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A META PRIMORDIAL DA HUMANIDADE

O grande enrijecimento se torna o maior entrave para as pessoas saírem da indolência. O cérebro domina cada vez mais amplamente, mas no século 21 se tornou preguiçoso e comodista, sufocando o eu interior de forma cada vez mais intensa. Com o passar do tempo, as novas gerações estão piorando; é cada vez menor a percepção do que é a vida. Quando o indivíduo chegar à velhice poderá perceber quanta besteira andou fazendo, quanto tempo jogou fora com coisas inúteis. Será ainda pior se mesmo na velhice continuar pensando que a vida é um parque de diversões onde a única finalidade é jogar o tempo fora sem dar espaço para a intuição, a voz interior, passando pela vida como se não existisse.

Há um vídeo que mostra uma jovem judia, nascida no Brasil, que foi morar em Israel, narrando a tragédia pela qual passou no alvorecer do dia 7 de outubro de 2024. Ao ver isso, surgiram na minha mente essas terríveis palavras: na Terra há ódio e mais ódio provocando o desmoronamento das bases da boa convivência. Há muitos seres humanos que foram puxados para a Terra, mas não aproveitam a sua estada temporária para evoluir.

É lamentável situação em que se encontra a humanidade em 2025, em que se verificam piores condições do que em 1925. Por que muitos seres humanos não se esforçam para compreender a finalidade da vida? Em cem anos aumentou a manipulação nociva feita por pessoas acessíveis às trevas que visam a destruição do espírito humano. Em vez de aspirarem pela Luz, ficam remoendo descontentamento e insatisfação, semeando ódio, terrorismo, bandidagem, assassinatos. A insatisfação e o ódio é como se uma piscina de água límpida e brilhante tivesse recebido uma descarga de esgoto, ficando imunda. Em vez de beneficiar, construir e embelezar, a humanidade mostra a sua face destrutiva. Vamos limpar a mente com sentimentos e pensamentos voltados para o bem na busca da Luz da Verdade e do Amor do Criador.

A globalização possibilitou a ampliação dos desequilíbrios na economia afetando produção, trabalho, remuneração, consumo, educação, e gerando concentração da renda. O que se vê agora é uma série de medidas protecionistas e respectivas retaliações que não solucionarão a questão básica do desequilíbrio decorrente do ganho de uns e perdas de muitos. Sem boa vontade e respeito aos direitos do próximo, não se alcançará a paz e o progresso.

Vários preparadores do caminho para a Verdade estiveram na Terra para orientar a humanidade: Buda, Zoroastro, Lao Tsé. Diante do irremediável declínio, o Criador enviou a Luz para a humanidade para ofertar os esclarecimentos sobre as leis da natureza que refletem a Vontade do Criador. E um inocente, que ensinava para os seres humanos que deveriam refletir sobre a vida e a Criação com naturalidade para entender a finalidade da vida na Terra, foi julgado e condenado como se fosse um criminoso.

O planeta Terra foi concedido para a evolução da humanidade com boa vontade e paz, mas se transformou no lugar onde o homem se tornou o lobo do homem. Os fracos não têm vez, são tratados como se fossem escravos sem vontade. As nações são desorganizadas para que grupos de mau caráter possam assumir o poder e o controle. O recente episódio de tiroteio nas ruas do Rio de Janeiro mostra bem isso. Crescem o medo e o ódio.

Falta um esforço contínuo para dar bom preparo para a população, desenvolver indústrias produtivas, trabalho, renda, consumo. O governo lança a isca dos auxílios, mas com isso elimina a disposição para o trabalho, quem recebe deve retribuir. As estruturas vão detonando. Se no passado ocorreu a guerra do ópio, agora está muito pior, pois as inúmeras drogas avançam sobre as novas gerações fragilizando-as. A humanidade vai perdendo a sensibilidade intuitiva e vai se afastando do cumprimento da sua meta primordial.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

ONDE ESTÃO OS BONS EMPREGOS?

A transferência da produção para nações onde as condições de trabalho são precárias e os salários mais baixos gerou muitos desequilíbrios e perda de empregos em muitos países, uma questão grave que as instituições reguladoras deveriam ter previsto e organizado de formas que pudesse surgir desenvolvimento equilibrado. A transferência da produção para regiões mais precárias provocou prejuízos principalmente nas nações emergentes cujos empregos e salários acabaram se deteriorando.

Antes, a atividade econômica era vista como o atendimento das necessidades essenciais dos seres humanos. Havia trabalho, produção, estabilidade e a busca por melhores níveis das condições de vida e aprimoramento da espécie humana. Com o avanço do sistema financeiro, as coisas foram mudando, o ganho se tornou o foco. Trunfo é o dinheiro que se multiplica mesmo sem nada produzir.

O dólar se tornou o grande coringa que chupou muita riqueza, mas a economia e as finanças ficaram doentes, desequilibrando o sistema global. Alguém comparou o giro do dinheiro especulativo com o movimento das abelhas que saem da colmeia, e no seu giro, vão captando néctar das flores para, na volta, o descarregarem nas colmeias. Assim tem sido com o dólar: sai magro e volta gordo para a colmeia.

Mas surgiu algo nessa rotina, uma vez que a China entrega mercadorias com preços menores e recebe em dólares. Supondo um superávit anual de 500 bilhões de dólares, quanto já acumulou nessa moeda? Então, a colmeia monta um big milk shak, isto é, uma chupada forte dos dólares disponíveis no mercado, mas não está bem delineado que consequências podem advir disso. Se surgir secura de dólares no mercado global, isso seria trunfo para a China, ou um canal para a derrocada geral?

O auge da civilização do dinheiro desperta o desejo de ganhar muito sem produzir nada. Há vários tipos de golpe e cada pessoa tem de ser muito cautelosa para escapar. O celular, por exemplo, se tornou um canal preferido para extorquir. As autoridades jamais deveriam destacar tipos especiais de aplicações financeiras, mormente as de alto risco. Mas se tornou hábito dos políticos fazer promessas, dando esperança em questões impossíveis.

O presidente Donald Trump vem demonstrando uma nova postura em relação ao Estado- nação ao apresentar o seu projeto MAGA. Todo governante deveria agir dando prioridade à nação e sua população, coisa que não tem sido respeitada, estando a maioria das nações endividada e sem rumo claro. Milhares de senadores, deputados e vereadores vão consumindo os recursos da nação sem uma contrapartida beneficiadora. Porém, mesmo com a ONU nada resolvendo, envolver-se em questões externas graves de forma impositiva poderá trazer riscos inesperados.

Trump pode estar causando um terremoto no Estado-nação que ainda não deu mostras de eficiência. A falta de boa gestão deixou as nações endividadas e estagnadas. A arrecadação não foi destinada para a melhoria geral como era esperado, deixando a população descrente da política, pois tem visto como o dinheiro público vem sendo mal-empregado. Nesse sentido, os EUA podem iniciar um novo ciclo, apresentando um modelo de gestão mais compatível com as necessidades da população, no mesmo nível em que o mercado e seus agentes têm sido tratados.

A economia global está desequilibrada, algumas em melhores condições, outras em piores. E economia revela o declínio da espécie humana que foi capacitada para embelezar e beneficiar tudo, mas andou para trás. Em todas as casas sabe-se que não se pode gastar mais do que se recebe; cair em dívidas é perder a liberdade. Mas os governantes das nações não se importaram e carregaram as costas da população com dívidas monstruosas. A dívida do Brasil está acima de 92% do PIB. O dólar disparou, e agora está tomando financiamento externo em dólares com juros de 6,75%, ou seja, 2,5% acima do Fed. Será que o câmbio vai estabilizar?

A questão econômica global e no Brasil é drástica. O dinheiro está em marcha lenta entre os que trabalham, produzem e consomem. O poder aquisitivo está encolhendo. O assalariado está vendo que não dá para pagar o essencial. Empregos estão sendo eliminados. Os empresários das minis e médias empresas percebem que o faturamento está perdendo força, mas os custos estão aumentando. A economia brasileira é forte, mas com tantos golpes está se exaurindo, e a cada dia fica mais difícil reagir. De onde veio essa receita econômica? De Cuba, Venezuela, China ou dos economistas da elite? Como sair dessa situação antes que seja tarde demais? Ou como dizem, estamos na grande colheita de tudo que foi semeado. É o fim do tempo concedido para a humanidade evoluir, adentramos na época em que tudo tem de se tornar novo.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

SURURU NA CASA BRANCA

Sururu é um molusco, mas no Brasil, e informalmente, também quer dizer confusão e desentendimento. Nos acontecimentos internacionais há acasos? Descontrole emocional? Posicionamento estudado? Trump foi pego de surpresa com a postura de Zelensky, ou vice-versa? Após o sururu inesperado na Casa Branca entre Trump, seu vice e Zelensky, agora há o silêncio e a provável retomada de conversações. Tudo passa rapidamente. A massa quer novidades e a mídia fica escavando para captar as atenções gerais e criar expectativas.

Parece que por trás das guerras está a questão financeira. As dívidas das nações estão acima de 102 trilhões de dólares; o dinheiro criado pelos homens está oscilando. Arrastar os EUA para a guerra global poderia ser o meio de promover o caos, assim como aconteceu na Inglaterra com a libra, de forma que possa surgir uma nova ordem financeira fora do controle dos governos, ou seja, uma nova instituição hierarquicamente acima dos Estados-Nação para criar e controlar o dinheiro global. Sem conhecer a finalidade espiritual da vida, tendo se agarrado exclusivamente à vida material, o ser humano criou um ambiente degenerado e destrutivo que agora repercute sobre todas as coisas.

Paz ou guerra? A prioridade dos governantes deve ser a paz para alcançar a melhora das condições de vida: saúde, trabalho, educação, bom preparo para a vida, garantir a liberdade e a propriedade privada. A sobrevivência condigna através do esforço próprio. Brasil desestruturado. Dívida cresce. Andar pelas ruas é perigoso. As cadeias estão lotadas. As escolas deveriam dar bom preparo para as novas gerações, mostrando as belezas e o funcionamento harmonioso da natureza.

Quando o dólar se tornou a moeda global, houve uma longa fase de preparo que culminou no encontro em Breton Woods, em 1944, quando foram definidos os rumos do comércio e finanças. A guerra contribuiu para isso. Alguns aspectos da história econômica mostram que na situação atual há alguma semelhança com o processo da perda do privilégio da libra e de Londres. A China vem se preparando há mais de 40 anos. Após um período de estagnação, os Estados Unidos, com seu novo governo, mostram que eles não querem que o dólar tenha moeda rival. Mas se trata de uma questão difícil e não dá para prever o que poderá acontecer. A história mostra que mudanças profundas na ordem financeira global ocorrem após guerras intensas. O ciclo da atual ordem financeira vai em paralelo com as revelações bíblicas sobre o aumento das atribulações que vão se apresentando de forma inesperada.

A pressão é forte. As pessoas não conseguem mais ocultar as suas reais intenções que são obrigatoriamente expostas. Quem quer a paz? Quem quer a guerra? A guerra tem sido usada como o recurso final para impor dominação, afastando a humanidade da real finalidade espiritual da vida. Há quem acredite que Nostradamus tenha mencionado uma guerra grande que entraria na Europa pelo leste. Muitos foram os avisos, inclusive no chamado Segredo de Fátima, 1917 (como apresentado no O Livro do Juízo Final, de Roselis von Sass).

Mas a humanidade e seus líderes preferiram desprezar as advertências sobre o tempo concedido ao espírito humano, em várias reencarnações, para o seu fortalecimento. As leis universais da Criação não se deixam corromper. Ao que tudo indica, o Fim dos Tempos pode estar se aproximando, mas os líderes não querem atentar para isso e vão mostrando suas cobiças e seu querer egoístico, atraindo ruína, indo em direção ao abismo, que vem sendo cavado há séculos.

A natureza não faz sensacionalismo, segue imperturbável no ritmo das leis universais da Criação, serenamente como a semente lançada no solo. O sol está pegando forte. Os campos de cultura têm de ser entremeados com bosques, com árvores que atraiam água e chuva. Um belo dia aparece a planta da mesma espécie. Assim também ocorre com o avanço progressivo dos acontecimentos. É difícil prever os detalhes, mas a colheita da espécie semeada vai avançando.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

MANIPULAÇÃO DESTRUTIVA

A destruição está presente em tudo, pois a humanidade suga o máximo sem preservar, sem pensar no amanhã. Todos estão recebendo uma dose de manipulação destrutiva, mas os jovens são mais atingidos num estilo avassalador. Há uma história sedutora sendo contada e as pessoas querem saber o que vai acontecer, mas no meio há um recheio meio estragado, manipulador, afastado do bem, desencaminhador: drogas, mentiras, traição, sexualidade degenerada nos filmes e nas TVs, nos jornais e revistas, na internet. Ódio. Medo. Descontentamento. Onde estão os seres humanos “gente boa”?

Está em curso um trabalho secular de destruição e rebaixamento da espécie humana, atacando as novas gerações já na pré-adolescência, e tudo aceito de forma complacente pela população e seus líderes. Os cidadãos de bem acreditavam que as nações seriam geridas com seriedade visando o bem geral. Votando, não esperavam que grupos de interesses particulares tomariam conta do Estado, e deu nisso: dominação e utilização do dinheiro arrecadado do povo para fins diversos, beneficiando uma minoria, promovendo o declínio do Estado-nação e da espécie humana. Há séculos a manipulação destrutiva prossegue manietando as massas indolentes. O ser humano está perdendo a sua essência, os que deixarem anular o seu querer pessoal, serão tratados como máquinas preguiçosas.

No pós-guerra, surgiram no Brasil vários líderes empresariais que deram impulso à indústria em geral. Esses homens construíram um significativo patrimônio, deixando, ao mesmo tempo, marcas positivas em benefício da população como escolas e hospitais. Despontava uma classe média, muitas famílias podiam educar os filhos, saborear pizza no fim de semana. Hoje está tudo difícil. Ainda há aqueles que conseguem consumir pizza transgênica congelada, barata, mas nem todos. Está havendo precarização dos produtos, a qualidade decai.

Há uma agravante no caso do Brasil: os governantes e as elites não se esforçaram para mudar a situação após a independência. Os colonizadores europeus desempenharam um papel nocivo nas terras além-mar da América Latina, África e Ásia. Queriam riquezas, matérias-primas e mercado para seu comércio. A China veio depois numa versão aparentemente diferente, mas na essência quer a mesma coisa. Em consequência, essas regiões permaneceram atrasadas, e sua população decaiu em vez de evoluir. Agora alguns economistas falam disso, mas o atraso continua. Sobre atividades extrativas, os laureados com o Nobel Economia 2024 dizem que elas não favorecem o desenvolvimento da nação e de sua população, beneficiando pequenos grupos de forma restrita.

Foram criadas teorias, mas a economia segue as leis naturais universais. A economia global está engasgada e desequilibrada porque os homens querem ampliar sua riqueza e dominar o planeta, sendo que a sua passagem pela Terra é um tempo concedido para evoluir espiritualmente. Em não reconhecendo isso, vão semeando desajustes, miséria e conflitos. Enquanto o aprimoramento da espécie humana não for colocado como prioridade, os problemas econômicos e desequilíbrios globais não serão solucionados e fatalmente conduzirão a confrontos trágicos. Há muitos bens supérfluos, mas falta renda adequada para consumir o que é essencial.

Os homens querem poder, riqueza, fama. A população e a nação caem no abandono. As novas gerações estão fragilizadas. A humanidade se afastou do coração, do espírito e semeou o caos e insiste em não reconhecer e estudar as leis universais da Criação. A lei da atração da igual espécie não deixa por menos, quem semeia ódio e medo, colherá ódio e medo. Quem pensa no bem com nobreza e semeia o bem, atrairá o bem. Simples assim, com o ódio e a cobiça, a humanidade caminha para a ruína.

A população está descontente porque se deixou iludir com promessas de melhor futuro, mas do jeito como as coisas andaram isso vai se tornado cada vez mais difícil. Todavia, em meio a esse caos, é necessário que haja liberdade para que cada ser humano exerça seu livre querer e assuma as consequências.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

COMO SEGURAR A INFLAÇÃO?

Faz tempo que surgem promessas para resgatar a população mais pobre, no entanto, a falta o bom preparo para a vida continua. Não houve melhorias significativas para as classes menos favorecidas que permanecem na mesma situação ou até pior. Inclusive a classe média perdeu muito com o achatamento do salário que foi sendo nivelado por baixo. A riqueza e o poder seguem se concentrando nas mãos de poucos. Enfim, dizem que a Terra tem gente demais e não há como obter melhora. E tudo no planeta vai perdendo a vitalidade.

O consumo foi incentivado no pós-guerra quando a população não estava habituada a consumir além das necessidades básicas. Assim, passado um tempo, as pessoas passaram a ansiar pelo consumo de tudo. Abusos dos governos e de especuladores criaram as crises. A população cresceu de forma acelerada. Entrou a produção do Capitalismo de Estado e tudo foi ficando tumultuado: empregos, salários, produção. De um lado há superconsumo, de outro subconsumo, perda de qualidade de vida, planeta abusado, alterações climáticas, e por fim guerras que requerem muito dinheiro. Estamos num ciclo de criação de muito dinheiro e dívidas soberanas elevadas. Com a perda do poder de compra, alguns empreendimentos se ressentem da queda nas vendas, mas, mesmo assim, está difícil segurar a inflação.

A partir de meados do século 20 as pessoas em geral começaram a se afastar dos saberes dos antepassados, e desse modo perderam a visão clara da vida real. Antes havia cooperação, boas conversas e a percepção de que somos todos responsáveis em contribuir para o bem geral. O bom preparo para a vida foi substituído por um viver vazio de sentido, e assim, o pão e circo oferecidos, tem sido suficiente para manter a massa entretida no marasmo, e com isso o declínio é geral. Muito em breve faltará uma geração apta para gerir o maravilhoso Brasil.

As dívidas interna e externa do Brasil estão elevadas superando a reserva da nação em dólares. Convertida em reais, a soma das duas já superam o PIB. Há ruínas por todos os lados. Parece que há uma turma agindo como o grupo da famosa Marquesa de Santos, que se opunha à independência da nação, trabalhando contra. De onde partem as ordens prejudiciais? O que diria a Inteligência Artificial sobre as causas que levaram o Brasil a decair a partir da década de 1980? Será que diria que faltou empenho dos governantes e das elites que só pensaram em si e as fábricas foram produzir na China, eliminando empregos, sem reação do governo?

O caos interior dos indivíduos é o resultado da sua omissão. A inflação também decorre disso. Está em jogo o futuro da humanidade devido à displicência no trato da paz e do aprimoramento da espécie humana que, em seu imediatismo, tem sugado avidamente e sem escrúpulos os recursos naturais do acolhedor planeta Terra. Há dias em que o sol emite super calor, e ao mesmo tempo sopra uma ventania gelada. As tempestades que se abateram sobre a Espanha indicam que é indispensável reconhecer que há algo novo atuando no planeta, acelerando as consequências das ações da humanidade.

Soma-se a isso o fato de muitos pais e mães da atualidade não saberem ler nem escrever com um mínimo de clareza. Como esperar que os filhos sejam diferentes? A partir dos anos 1960 algo podre se imiscuiu no preparo das novas gerações para a vida. Desanimados, os jovens não querem saber de nada. Não há mais aprendizes nas áreas de trabalho. Falta mão de obra capacitada em todos os setores. Muitos acabam trabalhando em bares e restaurantes que oferecem salário baixo. Outra questão é que a telenovela influenciou pais e mães que afrouxaram na educação. As crianças, meio fragilizadas, caíram nas armadilhas da internet. Só um punhado de gente está se movimentando, construindo alguma coisa de forma benéfica. Com a ausência de bom preparo para a vida, não há nação que possa ter um futuro de progresso e boa qualidade de vida e independência.

A Terra oferece tudo que necessitamos para nossa evolução. O significado da geração de filhos é dar a oportunidade de encarnação, mas, em vez de evoluir espiritualmente, a humanidade tem caminhado na direção do abismo. A lei universal do equilíbrio é clara e os excessos são antinaturais. Por que o século 21 apresenta esse acúmulo de seres humanos na Terra? Querendo contornar as leis da natureza, muitos desequilíbrios surgiram. A espécie humana é a única que cria desarmonias.

A humanidade se afastou de tudo que pudesse esclarecer a Criação e sua finalidade. As palavras de Jesus já não contém a essência daquilo que foi dito. Está surgindo a humanidade sem Deus como resultado do abandono da espiritualidade e da forte ligação com a materialidade, na qual o dinheiro se tornou o grande ídolo. Mas é a vilipendiada natureza que ainda sustenta a vida na Terra. Quem ainda pressente que o ser humano aqui nasceu para evoluir espiritualmente?

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.library.com.br/home e www.vidaeaprendizado.com.br . E-mail: bicdutra@library.com.br

FALTA BOM SENSO

No passado, sempre havia, na gestão dos municípios, pessoas com bom senso e visão, tanto que a legislação sobre o manejo do lixo conta mais de 70 anos. Gestões displicentes, crises, declínio na educação e na capacidade dos gestores, tudo isso resultou no abandono do problema para o futuro. A própria população não tem exata consciência das consequências dos lixões. Mais de 1.500 municípios não deram solução para o problema. Estamos em ano eleitoral; será que os candidatos apresentarão propostas para o saneamento e o manejo correto do lixo? Muitos querem o poder para benefício próprio.

Na Venezuela a verdade foi desnudada. Manda quem tem o poder na mão. É um quadro realista sobre a miséria humana acobertada por lantejoulas. Os benefícios de quem está na gestão são enormes, sem falar na polpuda arrecadação, mas se faltar dinheiro toma-se do mercado com juros. As “panelas dos políticos” não querem se afastar do fogareiro do conforto. O orçamento que fique confuso, a pobreza que se conforme com as esmolas do Estado. No Brasil, o Plano Real e a taxa de juros eram o remédio, mas sem a vitamina do crescimento econômico diversificado, a doença ficou crônica, e o remédio, permanente. Sem vontade para o bem, sem orçamento decente, não se pode falar em novo Plano Real, não tem chance, a nação está escorregando para baixo.

A humanidade devia ter buscado o saber do funcionamento das leis naturais da Criação e que a tudo abrangem. No entanto, julgando-se superiora, foi construindo tudo da maneira que achava correta e que melhor atendesse aos seus interesses. O resultado tem sido destruição, guerras e miséria. A Terra se acha com sobrecarga sobre os recursos naturais pela falta de adaptação e respeito às leis da Criação. Assim são os homens: derramam o leite, fazem um estrago, geram sofrimentos, depois falam em arrumar as coisas, mas o leite já foi derramado. A população continua vivendo mal e, estagnada, não busca reconhecer a finalidade da vida, o que é fundamental para a espécie humana.

As engrenagens da economia estão emperrando e massificando a população. Déficits públicos aumentando a dívida. Trata-se de um cenário crítico, pois as nações não conseguem ampliar a produção e as oportunidades de trabalho diminuem. Ricos ampliam sua riqueza. China amplia sua produção e superavit. Os salários estão num alinhamento declinante, deixando os mais pobres sem perspectivas. Há sérias ameaças para a liberdade e individualidade. Qual é a finalidade da economia e da vida? Isso significa que tendo se voltado para o materialismo e para o ganho, sem respeitar as leis da Criação, a civilização se tornou áspera e está difícil achar a solução.

Situações críticas criadas pelo homem estão ocorrendo na América do Sul, do Norte, Europa e Oriente Médio. Uma sensação de caos vai tomando conta da humanidade meio entorpecida, que na corrida pela sobrevivência, não está enxergando a realidade. O mercado financeiro sofreu um tremor a partir do Japão com baixa no valor dos ativos, enquanto o Oriente Médio se apresenta como foco de conflitos pesados. O que uma coisa tem a ver com a outra?

O ser humano se restringiu àquilo que seu cérebro limitado ao tempo espaço consegue captar. Sua sabedoria é vã. A saúde é frágil. A alegria espontânea não acontece mais. Os jovens estão sendo incentivados a fazer qualquer coisa porque tudo é permitido. As experiências dos mais velhos não é transmitida aos mais jovens. A intuição, a voz do espírito, foi amordaçada. Abre-se um vazio, e a humanidade vai perdendo o rumo e, sem o amparo do bom senso norteador, poderá afundar. A Terra se encontra no auge da atuação do ser humano afastado da natureza e do espírito, e nada de bom está sendo semeado.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

QUAL É O FUTURO DA HUMANIDADE?

No planeta Terra a vida tem sido, em grande parte, moldada por materialistas que examinam a situação, planejam, estabelecem os objetivos e os põem em execução. O que importa é o resultado; alguns imprevistos e desvios são tolerados desde que não embaracem o plano e assim vão ampliando a dominação. Há séculos a situação da humanidade tem sido essa, mas agora há algo novo no ar que impele, de forma cada vez mais veloz, as consequências, impondo que os efeitos mostrem as reais intenções.

Os pais não foram atentos achando que os filhos teriam uma vida fácil com boa escola e trabalho, mas deu tudo errado. Falta boa educação e preparo para a vida. Os empregos perderam qualidade e quantidade. Há um desalento. Muitos jovens se perguntam por que nasceram, não cuidam do corpo, menos ainda do espírito. Os traficantes se aproveitam e aumentam o faturamento à custa da fragilização das novas gerações, comprometendo o futuro.

Por que a humanidade está se desumanizando? Saiu do natural, perdeu a clareza e o discernimento, não sabe mais o que é a vida e sua finalidade. O pensar não pode ser mecânico; tem de ser flexível, claro, com discernimento. Qual é o futuro da humanidade que ouviu e viu, mas não quis aceitar que o Criador é um só. Muitos profetas foram enviados para explicar e advertir; uma grande pirâmide foi construída para deixar uma mensagem para alertar aqueles que saíam do caminho da elevação. Tudo deveria ter formado uma única doutrina, pois as leis da Criação são universais. Hoje há rumores de guerra. Aumenta a produção de armas. Os partidos querem o poder. Falta humildade espiritual.

Como se sabe, a Grande Pirâmide de Gizé e a Esfinge fazem parte de uma enigmática profecia em pedra, que faz alusão aos tempos difíceis pelos quais o povo da Terra está passando. Neste mundo áspero, sem amor, sem generosidade, nem paz de espírito, a política deveria ser a atividade da boa governança visando a continuada melhora das condições de vida e do aprimoramento, mas ligada ao poder se tornou o domínio, e como tal virou guerra devido à cobiça pelo poder e a riqueza que vem junto. As eleições bem demonstram isso.

Em meio a tantas arbitrariedades e conflitos pergunta-se qual é o futuro do ser humano? Essa é uma questão que sempre deve estar presente quando se trata dos rumos da humanidade que sofreu com reis déspotas, e mais ainda com tiranos eleitos. A maior parte deles nunca se ocupou com o aprimoramento da população. Os poderes econômico e político juntam as mãos para conduzir a sociedade ao caos. Cada indivíduo está sendo transformado em complemento das máquinas, nivelado sem vontade, sem discernimento, já não tem mais futuro.

Como alcançar a paz? Vivemos a lei do porrete mais forte. Como enfrentar a situação de conflitos que nos ameaçam? Há muitas recomendações, mas em todas falta o essencial; falta o conhecimento do significado e finalidade da vida, e sem isso tudo o mais será paliativo. A população do planeta calculada em oito bilhões de seres humanos está em nível jamais alcançado, mas sem qualidade. A indolência leva ao emburrecimento programado, à perda do bom senso, ao enfraquecimento da força de vontade. Um povo entorpecido, sem força para seguir o verdadeiro sentido da vida para evoluir pacificamente, chegará ao extremo de desperdiçar o tempo de vida na Terra.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

VIVER DESEQUILIBRADO

Na Criação, somos todos peregrinos com a oportunidade de evoluir. Os homens criaram o dinheiro e a civilização do dinheiro, sem ele nada se faz. O dinheiro tornou-se o motivador de todas as ações, inclusive as criminosas, de indivíduos e Estados, e das discórdias também. Apesar de toda a riqueza estar nos recursos naturais, onde falta dinheiro, sobra miséria.

A concentração continuada do dinheiro criou alguns mecanismos de distribuição, mas isso não resolve a questão da miséria humana, enraizada na baixa cultura, que nada acrescenta, e na falta de preparo para a vida, pois a concentração e as disparidades na renda são próprias do capitalismo, o que impõe a necessidade de criar mecanismos para manter o equilíbrio.

As nações se dividem entre as que produzem e controlam os bens e o dinheiro, as extratoras de matérias-primas e consumidoras de bens, e as rodeadas de muita pobreza. O consumo dos recursos naturais está no limite da capacidade do planeta. O sistema continua seguindo a rota do abismo. Mudar essa situação não é fácil, pois foram sendo incorporados muitos artificialismos para aumentar os ganhos.

O caminho pensado para mudanças é o da imposição de normas reguladoras que reduzam a utilização dos recursos naturais; isso já está acontecendo. Em sua mania de grandeza, os tiranos querem subjugar povos e territórios. Reduzem-se empregos, renda, consumo. As dívidas dos Estado-nação seguem aumentando, reduzindo sua autonomia. A movimentação do dinheiro passa a ser controlada até nos centavos.

As quantidades de produtos diminuem. Preços sobem. As escolas nivelam por baixo. Atividades lúdicas são criadas para manter a população ocupada. Castelos de areia foram construídos, mas não estão resistindo aos vendavais que se aproximam trazendo a grande colheita para os indivíduos. Em algumas nações, multidões vão às ruas para exigir soluções. É triste a realidade histórica da humanidade que precisa se manter em guerra para evitar mais guerras, aumentando a miséria. Bilhões de dólares são queimados nesses conflitos e mesmo sofrendo muito, a espécie humana não busca o lugar que lhe cabe, e vai decaindo.

O século 21 se apresenta forte e severo, diferente de todos os anteriores. Paira a ideia de desmanche geral, pois muitas coisas estão emperrando ao mesmo tempo. No meio da confusão, a alma agitada se sente perdida. A humanidade está domesticada e sem rumo. Estamos num ano eleitoral em muitas nações; quatro bilhões de eleitores definirão seus governantes. Há candidatos acomodados com a situação atual e os insatisfeitos propondo mudanças.

Os conquistadores pilharam as riquezas e fizeram escravos. A miséria na América Latina e na África empurrou para fora milhões de pessoas. A bem dizer, toda a tragédia da humanidade decorre da cobiça por riqueza e poder, e devido à ausência de aspirações nobres e elevadas. Aumenta o consumo de drogas. O que leva as pessoas a usarem substâncias prejudiciais que provocam a morte? São aquelas que se afastaram do significado e finalidade da vida e do viver consciente, simples e natural. Os indivíduos vagam pela vida sem rumo, vão jogando fora o tempo concedido, o vazio de suas vidas se torna um tormento que os levam a se refugiar nas drogas, em vez de buscar fortalecimento, evolução e desenvolvimento.

O Brasil perdeu fábricas e empregos. Atrasou na tecnologia, falhou na educação e preparo das novas gerações para a vida. Estagnou na infraestrutura, a dívida cresceu. A violência urbana aumentou. O que se poderia fazer para equilibrar a situação antes que aumentem a insatisfação e a violência?

A humanidade se robotiza e age mecanicamente, seguindo regras, sem ouvir a intuição sobre o que é o certo. É preciso reagir e escapar desse processo que enfraquece a alma e a força do querer próprio. Perdemos o rumo e nos afastamos daquilo que era esperado de nós, e agora precisamos urgentemente recuperar o rumo certo antes que seja tarde demais.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

EMERGIR DO CAOS

A história do Brasil não é nada edificante. O descuido com o bom preparo da população vem desde 1889 quando a República não deu atenção à mão de obra liberada das fazendas. No período entre as guerras mundiais houve estagnação geral. Riscos gerais estão aumentando. Ao lado das transferências governamentais para amenizar a penúria é preciso mais gente empregada e produzindo. Em meio às forças poderosas que estão afetando a vida, as novas gerações e a população em geral deveriam estar sendo direcionadas para atividades produtivas. Não podemos continuar seguindo a esmo para não sermos surpreendidos por um abismo grande nesse caminho.

As nações devem manter relações amistosas entre si, mas cada povo tem de visar a sua autonomia. A história econômica tem muitos exemplos de conivência na exploração de recursos naturais e mercados consumidores. No pós-guerra, a invasão cultural foi moldando as novas gerações. A dívida externa travou a fabricação. O plano real criou o dinheiro forte, mas a custa de juros altos, e o dólar barato dizimou as fábricas. Capitalismo de Mercado e o de Estado se confrontam. É uma perigosa encruzilhada.

O mundo está entrando numa fase de violência, insegurança e caos. Era esperado que a humanidade se integrasse no processo evolutivo da Criação buscando a Luz, semeando o bem, mas com o predomínio das cobiças, o mal se alastrou tecendo os fios do destino da humanidade. A previsão do que iria acontecer veio em forma de profecia conhecida em geral como Apocalipse de João.

Mentiras existem desde que o ser humano foi se afastando de sua essência passando a engendrar teorias e versões dos fatos. Qual é a verdade sobre Jesus, enviado pelo Criador, respeitando todas as leis naturais da Criação? Qual é a verdade sobre a finalidade da vida? Não serão as modernas máquinas inteligentes que responderão. A miscelânia de informações já causa cansaço mental, afastando o ser humano do que é natural, isto é, de se orientar pelas leis da vida. Todo indivíduo tem a capacidade de perceber quando algo foge da verdade, a menos que a tenha embotado; aí passa a agir como um robô.

Aumentam os gastos públicos, mas o atraso geral continua e piora. As cidades incham, a infraestrutura encolhe. Querem arrecadar, mas a produção se reduz. No século passado, as famílias queriam bens duráveis. Eram fabricados componentes, eletrodomésticos e outros bens. Atualmente, fábricas foram fechadas. Em Manaus criou-se uma linha de montagem cara. Agora muita coisa vem de fora com baixa tributação. As empresas varejistas estão apreensivas com a concorrência favorecida pelo sistema de compras isentas pela internet. A solução tem sido transferência de renda pelo governo em substituição ao trabalho, mas isso requer dinheiro; se faltar, aumenta-se a dívida. Até onde vão esticar a corda? Quando começar o aperto, a finança desaba, a nação afunda.

No século 21, tudo foi parar no oposto do que era desejado. População grande com preparo pequeno. Crise climática. Países endividados. Guerras. E os empregos? Prognósticos preocupantes. A humanidade e seus gurus terão a capacidade de reconhecer o que foi feito errado causando esse momento em que as esperanças se reduzem, aumentando as crises emocionais?

O trabalho faz parte da vida. A automatização e o crescente uso do computador fizeram do trabalho uma rotina fechada, rígida. Nesse ambiente, o homem não é nada, não pode interferir tendo de se subordinar ao que a máquina foi programada. Daí surge o desencanto e a robotização. Se somar com a perda do emprego, junta-se o ruim com o perverso. Uma nova sabedoria é o que a humanidade mais necessita para emergir do caos.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS DECISÕES ECONÔMICAS FRENTE AOS RISCOS

Além das guerras, estão ocorrendo catástrofes em maior quantidade. No Japão, houve um terremoto causando mortes e desespero. O Brasil fez a passagem para o ano novo em relativa paz, mas falta união e sinceridade na busca de um mundo melhor e humano de fato. A humanidade enfrenta o desânimo das novas gerações que estão antecipando o seu desgaste e não nutrem propósitos de vida, colocando o futuro sob ameaça.

Ter esperanças positivas é importante, mas não suficiente. Cada ser humano tem de se movimentar agindo com o propósito efetivo de contribuir para a paz e o aprimoramento com saúde, sabedoria e alegria para que, efetivamente, construa de forma benéfica e espalhe belezas pelo planeta.

Mesmo com todas as exportações do agro, há déficit nas contas internas e externas. Quanto tempo leva para desequilibrar as contas, criando passivo impagável superior às reservas? Quando isso acontece a nação começa a entregar seu patrimônio perdendo a autonomia como já acontece em vários casos. É esse destino que querem para o Brasil?

Apesar da dívida elevada, da instabilidade cambial e dos juros, no passado o Brasil produzia nas pequenas fábricas e dava empregos. Atualmente as fábricas fecharam e tudo ficou dependendo de importações com preços menores, mas a renda estagnou e caiu. A nação continua aumentando gastos. O futuro é preocupante. Os cavaleiros políticos querem vencer mesmo que tenham que sacrificar o animal.

Submetidas às técnicas de manipulação e a uma enxurrada de mensagens enganosas para levar a acreditar em inverdades construídas tecnicamente, as pessoas, em especial as espiritualmente indolentes, estão sendo conduzidas ao emburrecimento geral, que faz desaparecer a clareza no pensar e o raciocínio lúcido, o qual deve ser formado a partir de lampejos intuitivos procedentes do eu interior, aquela percepção que surge de repente indicando um caminho, uma solução.

É lamentável a situação do mundo. Obstinados e teimosos, os homens não buscam o caminho da paz. Os EUA poderiam ter sido o grande modelo de liberdade e progresso para as nações, pois atraíram pessoas de alto potencial, mas ao final tudo se voltou para o materialismo. A sua população vive bem, mas a fantasia está acabando. Com o dólar nas mãos, as autoridades passaram a estender o poder de forma lucrativa em todas as direções. O desapontamento do povo poderá gerar muitas dificuldades internas e, do lado de fora, os concorrentes querem o poder; isso poderá acarretar um sofrimento inaudito para os seres humanos da Terra.

No que diz respeito à acumulação da riqueza monetária, a prioridade tem sido assegurar contínua ampliação da quantidade de dinheiro líquido, o que cria um embaraço entre o atendimento das reais necessidade da espécie humana e a ânsia de acumular dinheiro com pronta liquidez. Para isso foram desenvolvidas as engrenagens da acumulação que passaram a orientar tudo, porém gerando instabilidade e a centralização do dinheiro e seu poder de forma crescente, deixando o atendimento às necessidades fundamentais em segundo plano. Grandes investimentos são bancados pelo Estado que, uma vez em funcionamento, ensejam a privatização. Atualmente visando ampliar o seu espaço, a China se tornou a grande investidora pelo mundo.

A norma tem sido buscar ganho financeiro e poder a qualquer custo. Mas disso resultaram estragos de monta na espécie humana que se afastou do devido lugar que deveria ocupar, tendo também descuidado do autoaprimoramento e da natureza, que espelha o pulsar da vida no planeta. Tudo depende de dinheiro que está caro como meio para combater a perda de poder aquisitivo da moeda. Por isso serão produzidos menos bens. O que fazer para que a miséria não aumente mais ainda? Tudo teria sido tão melhor, mais belo, se as pessoas buscassem seriamente o significado da vida e do Amor do Criador, que por graça permite o desenvolvimento e transformação da semente espiritual em genuíno ser humano.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br