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UM MUNDO MELHOR DEPENDE DE NÓS

A nave Terra vem sendo maltratada. Falta consideração para com a natureza e com as pessoas. Estamos enfrentando as consequências no aumento das chamadas “catástrofes naturais”. As universidades devem ir além do que formar um bom profissional ou doutrinar ideologias; precisam formar um ser humano capacitado a melhorar as condições gerais de vida no planeta tendo em vista o progresso real e respeito à natureza.

Cada dia que passa, mais pessoas revelam sua falta de humanidade mostrando sua cobiça por riqueza e poder, e o desejo de dominar o planeta que lhes foi confiado por um curto período para que, vivenciando, se desenvolvessem para o bem. A instabilidade progride. A sinergia é a coesão, o esforço conjunto num bom objetivo. Infelizmente, em vez de objetivos enobrecedores, a sinergia tem sido usada mais quando se trata de derrubar um estranho no ninho. Falta o alvo comum de aprimoramento da espécie humana.

Nos anos 1960, a vida era mais tranquila, menos atribulada, mais leve. As pessoas se divertiam com pequenos prazeres na ilusão da falsa felicidade divulgada por todos os meios. Também havia outro lado, o da frieza e indiferença com a vida, mas não tão pronunciado como hoje. No bar, no restaurante, no aeroporto, as pessoas desfrutavam do tempo que parecia infinito. Uma bebida, uma pizza, um frango alho e óleo, tudo era festa para falar sobre qualquer coisa, contar piadas. Os humanos se deixavam distrair facilmente.

A realidade áspera e severa tem sido ocultada e as pessoas, desviadas do saber sobre o real significado da vida e suas leis. Em 1969, Roselis von Sass lançou “O livro do Juízo Final”, anunciando que os anos de graça estavam chegando ao seu fim. Aos poucos, cada pessoa vai percebendo que o tempo está se esgotando, que a realidade da espécie humana é brutal e que não dá mais para disfarçar, pois chegou a época da grande colheita do bem.

O futuro melhor requer a formação de uma geração forte, bem preparada para a vida, com bom senso e raciocínio lúcido. A fase fundamental é a de zero a seis anos quando se formam os fundamentos cerebrais. As crianças devem, desde cedo, entender que sem educação e bom preparo não conseguirão progredir na direção de seres humanos de valor, espiritualmente fortes e responsáveis, benéficos a si mesmos e ao planeta.

A geração que agora galga a adolescência e a anterior a ela, não se sentindo motivadas para estudar, avançar e progredir, se entregam ao prazer imediato e à revolta, pois não veem perspectivas. A falta de bom preparo é cada vez maior, o que favorece o desperdício de mais uma geração e isso já está acarretando a fragilização e estagnação do Brasil. Os jovens precisam conhecer a trajetória espiritual da humanidade para saber o estágio em que nos encontramos, pois a base para fortalecê-los e ao país está no bom preparo para a vida.

Na trajetória da humanidade, o Brasil e o mundo se defrontam com crises fundamentais. Não bastam paliativos no combate à miséria; faltam projetos de humanização da vida. O homem nasce pedra bruta com essência preciosa que precisa ser despertada e polida para brilhar, o que se alcança com o fortalecimento da espiritualidade. Mais do que nunca os estímulos se dirigem para sórdidas baixarias que obscurecem a essência humana. Não há gratidão pelo dom da vida, prolifera o descontentamento.

A época é de guerras – econômica, das comunicações, das religiões – e há os que chamam isso de era da pós-verdade, isto é, das fakes inventadas com segundas intenções e dos tumultos. Conhecereis a Luz da Verdade e ela vos libertará. Uma nova ética deverá ser alcançada: a ética espiritualista com o reconhecimento das responsabilidades individuais perante a vida e aos demais seres humanos. A vida é uma grande travessia para a Luz. É preciso força de vontade para seguir em frente.

A grande fraqueza das almas humanas, habilmente aproveitadas pelas trevas, está na comodidade e indolência de seu espírito que se deixa levar pelo caminho largo e cômodo, em vez de desenvolver o necessário esforço espiritual, pondo-se em movimento para a compreensão do significado da vida e suas leis, e progredir.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora).  E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

A NATUREZA E O TRABALHO

A natureza oferece tudo que o ser humano necessita para a sua sobrevivência, mas exige esforço. O trabalho equilibrado faz parte da vida. Na natureza, tudo é movimento. Mas o homem inventou o dinheiro e o viver se tonou a coisificação do comprar e vender sem que haja alvos elevados e enobrecedores da vida e do trabalho. Com certeza isso decorre do enrijecimento espiritual e da perda da compreensão do significado da vida que vai transformando o ser humano em máquina sem alma.

O colapso do mercado de trabalho acabou se concretizando com a globalização e a concentração da produção industrial alcançada pela China, aliando o enorme contingente de mão de obra de baixo custo à automação da produção, visando o acúmulo de dólares, acarretando precarização geral.

Os recursos da natureza são limitados. Mercado e consumidores terão de se adequar, mas para isso se faz necessária a evolução dos indivíduos para encarar a vida com seriedade e solidariedade, estabelecendo metas de continuada melhora das condições gerais e da qualidade humana visando o progresso e a paz.

A economia saiu da naturalidade. A monetização avançou sobre todas as atividades. A economia de subsistência, existente em regiões afastadas, foi sendo eliminada. Tudo depende de dinheiro que se tornou escasso, e falta trabalho remunerado pelo mundo. A população está desorientada pela enxurrada de comunicações, tanto da imprensa normal como das mídias digitais. Vivemos sob o domínio das mentiras e da corrosão dos valores que lança os seres humanos na guerra de todos contra todos.

Como resolver esse dilema? O Presidente Bolsonaro demonstra preocupação com a situação econômica do país que não consegue produzir mais, empregar, gerar renda. Produzir e empregar mais, distribuir renda, manter o consumo e a arrecadação, requer um grande rearranjo global, pois o Brasil vem sendo convertido em abastecedor de comida e matérias-primas, ampliando o atraso. A situação se complica porque, assim como no futebol, os políticos fazem cera, isto é, deixam o tempo passar sem fazer nada para ver como vai ficar, o que é muito perigoso porque eventos imprevistos estão acontecendo de forma acelerada pelo mundo.

Como um circo, o período eleitoral apresenta muitas promessas falsas e barbaridades de marqueteiros bem pagos. Mas quem respeita o Brasil e sua população? Desde o Marechal Deodoro, poucos cuidados têm sido dados ao país pelos presidentes e governadores, sempre no cabresto do poder mundial sem autonomia nem personalidade. Uns incompetentes astuciosos que emperraram tudo e fizeram do grande e promissor Brasil uma nação endividada e despreparada para o real progresso espiritual e material.

Desde a época em que o grupo liderado por José Bonifácio e a Imperatriz Leopoldina lutaram pela independência do Brasil, um grupo hostil procura impedir que o país se torne pátria de Luz. É triste e lamentável observar quantos se deixam envolver pelos inimigos que querem a derrocada e usam como arma a mentira e a falsidade.

Descrentes de tudo muitos cidadãos deixam de votar, embora se trate de direito e dever que não podem ser abandonados; é preciso votar com seriedade sem se deixar influenciar pela propaganda que vende o candidato como se fosse um bem de consumo. É preciso usar a intuição e avaliar quais são as intenções e a experiência dos candidatos nesta era em que os homens materialistas, dominados pelo intelecto, decepcionados com as religiões, não creem mais em Deus. É preciso identificar os candidatos comprometidos com a melhora geral das condições de vida e com o aprimoramento da espécie humana. O Brasil quer renovação e racionalização, quer tirar os inservíveis e os corruptos da gestão pública. Para isso, é necessário votar bem.

Após o término da Segunda Guerra Mundial os seres humanos tinham no íntimo o sentimento de solidariedade na vida em geral e no trabalho. Com o agravamento da luta pela sobrevivência e aspereza, aumentou a ignorância geral e o egoísmo. O século 21 apresenta uma forte regressão ética, moral e ambiental que requer reação saneadora. Depressão e desequilíbrios emocionais são males atuais. No passado, eles ocorriam com menor frequência porque eram tempos menos acelerados, quando as pessoas conversavam amistosamente de forma serena, pois tinham alguma afinidade com o ciclo natural da vida que acabou sendo perdido.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

O TÚNEL DO SÉCULO 21

Academias, cabeleireiros, bares, baladas, restaurantes, cinemas, reuniões, hotéis, nada mais funciona como antigamente. Os efeitos sobre a economia e os empregos são devastadores. A velha rotina não existe mais, porém ainda não há uma nova em funcionamento, o que cria insegurança nas pessoas, pois não sabem o que fazer, e o que fazem está cercado de medos e cuidados que cansam o corpo e a mente.

O desespero não é recomendável, há que se ter serenidade e saber sobreviver, aguardando que surja a Luz no fim desse túnel tenebroso que a humanidade está atravessando. Depois da tempestade sempre surge o sol, mas é preciso refletir por que razão tivemos de adentrar nesse túnel onde a esperança se esconde.

As pessoas se esqueceram que na Terra somos todos peregrinos em busca de evolução espiritual e se agarraram ao materialismo perecível, mas para isso foram paulatinamente deixando de ser humanos, tornando-se incapazes de criar um mundo melhor que não se fundamentasse no logro, na mentira, na mania de grandeza, na falta de consideração. Agora o momento da grande colheita chegou; a hora de repensar a vida e seu significado real, hora de se esforçar para se tornar verdadeiro ser humano que reconhece as leis da Criação e constrói a sua vida com respeito a elas, colhendo evolução, paz e felicidade.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini e é associado ao Rotary Club de São Paulo. É articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. É também coordenador dos sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br, e autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens” ,“A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

O PLANETA TERRA NO SÉCULO 21 (PDF)

Começam as transformações. Em meio a tanta cobiça e corrupção, surge uma nova esperança para a espécie humana

Ano 2000 ou 2012? A confrontação com antigas profecias indicava o período de dois mil anos, a partir do nascimento de Jesus, como prazo para o grande exame das ações dos seres humanos. Há uma leve reminiscência de que houve um engano de doze anos na contagem inicial e, portanto, 2012 seria de fato o ano 2000 tão decantado como o grande marco da humanidade.

No século 21, o ano de 2012 já passou, avolumam-se os desarranjos na Terra, sociais, econômicos e de saúde pública. Os limites dos recursos naturais se tornam evidentes. Intensifica-se o clima de insatisfação. E de novo surge a sensação de incerteza e impotência, o anseio de que dias melhores sejam alcançados. Em meio a tanta cobiça e corrupção, está surgindo uma nova esperança. O descalabro da vida moderna fará com que tudo desmorone? Ou será o começo do fim do materialismo sem coração e o início de um renascimento da espécie humana? O livro conta a história de Jamal Wambua, um pesquisador e Ministro do Meio Ambiente de Berbéria (país fictício do continente africano), engajado no estudo das alterações climáticas e da evolução humana, que vai ao Brasil para aprofundar seus estudos e acaba se deparando com o trabalho de uma brasileira que vive em prol da melhora das condições de vida das novas gerações. Imediatamente ele se encanta por essa mulher tão delicada e ao mesmo tempo tão forte e determinada.

O ano de 2020 assinala um especial momento de transição. A crise geral mostra o quanto a vida e a economia se afastaram da naturalidade gerando miséria. O século 21 requer o máximo empenho no bom preparo da população para levar a vida como ser humano, com toda a seriedade que ela requer.

Leia mais:
http://vidaeaprendizado.com.br/livros/O-planeta-Terra-no-seculo-21.pdf

ZUMBIS EXISTENCIAIS

A educação no Brasil e no mundo tem sido uma lástima. A cultura dogmática está desmoronando e tem sido substituída pela cultura do prazer exacerbado que leva ao vazio pela falta de preparo e por se deixar de buscar o significado da vida. A primeira ciência para as crianças tem de ser a natureza que contém, em suas leis lógicas e coerentes, a perfeição da Vontade Criadora de Deus.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou em matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo, que parcela dos jovens brasileiros se tornou “zumbi existencial” que não acredita mais em Deus.

A notícia revelou que em evento de lançamento de políticas contra a mutilação e o suicídio, o ministro, que também é pastor presbiteriano, avaliou que o mundo vive um momento de “desconstrução de tudo”, o que deixa o público jovem sem referência ou motivação. “Nós temos hoje no Brasil, motivados creio eu, meu diagnóstico, por essa quebra de absolutos e de certezas, verdadeiros zumbis existenciais. Não acreditam mais em nada, desde Deus a política. Eles não têm nenhuma motivação”, disse o Ministro da Educação.

Ribeiro afirmou ainda que a juventude tem vivido um “vazio existencial”, o que, na opinião dele, estimula adolescentes a viverem sem propósito e a tirarem “a própria vida”.

“Nós vivemos em um tempo de desconstrução de tudo. De tudo o que é valor, de tudo o que é absoluto. De todas as certezas da vida”, disse. “Não há mais uma juventude que acredite nas coisas como Deus, religião, política e família. Eles perdem totalmente o referencial”, ressaltou. Segundo ele, “a grande moda dos sociólogos e filósofos é desconstruir valores e ideias e não colocar nada no lugar, deixando um vazio”.

Leia a matéria na íntegra em:
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2020/09/sem-fe-jovens-do-brasil-sao-zumbis-existenciais-diz-ministro-da-educacao.shtml

QUAL É A FINALIDADE DA VIDA?

Ninguém duvida da importância da ciência, mas a questão maior que mexe com os seres humanos refere-se à pesquisa sobre qual é a finalidade da vida. Por que nascemos? As pessoas não fazem ideia do que seja isso e vão vivendo empurradas pelos acontecimentos que as rodeiam. Carecemos de uma resposta objetiva em conformidade com as leis da natureza para um viver harmonioso e produtivo com paz e progresso, construindo e beneficiando, contribuindo para a melhora das condições gerais com continuado aprimoramento da espécie humana, única ainda desajustada nas engrenagens naturais da vida.

Um grande problema do Brasil são as palavras falsas e mentirosas largamente empregadas na política; a tragédia está nos bolsos recheados de dinheiro sujo. O Brasil já esteve do lado da felicidade da vida. Essa condição tem sido destruída pelo embrutecimento que já começa no ato de geração. O que esperar de seres gerados sem amor, sem incentivos para a busca do propósito maior da vida? O acorrentamento voluntário às cobiças e vícios está levando todo um país ao descalabro, dominado pelo logro, violência e prepotência. A verdadeira solidariedade está na contribuição de cada um para o beneficiamento do todo e isso requer maturidade espiritual e compreensão do significado da existência.

É preciso se cuidar sempre. Fumar, se drogar, se entregar ao alcoolismo só pode causar danos ao corpo e à saúde. O mesmo se dá com os maus sentimentos e pensamentos que adoecem a alma e o corpo. Com o bombardeio das informações negativas, surge o pânico que leva pessoas ao desespero e à perda de imunidade. O confinamento tende a deixar as pessoas nervosas por não poderem sair por aí, mas foi uma freada importante nesta forma agitada de viver.

A rotina empresarial se modificou muito para quase todos os ramos; os pequenos e médios negócios têm mais dificuldades porque, com a globalização, a competição internacional se tornou feroz. Enfim, na economia tão desequilibrada qualquer imprevisto arrasa tudo. Com a crise, centenas de estabelecimentos estão fechando as portas, aumentando o desemprego. Economistas defendem o aumento de impostos. O aumento de tributos é história antiga; é o que faziam os senhores feudais quando queriam aumentar a sua riqueza. Precisamos encontrar a fórmula de aumentar a produção, empregos, renda, consumo, educação, saúde, e tudo o que falta a este país. Ver onde está havendo dispêndios inúteis como excessos do legislativo e judiciário, e muito mais, remanejando essas verbas para necessidades essenciais.

As pessoas estão percebendo que em suas vidas o tempo voa. A ansiedade vai explodindo, as pessoas querem falar, querem agir, querem fazer tudo na pressa, sem tempo para refletir, como se o tempo estivesse acabando. Sinal dos tempos? Quem entende isso? Quem examina? Nesta quadra da vida temos de ser desbravadores com coragem e persistência. É fundamental entender o que se passa. Existem no mundo mais tiranos do que possamos imaginar.

Quando um presidente é eleito encontra o Legislativo e Judiciário já instalados no poder com grande força de pressão, como fazer a integração? Com motivação patriótica conseguirá alguma coisa a bem do país e sua população? Ou que meios deverá usar para que os poderes se unam pelo bem geral e progresso do Brasil?

O sistema de partilhar o poder e o dinheiro entre os poderes no presidencialismo, chamado de negociação, gerou esse pandemônio econômico e fiscal. A economia põe à mostra todas as suas incoerências com a interrupção das atividades e da circulação do dinheiro. Até quando isso será suportável? O que virá a seguir? A Constituição define os procedimentos, mas por si, sem um plano coeso dos poderes, não consegue impulsionar para melhor, pois os oportunistas agem contra os interesses do Brasil alegando estar seguindo a Constituição.

É grave e dramática a situação a que chegamos. O despreparo geral gerou a falta de responsabilidade como ser humano e cidadão, em que cada um só pensa em si e em obter vantagens. Há décadas um grupo de oportunistas tomou o país para si, deixando a população nas mais precárias condições morais e de vida. As novas gerações precisam de um reforço nas forças cívicas e morais, e compreensão do significado da vida.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

CONHECER O SIGNIFICADO DA VIDA

Desenvolvemos muitas práticas inúteis, fúteis e superficiais, que absorvem grande parte do nosso tempo de vida, que poderiam ser abandonadas tranquilamente sem fazer falta alguma para a humanidade. A epidemia do covid-19 está mostrando isso. Algumas coisas, porém, foram postas de lado sem critério, sendo as principais, o trabalho, o estudo e a atividade física. O trabalho deveria ser mais bem pensado, com menos horas de ocupação e mais horas de estudo. O sistema 24 horas por 7 dias das semanas já se revelou antinatural, pois as noites foram feitas para o repouso.

Tudo que a humanidade faz ficou impregnado da ânsia pelo dinheiro, o que retira a naturalidade dos seus afazeres em oposição ao significado e finalidade da vida. Em vez de atuarem naturalmente para atender às próprias necessidades de forma condigna, as pessoas acabaram se tornando meros fatores de atividades econômicas para o acúmulo de dinheiro e poder nas mãos da classe que se comporta como se fosse dona do planeta, pondo de lado a amplitude da vida e da Criação, que inclui o aquém e o além, sendo tudo uma só coisa. Seres humanos intelectivos e materialistas fizeram a separação para se alienarem da vida real. Com a pressão reforçada da Luz do Criador, todas as consequências do modo errado de viver estão surgindo aceleradamente, de forma dramática, para que sejam extirpadas da face da Terra e a humanidade possa beneficiar tudo através de alegres atividades e evoluir em paz.

Para favorecer a paz duradoura é imprescindível que a educação promova a busca pelo aprimoramento pessoal e espiritual continuadamente, de forma que os estudantes se tornem seres humanos de qualidade e que tenham consideração sincera pelo próximo, buscando a continuada melhora nas condições gerais; mas sem conhecer o significado da vida, permanecerão transitando por caminhos errados. E como seria a forma de viver na Terra se os humanos conhecessem o real significado da vida?

O desenvolvimento da nossa espécie refere-se ao progresso sadio, com a possibilidade de manifestar a vontade do eu interior livremente. Clarificar o espírito. Adquirir maturidade. Intuir e pensar com simplicidade, clareza e naturalidade. Por seu modo de ser, o espírito esclarecido estabelece a paz em redor de si, sem manifestação raivosa, com serena objetividade no grande impulso de atuação alegre.

As trevas dos erros humanos envolveram a Terra. Vivemos numa época caótica cuja loucura e insensatez atingem a todos, e tendem a aumentar. Se não ficarmos vigilantes, o aumento do estresse, os descontentamentos e a tristeza acabarão moldando o nosso querer. Perde-se a esperança de que as situações possam ser modificadas pela generosidade.

As novas gerações encontram o terreno minado e vão avançando em meio à escuridão. Os seres humanos nasceram livres com intuição ativa, mas deixaram o intelecto dominar e se acorrentaram aos erros, perdendo a liberdade espiritual e agora vivem como escravos do raciocínio. Só a Luz da Verdade poderá libertar os que a buscarem com toda sua força.

No mundo áspero no qual vivemos há muitos “lobos” vestidos em pele de “cordeiro”, ódio disfarçado em sorrisos, inveja disfarçada em amor e falsidade disfarçada em amizade. É com a intuição que poderemos distinguir os cordeiros reais dos falsos. Brasil, hás de ser uma pátria livre banhada pela Luz do Criador, apesar de todo jogo sujo desenvolvido pelos homens que agem como lobos assassinos dos semelhantes.

Falta união pelo bem geral. Os partidos e seus representantes se aglutinam por interesses; em primeira linha está a conquista do poder. Se o que é bom para o país não é bom para a eleição dos pretendentes, que se dane o país e sua população. E assim caminha, a humanidade, seja em que país for os homens se digladiam pela conquista do poder e controle das riquezas.

Nesta época de crise muitos gastam sua energia procurando culpados. Eles existem sim; a humanidade semeou e agora colhe. Não faltaram advertências. Nada acontece por acaso. O atuar das leis da Criação expressa inexorável justiça tecida pelos fios do destino gerados pelas ações dos seres humanos. O vento é forte. O momento é difícil e mostra a nossa pequenez. Necessitamos ter confiança na sabedoria da Luz, Força para resistir e coragem para prosseguir.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

A JUSTICEIRA

A Justiceira é um daqueles filmes em que as pessoas ficam torcendo pela justiça mesmo que por linhas tortas, já que policiais, promotores e juízes se dobram diante da força dos marginais e do poder do dinheiro.

Na trama, Riley North (Jennifer Garner) é uma boa mulher e mãe que vê com tristeza como a justiça dos homens é falha e sujeita a jogadas e corrupção. Após acordar de um coma e lembrar que seu marido e filha foram mortos a tiros num parque de diversões, Riley passa os anos seguintes a treinar para ir ao encalço de todos os envolvidos no assassinato de seus entes queridos, ou seja, da gangue que cometeu o crime, dos advogados que os libertaram e dos policiais corruptos que permitiram que tudo acontecesse.

Ela parte para a luta, pois tinha perdido tudo. Toma a justiça nas próprias mãos e busca vingança pela morte do marido e da filha. Trata-se de um tema envolvente que segura a atenção do público. A violência é forte, mas não é das piores porque nada acontece por acaso. Garcia, prepotente, é um homem mau, deveria ter pacto com o diabo por possuir tamanha ruindade, a mesma que acomete os homens sem coração que sufocaram o espírito. Riley toma a justiça nas próprias mãos esquecendo que a justiça divina é incorruptível. Defender-se de um ataque é um imperativo da vida, mas “Não Matarás” é um Mandamento abrangente, pois assassinar friamente ou matar, moralmente são equivalentes. Ser desleal e trair uma amizade também significa matar algo que encerra vida.

O filme é uma utopia do mundo dominado pelos maus que acaba acalmando aqueles que têm sede de justiça. No entanto, todos deveriam ter consciência de que ninguém escapa da grande justiça e amor severo que pairam acima das leis dos homens.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

 

O AVANÇO DA PRECARIZAÇÃO

A falta de oportunidades avança pelo mundo. Com o fechamento de fábricas e o aumento da automação, além do grande endividamento geral e da consequente estagnação da economia, sobraram os serviços cujos salários são menores e nem sempre oferecem vagas. Perdeu-se o aprendizado técnico e as habilidades indispensáveis como: conhecimento e preparo para a vida; capacidade para aprender sempre; conhecimento técnico do trabalho; vontade de fazer bem feito e melhor. Quem depende de salário fixo ficou fragilizado, uma vez que o custo de vida vai aumentando e há contínua pressão para baixar as remunerações. Agora o serviço público, muito abusado nas esferas altas, segue nessa tendência também.

O Brasil manteve o regime escravocrata de trabalho por 300 anos, o que gerou a tradição de pagar mal aos trabalhadores em geral e remunerar bem os apaniguados e nababos do judiciário, do legislativo, das estatais e dos órgãos de poder, dando-lhes o status de servidores do rei, considerando os professores como trabalhadores comuns de salário baixo. Então, o custo dos servidores precisa ser detalhado para que não haja incompreensão.

A democracia deve lidar com as dificuldades antes que elas se tornem problemas insolúveis. É incompreensível a rigidez de senadores, deputados e vereadores, que priorizam os próprios interesses, deixando o país e sua população em plano secundário. Os governantes, como bons zeladores, têm de estar comprometidos com o bom uso dos recursos nas coisas simples de todos os dias que fazem a sociedade funcionar, mas, ao contrário, preferem gastar o que têm e o que não têm em obras faraônicas que rendem mais e chamam a atenção dos eleitores, e com isso vão aumentando a dívida pública.

Cálculos do Ministério da Economia indicam que a redução da Selic gerou, apenas no ano passado, uma economia de R$ 68,9 bilhões no serviço da dívida. Por aí se vê como foi a sangria financeira: uma barbaridade, pouco comentada, pouco analisada. Debilitada, a economia do Brasil tarda a se recompor. Quanto mais a dívida subiu com juros elevados e displicência nas contas pública, mais a economia foi parando. Mas o problema não é só a dívida, como também a burocracia arrogante, a corrupção galopante, a educação em retrocesso, o avanço dos importados de forma desequilibrada e o desemprego. Revertendo tudo isso, o país poderá retornar aos caminhos do progresso.

Neste ano teremos eleições municipais. É nessa época que aparece algum movimento cosmético buscando a reeleição, mas no geral tudo cai no abandono por falta de competência e interesse pelo bem das cidades. Como disse o professor Valter Caldana, da USP, com os eventos que vão se repetindo com mais frequência há que se fazer programação preventiva sistemática nesta cidade mal planejada, cuidando todos os meses das questões básicas, como limpeza, permeabilização, calha dos rios, lixo nas ruas e obras maiores. Mas o descaso é geral e no serviço público é assustador. Não há zeladoria nas cidades.

O avanço da tecnologia deveria contribuir para elevar o espírito humano, mas está contribuindo para o esvaziamento das capacitações, podendo transformar cada indivíduo num ser insensível que não sabe desfrutar das suas horas de lazer para se instruir e se aprimorar, optando por jogar fora o seu precioso tempo em bebedeiras e badernas. Mas é carnaval, outrora um momento de descontração e festa popular, hoje uma fase de inquietação e insegurança com vários riscos para as pessoas em geral porque o bom senso perdeu terreno e tudo que se imaginar de ruim e perigoso pode acontecer. Em Brasília já surgiram problemas nos festins com bebedeiras e drogas. Os pais que cuidem de seus filhos, pois a experiência poderá se revelar bem amarga, tanto nos salões como no carnaval de rua que criam uma atmosfera propícia ao desregramento e irresponsabilidade.

No mundo, ainda prevalece a questão das castas superiores e inferiores, uns sobre os outros e não lado a lado, progredindo em conjunto. Nesta época difícil com incompreensão, medo e ódio, é difícil manifestar o que pensamos porque as pessoas têm as suas paixões e só querem se basear em suas próprias pseudoverdades sem analisar objetivamente os fatos. Muitas pessoas não querem examinar a realidade do significado da vida e suas leis. Necessitamos de coragem, cautela e vigilância.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

VIDA AUTÊNTICA

O mal-estar da civilização avança pelo mundo, da Europa à China, do Canadá ao Chile. Qual é a origem? Facilmente as pessoas encontram justificativas para explicar a miséria, a precarização e o sentimento generalizado de insatisfação. Capitalismo, comunismo, neoliberalismo, são rótulos, mas por trás está o ser humano e sua despreocupação em causar danos ao próximo para satisfazer a própria cobiça.

Para entender os problemas que afligem o mundo é preciso buscar as causas espirituais. O ser humano se entregou ao materialismo e para isso teve que sufocar a espiritualidade, mas o mundo material criado pelo intelecto é frio e áspero, rouba energia, enfraquece e acarreta doenças.A depressão se tornou a grande epidemia que mostra os seus efeitos no cérebro, porém mais do que doença mental, é uma doença da alma.

Os seres humanos estão perdendo a naturalidade agindo de forma performática como se estivessem representando um papel aparentando ser o que não são. O problema é que não sabemos mais qual é a finalidade da existência nesta Terra em que tudo foi preparado pela natureza para uma vida de trabalho e progresso. Mas o ser humano quis dominar tudo, esquecendo que sua vida é uma passagem; quer comer, beber, se divertir, quer tirar o máximo proveito de tudo e sempre obter ganhos e, com isso, fez da vida, que deveria ser bela, um inferno na Terra.

Bebida, exibicionismo, sexualidade embrutecida, maconha e outras drogas. Ricos e pobres pouco pensam na seriedade da vida e vão gerando filhos que mantêm essa conduta da mesma forma errada. Poucos se ocupam em como poderiam melhorar as condições de vida tornando-a mais bela.

A insatisfação e a desesperança levam ao medo; este ao ódio, e este abre as portas para as “fúrias” – as constelações de sentimentos e pensamentos de revolta e vingança que se opõem às “benévolas” – as formas que visam a paz e a harmonia. É dolorido observar a realidade e a prevalência dos interesses de políticos e grupos que querem levar vantagens, enquanto as cidades ficaram abandonadas. Mas a situação ficou ainda pior, pois todos os efeitos negativos de gestões asquerosas estão em cena, ampliando a insatisfação e abrindo espaço para as fúrias e seus ataques.

Em muitas organizações, públicas ou privadas, evita-se indicar pessoas ativas e competentes que queiram concertar o que está errado para o bem geral. Ao contrário, escolhem pessoas mornas, sem muito empenho, dóceis, de intuição fraca, e que não representam uma ameaça para a preservação do poder na mão dos dirigentes interesseiros.

Uma nova ética deverá ser alcançada com o reconhecimento das responsabilidades individuais de não causar danos a outros para satisfazer a própria cobiça, e que leve ao reconhecimento das responsabilidades individuais para que o homem deixe de ser o lobo do homem.

A partir dos anos 1980, após a concentração financeira global e a centralização da produção industrial na Ásia com o consumo globalizado no ocidente, verificou-se no planeta a implantação do maior desequilíbrio econômico jamais existente com o avanço do desemprego, queda na renda e aumento da precarização. As nações perderam o pouco que mantinham de autossuficiência e se tornaram extremamente dependentes.

Com a crise econômica e seus efeitos que a tudo atingem, e devido ao declínio civilizatório, aumentam as ansiedades e depressões. As novas gerações não estão recebendo o adequado preparo para a vida, o que se agrava com a falta de responsabilidade de homens e mulheres na geração e preparo dos filhos. A decadência está penetrando também por meio da falsa cultura, uso de drogas, artistas que defendem uma vida desregrada e promíscua, desvalorizando a mulher, a mãe, e que zombam da beleza genuína.

A situação atual do planeta atesta a incompetência administrativa e o despreparo geral. Os jovens precisam conhecer a trajetória espiritual da humanidade com seus erros e acertos. A prioridade para fortalecer as novas gerações e o país está no bom preparo para a vida. As crianças devem, desde cedo, entender que sem educação e consideração não conseguirão progredir na direção de seres humanos de valor, espiritualmente fortes e responsáveis, benéficos a si mesmos e ao planeta. Para formar gerações fortes e sadias de corpo e alma, a prioridade básica está no bom preparo para o viver autêntico.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7