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COISAS FEIAS

A humanidade foi responsável por vários fatores destrutivos e intrincados ao longo da sua trajetória na Terra. Um deles, ocorrido no passado, foi considerar as mulheres como máquinas de produzir inúmeros filhos. Outro, foi a ânsia por lucros e acúmulo de dinheiro que se tornou a base da civilização predadora, surgindo a casta dos donos do planeta e de seus recursos, agravada pela influência das comunicações de massa que sufocou o bom senso intuitivo da população, acarretando declínio geral.

Entre as coisas feias que as pessoas deixam acontecer e que perduram devido à falta de boa vontade de cuidar adequadamente estão o lixão e o esgoto a céu aberto. Faltando a consideração humana, qualquer sistema é imprestável. O mundo se agita em crises e guerras. As nações produzem armamentos altamente exterminadores. Falta bom preparo para as novas gerações. No entanto, poucos indivíduos percebem que estamos num processo de transformação universal em que a grande colheita de tudo que os humanos plantaram jogará por terra os planos mirabolantes de cobiça do poder e seus sangrentos confrontos.

Após o momento crítico da pandemia, a economia se defrontou com a falta de itens importantes e desvalorização das moedas que vem ocorrendo desde os anos 1970 quando perderam a sustentação do ouro, surgindo certa descrença no dinheiro. Demorou 20 anos para o mercado voltar às boas com o dólar que recebeu o forte impulso da taxa de juros nos anos 1980. Em vez da estabilidade do ouro, a taxa de juros passou a ser o diferencial das moedas. Evidentemente nos grandes financiamentos para governos, a própria nação e seus recursos se tornaram a garantia das dívidas soberanas. A história vai se repetir? Como as dívidas vão ficar?

O século 21 tem se caracterizado pela ausência de analistas sobre como a humanidade está vivendo. O problema está na indolência espiritual. As pessoas se acomodaram e se tornaram presas fáceis dos inimigos da Luz que não querem a evolução, e em seu egoísmo e cobiça querem ser donos do planeta, perpetrando a ignorância sobre o significado a vida, construindo o viver hostil de escravidão, aprisionado ao mundo material onde a espiritualidade foi descartada para que pudessem dominar, esquecendo que a vida é um sopro.

Há um conjunto de fatores adversos que estão minando a economia. Inflação, queda de renda, elevação da taxa de juros, problemas climáticos afetando a produção de alimentos. Havia uma expectativa de redução da pobreza, mas os preços em alta preocupam as pessoas que priorizam seu consumo, eliminando supérfluos. Isso poderá gerar desânimo e descontentamento afetando o bom humor e a segurança pública nas cidades. Além de administrar a taxa de juros, o que mais se poderia fazer para uma forma de viver apropriada para a espécie humana?

A qualidade de vida deveria ser excelente, mas estamos no século do caos em que a situação vai ficando difícil e desanimadora. Para edificar de forma benéfica e alcançar a paz e o progresso real, em conformidade com as leis da Criação, o que em primeira linha tem de ser renovado é o ser humano, para que, em vez da cultura imperialista de tirar proveito e vantagens de outros povos, se desenvolva um viver paradisíaco de paz e prosperidade.

A natureza é tudo: beleza e lógica ofertando os recursos indispensáveis para a vida. É com isso que as crianças têm de se familiarizar, para fortalecer o humano em si há que se fortalecer o eu interior e a individualidade dos jovens.

No passado, as pessoas sabiam conversar e trocar ideias. Compreendiam melhor a vida. O tempo foi encurtando. Veio o WhatsApp e as conversas foram substituídas por mensagens escritas, sem o olho no olho, sujeitas a interpretações erradas. Se a pessoa não gostar da conversa, não pergunta, não responde, fica por isso mesmo. As pessoas estão se isolando. Basta de coisas feias. Os seres humanos que reconhecerem as leis divinas da Criação e as respeitarem em seu dia a dia terão a possibilidade de viver com liberdade, em paz e progresso, construindo de forma benéfica e embelezando o maravilhoso planeta Terra.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

O ARMAGEDON E A BOA VONTADE

Após o término da Segunda Grande Guerra, o mundo parou assustado diante do poder destrutivo da nova arma; temia-se o fim da existência humana. Físicos e filósofos se reuniam buscando a fórmula para evitar a ruína, enquanto estrategistas confabulavam sobre como tirar o melhor proveito da nova arma.

Em 1962, o mundo se assustou com a crise dos mísseis russos em Cuba. Após semanas de tensão, chegou-se a uma solução com a retirada das armas próximas a Washington (EUA). No caso recente Rússia-Ucrânia, não se chegou a lugar nenhum tendo sido iniciada nova guerra sangrenta com potencial de criar o armagedon. Seria algo casual, ou a colheita do que a humanidade tem semeado durante milênios, dedicando-se às banalidades do dia a dia, deixando de buscar o significado da vida, sempre colocando a essência espiritual em plano secundário?

Pesquisadores e filósofos alertam que há algo errado na economia mundial, mas isso seria consequência decorrente do modo de viver afastado dos ensinamentos de Jesus quanto à consideração ao próximo. A necessidade de consumo da população mundial para sobrevivência superou a biocapacidade da Terra desde o início da década de 1970, e a cada ano o déficit aumenta mais um pouco. As pessoas não querem se dar conta disso, vivem futilmente, comendo e se divertindo, e vão empurrando os problemas para o futuro, mas quanto mais passa o tempo, maiores serão as dificuldades. O preço do petróleo assusta, mas no futuro próximo a água poderá se tornar a maior dificuldade da vida.

A pandemia de 2020 mostrou que o nosso estilo de vida chegou ao limite do insustentável e se acha em declínio vertiginoso. Os preços sobem enquanto algumas camadas da sociedade continuam enriquecendo. Armas de elevado poder destrutivo continuam sendo produzidas, atemorizando a população, mas ensejando ganhos. A cobiça por riqueza e poder não dá trégua. O lucrativo comércio de drogas se alastra pelo mundo, fragilizando as novas gerações.

A humanidade alcançou alta tecnologia, mesmo assim se defronta com dificuldades por ela mesma criadas, as quais só com papel-moeda não consegue mais solucionar. A globalização acentuou a gestão maquiavélica, dissimulada ou ostensiva, com ênfase no “quem pode mais, chora menos”, cada um tirando proveito do outro. Todos contra todos, ninguém conhece a razão, ninguém escapa.

Após milênios de perdição, Jesus veio para restabelecer a ligação com a Luz, mas com sua livre vontade os homens permaneceram na escuridão. José ia para Belém para cumprir exigências feitas pelas autoridades. A cidade estava lotada, não havia hospedaria disponível, e acabou sendo acolhido próximo à estrebaria. Três reis foram conduzidos para dar proteção à Criança, mas trouxeram presentes e foram embora. Há muitas coisas sobre Jesus que foram ocultadas ou deturpadas. Está chegando a hora da grande colheita para a Humanidade.

Num planeta limitado, com cerca de oito bilhões de almas encarnadas tendendo para nove, os estrategistas pensam nos suprimentos de amanhã. As alterações climáticas estão lançando alertas para o mundo. O viver vai se tornando cada vez mais difícil. As cobiças se voltam para África e América do Sul, e estas precisam alcançar a estabilidade, ou serão devoradas por gananciosos invasores. Há que ter governantes sérios e firmes na defesa dos interesses das nações para que as populações não sejam transformadas nos novos escravos globais, sem vontade própria, alheios ao real significado da vida. Os seres humanos têm de procurar as respostas, pois trabalhar, comer e se divertir, sem outras aspirações mais elevadas, não podem ser a finalidade da vida.

No Brasil e no mundo, os seres humanos têm a responsabilidade de preparar um futuro decente e digno. A população precisa de trabalho e renda, ou seja, meios para subsistir. A educação e preparo das novas gerações requer especial atenção, caráter, bom senso, clareza mental, propósitos enobrecedores, impedindo que as drogas destruam a juventude. É necessário ainda ampliar as áreas de plantio, mas manter ao lado áreas de preservação da mata nativa. A paz é essencial para o progresso da humanidade e tem de ser conquistada para a alegria dos homens de boa vontade. Mas o que querem os homens com a sua vontade? Para onde a estão dirigindo?

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

OS JOVENS E O DINHEIRO

O dinheiro deve ser gerido em sua criação e distribuição com toda seriedade. Embora não tenha valor intrínseco, o dinheiro é um fator muito cobiçado e propiciador de riqueza, poder e manobras especulativas pelo mundo O Brasil nem sempre fez isso, enganando o povo, favorecendo a especulação. A inflação é o assunto do momento diante da perda do valor de compra do dinheiro – algo criado pelo homem em meio a uma realidade que ele não controla e por isso mesmo pode se tornar um complicador em vez de auxiliador, e até agora não se conhece a fórmula para dar a ele feições humanas de paz e progresso. Em vez disso, muitas vezes provoca guerra.

A decisão do governo Nixon, em 1971, de acabar com a paridade ouro-dólar estabelecida em Breton Woods causou um espanto nas finanças mundiais, deixando a moeda norte-americana em baixa. Mas o acordo firmado em 1973 com a Arábia Saudita, de só exportar petróleo para pagamento em dólares, criou forte procura por essa moeda para pagamento das importações, o que foi ampliado com a alta do preço do petróleo, provocando aumento na criação de dólares pelo FED, ou seja, a liquidez foi engrossando até se manifestar num processo inflacionário que, a partir dos EUA, atingiu o mundo.

Para debelar o surto inflacionário, Paul Volcker assumiu o comando do FED e lascou taxa de juros a 21%, restabelecendo a valorização do dólar, repercutindo gravemente nos países devedores, inclusive o Brasil, cuja espiral inflacionária foi às nuvens, a ainda hoje o país arca com as consequências econômicas e sociais como o atraso e a precarização.

Trabalho é muito importante na vida. O Brasil reage dentro das possibilidades. Os empregos perderam qualidade; falta preparo para a mão de obra e as condições gerais do presente são resultados do futuro mal orientado no passado. O salário mais usual varia entre o equivalente a 250 e 550 dólares, como ocorre nos países atrasados. O Brasil vem decaindo há mais de 30 anos. O plano real dissimulou a crise que estava sendo gerada, adotando a política de valorizar o real para que os importados tivessem preço baixo, o que se constituiu numa grande ilusão que cegou a população.

E novamente o FED se vê diante da necessidade de elevar os juros para combater a inflação e fortalecer o dólar; no entanto, os devedores vão penar. Também não será fácil para países que atraem dólares via taxa de juros, pois a tendência será de fuga. Jerome Powell, diretor do FED, mantém o ritmo de alta dos juros aprovando mais 0,75% de aumento. O dólar forte é um lance desfavorável para a China pelo aumento do preço dos importados.

Os brasileiros da “pátria amada” são resilientes. Os shoppings mais populares estão recebendo bom público; o almoço passou a ser por quilo em vez de a la carte e o atacarejo, com produtos de preços menores, se transformou na opção para abastecer o lar, mas há outras importantes questões para serem solucionadas.

O bom preparo das novas gerações é essencial para o aprimoramento da humanidade. Foram cometidas muitas impropriedades. Os jovens eram motivados para formarem suas famílias, trabalhar e evoluir, buscando a compreensão do significado da vida, e conseguiam refletir de forma intuitiva em propósitos enobrecedores. Isso era uma vez; hoje estão desiludidos com a civilização do dinheiro, descrentes, desesperançados, desmotivados, sem saber o que fazer da vida. Ao longo das décadas, perderam o contato com a alma, que se tornou indolente enfraquecendo a força intuitiva, passando o comando ao intelecto altamente sujeito a influências externas. E isso é um fenômeno mundial.

Em vez de ficar se lamentando, cada indivíduo tem o sagrado dever de contribuir para a construção um mundo melhor. Para isso, tem de se esforçar para compreender as leis divinas da Criação. “Até agora, entretanto, o ser humano ainda não se empenhou direito em compreender a vontade de Deus, em encontrá-la; pelo contrário, tem anteposto sempre a vontade humana, exclusivamente! Vontade essa que se originou dele próprio, como corporificação dos desejos humanos e do instinto de autoconservação, o que está em desacordo com as automáticas vibrações ascendentes de todas as leis primordiais da Criação!” (Mensagem do Graal, Abdruschin, Uma Nova Lei).

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

A TAREFA DO SER HUMANO

Qual é a nossa tarefa neste maravilhoso planeta que agora apresenta mostras de estresse e dificuldades para se autorregenerar diante de tantas ações destrutivas praticadas pelos humanos? Deixamos de estudar as leis da natureza que são permanentes e atuam em todo o universo. Passamos a criar leis estúpidas para satisfação do ego. Não fortalecemos a consciência.

É muito importante examinar e compreender como chegamos a atual situação de caos. Enfim, a escola do presente e do futuro tem de formar seres humanos aptos e dispostos a examinar os fatos objetivamente, sem preconceitos, sem dogmas nem misticismos. Percebendo que a construção de um futuro melhor depende de nossa atuação em conformidade com as leis da Criação, não cumprir essa tarefa é ir contra a vida.

As novas gerações precisam saber que temos responsabilidade pela nossa atuação. Por que encher a cabeça das crianças com coisas inúteis? Desde cedo as crianças têm de ser disciplinadas, aprender a viver e a conviver de forma construtiva e a respeitar a lei do equilíbrio, retribuindo o que recebem, em vez de ficarem exigindo tudo sem esforço próprio. Muitos jovens começam a perceber que há algo muito importante para ser vivenciado. A eles pertence o futuro. Necessitam adquirir o movimento certo para uma forma de vida sadia e alegre, despertos e motivados para alcançar a melhora nas condições gerais de vida, buscando a evolução integral. A população também tem de fazer parte dessa onda do bem.

Os seres humanos querem dominar a natureza, mas desconhecem as leis lógicas e coerentes que a regem e cujo estudo é essencial para todos e para as novas gerações, mas não se sabe por que as escolas não se dispõem a levar isso aos estudantes. A época é de dificuldades e as cobiças caminham na frente. As pessoas estão se perdendo pela falta de propósitos, ansiando por novo modo de vida menos desgastante, com mais alegria, que não destrua a natureza e que propicie a evolução real.

A população em geral e as organizações de serviços à comunidade têm de abrir os olhos e ver quantas mazelas podem ser evitadas com um pouco de esforço em grupo, envolvendo-se na vida da comunidade onde vive, agindo e apresentando sugestões de melhoras ao poder público. Precisamos que as elites e a população em geral pensem e ajam para o bem geral, para a melhora da qualidade humana e de vida.

Se tivesse havido maior cuidado com o Brasil no século passado, a situação seria bem melhor. No passado, não construímos um futuro decente e, no século 21, o futuro se mostra comprometido. Especuladores e corruptos se beneficiam. Há o despreparo das novas gerações, pessimismo, indolência, tudo comprometendo o futuro. Temos de colocar o Brasil nos trilhos do progresso.

A displicência com o dinheiro e as finanças acabou repercutindo na economia real. A simples escassez de itens essenciais e o excesso de liquidez criada fizeram o resto, mas se de um lado a inflação corrói o dinheiro, de outro, muitos ativos perdem valor. Como restabelecer o equilíbrio?

Com amor, o Criador concedeu aos seres humanos o planeta Terra como hospedagem temporária para o seu desenvolvimento. O rebelde contra o Amor Divino se opôs e passou a influenciar os seres humanos através do cérebro intelectivo, visando manter inativo o espírito encarnado. Os povos deveriam viver de forma autônoma tendo como denominador as leis da Criação, mas em sua vaidade os homens quiseram impor a própria lei criada na oficina do cérebro sem a participação do espírito, e em todos os sistemas de vida, tudo tendeu à ruína.

Os seres humanos não se esforçaram para fortalecer a própria consciência e com isso perderam o discernimento e o bom senso intuitivo. Agora, em meio ao caos, surgem informações de que seria implantada uma nova forma de viver na qual as máquinas inteligentes controlariam tudo, impondo sobre o querer individual rígidas normas de vida. Mas a reação das leis divinas da Criação, em sua automática atuação, trará a cada ser humano os frutos de suas ações voltadas para o bem, ou mal. Leia mais sobre esse tema no livro Mensagem do Graal, de Abdruschin.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A SIMPLICIDADE DA MENSAGEM DO GRAAL

A fase atual é crítica como nenhuma outra para a psique humana, sempre habituada a ter uma visão mais definida do futuro, mas a partir da instabilidade criada no enfrentamento da pandemia e contágios, o futuro se tornou incerto, difícil de ser previsto, gerando inquietação e temores. É como se o solo estivesse acidentado, dificultando a movimentação, obrigando as pessoas a se manterem paradas aguardando o que vem pela frente.

A humanidade está cega quanto ao futuro imediato e distante. O que vai acontecer amanhã é a grande questão que tira o sossego de pobres e ricos, de empresários e empregados. No poder, a instabilidade é geral e os incumbidos da administração pública vão tateando inseguros. Estamos no século em que tudo se acelera e nada fica oculto. É preciso enfrentar a realidade, mas também incentivar a sincera vontade de renovar tudo que esteja em desacordo com as leis naturais da Criação.

As pessoas, em geral, foram induzidas a crer que estudar a origem da Criação e da vida é coisa muito difícil e que não vale a pena perder tempo com isso. Ao desconhecimento do passado, a origem, juntam-se as incertezas quanto ao futuro, as transformações universais em andamento. Mas será que estudar o significado e origem da vida é difícil mesmo ou é apenas uma questão de força de vontade?

O conhecimento humano tem sido envolvido com palavras difíceis e explicações complicadas que só os grupos específicos conseguem entender. Por isso já disse João (8.32) discípulo de Jesus: “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”. Jesus explicou, para os seres humanos daquela época, o significado da vida e da Criação com palavras simples, sempre comparando os acontecimentos gerais com a natureza.

O espírito humano é como semente que precisa da Terra para se desenvolver e, dotado de livre resolução, terá de colher tudo o que semear. Há um processo de desumanização, pois a nossa espécie não deu atenção ao aprimoramento como requerem as leis da natureza. Há uma nova linguagem para a Palavra de Jesus contida na obra Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, de Abdruschin. São os mesmos esclarecimentos dados por Jesus, também com palavras simples, porém adequado ao linguajar atual e ao estágio do desenvolvimento cerebral dos seres humanos.

Trata-se de um livro especial, que desvenda a Criação com toda a naturalidade e obriga o leitor a analisar e refletir, mas é plenamente acessível a todo ser humano que se esforçar para compreender direito a Palavra do Senhor.
https://www.graal.org.br/blogs/o-vaga-lume/livrete-na-luz-da-verdade-mensagem-do-graal-de-abdruschin

Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br

CÉREBRO E CEREBELO

Todos nós temos dois cérebros, o grande e o pequeno, também denominados respectivamente frontal e posterior, ou cérebro e cerebelo. Conforme esclarece Abdruschin, no livro Na Luz da Verdade, também conhecido como Mensagem do Graal, o cerebelo é o cérebro da intuição. Recebe os lampejos intuitivos e pelas ligações internas os envia para o cérebro frontal, o do raciocínio ou intelecto, que recebe a informação e a ajusta às condições gerais da vida. O cerebelo também tem a capacitação da reflexão intuitiva que vai além da análise feita com o raciocínio. Se o ser humano cultivar a pureza, sua intuição se tornará mais clara e firme, dando mais força à sua vontade interior na condução das ações.

Mas se o ser humano tiver força de vontade preguiçosa, o raciocínio vai tomando conta para assumir o controle, impedindo que a intuição se manifeste e conduza. O cérebro do raciocínio é um mecanismo susceptível a manipulações e vem sendo estudado por psicólogos e outros cientistas, desde Charles Darwin, que percebeu que o ser humano, assim como os animais instintivos, se deixa levar pela imitação e associação de ideias.

Os intelectivos só acreditam nas coisas materiais e no raciocínio que silenciou a intuição. Hoje em dia a manipulação da mente dos seres humanos, através do raciocínio, se tornou uma arma poderosa com a utilização das novas tecnologias associadas à psicologia das massas que teve impulso no século 20 com o advento do rádio e do cinema. Com isso, muitos hábitos intuitivos, nobres e sadios, foram substituídos por outros, introduzidos na mente através do cérebro do raciocínio para subordiná-la a interesses externos que vão subjugando o ser humano que acaba abdicando de suas capacitações e individualidades para agir de forma enrijecida como máquina sem flexibilidade.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

A ENCRUZILHADA

“O livre-arbítrio! É algo diante do que até mesmo seres humanos eminentes se detêm pensativamente, porque havendo responsabilidade, segundo as leis da justiça, também deve haver incondicionalmente uma possibilidade de livre resolução.” – Abdruschin, Na Luz da Verdade

Diante de uma encruzilhada, que oferece várias direções, ficamos parados. Parados e pensativos: Qual caminho percorrer? O próximo passo nos levará a certas paisagens, experiências e também às consequências decorrentes do percurso escolhido.

A imagem da encruzilhada é comumente usada como metáfora para um ponto crítico na vida, um cruzamento de caminhos em que é preciso tomar uma decisão. É um encontro com o desconhecido, e esse senhor nos intimida. Mas uma encruzilhada pode também simbolizar esperança, uma nova possibilidade de escolher um caminho bom. “Que suas escolhas reflitam suas esperanças, não seus medos”, dizia o estadista Nelson Mandela.

Diante dos diferentes caminhos, muitos se questionam: O que nos impulsiona a enveredar por uma rota específica? Existe o livre-arbítrio? Qual a sua relevância, se consideradas variáveis como a genética, o destino, o carma e, ainda, os experimentos da neurociência? Pressionado adicionalmente pelo materialismo, pelas artimanhas de todo tipo de marketing e pelas avançadas tecnologias que pretendem determinar impulsos de compra e opiniões, o livre-arbítrio parece bem tolhido no tempo presente.

Podemos tomar como premissa que uma parte das questões que nos afetam no presente já tenha sido determinada por nossa livre vontade em épocas passadas e agora consiste em destino ou carma. Podemos assumir também que somos influenciáveis em muitos aspectos.

Mas, por baixo das camadas materiais, há algo que pulsa no âmago de cada ser humano. Um anseio que, por vezes, brota antes da consciência e pode ir, inclusive, contra sua própria racionalidade. Em situações inusitadas ou exigentes, podemos reagir de formas diferentes daquelas que imaginávamos e chegamos a ficar surpresos com nossa própria maneira de ser. Somos indivíduos.

Talvez só seja possível admitir a existência do livre-arbítrio ao constatar que o ser humano é algo mais do que matéria: “O livre-arbítrio, que sozinho atua tão incisivamente na verdadeira vida, de modo que se estende para longe no mundo do Além, que imprime seu cunho à alma, sendo capaz de moldá-la, é de espécie totalmente diferente. Muito maior para ser tão terrenal. Por isso não está em nenhuma ligação com o corpo terreno de matéria grosseira, portanto, nem com o cérebro. Encontra-se exclusivamente no próprio espírito, na alma do ser humano”, escreve Abdruschin em Na Luz da Verdade.

Atualmente, escutar o livre-arbítrio não é processo instantâneo e nem fácil. Um tanto sufocado por conta de uma longa história de cultivos materiais em detrimento de aprofundado trabalho interior, o arbítrio talvez não esteja tão livre quanto seria desejado. Mas isso não significa que absolutamente tudo seja predeterminado e que somos apenas previsíveis fazedores de coisas.

Questionar-se sobre o alcance do próprio livre-arbítrio é o começo para instigar a forma individual e particular de se expressar e de fazer escolhas. O que nos limita? Correntes criadas por nós mesmos e outras que nos amarram aos outros? Carência e necessidade de aprovação? Imersão demasiada em grupos e na família, causando quase uma dissolução do “eu”? A soberania que ofertamos a um prazer cotidiano até que ele cresça senhor de nós?

Exercer a livre decisão é resgatar uma parcela de liberdade e de responsabilidade para si, cultivando a autonomia. Para tanto é preciso religar as conexões com a voz que vem de dentro. Escutar a voz da alma e libertar o que oprime, oferecendo voo às asas. Cada um como ser único, singular, capaz de frutificar em cada nova encruzilhada que a vida puder ofertar.

Publicado originalmente em O Vagalume, Literatura do Graal
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A VOZ QUE NÃO QUER CALAR

Quando o ser humano encarnou na Terra, para que a semente espiritual pudesse se tornar o autêntico ser humano, tudo já estava pronto sem que ele tivesse contribuído em nada; mas, com o correr do tempo, foi deixando de seguir cuidadosamente as leis da Criação com humildade perante o Senhor de Todos os Mundos, acarretando o surgimento da aspereza, miséria, brigas e guerras, inveja, cobiça de poder e ódio, e foi paulatinamente perdendo a condição de ser humano que ouve a própria consciência, o verdadeiro eu, passando a forjar a caótica situação atual, em vez de, beneficiando tudo, erigir na Terra uma cópia do paraíso celeste.

Vamos olhar para as criaturas que queriam ser os donos do mundo, julgando-se superiores a tudo o mais. São pessoas cujo espírito está adormecido e dominado pela própria vontade intelectiva que só enxergam o mundo material visando alegrias e prazeres terrenos, incluindo-se nisso o desfrute do poder como recompensa pela sua astúcia, e por isso querem que todos se curvem sob a sua vontade. O ser humano deveria preservar a humildade espiritual para manter a percepção mais ampla da vida, ouvindo o íntimo e a sua consciência intuitiva que o admoesta sempre que suas ações se contrapõem às leis do Criador. A livre resolução não poderia acorrentar o próprio espírito ao corpo terreno perecível, pois a vida vai além do mundo material onde o viver se tornou luta renhida pela sobrevivência.

A escuridão era tanta, o viver dos seres humanos era tal que restavam poucos vestígios da generosidade e bondade na face da Terra, a não ser da parte de uns poucos que ansiavam pela vinda do Messias. Se não ocorresse uma intervenção do Criador restabelecendo a Luz da Verdade na Terra, a humanidade teria decaído tanto que se autodestruiria antes do término do prazo para o julgamento de seus atos e de como aproveitou o tempo concedido para desenvolver os talentos espirituais.

Há um único Criador, mas os seres humanos criaram religiões que separam os homens em vez de uni-los em torno dos corretos propósitos de vida. Será muito difícil que os humanos, habituados ao dogmatismo há séculos, entendam o significado da encarnação do Verbo. Teriam que examinar objetivamente os fatos e refletir intuitivamente com o próprio espírito que, acomodado, não analisa nada na ilusão cerebrina de tudo saber. A Luz da Verdade desceu para a humanidade afastada da Luz, mas tem sido recusada no passar dos séculos pela sua mania de saber melhor e por não procurar entender por que se encontra conscientemente na bela Criação.

Nos anos 1930, Abdruschin se ocupava em relatar a trajetória espiritual da humanidade desde os primórdios da Criação e suas leis até os dias atuais. Como Jesus, também se defrontou com muitos obstáculos, principalmente daqueles que queriam calar a sua voz esclarecedora como já tinha ocorrido com o Enviado de Deus. Abdruschin se defrontou com todo tipo de vilezas tendo sido preso, suas propriedades foram confiscadas, e o impediram de falar em público e publicar os seus escritos. Em 1939, eclodiu a Segunda Guerra Mundial, a maior tragédia produzida pelos seres humanos. Abdruschin faleceu em 1941 em prisão domiciliar.

Tudo parecia perdido, mas no pós-guerra sua esposa Maria e seus amigos conseguiram liberação para editar e divulgar a obra para as pessoas saudosas da Luz que procuram incansavelmente conhecer a verdade e se libertarem. O livro Na Luz da Verdade Mensagem do Graal conduz ao reconhecimento da nossa responsabilidade sobre nossas resoluções e ações, pensamentos, palavras e na formação do destino.

“Escrevi a Mensagem do Graal, que eu ansiava trazer à humanidade. Essa Mensagem contém o saber da atuação completa da Criação, sem lacunas. Nela os seres humanos reconhecem os caminhos que devem seguir, a fim de alcançarem a paz interior e com isso uma atividade alegre já aqui na Terra. Meu alvo é de espécie espiritual. Não trago uma nova religião, não quero fundar uma nova igreja, tampouco uma seita qualquer, mas sim dou, com toda a simplicidade, um quadro nítido da atuação automática da Criação que encerra a Vontade de Deus e onde o ser humano pode reconhecer claramente os caminhos que são bons para ele”. (Abdruschin)

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, faz parte do Conselho de Administração do Hotel Transamerica Berrini, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. É autor dos livros: “Nola – o manuscrito que abalou o mundo”;“2012…e depois?”;“Desenvolvimento Humano”; “O Homem Sábio e os Jovens”; “A trajetória do ser humano na Terra – em busca da verdade e da felicidade”; e “O segredo de Darwin – Uma aventura em busca da origem da vida”(Madras Editora). E-mail: bicdutra@library.com.br; Twitter: @bidutra7

VIETNAM: ECONOMIA DE MERCADO

A República Socialista do Vietnam tem um só Partido, o Comunista. Em 1976 o país foi reunificado após a divisão do país entre o Norte e o Sul. A capital sulista, Saigon, foi denominada Ho Chi Minh City em homenagem ao líder revolucionário, que morreu seis anos antes. Saigon atualmente é um bairro de Ho chi Minh, enorme cidade com 12 milhões de habitantes e 8 milhões de motocicletas, tendo o país cerca de 95,5 milhões de habitantes (2017).

Os recursos naturais do país são: Petróleo, Alumínio, Carvão, Água, Solo muito fértil, entre outros. Em 1979, os habitantes foram submetidos a racionamento de comida, quando então, cada cidadão recebia 2Kg de arroz e 200g de carne por mês, quando o Partido antes havia prometido 17Kg de arroz não processado e não tinha conseguido alcançar esta meta (Alphahistory.com – Post-War Vietnam). O Partido Comunista procurou fazer uma Reforma Agrária, mas acabou desistindo, pois só colheu muito poucos produtos agrícolas e safras irrisórias.

No meio dos anos 80, foi permitida a operação de pequenas fábricas e serviços industriais visando lucro, o que permitiu um substancial crescimento econômico e possibilitou uma melhor qualidade de vida. Observando o crescimento da vizinha China, a partir de 1986 o Vietnam começou a progredir tornando-se capitalista e orientado ao mercado, a despeito de ter o partido único comunista. A fome dos habitantes acabou desde então.

Apesar dos investimentos financeiros externos, grandes bancos internacionais tem suas agências no território vietnamita, altas grifes luxuosas da moda estão presentes e vendem bastante, shoppings centers e grandes malls coexistem com pequenos e micro comerciantes, veículos Toyota e televisores são montados no país e a rush hour em Ho chi Minh é semelhante a de New York, mas o Governo e o Partido não usam o adjetivo “Capitalista” quando se referem ao Vietnam, mas sim a expressão “Economia de Mercado”, que no fundo significa a mesma coisa. A produção de energia elétrica própria, produzida nas hidrelétricas, nas geradoras térmicas, eólicas, solares, biogás e a carvão, juntamente com a energia importada da China suprem 100% da população (2018 – energypedia.info – Vietnam Energy Situation).

O Porto de Ho chi Minh está aparelhado com o que há de melhor e mais moderno em equipamentos de movimentação de containers, liberando os navios muito mais rápido. O desemprego é da ordem de 3,18% (2017), mesmo sem o Governo computar os filhos de produtores agrícolas que trabalham nas terras da família. A renda per-capita do país pulou de US$ 96.34 em 1989 para US$ 2,342.24 em 2017.

“Assim também as pessoas com pensamentos ideais comunistas, no fundo das coisas, são nocivas à humanidade, porque a concretização deles só acarretaria algo de insano, apesar de, em seu modo de ver, quererem o bem. Assemelham-se a construtores que montam cuidadosamente na oficina uma casa para outro local. Ela parece vistosa e bonita… na oficina. Mas transportada para o terreno verdadeiro, é pouco firme e torta, de modo que não pode ser habitada por ninguém, porque o chão é desigual e não foi possível nivelá-lo, apesar dos maiores trabalhos e esforços. Os construtores esqueceram-se de levar isso em conta. Não consideram a avaliação certa do existente, essencial e inalterável para essa construção! Isso alguém que realmente aspira por ideais não faz!
As ideias comunistas não podem, em sua execução, crescer do solo, tampouco nele serem ancoradas ou, aliás, a ele ligadas, visto que esse solo, isto é, os seres humanos, a ele nem se ajustam! É demasiadamente desigual e assim permanecerá sempre, porque não é possível se conseguir um amadurecimento uniforme de todos os seres humanos na Terra.”
Na Luz da Verdade, Mensagem do Graal de Abdruschin.

Em 1989, caiu o muro de Berlim e logo após, a União Soviética tornou novamente Rússia. A China hoje em dia é uma potência comercial e industrial, por causa da “Economia de Mercado”. Cuba e Venezuela, Bolívia e Uruguai em muito menor escala, estão se deteriorando economicamente, de forma crescente a Venezuela, cujo povo passa fome e foge para os países vizinhos, enquanto os apagões elétricos não param.

O socialismo e o comunismo só dão vez à cúpula administrativa do país e aos seus amigos empresários, drenando as riquezas nacionais para seus bolsos, com discursos fajutos e enganadores para as massas que os apoiam. Com este paradoxo econômico vietnamita, em que comunismo e capitalismo coexistem, o que acontecerá no futuro a médio e longo prazo? É o que muitos cidadãos se perguntam.

José Guimarães Duque Filho é Engenheiro Civil, Mestre em Edificações.

O QUE É A MENSAGEM DO GRAAL

“Escrevi a Mensagem do Graal, que eu ansiava trazer à humanidade. Essa Mensagem contém o saber da atuação completa da Criação, sem lacunas. Nela os seres humanos reconhecem os caminhos que devem seguir, a fim de alcançarem a paz interior e com isso uma atividade alegre já aqui na Terra. Meu alvo é de espécie espiritual. Não trago uma nova religião, não quero fundar uma nova igreja, tampouco uma seita qualquer, mas sim dou, com toda a simplicidade, um quadro nítido da atuação automática da Criação que encerra a Vontade de Deus e onde o ser humano pode reconhecer claramente os caminhos que são bons para ele”. (Abdruschin)

Na Luz da Verdade Mensagem do Graal conduz à percepção de que podemos participar ativamente tanto de acontecimentos próximos quanto distantes que ocorrem em nosso planeta, no presente e no futuro, contribuindo, dessa forma, para a evolução do Universo. Passamos, a partir disso, a compreender a importância dos pensamentos, das palavras e das ações na formação do destino.