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USE A INTUIÇÃO

David J. Lieberman, psicoterapeuta considerado como autoridade renomada internacionalmente nas áreas de comportamento humano e relacionamentos interpessoais e autor de Como Decifrar Mentes, explica bem as atitudes daqueles que não querem o brilho da verdade e buscam obscurecer os fatos para que as pessoas não descubram quais são seus reais objetivos. Seja numa conversa casual ou numa negociação de alto risco, é fundamental saber identificar o nível de sinceridade das pessoas, perceber as emoções que elas escondem e saber ler nas entrelinhas. De longa data, a humanidade tem sido afastada da verdade para que viva de forma acomodada.

Na Roma Antiga, usavam o subterfúgio do pão e circo; os métodos atuais são mais sofisticados. Aquilo que Lieberman explica na escala pessoal, também se passa na escala ampla para manter a massa na indolência indiferente ao real significado da existência do ser humano. Na avaliação das situações é muito importante ouvir a própria intuição. “E conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará!” (João 8:32)

“Alguém que faz um relato mentiroso geralmente se concentra muito em detalhes irrelevantes para tentar passar profundidade. A conversa é temperada com minúcias para nos distrair da verdade, como se estivesse jogando areia na nossa cara”, explica Lieberman. “Apesar de as pessoas que dizem a verdade geralmente serem mais diretas, é preciso cautela nas avaliações.” Para Lieberman, quando houver muita coisa em jogo – negociações, interrogatórios, questões envolvendo abuso, roubo ou fraude – é possível aprender a poupar tempo, dinheiro, energia e sofrimento ao distinguir quem tem boas intenções de quem não tem. E quais são os profissionais que mais mentem em suas ocupações?” Este trecho é parte da matéria: “Como entrar na mente dos outros” publicada no jornal Valor Econômico em 05.01.2024.

ANO NOVO!

Muitas pessoas dizem que buscam a Luz da Verdade e o bem, porém poucas agem com sinceridade nessa direção. Muitas pessoas carregam um grande descontentamento com a sua atual situação, fruto de suas próprias decisões. Sempre olhando para os outros, vão logo atribuindo a eles culpa e ficam cismando o quanto são especiais e que não merecem pelo que estão passando.

O ano de 2023 já era, as coisas pouco mudaram, a indolência espiritual permanece atuante, cada um se achando melhor que os outros. Falta a rigorosa sinceridade para olhar primeiro para si, ver os próprios erros e se dispor a agir com naturalidade. Ao redor, se forma um ambiente pesado de insatisfação e descontentamento. Cobiças e maus pensamentos impedem a harmonização e a aproximação da espontânea alegria de viver.

O ano novo está na nossa frente para ser bem aproveitado por todos no esforço de fazer do mundo um lugar melhor para um viver com Amor, compreensão e generosidade, mas também com a rigorosa severidade ensinada por Jesus em oposição aos procedimentos errados e maldosos conduzidos pelas cobiças e astucia intelectiva.

2024 chegou! Ter esperanças positivas é importante, mas não suficiente. Cada ser humano tem de se movimentar agindo com o propósito efetivo de contribuir para a paz e o aprimoramento da humanidade para que, efetivamente, construa de forma benéfica e espalhe belezas pelo Planeta.

Feliz ano novo, com saúde, sabedoria e alegria!

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A LAMENTÁVEL SITUAÇÃO ATUAL DO PLANETA

É desoladora a situação do planeta com guerras econômica e armada. Com tantas dificuldades, a Argentina jogou a toalha. No Brasil, o déficit é enorme. Nos EUA, dívida gigante. Europa, sem rumo. China e Rússia, opondo-se ao “privilégio exorbitante” do dólar. Qual é a origem de todo esse caos?

Criado o Estado-nação, uma elite mal-intencionada açambarcou a finança e fez dela o que bem lhe aprouvesse em vez de se dedicar com responsabilidade a construir um futuro melhor; a maioria dos líderes políticos age dessa forma. Assim se passa no mundo; o presente revela a irresponsabilidade do passado e aponta o futuro sombrio.

A humanidade desalmada sempre deu espaço para a guerra; gente matando gente. Hoje isso é mostrado amplamente nas TVs, ao vivo. A natureza dotou o planeta de riquezas que deveriam gerar benfeitorias para os povos, mas essas ficaram em poucas mãos que espalharam miséria e ignorância pelo mundo. O que acontece numa nação que entra em situação de guerra? O poder do governo aumentaria ao possibilitar ações arbitrárias? Medo e ódio se ampliam. Estão preparando a Terceira Guerra Mundial?

A pretensão da Venezuela sobre o rico território da Guiana seria mais um acontecimento envolvendo a humanidade no processo de transformações progressivas que estão ocorrendo na Terra? O ser humano não consegue entender e captar o significado amplo. As trevas estão exercendo forte influência, atraindo o mal, arrastando tudo para o abismo. As leis da Criação atuam. É preciso confiar na Divina Providência em sua tarefa de extirpar o mal para que os seres humanos, voltados para o bem, possam evoluir em paz seguindo a vontade Criadora da Luz.

Muito se fala sobre desigualdade. Aumentou a massa dos assalariados ou beneficiados com programas de renda, mas em contrapartida a renda pessoal vem caindo e o papel dinheiro perde valor. A riqueza se concentra. Os detentores de dinheiro grosso vão acumulando e assumindo os recursos naturais, que são a verdadeira riqueza colocada pelo planeta para favorecer o aprimoramento da espécie humana, mas falta conhecimento sobre o funcionamento da natureza e suas leis para conduzir o mundo material de forma construtiva para a continuada melhora das condições gerais de vida.

No Brasil, agrava-se a situação da segurança pública. É preciso muito cuidado, pois assaltos e roubos estão aumentando nas grandes cidades. O índice de homicídios avança. Famílias também são atacadas em suas residências. Recentemente, ocorreu uma situação traumática em que um bando armado pulou o muro de uma residência durante a madrugada, imobilizou o cachorro e esperou que os moradores acordassem para serem rendidos. Sabiam tudo: nomes, atividades, recursos. A segurança pública está fragilizada. Só podemos confiar na Luz e na Providência e ser vigilantes para alcançar proteção do Alto.

Queremos ser um país que tenha educação, que respeite e trate bem o meio ambiente, enfim tudo que é necessário para que um país seja um verdadeiro país, no sentido mais amplo. Precisamos de líderes que pensem com clareza e sabedoria, tendo como prioridade o progresso. Para isso precisamos oferecer às novas gerações o adequado preparo para que transformem o Brasil num maravilhoso e sonhado país de liberdade, com progresso espiritual, material, paz e alegria.

O ser humano é espírito em busca de evolução, mas estranhamente ousa negar essa realidade introduzindo decadência e miséria na face da Terra. Várias roupagens encobrem a cobiça daqueles que só querem conquistar riqueza e poder seja através da religião, ideologia, teorias econômicas etc. Há muitas religiões criadas pelo homem, mas a espiritualidade é uma só, subordinada às leis universais do Criador que, respeitadas, promovem o progresso em paz e alegria.

O que caracteriza o ser humano como personalidade individual é a intuição que deve ser levada em consideração para que suas ações não fiquem inteiramente subordinadas aos impulsos intelectivos, o que poderia torná-lo robô facilmente manipulável. Se os seres humanos e seus líderes tivessem o firme propósito de que a vida se destina ao aprimoramento, sem prepotência ou tirania, mas buscando o saber das leis da Criação, por certo teríamos evoluído em paz na Terra sob o império da boa vontade.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

OS SISTEMAS DE GOVERNO NO MUNDO

Como funcionam os sistemas eleitorais no Brasil, Argentina, Venezuela, EUA, Rússia e China, entre outros países? Os fios do destino, em conformidade com o atuar das leis da Criação, conduzem ao governo aqueles capacitados a desencadear os efeitos recíprocos que um povo merece, mas as aparências podem indicar algo diferente. Quem elegeu Maduro? Por que Biden superou Trump? Como Lula voltou ao planalto? E Milei, como tábua de salvação da Argentina? A população desses países, na maioria dos casos, decide quem dever ser aceito, mas será que não foram os fios do destino que guindaram a pessoa ao poder?

O Ministro Chefe, filme produzido na Índia, mostra aspectos da luta política. O protagonista quer introduzir o direito de revogação do voto a ser exercido pelos eleitores quando o candidato eleito não corresponder aos padrões de honestidade e eficiência. Isso desagrada ao líder da oposição que convence seus pares que política não é uma questão de ética ou de servir ao país, mas é como um negócio para dar lucro. Se a pessoa não tem poder, vale pouco na política, em oposição ao Ministro Chefe, que quer estar ao lado do povo para construir e beneficiar. Algo difícil de acontecer no mundo real?

Vale considerar que a Terra foi formada por poderosas irradiações de energia, mas hoje há algo diferente no ar. Uma energia poderosa de origem e efeitos desconhecidos está irradiando sobre o planeta, que bem pode estar causando alterações gerais de forma acelerada. EUA e China representam duas visões do mundo em confronto. Os Estados Unidos conseguiram a proeza de criar a moeda mundial, agora em xeque. A China construiu a fábrica do mundo e quer mais. Em ambos tem faltado a busca do aprimoramento da espécie humana. Ao contrário do Ocidente, a China quer impedir que seus jovens percam tempo com distrações inúteis e filmes com modelos inadequados de comportamento. Qual será o futuro da humanidade?

No Brasil, a economia é frágil, pois a renda da maioria da população é baixa, e a maior circulação do dinheiro está nos produtos básicos, diferentemente dos EUA onde há mais velocidade e diversidade na circulação do dinheiro, como visto na Black Friday. Lá as pessoas podem se dedicar a um consumismo mais intenso do que no Brasil onde a renda tem sofrido perdas pesadas e a administração pública tem agido como predadora da arrecadação, ampliando o endividamento, contribuindo para rebaixamento das condições gerais de vida. Com vendas baixas, custo elevado e margens reduzidas fica difícil para muitos varejistas reduzirem o preço de venda.

Há muitas notícias contraditórias sobre juros, inflação, moedas, guerras e PIB. Há algo suspenso no ar. Sem saber o que fazer, a maioria fica ansiosa. O ano de 2023 está na reta final, começou com ares amenos, mas logo foram surgindo acontecimentos marcantes. Sem o devido respeito às leis da natureza está sendo cavado um grande abismo. O homem tem vivido divorciado da natureza; além de não a compreender, agiu de forma destrutiva e não se preparou para enfrentar os colapsos. Esse é o mundo criado pelos homens em sua ânsia por obter ganhos e poder.

A presença do ser humano na Terra é efêmera, as condições do corpo e da mente se alteram com o passar do tempo, mesmo assim raramente alguém busca se inteirar do real significado da vida e das leis que a regem. A prioridade dos sistemas de governo deve ser a construção de um futuro de progresso pacífico e evolução. Quando a humanidade se voltar para o aprimoramento da espécie haverá Paz e Progresso real. A paz entre os homens depende da boa vontade e do viver respeitando a lei máxima de não causar danos a outros seres humanos para satisfazer as próprias cobiças. Somos todos peregrinos em busca da Luz, algo esquecido nos milênios de vaidades.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A QUESTÃO DO DINHEIRO

O dinheiro não é a riqueza propriamente; é poder de compra que geralmente perde valor com a inflação, sendo corroído por ter sido criado sem disciplina de forma constante. Pode ser um papel no bolso ou dígitos na conta bancária. Normalmente o dinheiro grosso tem ficado em poucas mãos que não o deixam parado no bolso, mas o fazem se multiplicar com juros ou negócios. Tomemos a Argentina como exemplo; lá um peso argentino chegou a valer um dólar americano, mas hoje são necessários quase mil pesos para obter um dólar.

O drama se tornou gigantesco e atualmente é preciso buscar soluções plausíveis, pois a estrutura do sistema de produção foi alterada e não se pensou que isso provocaria inimaginável miséria com um terço da população sem condições. Muitas pessoas dispõem de pouco dinheiro e precisam dele para adquirir os bens essenciais, sobrando pouco para poupar e investir em bens duradouros.

Trata-se de um problema antigo que se agrava com a perda da capacidade de alcançar a autossubsistência numa região que no passado adotou trabalho escravo, e na qual a renda permaneceu insuficiente para o mínimo. Nada foi feito para dar à população o preparo adequado para um viver condizente com a espécie humana.

Com a criação do dinheiro e das moedas soberanas, houve um estrago geral; estão todos endividados, só o dólar recebeu um tratamento especial para ser a moeda mundial, mas esse também apresenta fraturas criadas por abusos dos homens que controlam a criação de dinheiro. Agora a Argentina poderá experimentar algo novo, mas qual será o resultado do projeto de dolarização? Quem deve em pesos, como vai pagar seus compromissos? Como as empresas e o Estado pagarão os funcionários? Há muitas dúvidas nessa tentativa de milagre monetário.

A China replicou em larga escala o que era praticado pelos bancos ocidentais. E os governantes de várias nações foram displicentes não levando em consideração a autonomia de seus respectivos países, endividando-os de forma perigosa. Segundo relatos divulgados pela imprensa, mais de US$1,3 trilhão (cerca de R$6,3 trilhões) em empréstimos foram concedidos ao longo da última década para financiar a construção de pontes, portos e rodovias em países de baixa e média renda.

Cobiças por dinheiro e poder geraram muitos conflitos. A humanidade desalmada sempre deu espaço para a guerra, gente matando gente. Hoje isso é mostrado amplamente nas TVs. Os recursos naturais foram distribuídos pelo planeta, mas acabaram se concentrando em poucas mãos que acumularam a riqueza, quando deveriam ter propiciado benfeitorias nas regiões de onde a riqueza procedeu. O resultado é miséria, caos e ignorância espalhados pelo mundo, enquanto milionários procuram refúgios especiais para viverem tranquilamente.

As novas gerações estão sendo lançadas na vida adulta antes de estarem prontas, mas logo sobrevém o descontentamento e o cansaço. Manipuladas desde cedo, não fortalecem o bom senso. Lamentáveis foram os acontecimentos no recente show da cantora Taylor Swift no Rio de Janeiro, assim como a selvageria das torcidas no Maracanã durante o jogo Brasil e Argentina. São vergonhosas as imagens de uma nação governada por interesses econômicos e políticos que permitiram que a massa fosse arrastada para a perda do bom senso. Mas já estão começando os preparativos, induzindo o povo para as farras do carnaval, incentivando os exageros e a perda de uma conduta normal. Sem futuro, as novas gerações poderão se tornar fracas antes mesmo de cumprirem o seu papel na vida.

Os jovens têm de entender que não devem ficar esperando que outras pessoas ou o Estado resolvam os seus problemas. Devem buscar independência com força de vontade para aprender todo o necessário para um viver condigno. O ambiente psicossocial tem de favorecer o bom preparo das novas gerações para a vida e o trabalho. Se a população em geral e seus líderes tivessem o firme propósito de que a nossa vida se destina ao aprimoramento da espécie humana, sem prepotência ou tirania, mas buscando o saber das leis da Criação, por certo teríamos evoluído em paz na Terra sob o império da boa vontade.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A ESTRELA MARAVILHOSA

O ser humano recebeu uma estrela maravilhosa, o planeta Terra, onde teria a oportunidade de se fortalecer e evoluir, beneficiar e embelezar, mas na sua ignorância e displicência o transformou num depósito de lixo. Com tanta riqueza natural, o ser humano agarrou-se ao ídolo dinheiro e por ele estragou a sustentabilidade da Terra. Nos mares e no solo, o lixo; nas cidades, corpos de seres humanos entorpecidos caídos pelo chão.

Por ser a civilização do dinheiro, o capitalismo atua como estimulante para todas as atividades sejam pessoais, empresariais ou de governos, mas de forma voraz acabou gerando gargalos financeiros e abismos sociais. A economia clássica visava reunir recursos escassos para produzir os bens necessários a um viver com qualidade, mas descambou apara a atividade financeira oportunista, e se tornou uma roleta na qual assumir riscos trazia ganhos, o que exigiu a interferência do BC para conter as crises financeiras, e arrastou o sistema para o beco da enorme bolha de crédito forjada pelo monetarismo displicente, que está sendo sustentada com mais dinheiro e crédito.

Por outro lado, desenvolveu-se uma teoria para a transformação social pregando justiça na remuneração do trabalho, moradia decente, saúde e educação. Para que esses objetivos fossem alcançados, imaginaram a supressão da propriedade privada, inclusive dos meios de produção. Os trabalhadores estavam desgostosos. A juventude universitária queria mudanças. As ideias atuaram de forma sedutora tendo sido acolhidas pela sofrida classe trabalhadora e pelas novas gerações ansiosas por um viver melhor.

Atualmente, a população em geral se acha espremida e manipulada entre a direita capitalista liberal, que busca o crescimento do dinheiro, e a esquerda socialista, contrária à propriedade privada; no fundo, ambas visam o próprio poder, influência e controle das riquezas. Esses embates provocam conflitos, guerras, miséria, sofrimento e não favorecem a real evolução da espécie humana, pois a Terra é como uma estrela que contém as condições necessárias para o desenvolvimento espiritual do ser humano, o que deve ser a sua sintonização prioritária.

No geral, quando a situação fica na mão do Estado, é uma lástima, pois os responsáveis não se preocupam em manter um serviço condizente, não controlam os custos, e só pensam em vantagens pessoais. E as empresas privatizadas visam maximizar seus ganhos. Conclusão: a responsável pelo desserviço é a baixa qualidade humana, pois em função do dinheiro tudo é colocado em nível inferior ao que deveria ser.

No Brasil, o regime escravocrata criou uma nação sem renda, além disso diziam que rico não entra no céu, mas esqueceram de dizer que no inferno também há muitos pobres. O Brasil de 2023 não está muito diferente do Brasil de 1923; a vida está difícil, há desânimo, e o truque do circo já não segura as massas de forma tão intensa. Permanece o atraso na economia, nas moradias, na saúde e educação. Ou seja, uma nação atrasada onde a cada quatro anos um novo grupo formado por presidente, governadores, prefeitos e o corpo legislativo, é eleito, mas o que eles têm feito de útil e benéfico?

A situação geral é crítica. As empresas têm de participar, contribuindo para a melhoria nas regiões onde atuam. O tempo de vampirismo das colônias está no fim. Bem-vindos todos que pensarem e agirem dessa forma. Passadas várias horas, e em algumas regiões de São Paulo que ficaram por mais de 80 horas sem energia elétrica, sem internet, sem WhatsApp, estressadas as pessoas percebem a importância e necessidade de ter os serviços pelos quais pagam em funcionamento. Cada um no seu posto deve contribuir para um futuro melhor, mas o que tem prevalecido é o jogo de interesses financeiros e políticos pelo poder. A força da natureza ofereceu uma pausa para reflexão: para onde caminha a vida, para onde caminha a aviltada e maravilhosa estrela dos seres humanos?

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

CAPITALISMO, DINHEIRO, SOCIALISMO

O dinheiro se tornou o capital nas mãos daqueles que tinham a habilidade de fazê-lo engordar, tendo sido impulsionado pelas operações de empréstimos a juros, sendo os reis e príncipes os principais tomadores. Daí foi evoluindo para o comércio e produção de bens, absorvendo a mão de obra dos camponeses disponíveis.

Poder e dinheiro se tornaram o objetivo das pessoas que se aproveitam das possibilidades que o dinheiro oferece. Então os grandes empreendedores passaram a constituir as grandes empresas de comércio internacional cuja motivação e sintonização tinham como base aumentar o dinheiro e ampliar o seu poder. No rastro, surgiu a atividade bancária. O capitalismo, a civilização do dinheiro atua como estimulante para todas as atividades pessoais, empresariais e de governos, mas acabou gerando gargalos financeiros e abismos sociais.

A questão do dinheiro é basicamente simples, mas ficou complicada ao longo do tempo. Diziam que rico não entra no céu, mas esqueceram de dizer que no inferno também há muitos pobres. Necessitamos dos bens e do dinheiro; o problema é quando acumular dinheiro se torna a prioridade da vida, a grande cobiça, e nada mais interessa nem é respeitado.

Passaram-se séculos de continuada acumulação a ferro e fogo. Os empreendedores mais afortunados passaram a ter influência ampliada na condução dos negócios das nações e de sua população constituída de trabalhadores que deram a sua contribuição para a formar a riqueza, e também se tornaram a classe consumidora. Isso tudo ocorreu a despeito de uma frágil visão espiritualista que intuía a reencarnação, mas que almejava o poder na atual existência.

Surgiram conflitos. Surgiu o marxismo-leninismo, que incapaz de fazer frente ao sistema criado pelo capital, isto é, o dinheiro, desenvolveu uma teoria para a transformação social pregando justiça na remuneração do trabalho, moradia decente, saúde, educação. Para que esses objetivos fossem alcançados, imaginaram a supressão da propriedade privada, inclusive dos meios de produção, e para isso queriam remodelar a estrutura social formada pelos capitalistas no topo, próximos ao governo, e a população formada pelos trabalhadores em geral que também compunham a classe consumidora dos produtos essenciais e dos supérfluos. Uma ideia sedutora acolhida pela sofrida classe trabalhadora e pelas novas gerações.

Nesse cenário ocorrem os embates entre os adeptos dessas duas visões da vida. Não é preciso muito para perceber que a população em geral se acha espremida e manipulada por esses grupos que no fundo visam o próprio poder, influência e controle das riquezas. Esses embates provocam guerras, miséria, sofrimento e nada favorecem para a real evolução da espécie humana. Mas a Terra é o campo do desenvolvimento espiritual do ser humano, e isso deve ser a sintonização prioritária da humanidade.

O unilateralismo materialista está tomando conta do planeta. O corpo do homem é constituído de matéria inerte que é aquecida e vivificada pelo espírito permanente, que tem de buscar o saber das leis da Criação para atuar beneficiando, evoluir e se tornar verdadeiro ser humano, ou na indolência, um mero robô como já está acontecendo. No mundo material perecível tudo depende da natureza, a única que concede a verdadeira riqueza.

Há uma percepção geral de que o tempo para evoluir está acabando. Os freios éticos e morais estão deixando de funcionar, aumentando o perigo. Há conflitos, interesses, projetos de poder, mas também há os fios dos destinos que estão mais alvoroçados, fora do controle dos homens; são eles que trarão os desfechos justos para a humanidade. Impulsionados por nova força da Luz, os fios dos destinos dos seres humanos estão empurrando tudo para o limite crítico; surgirá uma época áspera e objetiva, será o ser ou não ser. Cada ser humano é responsável por si mesmo, por suas escolhas e seu futuro. Uma nova era de paz e boa vontade se acha em gestação.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

ALENTO GERAL

É estarrecedor o nível a que a humanidade decaiu. Há uma geoeconomia tenebrosa na qual os líderes tiram proveitos sem favorecer o aprimoramento humano. Atualmente as novas gerações perderam a força de vontade. Há um desalento geral, falta de ânimo e de propósitos enobrecedores, mas a cobiça por riqueza e poder tem aumentado, o que pode arrastar o planeta para ruína total, inerente à desumanização progressiva. As pessoas nascem na “Escola da Vida” prioritariamente para evoluir, se humanizar, mas está faltando conscientização e motivação para essa prioridade fundamental.

Ocidente e Oriente miraram no crescimento do capital financeiro deixando de lado o capital humano, isto é, o desenvolvimento integral do ser humano, sua qualidade física, mental, espiritual. Agora, com a permanência da inflação, novamente, mais penalizada será a população em geral. É necessária a atuação de estadistas e empresários sábios que cooperem para que haja equilíbrio na economia interna e externa.

As finanças têm a sua importância, mas o capital humano não pode permanecer na displicência, pois as novas gerações não estão recebendo bom preparo para a vida comprometendo um futuro melhor. É preciso que os jovens estejam atentos e acordem, pois se ficarem acomodados serão dominados pela base que receberam na infância, passando a serem simples produtos de massa, e não verdadeiros seres humanos, com discernimento próprio. Para um bom desenvolvimento, as crianças precisam ser incentivadas para contar e escrever histórias.

Certa criança não compreendia as brigas e conflitos e disse: “Por que as pessoas fazem tantas maldades, será que ninguém explicou que a vida pode ser maravilhosa? Uma pessoa de coração não faz maldades. Elas não aprenderam que o coração deve ser o condutor?”

Muitas atividades estão se ressentindo. Com as grandes transformações na área econômica, os modelos anteriores perdem espaço diante das gigantes da internet. Custos crescem. Salários dos trabalhadores em geral se comprimem. Como superar as crises e manter as condições sociais da população?

Na periferia proliferam as moradias precárias. As cidades estão crescendo para cima, mas no chão o trânsito é caótico. Os da direita defendem o capital e seus detentores; os da esquerda defendem o poder na mão dos homens de Estado, mas a população é manipulada, distraída com muito circo e pouco pão para que não seja um incômodo. Tudo está ficando difícil, os responsáveis percebem isso, mas sem saber o que fazer vão enrolando, e alguns cuidam de encher o próprio bolso.

Com seu livre arbítrio o homem pode escolher a escada que sobe rumo à humanização, ou a que desce aos abismos do embrutecimento. Pode escolher desenvolvimento e elevação do espírito, ou agarrar-se ao mundo material na crença de que com a morte tudo se acaba. Pelo que se observa, a escolha foi para a descida, que também afundou a Terra que se distanciou do Céu. Mas a aspereza é brutal e as engrenagens estão emperrando em todos os setores da vida. As profecias apontavam para a conflagração geral, todos contra todos, mas ainda há uma certa disciplina; o dia da grande colheita está se aproximando.

A atmosfera de esperança no futuro está cedendo lugar para um clima de incertezas e receios gerais que enfraqueceram a demanda. O sistema induzia à ideia de que haveria continuada melhora geral; como isso não ocorreu, o comportamento dos consumidores se tornou contido. As coisas começaram a piorar com o surgimento do polo fabril asiático, com menor custo de mão de obra e que sofre menos impacto das crises financeiras e taxas de juros, que passou a produzir para exportar. As autoridades têm de buscar o equilíbrio na atividade econômica a fim de que haja produção, renda e consumo, e um bom alento sobre o futuro.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AMA AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO

É muito triste para nós brasileiros, tradicionalmente calmos e pacíficos, ver os trágicos acontecimentos iniciados de forma inesperada com ataques ao povo das cidades de Israel. O sofrimento geral nos afeta por empatia, pois o povo brasileiro possui sensibilidade atuante, já extraviada em grande parte do mundo materialista. Entristece e assusta ver a paz mundial estar sob ameaça.

As nações não se entendem. O poder age acobertado na sombra. Nações, organizações e entidades têm o poder diluído. Quem pode, manda. A manada segue sem maiores reflexões. Assim o mundo caminha para o abismo. Não se trata de tomar partido, pois a questão maior é a humanidade que ainda não encontrou o caminho da convivência pacífica. Na guerra das comunicações, a verdade fica oculta; o que interessa é a manipulação da massa. Muitas pessoas acabam se tornado como a máquina. Não ouvem mais a voz interior. Se isso está acontecendo com os mais velhos, o que será das novas gerações?

Na engrenagem mundial, o ser humano é um grão de areia, mas a sua arrogância é enorme. Os acontecimentos iam caminhando. Guerra da Ucrânia e Rússia, dinheiro digital, eleições, Taiwan, juros, bolsas, inteligência artificial. De repente acontece um trágico e impiedoso ataque aleatório contra o povo de cidades de Israel seguido de forte retaliação. Comoção geral. Uma emergência na trajetória do mundo. A surpresa e os fatos levaram os Estados Unidos a marcar sua presença, pois estamos diante de uma situação que produz imprevisível tensão mundial que requer hábeis negociadores.

Agarrados ao perecível mundo material, e para satisfazer as próprias cobiças, os seres humanos não vacilaram em colocar de lado a amplitude do amor ao próximo, deixando de ouvir a própria consciência, e em vez de paz e progresso espiritual criaram o inferno na Terra. No mundo atual tudo gira em torno do dinheiro. Muitas atividades ilícitas são toleradas porque envolvem dinheiro, mesmo sujo, e principalmente, ganhos. O homem tem a capacidade da livre resolução: o sim ou o não, mas mesmo que não possa realizá-la, fica atrelado a ela.

No país do dólar, a recessão demora mais a chegar afetando a taxa de juros, mas seu efeito pode chegar de repente. Na América Latina é mais complicado. O capital sempre busca oportunidades de ganhos; e se essas estão na Ásia, fábricas fecham e mudam criando a relocalização da indústria. É um procedimento considerado correto pela análise econômica, mas outras considerações também deveriam entrar em cena, pois a população perde trabalho, o nível decai, e surgem cidades fantasmas que não conseguem se sustentar, aumentando a violência urbana.

De longa data os seres humanos têm vivido sem o necessário respeito aos Mandamentos de Deus, servindo prioritariamente a si mesmos e às suas cobiças. Na época em que Jesus disse: “Colocai o Senhor teu Deus acima de todas as coisas, e ama ao teu próximo como a ti mesmo”, os discípulos compreenderam claramente, mas com o passar do tempo foram surgindo conceitos distorcendo a amplitude das palavras, e os seres humanos deixaram de praticar o verdadeiro amor ao próximo, até que Abdruschin, em sua obra Mensagem do Graal, iluminou o conceito com a Luz da Verdade: “Permitido vos é peregrinar através das Criações por vosso desejo, tornando-vos autoconscientes; contudo, não deveis causar sofrimento algum a outrem, a fim de satisfazer com isso a própria cobiça.”

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS LEIS DO AQUÉM E DO ALÉM

A humanidade se afastou da natureza e suas leis. Esqueceu a ancestralidade e o significado da vida. Esqueceu de sua essência espiritual. Inventou um dinheiro instável e flutuante, o qual se tornou o fundamento de todas as atividades. Em meio a todas as barbaridades praticadas contra a natureza, parece estar chegando um novo ciclo de atividade solar aumentada, o que está alterando o clima do nosso planeta.

As pessoas viviam para aproveitar a vida com lazer e prazeres. Isso está no fim. Não utilizaram o tempo para compreender o funcionamento das leis da Criação e evoluir, e agora não entendem os acontecimentos que estão espalhando inquietação. As crianças estão expostas a muitos exemplos errados e prejudiciais. A criança que aprende com os pais sobre o funcionamento das leis da Criação terá a grande chance de se esforçar para ser um verdadeiro ser humano.

O planeta está sujeito a um forte abalo. Os seres humanos nasceram na Terra, mas não se prepararam para a vida de forma natural. Inventaram o dinheiro, mas não criaram os mecanismos necessários para evitar a deterioração da moeda. Agora colhemos as consequências. Apesar de a programação das TVs apelar sistematicamente para a atividade sexual, na vida difícil, homens e mulheres estão evitando gerar filhos, acarretando o envelhecimento da população.

Os políticos sonham com poder permanente e sempre que podem caminham nessa direção. No ocidente, com a proeminência do dólar americano, o poder econômico tem mantido o controle do poder. Com o capitalismo chinês, o Estado controla o poder econômico e tudo o mais. Nisso surge o grande embate que se trava no ocidente: para onde vai o Brasil e as nações latino-americanas?

O essencial é como fazer tudo melhorar: saúde, segurança pública, educação e preparo para a vida. Esse deveria ser um objetivo da humanidade, das nações, das elites dominantes. Mas o que tem prevalecido são as cobiças e as tiranias disfarçadas que agora mostram as suas reais intenções. China e EUA estariam se preparando para entrar em acordo? Novo tratado de Tordesilhas Washington – Pequim? Estariam dividindo o mundo: recursos naturais, tecnologia, mercados consumidores, influência e domínio sobre os povos, ou se preparando para a guerra?

Os homens preparam o terreno para implantar seus planos de poder e dominação. As leis da Criação trazem as consequências do falhar da humanidade. As incoerências são inacreditáveis. Por exemplo, produzem alimento para vender, mas se o preço cai, destroem as plantações para não baixar o preço. Se estão em guerra, impedem que o inimigo receba comida. Na história da economia mundial, os que produzem riqueza com o trabalho em geral ficam com pequena parcela, consomem pouco, alimentação simples, vestimentas comuns; temerosos, buscam poupar; o grosso fica concentrado nas mãos de poucos, que em geral optam por importar especiarias para consumir.

A humanidade está atingindo o ponto de viragem de tudo que atraiu e terá de arcar com as consequências. Antropoceno é definido como a época atual com os visíveis sinais de estresse causados pelo homem dominador no planeta, na natureza.

A sociedade perdeu o saber das leis da Criação. Gerar filhos é dar oportunidade a um espírito encarnar para sanar erros e evoluir, algo nobre, mas não é a finalidade principal do homem ou da mulher, pois cada um também nasceu para evoluir espiritualmente. Os idosos têm de aproveitar o tempo para estudar as leis espirituais da Criação e se tornarem úteis e beneficiadores.

Aquém e além são faces da mesma moeda. Abdruschin (1875-1941), autor da Mensagem do Graal, relata as consequências maléficas das teorias engendradas pelos homens e suas ações no campo material e espiritual. As leis percebidas no mundo material são as mesmas que atuam no mundo espiritual. Uma delas, a da atração da igual espécie que tem ampla atuação através da qualidade dos sentimentos, pensamentos e ações dos homens. Ou seja, se não houver pensamentos voltados para a pureza das intenções, a imoralidade promove o continuado aumento dela e destruição.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br