis Bittencourt, na proximidade do Rodo Anel, em que se verifica um mar de veículos em dados momentos. As crises vão avançando pelo mundo. São as consequências de governos anteriores. No Brasil, há muitos problemas. A maioria dos municípios estão deficitários.

Em meio às turbulências, cansadas com a luta pela sobrevivência, ao chegar em casa as pessoas precisam de momentos leves de distração benéfica. O cinema se tornou a integração das artes, com imagens, sons, cores, beleza, palavras, histórias. Exerce forte influência sobre as pessoas. Tanto pode motivar para o bem como criar revolta. Das grandes salas pelo mundo, o cinema agora tem lugar nas salas das moradias ou em qualquer lugar nos portáteis. Onde está a responsabilidade pelas imagens? As pessoas se habituam, se viciam. Antes, novelas de trocentos capítulos. Agora, seriados. Antes, ações íntimas levemente insinuadas; agora, escancaradas. E a violência? Cerca de 80% estão nas categorias: sexo, violência, palavreado baixo, uso de drogas.

Apesar de tantas cacetadas, o touro da economia brasileira tenta reagir. Um desperdício geral do capital natural e do humano. As nações se digladiam. Não está dando para aguentar; o essencial é assegurar que possamos sair dessa situação que está conduzindo as novas gerações para o cadafalso. É preciso substituir a corda da morte pela corda do resgate.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

CRIATURA COM ALMA

O ser humano é dotado de alma, corpo e mente. A alma capacita a mente a pesquisar a verdade das leis universais que regem a vida. Quanto mais a alma evoluir, mais sábio o ser humano se tornará. E se a mente subjuga a alma, o cérebro assume o comando, mas por ser manipulável e influenciável, e sem visão clara e ampla sobre o significado da vida, passa a criar leis terrenas. Quanto mais leis são criadas, mais confusão vai sendo gerada, pois a essência esconde objetivos de cobiças e logro. Restabeleça-se a vontade para o bem e tudo se tornará simples e natural. A criatura humana é a única que permanece fora do lugar que deveria ocupar na Criação, pois está sufocando a sua essência que lhe possibilita tornar-se um verdadeiro ser humano.

Há a expectativa de que a Inteligência Artificial (AI) venha absorver uma série de atividades profissionais, afetando o mercado de trabalho, mas a máquina jamais conseguirá trabalhar com a alma, característica dos seres humanos. A humanidade está fora do lugar que lhe cabe, pois se tornou displicente com o aprimoramento da própria espécie, deixando de exercer plenamente sua capacitação emocional, comportamental e de assimilação da cultura terrena.

Os seres humanos estão abdicando de suas capacitações de examinar, ponderar, refletir de forma intuitiva, o que permite a ampliação e dominação da manipulação agora facilitada pelos novos recursos tecnológicos. Enquanto as espécies em geral seguem a trajetória do autoaprimoramento, a espécie humana tem feito o inverso e tem se deixado mecanizar e retroceder.

Mais de bilhão de pessoas vivem com algum transtorno mental, segundo a Organização Mundial da Saúde. A depressão e outros sintomas desagradáveis também se manifestam na falta de motivação, num fraco querer. Isso está ocorrendo na vida pessoal e profissional, uma dose de desânimo que precisa ser combatida com força de vontade e propósitos enobrecedores na forma como agimos, como fazemos as coisas, dando vida com a atividade da intuição, pois é isso o que diferencia o ser humano do animal e da máquina, que pode substituir o trabalho com eficiência e menor custo, mas jamais dará vida ao trabalho com a energia do espírito. Serão obras efêmeras, frias, sem calor, feitas para seres humanos cuja alma dormita e não está participando da vida como é esperado.

Embora muitas pessoas não queiram acreditar, a Criação segue uma linha coerente, justa e lógica, mas há muitas lacunas no saber. O ser humano tradicional que ouvia a alma está surdo. Não ouve mais, não lê, não examina, não analisa. Cada indivíduo, cada povo, a humanidade inteira, sempre colhem o que semeiam. A fase é a da colheita geral, tudo de uma vez, sem trégua, num período relativamente curto, onde terão melhor colheita aqueles que buscarem reconhecer e viver de acordo com as leis do Criador.

A atividade sexual faz parte da natureza humana, mas a finalidade do casamento vai além da satisfação sexual. Homens e mulheres são dotados de características diferentes, mas juntos deveriam ter construído um viver paradisíaco na Terra. Em vez disso entraram em intermináveis desentendimentos e conflitos que dificultam a vida e acabam se refletindo nos filhos, que deveriam ser gerados com toda responsabilidade e cuidados com carinho e severidade para que se tornem fortes, aptos a conduzir a própria vida ao se tornarem adultos.

No passado distante, a mulher recebia toda consideração por ser a cuidadora do lar e a grande conselheira que, com sua delicada intuição, indicava caminhos para o homem, o grande defensor da feminilidade, que queria viver voltado para o bem geral. Mas isso era uma vez; homens e mulheres foram embrutecendo deixando que o egoísmo, vaidades e cobiças determinassem os seus caminhos.

Os fios de nossos destinos são invisíveis, estão além de nossa capacidade de ver, compreender e controlar. Tudo na vida é regido pelo funcionamento automático das leis da Criação, que expressam a perfeição da Vontade do Criador, trazendo para cada criatura humana a colheita de tudo que semeou com o seu querer, pensamentos, palavras e ações, podendo assim sempre dirigir o destino para o progresso e a felicidade, e tornar-se verdadeiro ser humano com a alma atuante.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

ALGO VAI ACONTECER?

Os seres humanos receberam a Terra para um tempo de aprendizado, para fortalecer o espírito. Reconheciam a natureza como doadora e os entes da natureza, servos do Criador. Predaram a natureza, fonte da riqueza, criaram o dinheiro de papel e dominaram o planeta achando que estavam no comando, mas a natureza e seus entes agora mostrarão a sua força.

A situação mundial é grave, pois estamos diante de uma fase de transformações aceleradas e é triste ver o despreparo de grande parte da população induzida a um viver puramente instintivo: comer, beber, se divertir, afastado da verdadeira essência humana. Falta o preparo para um viver compatível com a espécie humana, situação que vem se agravando, uma vez que as pessoas estão se afastando da realidade da vida. “Os maus, sem dúvida, compreenderam algo que os bons ignoram”, segundo o cineasta Woody Allen. Mas isso não os livrará da colheita de tudo que semearem.

Ao antigo sistema de trocas foi introduzido o dinheiro intermediando, dando impulso ao comércio e produção visando ganhos. Moedas metálicas e papel moeda. Se o metal limitava a produção de moedas, o papel moeda é maleável em sua fácil impressão. Aqui o diabo fez a festa ao se produzir dinheiro do nada, um maravilhoso privilégio. Mas, por conta disso, surgiram vários inconvenientes, a começar pela inflação que é a perda do valor de compra, e a ampliação na desigualdade de participação no bolo, dando margem ao surgimento da pobreza absoluta e ao desequilíbrio monetário. O instrumento empregado para corrigir é a taxa de juros, que inibe o aumento da inflação, mas também causa desequilíbrios. Vamos tentando até encontrar melhor solução.

Quando se abate uma desgraça, geralmente rola o dinheiro público. Um maná de riqueza que vai para mãos duvidosas. O que farão? Atenderão às necessidades prementes da população, ou darão um jeito? Demonstrativos, comprovantes, podem ser obtidos. Quando há dinheiro extra tudo se facilita, gerando o desapontamento com gestões maldosas e oportunistas.

Irresponsavelmente os seres humanos querem levar vantagens causando prejuízos a outros. Um acúmulo de erros que ocorre não só no Brasil, ou seja, a secular displicência com as contas públicas, falta de seriedade, gastos inúteis não prioritários, desperdícios e desvios. Chegou no ponto crítico, já que a dívida se sobrepõe e não cede. Esse é o ponto a ser tratado objetivamente. Muita teoria nada resolve. O mundo está cheio de defeitos criados pelos homens. Por quê? Porque não percebem como a nossa passagem é efêmera, e como as condições do corpo e da mente se alteram com o passar do tempo; mesmo assim raramente buscam se inteirar do real significado da vida e das leis que a regem.

O futuro sempre deveria ter sido de progresso pacífico e evolução. A paz entre os homens depende da boa vontade, aquela que quer viver respeitando a lei máxima de não causar danos a outros seres humanos para satisfazer as próprias cobiças. Somos todos peregrinos em busca da Luz, algo esquecido pelos milênios de vaidades.

Uma das consequências desse modo de agir e pensar é o conflito entre Ucrânia e Rússia que se alonga mais do que se podia esperar. Além disso, há várias questões pendentes: o dinheiro, o trabalho, a educação, o sistema eleitoral. Na confusão existente parece que há uma perda de controle. Tudo no mundo ocorre de forma imprevista. O que será que vai acontecer no sistema eleitoral? E com o dinheiro, a renda, o trabalho?

O Brasil está recebendo uma enxurrada de dólares, seja pela taxa de juros, ou pela especulação com ativos que ficaram abaixo do valor, mas será terrível se resolverem ir embora todos ao mesmo tempo. Há muito burburinho sobre o dólar americano, a moeda reserva. O que vai acontecer com ele? Será confrontado por alguma moeda nova? Será substituído pela implantação da moeda mundial? Resistirá e permanecerá como a moeda que faz girar a economia mundial desde o pós-guerra?

Vale lembrar que o dólar de prata foi instituído pelo governo americano em 1792. Depois veio o FED, em 1913. No pós-guerra, a libra foi substituída pelo dólar Breton Woods, que permaneceu dominante pelo mundo mesmo após a ruptura de 1971. O dólar americano poderia ser uma moeda permanente, mas abusos do governo ocorreram pelo relaxamento com o crescimento da dívida e formação de bolhas especulativas que fizeram tremer os alicerces. Falam em nova moeda, mas com isso os Estados Unidos passariam a ser uma nação dependente como as demais? Quem controlaria a moeda a ser criada? Que condições imporiam à humanidade? Seja como for, o que todos necessitamos é de uma visão de melhor futuro compartilhada por todos os povos.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

EDUCAÇÃO DETONADA

As decisões não podem ser tomadas de forma imediatista e separadas do conjunto, seja para governantes, empresários e seres humanos em geral. Depois do estouro pecuniário, o mundo todo quer estabelecer meta para a inflação recolhendo liquidez, impondo austeridade para a população, mas os gastos dos poderes executivo, judiciário e legislativo permanecem em crescimento.

A principal falha na economia é o sobe-desce, quando o certo seria a estabilidade geral, para evitar o crescimento ilusório que provoca o surgimento de bolhas artificiais. Criam dinheiro, baixam os juros. Pessoas, empresas e especuladores tomam empréstimos com baixo custo. Na subida dos juros vem o escorregão geral, e como consequência caem vendas, aumenta o desemprego, alguns ficam mais ricos e muitos, mais pobres. Ao tecer essas avaliações a intenção não é criticar ou semear discórdias, mas alertar para que não sejam tomadas decisões imediatistas que podem causar muitos danos.

O cenário mundial está turbulento com polarização e omissão. Cada lado fica atacando um ao outro, jogando sujeira no ventilador, mas pouco se faz para melhorar as condições gerais de vida. O objetivo parece ser manter a população entretida. Pessoas e empresas lutam pela sobrevivência e não conseguem se opor aos desmandos que vão tendendo aos absurdos. O mundo está repleto de discórdias e insatisfações que, incentivadas, vão provocando caos geral. Há muitas preocupações com a situação social de desigualdade na sociedade humana. Colocar dinheiro na mão de governantes como tem sido feito não resolveu a questão da pobreza e despreparo das populações. Maneiras mais efetivas com objetivos e responsabilidade devem ser adotadas, entre elas a educação e bom preparo das novas gerações.

O público aprecia os filmes em que prevalecem modelos que praticam a justiça e o amor, mas o que se vê é muita violência gratuita. As histórias precisam de mais amarração, mas em geral são pobres, servindo como canal para a violência e sexualidade. A época é áspera, mas um pouco mais de consideração humana faria bem.

A humanidade deve reconstruir a educação detonada por teorias afastadas das leis da natureza. Na infância, as crianças devem ser tratadas como são para aprender as belezas e a lógica da natureza, a ciência das ciências, e as letras manuscritas precisam ser incluídas, pois auxiliam a pensar com clareza e refletir com lucidez. Os pais devem dominar o idioma. No passado, aprendia-se os rudimentos do ler e escrever em casa. Quanto às novas gerações, precisam de aptidão para aprender sempre e se tornarem cidadãos úteis e benéficos para a sociedade.

Os ensinamentos devem estar voltados para a formação de verdadeiros seres humanos, pois não descendemos do macaco; somos espíritos que receberam um corpo previamente evoluído por milênios. A sociedade tem de olhar atentamente para o bom preparo das novas gerações que necessitam desenvolver o bom senso e raciocinar com lucidez. Devemos usar o cérebro e o coração. Quando o coração fica insensível, o cérebro embrutece e o mundo perde a paz e a alegria de viver. Os indivíduos precisam definir alvos que sejam beneficiadores, planejando e executando com força de vontade e pensamentos firmes.

Educação e bom preparo para a vida precisam ser aprimorados. No passado, as crianças aprendiam vendo as atividades dos adultos, e depois tomavam consciência da teoria. Hoje estamos no inverso; os cérebros são sobrecarregados com muita teoria e informações, algumas inúteis, mas o aluno não vivencia o aprendido, embora tenha pendurado no cérebro muitas coisas que às vezes nem entende, só para passar de ano, mas pouco assimila por não ver a lógica da coisa na prática.

Por longo período a humanidade foi gerenciada e controlada pelas normas da Igreja. A situação se modificou radicalmente no século 20, no pós-guerra. A cultura ocidental americana se tornou dominante. A indolência espiritual foi sendo ampliada. O que era levemente insinuado, passou a ser exibido às claras. Está surgindo nova disputa pelo controle. China e Rússia querem participar do controle para se sentirem em segurança, mas a humanidade vive instabilidade e incertezas, e está se encaminhando para o enrijecimento, perda da intuição e da individualidade, isto é, está sufocando o humano em si. Quem vai salvar a humanidade?

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A JORNADA DA HUMANIDADE

As sementinhas – os germes espirituais – haviam se formado no limite da Irradiação da Luz. Não dispunham de forças para ir em frente, mas tomava corpo o impulso inconsciente para o despertar. Naquele local em que se encontravam eram frágeis, não tinham força, teriam de ser afastados para longe para o fortalecimento, pois só assim poderiam retornar para casa fortes e autoconscientes.

A irradiação da Luz ia até ao extremo da região espírito-enteal e retornava. Teve início o grande processo do Faça-se a Luz, a Criação Posterior, o Amor de Deus possibilitando a grande jornada das sementes espirituais. Para isso a força da Luz teria que avançar além dos limites, dando origem à Criação. Assim surgiram os sóis e os planetas tendo como patrono o Filho do Homem.

As sementes com forte impulso próprio eram expelidas para além, para outros ambientes onde iam recebendo os presentes das fadas que ofertavam as vestimentas adequadas. No trajeto, seguiam o impulso, definindo sua forma de atividade, positiva masculina, ou passiva feminina. Ambas fortes, porém, diferentes na forma de atuação.

Enquanto isso formava-se a estrela Terra, onde pela força da irradiação toda matéria evoluía preparando a vestimenta, a alma e o corpo terreno. Surgiram os primeiros seres humanos encarnados para evoluírem, dotados de livre resolução, intuição, intelecto e cérebro para raciocinar, dando início à grande jornada. Tinham a tarefa de captar energia espiritual e aplicá-la em suas realizações.

Milênios se passaram, o espírito foi moldando o corpo humano belo e sadio, até chegar o momento em que o raciocínio alcançaria o estágio de amplo funcionamento para auxiliar a realização de seu puro querer no mundo material. O intelecto é algo espantoso que concede o poder de raciocinar, planejar, reunir os recursos, construir, embelezar e beneficiar a Terra, o lar no mundo material.

Afastados do saber das leis da Criação formadas pela Vontade de Deus, os seres humanos transformaram o maravilhoso planeta numa panela de pressão que vai aumentando, tendendo para o limite. Medo, ódio e revolta são sentimentos que vão ganhando corpo. Os servidores das trevas se aproveitam, semeando caos, o dia explosivo da desforra.

A Jornada da humanidade se iniciou com a descida dos germes espirituais para a matéria. Milhões de anos se passaram. A jornada saiu da rota, mas está se aproximando do ponto de ruptura. Os germes espirituais deveriam estar desenvolvidos, fortes e luminosos. Muitos se perderam no mundo material, não dando chance para que o espírito pudesse se fortalecer, acorrentando-se ao perecível mundo material.

Quando chegar ao ponto de ruptura, aqueles que saíram da rota por vontade própria e sem terem aproveitado o tempo concedido, serão separados. Não poderão passar para a fase seguinte, mas a matéria na qual estão aderidos será triturada, retirando a individualidade e autoconsciência alcançadas pelo germe espiritual, que será recolhido à sua origem e desprovido da forma humana. A ruptura está no ar, mas poucos querem saber qual é o seu gravíssimo significado. Havia muitas esperanças. Muitos seres humanos buscavam algo mais do que prazeres e o atendimento das necessidades básicas. Mas, ao mesmo tempo, crescia a mania de grandeza e a cobiça por poder.

“Vigiai e orai”. Cada novo dia traz a oportunidade para um novo movimento espiritual na direção do progresso. Com Amor e Justiça a Luz cumpriu! No entanto os seres humanos se mantêm na dormência. Nem duas guerras mundiais conseguiram o despertar da indolência espiritual. Estamos vivendo num ambiente saturado de coisas ruins. Sem gratidão pelo pão, não pode haver felicidade. Nos anos 1930, Abdruschin apresentou a Palavra de Deus, trazida anteriormente por Jesus, sob nova forma, na obra “Mensagem do Graal”, ofertando para a humanidade a explicação sobre a Criação e suas leis, e o significado da vida, com novas revelações. “Procurai, e encontrareis! Pedi, e vos será dado! Batei, e vos será aberto!” (Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, Abdruschin -Não se trata de nova religião).

BRASIL, 523 ANOS

No passado, o objetivo dos europeus era a conquista de riquezas. Dentre os povos da Europa, os portugueses eram mais aptos para descobrir novas terras. Em 22 de abril de 1500 Cabral aportou na Terra de Vera Cruz; uma promessa diante da Europa degenerada. Uma terra onde os seres humanos deveriam viver em paz visando o progresso. Mas em vez de um verdadeiro lar de seres humanos, as cobiças fizeram do Brasil o quintal dos poderosos, exploraram e ainda exploram tudo. Um povo de boa índole foi surgindo na nova terra, mas os astutos cuidaram de manter os governantes cativos e as gerações no atraso e indolência para obterem o máximo proveito.

O Brasil tinha em Pedro II um monarca de boa formação que amava a terra brasileira. Mas a cobiça dos homens dominados pelo intelecto logo pôs tudo a perder, e apesar de todos os recursos com que foi dotado pela natureza, o país caiu na miséria e imoralidades. Atualmente, seu povo está alquebrado, sem esperança, sem alegria. É preciso que o Brasil, com gratidão no coração, desperte para a vida real e saia da miséria espiritual e material.

Vale destacar que num longo processo, a Terra foi criada como mesa posta dotada de tudo para atender às necessidades dos seres humanos que tinham a obrigação de compreender e respeitar as leis naturais da Criação. O viver da humanidade deveria ser uma peregrinação para a evolução.

A Terra foi criada pelo Todo Poderoso para dar a possibilidade aos espíritos para se tornarem verdadeiros seres humanos autoconscientes, como atendimento ao seu impulso interior e seu livre arbítrio. Ao ingressar na vida material, não deveriam ter escolhido outra coisa, pois foi o que pediram, mas tomando caminhos errados, semearam caos e miséria criando cenários caóticos de desmanche da sociedade.

A miséria é um pesadelo criado pelos homens e que não deveria existir se as pessoas não tivessem tanta ganância e cobiça, pois a economia poderia seguir um ritmo natural, sem provocar essas crises que se traduzem em austeridade para nações que já estão no limite de uma subsistência condigna para grande parcela da população.

Após a crucificação do Filho de Deus ficaram as sombras. Os discípulos seguiram por várias regiões. Em Roma estavam Paulo, Pedro e outros apóstolos, dando esclarecimentos sobre os ensinamentos de Jesus. No entanto, pessoas astutas iam moldando os acontecimentos de acordo com seus interesses. Muita água foi misturada ao vinho. A essência das palavras de Jesus já não era mais a mesma.

Quando as novas gerações não recebem bom preparo para a vida o futuro fica ameaçado. O desequilíbrio geral avança pelo planeta porque todos querem receber, mas poucos retribuem. Assim se passa no mundo, na atividade econômica, nas relações em família, no trabalho e na sociedade. Há pelo mundo muita educação negativa que não dá bom preparo aos jovens. Fala-se muito em espiritualidade, mas as crianças deveriam saber que têm uma alma que guarnece o espírito, cuja atuação terá início quando sair da fase infantil. É um tema a ser bem desenvolvido para o bom preparo das novas gerações.

Os jovens precisam conhecer a trajetória espiritual da humanidade com seus erros e acertos. Para que haja paz e progresso, a família e a educação devem propor um alvo comum de conquista do bem e melhora nas condições gerais de vida para que essas ações promovam o aprimoramento do ser humano que está em processo de embrutecimento de forma bem visível, sufocando a sua essência.

Há o risco de que a atual guerra convencional se amplie pelo mundo abrindo espaço para a nuclear. Os fios do destino são formados pelas decisões dos homens e promoverão a grande colheita. Seriam irresponsáveis os indivíduos colocados no comando das nações para deixar isso acontecer? Eles nem imaginam, que com suas decisões, serão desencadeados acontecimentos que poderão trazer para a humanidade, envolvida por cobiças e prazeres, a merecida colheita com absoluta justiça, destruindo o mal e fortalecendo o bem para que haja paz e progresso de forma que os indivíduos de boa vontade construam belezas e beneficiem o mundo.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

ESCOLA E EDUCAÇÃO

Em meio à turbulência, agendas mesquinhas giram em torno do cumprimento de formalidades vazias. Não há patriotismo, não há objetivos nobres aglutinadores das vontades. A desagregação vai tomando conta de tudo face à acelerada atuação da reciprocidade, a colheita de tudo que a humanidade semeou.

A escola está enfrentando muitas dificuldades para dar bom preparo para os estudantes. Nos anos 1950, a escola pública funcionava bem na cidade de São Paulo e os estudantes iam direto para o exame nas universidades e passavam. Depois vieram os cursinhos, necessários para enfrentar o vestibular. Tudo mudou nas famílias, na disposição dos jovens, nas escolas e professores. Vale ressaltar que a ciência da natureza é fundamental para os jovens, pois é nela que está a base para todas as demais ciências e para a sustentabilidade do planeta. Educar é preparar para a vida, aprimorando a essência humana em vez de embrutecê-la e desvalorizá-la.

Atualmente, os jovens passam muitas horas brincando com os jogos eletrônicos que consomem um tempo enorme para nada, não sobrando tempo nem vontade para a leitura e atividades benéficas. Não se deve encher a cabeça das novas gerações com inutilidades. O ser humano precisa de bom senso, raciocínio lúcido, iniciativa, capacidade de compreensão. Não se pode permitir que os jovens percam a essência humana que se esvai quando a busca pela compreensão do significado da vida é abandonada. A motivação fundamental para a vida tem de proceder da essência humana, do querer do eu interior para construir e beneficiar, e não ser originada do medo e das ilusões.

A ciência, afastada das leis da natureza, é teoria criada pelos homens para justificar seus fins egoísticos de cobiça de poder. Especular com as moedas é uma barbaridade que traz nefastos efeitos para a população. Em geral, as crises financeiras se originaram na desenfreada especulação, bolhas e retraimento que exigem a criação de dinheiro para não aniquilar a economia, e as consequências são os excessos de liquidez e de produção deficiente que exige importações de manufaturas mais baratas de regiões onde a mão de obra recebe o mínimo salário para a subsistência precária.

O “financeiríssimo”, a busca do ganho máximo, agravou as condições de vida nas nações atrasadas. A mudança das fábricas para a Ásia ampliou o desequilíbrio e o atraso, enquanto os EUA perdem espaço na geoeconomia. O que esperar dessa nova ordem que vem surgindo? Não há para onde fugir enquanto os indivíduos de todas as classes continuarem se esvaziando de sua essência humana.

É fácil para o poder público gastar o dinheiro dos impostos; difícil é aumentar a receita de forma coerente. Produzir utilidades é a variável essencial na equação da melhora das condições gerais de vida na nação. Com aumento da carga tributária e queda na renda, aumenta a precarização visível em torno do rodoanel e das rodovias que cortam a grande São Paulo; o declínio é pavoroso. As cidades do ABCD paulista, além de Taboão da Serra, Embu das Artes, Osasco, Caieiras, Francisco Morato, Franco da Rocha, enfim o círculo completo, apresentam uma triste e pavorosa visão da decadência.

O Estado, tornado um centro de captação de recursos tributários, atraiu o olho gordo de pilantras que fizeram dele um puxadinho para se refestelarem na mordomia e poder. Não há perspectiva para mudar essa situação. Se em São Paulo o consumidor de carne está pagando ICMS de 4,5%, não seria o caso de criar uma taxa única sobre as exportações de itens essenciais e commodities que requerem trabalho, água, solo e outros insumos?

O Fim dos Tempos vai chegar a qualquer dia, mas atualmente se observa um terrorismo negativista paralisante, que introduz o veneno do medo. Há séculos o ser humano está decaindo devido ao travamento da intuição, que pouco participa da inata capacidade de livres resoluções. O espírito tem visão mais ampla que o cérebro, mas ao neutralizar a ação do espírito, o indivíduo cai no enrijecimento como máquina. A ciência afastada das leis da natureza é teoria para justificar fins egoísticos de cobiça de poder. O ser humano precisa de bom senso, raciocínio lúcido, capacidade de compreensão. As novas gerações não podem continuar perdendo a essência humana.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A IMPORTÂNCIA DE RECUPERAR A INTUIÇÃO

Muito se fala no lampejo intuitivo, aquela percepção que surge de repente indicando um caminho, uma solução. Em psicologia, intuição é um processo involuntário e inconsciente que em dado momento apresenta uma solução para resolver alguma questão complicada, algo que ainda se constitui num enigma para a ciência. Apesar de existirem muitas teorias sobre o assunto, a ciência ainda tateia na busca da compreensão, isso faz com que muitos acreditem que a intuição é um processo especial que procede do “coração”, isto é, da alma.

Muitos seres humanos descarados não se envergonham em mentir e enganar as pessoas para benefício próprio, contrariando sua intuição admoestadora que quer advertir sobre a ação errada. Estamos diante de um momento mundial muito delicado, mas persistem os desentendimentos e conflitos entre os seres humanos. Será que não são capazes de resolver os problemas sem produzir caos e sofrimentos?

A intuição é a voz interior que mostra algo que está além da capacidade cerebral, mas que precisa da ajuda do cérebro para ser posta em prática. Trata-se, na verdade, de algo captado pela alma, pelo espírito que vivifica o corpo do ser humano. Essa é a característica fundamental que nos torna humanos de fato. Se essa capacitação for cerceada ou interrompida, o indivíduo deixa de ter o humano em si, passando a agir como um cérebro sem a condução da alma.

A espécie animal é composta por criaturas que cumprem o instinto: alimentação, sono, procriação na época em que a natureza provoca isso para o movimento de renovação, num convívio equilibrado. A espécie humana é espírito dotado de intuição e livre resolução, que deveria atender a todas as necessidades materiais e ir além para desenvolver-se, ampliar o raciocínio lúcido. Mas sufocou o espírito e a saudade do céu, do que é belo, e assim foi criando uma forma de viver inferior, afastada daquilo que deveria ser, agindo em nível que se situa abaixo do animal instintivo por natureza.

A inteligência artificial (IA) e demais tecnologias deveriam auxiliar o desenvolvimento da humanidade, mas elas não têm a intuição espiritual. Como tudo o mais, a IA entra no rolo compressor da ausência de objetivos enobrecedores da espécie humana, uma necessidade e finalidade tão evidente, mas jogada no rio do esquecimento como se fosse normal ter homens indolentes, inativos, crianças sem ter o que comer, sem receber bom preparo, moradias precárias, entre tantos outros fatores. São acontecimentos que não deveriam existir. Será que esse novo equipamento inteligente trará a solução, ou será incorporado ao modus operandi egoístico do ser humano dominado pelas cobiças?

Sem intuição, a voz interior que mostra algo que está além da capacidade cerebral, o ser humano perde o contato com as leis da natureza que regem a vida, e constrói a civilização do dinheiro e concreto. No mundo globalizado, governos locais se deixam envolver por interesses particulares e perdem força, e deixam de zelar pelo patrimônio natural que sustenta a vida, degradando o planeta, o habitat concedido para a evolução da humanidade.

Os seres humanos receberam a permissão de viver na Terra para se desenvolverem. Tudo estava pronto, mas com sua cobiça e prepotência a humanidade se tornou uma ameaça para o planeta e hoje está à deriva. As novas gerações estão sem rumo, sem força de vontade, dando cabeçadas sem saber o que fazer da vida.

A falta de leitura como fonte de aprendizado e reflexão intuitiva compromete e futuro. Os jovens têm de receber atenções gerais, pois são o futuro. Para não cair nas drogas, a base familiar é fundamental. É preciso ter força de vontade e propósitos enobrecedores, e uma noção mínima sobre a vida e seu significado. E ainda ter os conhecimentos básicos essenciais para raciocinar com lucidez. Num mundo em mutação acelerada, é fundamental estar apto a aprender sempre e se adaptar. É preciso impedir que as novas gerações se mecanizem, perdendo a essência humana, pois não somos máquinas. Liberdade, responsabilidade e individualidade, são fatores essenciais para evoluir.

Estaria a humanidade sendo conduzida para o beco sem saída, por não estar vigiando nem orando, nem percebendo que está sendo empurrada para a negação do humano em si? As engrenagens dos destinos estão em movimento. Os seres humanos continuam lançando sementes com suas decisões boas ou más. Importa o real querer e a intuição. O que surgirá disso tudo? Os homens imaginam que estão no comando, no entanto isso é uma ilusão e em breve perceberão o seu engano porque permanecem alheios a tudo que está acontecendo, e se acham diante da grande colheita desencadeada pelo Filho do Homem prometido por Jesus, que trará o auxílio para aqueles que Procuram a Verdade com esforço incansável e sinceridade.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br