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O EXCESSO DE DINHEIRO

Se há mais dinheiro engrossando a liquidez do que bens essenciais disponíveis, o mercado fica engasgado e reage movendo os preços para cima. Os descuidos com o dinheiro tanto da parte de governos, como de empresas, especuladores e pessoas físicas têm sido amplos. A moeda tem de circular e se nesse movimento produzir bens que são consumidos, há equilíbrio, mas se circula e só produz ganho financeiro, sem acrescentar nada, fatalmente chegará o dia em que a conta não fecha, como o atual momento econômico mundial de inflação, juros altos e ameaça de recessão.

Apesar da inflação e queda na renda, o mercado sentia que a política do Guedes ia aumentando a procura, produção e faturamento. O mundo mudou porque as pessoas estão saindo da superficialidade; empresas famosas entram em crise, há perda de valor. A economia do Brasil afundou tanto desde os anos 1980 que estava difícil esperar melhora, mas se ficarem inventando teorias esdrúxulas, ainda levará bom tempo para o país recuperar seu dinamismo. Se não houver equilíbrio no câmbio, nas contas, produção, empregos, renda e educação, cairemos no abismo.

Com arrecadação federal de mais de 2 trilhões de reais seria possível fazer muita coisa sem deixar a dívida crescer, dependendo de quem administra sabiamente, mas os poderes só pensam no gasto e querem mais, e ao final do ano não há nada de produtivo para a nação. Os empreendimentos comerciais, públicos ou gerais, são como um pomar. Há que se cuidar das árvores para que deem frutos de boa qualidade.

Puxar o tapete é uma expressão que indica atitudes de pessoas astuciosas para tirar alguém do caminho e se beneficiar. É a vida com as suas dificuldades e consequências num mundo onde, para satisfazer as próprias cobiças, não há receios para causar danos a outros, seja no trabalho ou em qualquer agremiação, ou mesmo ao presidente do país. É triste, mas nada de desânimo, pois com tempo a coisa ruim é esquecida para que possamos seguir em frente, lembrando que todos colherão o que semearem.

Esperemos que os preços estabilizem, que as escolas eduquem para a vida e o trabalho, que a saúde receba os adequados cuidados. Que não haja desvio de verbas. Que a humanidade progrida de fato, sabendo que todos os seres humanos estão reencarnados para evoluírem. O Brasil precisa reencontrar o caminho próprio, pois se ficar à mercê da globalização, continuará servindo como mercado para os países exportadores escoarem suas manufaturas.

Os seres humanos se afastaram da natureza e suas leis universais, perderam a naturalidade, e não reconhecem mais os sinais emitidos por ela, como acontece com os animais que, instintivamente, percebem o que está por vir e buscam refúgio seguro. Pesquisadores da Nasa na Universidade do Havaí, que estuda a ciência da mudança do nível do mar, alertam sobre o provável aumento das enchentes nas cidades litorâneas, pois o ciclo lunar provocará aumentada influência sobre as marés inundando muitas cidades, dificultando todas as atividades.

Capitalismo, Socialismo, Neoliberalismo, Capitalismo de Estado, nada resolveu a tragédia do declínio da humanidade, a principal espécie vivendo no planeta, única dotada de intuição e raciocínio, fora do lugar que deveria ocupar. Passados mais de 80 anos do pós-guerra faltou boa vontade para resolver o enigma. Um bilhão vivendo nas mais precárias condições de vida.

A Terra se situa numa zona de transição. Acima dela há culturas mais elevadas que buscam o aprimoramento espiritual. Abaixo há um progressivo declínio destrutivo. Cabe ao ser humano decidir livremente de onde quer ser influenciado, com fluidos mais leves, enobrecedores, ou as pesadas brumas que vem de baixo promovendo decadência e miséria.

Os poderosos do G20 se reuniram na Indonésia, tendo como foco a economia e o poder. No Egito, na COP27, cientistas se debruçaram sobre a sustentabilidade do planeta com 8 bilhões de almas encarnadas. Só ter dinheiro não é suficiente; deveriam se sintonizar para receber intuições inspiradoras para enfrentar as consequências da atuação das leis universais que estruturam a Criação. Mas quem as estuda, quem as conhece com amplitude? Através delas são construídos os mundos, é dever dos seres humanos se aprofundarem no saber de como a natureza funciona.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

COISAS FEIAS

A humanidade foi responsável por vários fatores destrutivos e intrincados ao longo da sua trajetória na Terra. Um deles, ocorrido no passado, foi considerar as mulheres como máquinas de produzir inúmeros filhos. Outro, foi a ânsia por lucros e acúmulo de dinheiro que se tornou a base da civilização predadora, surgindo a casta dos donos do planeta e de seus recursos, agravada pela influência das comunicações de massa que sufocou o bom senso intuitivo da população, acarretando declínio geral.

Entre as coisas feias que as pessoas deixam acontecer e que perduram devido à falta de boa vontade de cuidar adequadamente estão o lixão e o esgoto a céu aberto. Faltando a consideração humana, qualquer sistema é imprestável. O mundo se agita em crises e guerras. As nações produzem armamentos altamente exterminadores. Falta bom preparo para as novas gerações. No entanto, poucos indivíduos percebem que estamos num processo de transformação universal em que a grande colheita de tudo que os humanos plantaram jogará por terra os planos mirabolantes de cobiça do poder e seus sangrentos confrontos.

Após o momento crítico da pandemia, a economia se defrontou com a falta de itens importantes e desvalorização das moedas que vem ocorrendo desde os anos 1970 quando perderam a sustentação do ouro, surgindo certa descrença no dinheiro. Demorou 20 anos para o mercado voltar às boas com o dólar que recebeu o forte impulso da taxa de juros nos anos 1980. Em vez da estabilidade do ouro, a taxa de juros passou a ser o diferencial das moedas. Evidentemente nos grandes financiamentos para governos, a própria nação e seus recursos se tornaram a garantia das dívidas soberanas. A história vai se repetir? Como as dívidas vão ficar?

O século 21 tem se caracterizado pela ausência de analistas sobre como a humanidade está vivendo. O problema está na indolência espiritual. As pessoas se acomodaram e se tornaram presas fáceis dos inimigos da Luz que não querem a evolução, e em seu egoísmo e cobiça querem ser donos do planeta, perpetrando a ignorância sobre o significado a vida, construindo o viver hostil de escravidão, aprisionado ao mundo material onde a espiritualidade foi descartada para que pudessem dominar, esquecendo que a vida é um sopro.

Há um conjunto de fatores adversos que estão minando a economia. Inflação, queda de renda, elevação da taxa de juros, problemas climáticos afetando a produção de alimentos. Havia uma expectativa de redução da pobreza, mas os preços em alta preocupam as pessoas que priorizam seu consumo, eliminando supérfluos. Isso poderá gerar desânimo e descontentamento afetando o bom humor e a segurança pública nas cidades. Além de administrar a taxa de juros, o que mais se poderia fazer para uma forma de viver apropriada para a espécie humana?

A qualidade de vida deveria ser excelente, mas estamos no século do caos em que a situação vai ficando difícil e desanimadora. Para edificar de forma benéfica e alcançar a paz e o progresso real, em conformidade com as leis da Criação, o que em primeira linha tem de ser renovado é o ser humano, para que, em vez da cultura imperialista de tirar proveito e vantagens de outros povos, se desenvolva um viver paradisíaco de paz e prosperidade.

A natureza é tudo: beleza e lógica ofertando os recursos indispensáveis para a vida. É com isso que as crianças têm de se familiarizar, para fortalecer o humano em si há que se fortalecer o eu interior e a individualidade dos jovens.

No passado, as pessoas sabiam conversar e trocar ideias. Compreendiam melhor a vida. O tempo foi encurtando. Veio o WhatsApp e as conversas foram substituídas por mensagens escritas, sem o olho no olho, sujeitas a interpretações erradas. Se a pessoa não gostar da conversa, não pergunta, não responde, fica por isso mesmo. As pessoas estão se isolando. Basta de coisas feias. Os seres humanos que reconhecerem as leis divinas da Criação e as respeitarem em seu dia a dia terão a possibilidade de viver com liberdade, em paz e progresso, construindo de forma benéfica e embelezando o maravilhoso planeta Terra.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

ANNE COM E

À primeira vista pode parecer uma série para o público infantil, com um começo fabuloso, mas apresenta temas adultos que as crianças não compreendem e podem ser induzidas a erros. As crianças deveriam a aprender a importância da intuição para ouvir o que a sua alma diz.

A trama acontece numa pequena vila de fazendeiros, no final da década de 1890, centrada em Anne, uma jovem órfã que depois de sofrer em orfanatos e em casas de estranhos, é enviada por engano para viver com dois irmãos, uma senhora mais velha e um senhor, seu irmão mais novo, ambos solteiros. A série procura mostrar o amadurecimento de uma moça que precisa lidar com numerosos desafios, lutando por amor e aceitação e por seu lugar no mundo.

Fria e de natureza bela, a série canadense é a adaptação para a TV de uma obra clássica da literatura infantil (Anne of Green Gables), escrita em 1908 por Lucy Maud Montgomery, e retrata os problemas que geraram as condições atuais de vida no planeta. Inicia com o problema de crianças órfãs, sem lar, seja pela morte dos pais, mães sem condições de criar os filhos, crianças abandonadas. Uma visão das consequências de gerar filhos sem a devida consciência e responsabilidade. Mostra ainda a alegria de Anne ao conseguir ter um lar e uma família, e as dificuldades de ter que lidar com a mentalidade tacanha da vizinhança fofoqueira, crianças maldosas, a rigidez de professores daquela época, e a tendência de mulheres imitarem os homens.

A série também retrata o conflito e o preconceito com afrodescendentes e a forma como preceptores religiosos tratavam as crianças índias, criadas em liberdade junto à natureza, e resistentes em se adaptar às disciplinas rígidas e insensíveis.

Outro ponto abordado é a complexa questão da encarnação de pessoas com atributos femininos em corpos masculinos e vice-versa, uma questão que demanda pesquisa ampla incluindo as leis espirituais da Criação. Enfim, nessa série a espécie humana é desnudada em sua ignorância e crueldade, mas também enfatiza gestos de sincera amizade e nobreza, inspirando um futuro melhor.

 

 

 

A RESPONSABILIDADE DE VOTAR

Atualmente, há grande descontrole emocional e muitos indivíduos partem para agressões morais para defender políticos e partidos nos quais depositam suas esperanças, anseios ou interesses. Temos de olhar para o Brasil com desprendimento. A luta política que se trava é de amplitude geopolítica. É importante recordar que em 1889 um grupo astuto e despreparado, atendendo a interesses externos, baniu Pedro II, e não deu atenção às famílias que abandonavam as fazendas. A história está se repetindo, uma vez que as influências externas permanecem atuando. Agora, com a indústria fragilizada, os empregos que preponderam são os que oferecem salários baixos. A educação também está desvalorizada. Que plano os economistas do plano real e os dirigentes públicos poderiam recomendar?

Há no Brasil muitas regiões que apresentam baixa escolaridade, em que a luta pela sobrevivência é cada vez mais difícil, sem liberdade, com moradias precárias, dominadas pelo medo mediante imposições e violência. É fundamental ter em mente que votar é um ato individual que requer ponderação e responsabilidade. E os candidatos, de sua parte, devem ter competência, idoneidade e amor à pátria e à população. Aqueles que acima de tudo amam e cobiçam o poder, arquitetando manobras para roubar o dinheiro da nação, têm de ser excluídos e esquecidos.

A situação da Terra ficou caótica. O desequilíbrio atual foi forjado em milênios de predomínio dos conceitos trevosos face à indolência espiritual. Os homens intelectivos acham que para encontrar soluções têm de implantar um governo forte, dinheiro e religião única, tudo organizado por eles. Mas profetas e enviados de Deus falaram da época da grande colheita e purificação; só o apocalipse, o Juízo Final, poderá restabelecer o equilíbrio e a harmonia de acordo com as leis da Criação e com a Vontade do Criador. Tudo segue uma sequência lógica de justiça. Não há razão para se duvidar da grande colheita, boa ou má, em consequência a tudo que os seres humanos semearam com suas atitudes.

De extremo a extremo a economia ameaça cair nocauteada na lona. Os antigos economistas que formularam as bases para a ciência econômica diriam que faltou bom senso. E, de fato, são aberrações as tendências críticas que se prenunciam, o oposto do que uma boa gestão econômica, desvinculada do efeito balão financeiro, teria conduzido.

Há muita aspereza no ar. Sentimos isso no trânsito desordenado, no transporte precário, nos ambientes de trabalho, nos conflitos que se avolumam, na agressiva competitividade pessoal e comercial. Pensamentos maldosos predominam. Num mundo em que cada um só pensa em si e em suas vantagens pessoais, julgando-se melhor que os demais, cultivar os bons pensamentos e a consideração é a melhor forma de estabelecer a mútua cooperação entre os seres humanos. Cada um beneficiando o outro com bons pensamentos.

Nos primórdios, há milhões de anos, surgiu o homo sapiens que se diferenciou dos demais seres por ter um núcleo vivificador espiritual, ou seja, por ser uma espécie com querer próprio e com possibilidade de decidir, dotada do conjunto cerebral, para raciocinar, e manter a conexão espiritual através da intuição. Muitos seres humanos se encantam com o raciocínio que se restringe ao tempo e espaço, esquecendo-se da intuição, ficando por isso atados ao mundo material em sua vida passageira, mas, ao contrário, deveriam atuar para o fortalecimento e desenvolvimento do espírito para se tornarem verdadeiros seres humanos. Sem isso, desperdiçam o precioso tempo que lhes foi concedido.

A trajetória humana é simples e grandiosa. Uma alma, que se acha retida no além recebe um corpo dotado do conjunto cerebral para raciocinar sobre as questões da vida terrena e manter o corpo em conexão com a alma, a ligação com o além e a espiritualidade através da intuição. Ao adentrar no mundo material, é conduzida para o local e condições em que possa aproveitar o tempo para se libertar dos erros, evoluir e beneficiar o mundo.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

AS CRISES DO SÉCULO 21

O que se passa no mundo? Os fios do destino vão apertando. A inflação, as crises e a miséria são obras produzidas por homens afastados da finalidade da vida e que, inconscientemente, através de suas ações, promovem a colheita semeada da forma como exigem as leis da Criação em sua sagrada justiça. A ciência deveria entender melhor o funcionamento da natureza e suas leis visando a melhora das condições gerais de vida no planeta.

As trevas não querem que os seres humanos reflitam de forma intuitiva, pois poderiam chegar ao reconhecimento de que se tornaram escravos. Por isso, dia e noite, martelam superficialidades e mentiras para que sejam mantidos na ignorância e indolência inerte, sem saber por que nasceram na Terra. O anticristo quer escravizar os seres humanos espiritualmente indolentes através da mente, entretendo-os com mentiras e circo, influenciando os pensamentos e a forma de raciocinar, para que sejam mantidos distantes da Luz da Verdade.

Os freios morais foram se afrouxando, já que não se fundamentavam mais na naturalidade das leis da Criação, e com isso tudo foi sendo lançado na lama das baixezas, das volúpias mal contidas. A arte reproduz a vida, lamentavelmente, enfatizando a face obscura e baixa. Quando a arte e os artistas, através de livros, filmes e teatro, passam a expor explicitamente a sexualidade depravada e embrutecida, é sinal de que isso já está ocorrendo na vida, e então, através de suas obras, multiplica o nocivo modelo de comportamento. O rebaixamento de muitas almas humanas, por sua livre vontade, vai abrindo as portas para a escada que desce às profundezas, exatamente o que anticristo queria para enfraquecer o espírito humano.

Há séculos a humanidade vem se deixando rebaixar pelas influências externas e por seus pendores; isso podia acontecer, mas não devia, pois a alma foi dotada de força suficiente para, através do seu querer interior, rechaçar as provocações e armadilhas habilmente colocadas. Entre altos e baixos a humanidade chegou ao século 20. Havia um certo respeito; as novas gerações ainda ouviam as recomendações dos mais velhos, mas se intensificavam as pressões para estimular a atividade sexual doentia como sendo a motivação básica ao lado da vaidade e das cobiças.  Um ardil empregado pelas trevas há milênios para desviar o ser humano do caminho reto para o Alto. Para muitos seres humanos a devassidão se tornou coisa normal. No século 21, o ser humano se liberou do pudor da alma para se entregar às volúpias do instinto embrutecido de seu corpo, e o espírito, enfraquecido, não reage mais.

A humanidade já estava meio perdida. Há dois mil anos, o Criador enviou uma parte de si para encarnação na Terra, trazendo Luz primordial para que a humanidade, acorrentada ao materialismo, não se autodestruísse antes do término do prazo concedido ao espírito humano para o seu fortalecimento e retorno consciente ao reino espiritual, à sua origem.

Para se encarnar, Jesus precisava de um corpo, o qual foi gerado de conformidade com as leis naturais da Criação. Os modernos equipamentos de pesquisa espacial deveriam efetivar a conexão da humanidade na busca pelo reconhecimento das leis naturais da Criação que regem a vida, dando continuidade aos estudos de Charles Darwin, Einstein, e tantos outros que pressentiam a existência dessas leis que atuam de forma lógica e simples, e que movimentam tudo no universo para que o ser humano saia da ignorância e se torne o verdadeiro ser humano, apto a construir e beneficiar para o bem geral.

Muitos acontecimentos mostraram a origem de Jesus. O anticristo fez uso de sua influência sobre a humanidade para prejudicar a missão esclarecedora e salvadora, e seus servos tramaram contra a vida dele. Surgiram religiões. Muitas coisas inventadas sobre Jesus de fato não correspondem ao funcionamento automático das leis do Criador. Quando a crença cega perdeu sua força, os opositores materialistas se manifestaram. Atualmente, há crises em todos os setores, religião, governos, economia, famílias, indivíduos, opondo-se à paz e felicidade. Como escreveu o mestre Abdruschin na introdução de sua Mensagem do Graal: “A crença terá de se tornar convicção, somente nela reside a libertação, a salvação. O buscador sincero tem de estar apto e disposto a examinar os fatos objetivamente”.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

A GRANDE AMEAÇA SOBRE A HUMANIDADE

“Não matarás!”, é o que diz o Mandamento de Deus. Mas isso não se aplica apenas ao assassinato. Muitas coisas boas têm sido mortas por vaidade, inveja e cobiça de poder. Os bárbaros estão subindo, mas não estão trazendo nada de benéfico e perdem o tempo. O Estado se encontra deteriorado pela corrupção, dívidas, crime organizado, geopolítica internacional. O que fazer quando o Estado não consegue promover a segurança dos cidadãos e o viver de forma condigna?

Os seres humanos não foram encarnados na Terra para viver na pobreza e miséria, em precárias condições. Houve um longo processo de displicência geral, de geração descuidada, de falta de governança empenhada em promover qualidade de vida para a população e nas áreas de saúde, educação e trabalho. A grande ameaça de crise sobre a humanidade virá quando a natureza se negar a continuar ofertando as benesses que asseguram a sobrevivência dos seres humanos.

As religiões vão se transformando em mera rotina em meio às turbulências do século 21 e às teorias criadas pelos cérebros dos homens. Tempo virá em que o ser humano terá de aproveitar o tempo para se formar na escola da vida, com pleno conhecimento das leis da Criação, também chamadas leis naturais, leis da natureza, leis espirituais. Elas são perfeitas e imutáveis atuando desde a sua origem com severidade, justiça e amor, pois representam a Vontade do Criador trazendo a cada um a colheita de tudo que semeia com suas ações.

Tradicional na alimentação, a sardinha está escasseando nos mares de Portugal, mas não se trata só de alteração climática, poluentes lançados ao mar, mas também perceberam se tratar de consequências de uma forma displicente de lidar com a natureza e da destruição imediatista, afetando as condições ambientais. Nos Estados Unidos, por falta de chuvas, pela neve e consumo crescente, está ocorrendo dramática redução no volume de água no Lago Mead que abastece várias cidades, preocupando a população e prejudicando plantações.

Em eras remotas, a economia existia para atender à população e suas necessidades. Os homens saíram da naturalidade passando a se aproveitar de seus semelhantes para satisfazer a própria cobiça; aí intervieram vários fatores: a força, a tirania, a religião e por fim o dinheiro. Então, sempre movidos pela cobiça, a economia deixou de ser movida pelas necessidades essenciais, passando a atender prioritariamente aos interesses do dinheiro. E vejam a caótica situação em que se encontra a economia mundial.

Por que o Brasil não decolou? De um povo ordeiro, criativo e trabalhador, o que sobrou? Perdeu-se qualidade humana, ética e moral. A rapinagem foi do ouro e minérios ao pau brasil, para se fartar nas finanças. O mesmo pacote foi aplicado em toda a América Latina. Todos subordinados ao dólar, aos juros variáveis, à falta de dinheiro, ao crédito difícil e caro para indivíduos e empresas atuando em atividades produtivas. Políticos se apossaram do poder iludindo a população, açambarcando o dinheiro público para seus propósitos particulares. Em declínio encontram-se a Venezuela, Argentina, Chile, Colômbia. Em 2022, ano eleitoral, o que será do Brasil? Teremos estadistas ou fantoches no poder?

Por que empresas iriam investir em fabricação de bens essenciais, se conseguem bons lucros com juros, câmbio e outras jogadas? Nessas condições, jogam peteca com os dólares, mas já se desenha um futuro sombrio para a humanidade. Alimentação, saúde e educação sofrem o impacto. A estrutura financeira permite que o dinheiro engorde sozinho, mas não acontece o mesmo com a população e as novas gerações, que não se interessam vivamente pelo autoaprimoramento, nem se esforçam para estabelecer propósitos construtivos e benéficos, visando a melhora das condições gerais de vida.

As autoridades deveriam intervir no sentido de alcançar melhor qualidade de vida no planeta. Hora tardia, o que se pode fazer agora diante do colapso que se desenha? O básico na vida é a pouco respeitada lei do Amor de não causar danos ao próximo para com isso satisfazer a própria cobiça. Se a intuição não estiver sufocada, vai se manifestar contra, alertando para que os seres humanos não sigam por caminhos errados na vida.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

QUAL SERÁ O FUTURO DAS AMÉRICAS?

A construção da Terra seguiu uma linha cuja meta era dotar o planeta de todas as condições para acolher a vida humana com sustentabilidade. Cabia aos humanos e seus governantes compreenderem exatamente como a natureza funciona em sua automaticidade. Movidos pela cobiça de poder, os homens descuidaram disso, improvisaram, inventaram, contornaram, mas os efeitos não se fizeram por esperar, e em consequência o planeta apresenta terríveis sinais de deterioração causada pela espécie que abrigou para evoluir.

Estamos vivendo num mundo em transformações com quase 8 bilhões de almas. Muitas delas desinteressadas da vida e seu significado, alienadas sobre o áspero momento atual. Há problemas com alimentação, água, criminalidade mundial, guerras. Quando essa humanidade vai ter bom entendimento entre si? O progresso intelectivo avança continuamente, mas sempre tem sido acompanhado de decadência. Falta “coração”.

A economia visa atender às necessidades essenciais, mas o dinheiro criou descaminhos. Surgiu o mecanismo do dinheiro que faz dinheiro, mesmo que não produza nada ou indo a extremos com superprodução de supérfluos e falta de essenciais. Os homens criaram o dinheiro, a inflação, os juros e a âncora cambial. A indústria foi fechando. Tudo depende do dinheiro, de jogadas especulativas. Quando a renda cai, o rebuliço se instala, pois não há plano B, e como pedras de dominó, uma empurra a outra. Quem sabe, após a grande tormenta econômica, possa enfim surgir o sistema sadio em que o dinheiro fique no seu papel de auxiliar a produção e o comércio de bens efetivamente essenciais para  um viver de forma condigna.

Os homens, através do progresso tecnológico e da globalização, criaram a alta especialização. Na crise que se desenha, o mundo e as nações precisarão de pessoas com experiência geral, aptas a coordenar a produção dos bens essenciais. O momento é de incertezas; tudo está oscilando, da economia à sociedade; das alterações climáticas, ao equilíbrio emocional. Temos de compreender a finalidade de nosso viver neste planeta acolhedor, ao qual temos submetido a todos os tipos de abusos, mas que, como consequência de nossos desatinos, agora está se tornando hostil à vida humana.

A sina da América Latina tem sido a de permanecer estagnada com nível baixo na saúde e na educação. Francisco Pizarro e Hernan Cortez deram início à rapinagem no império Inca e no México, o que acabou abrindo as veias das riquezas do continente. Em 500 anos, ninguém conseguiu uma transformação para melhor. Dominada pela influência religiosa, a população esteve na dormência e seus governantes na inércia. Embaraçada pelas finanças mal geridas, regrediu. Neoliberalistas, esquerdistas e caudilhos se aproveitaram, mas com ou sem democracia predominou o atraso e a falta de preparo da população.

Para onde vão as nações latino-americanas? Vale tudo para a conquista do poder pelo poder, não para promover o progresso real? A Europa está atordoada por dívidas e crise na energia. Os EUA, que deveriam inspirar um modelo de renovação, não conseguem resolver seus múltiplos problemas internos. A China diz não querer o comando, mas vai avançando na economia. O que será das Américas? O que será da humanidade?

O futuro da humanidade depende da boa educação infantil e do bom preparo das novas gerações para a vida. A parte humana do ser está sendo perdida, mas tudo terá de se tornar novo para subsistir através do saber do funcionamento das leis naturais da Criação, possibilitando que a sabedoria espiritual possa se manifestar, construindo beleza, paz, progresso real e felicidade, colocando o intelecto no lugar que lhe cabe: de instrumento a serviço do homem.

A educação e o bom preparo das novas gerações têm de ser a prioridade para deter a acelerada decadência que o mundo enfrenta. A boa formação requer o reconhecimento de que estamos inseridos na Criação como um fruto dela, o que torna indispensável a busca do saber do significado da vida e das leis que a regem para que nela as pessoas se integrem construtivamente. É preciso raciocínio lúcido, simplicidade, clareza e naturalidade no pensar para a formação de cidadãos dotados de bom senso intuitivo, que tenham propósitos enobrecedores, que reconheçam sua responsabilidade de beneficiar o mundo para que haja paz e progresso material e espiritual.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br/home . E-mail: bicdutra@library.com.br

 

 

ALTERNATIVAS PARA A INFLAÇÃO

O sistema monetário surgiu como uma fera que estava contida na gaiola do ouro. A contabilidade registrava o crescimento da fera até que, sem as amarras, pôde crescer livremente. E todas as ações humanas se voltaram para o dinheiro que se acumulava nas mãos habilidosas daqueles que faziam do acúmulo a prioridade da vida. A fera ganhou o mundo e se espraiou, ora em tsunami pondo tudo em movimento, ora em refluxo empurrado pelos juros com lentidão das atividades econômicas. Teremos pela frente mais um ciclo de ordenamento temporário que traz a austeridade no rastro, mantendo a evolução da espécie humana em plano secundário?

O misticismo se opõe à simplicidade, clareza e naturalidade no pensar. O cérebro foi contaminado e perdeu a lucidez. O momento psicológico dos investidores e da população está dominado pela apatia. Os 24 meses de restrições severas deixaram suas marcas; foi como dar a partida para algo desconhecido. Com tantos acontecimentos simultâneos, agora há uma parada e a motivação básica passa a ser a sobrevivência ameaçada, mantendo baixa a circulação do dinheiro, acarretando efeitos que freiam as iniciativas e a economia.

Ronaldo Lemos analisa a situação dos jovens em artigo no jornal Folha de São Paulo: “Há algo de errado. O mundo tornou-se um lugar inóspito para jovens. Quem tem entre 15 e 35 anos não está em situação invejável, tanto do ponto de vista econômico como social. A geração que está emergindo é na verdade a geração paralisia”.

Há algumas décadas as novas gerações percebiam que a chegada da fase adulta trazia novos horizontes e propósitos. Em geral, foram arrastados para a idolatria do instinto sexual. Os apelos levaram à exaustão. A adolescência perdida acabou com a idade dos sonhos de construir um mundo melhor. A vida perdeu o colorido ao se subordinar inteiramente ao financeiro. Restou o vazio de sentido da vida e a ignorância sobre o seu significado. A humanidade pagará caro por isso.

Os seres humanos tinham um rumo, mas não era suficiente, tanto que o sistema desmoronou. Hoje poucos sabem o que querem, vão sendo empurrados pela superficialidade da multimídia sem saber para onde estão indo. É fundamental que haja um rumo construtivo. No dia em que os seres humanos tiverem um rumo condizente com a sua espécie surgirá o progresso real, a paz e a evolução.

Nos anos 1970/80, os Estados Unidos enfrentaram a inflação aplicando elevada taxa de juros. Houve o favorecimento de ganhos nos preços menores das manufaturas produzidas na Ásia. Enquanto isso, os ativos do mercado financeiro foram inflando e o dinheiro aumentando. As pessoas pressentem quando o dinheiro vai se desvalorizando.

O século 21 apresenta novamente uma situação de retorno da inflação. Passou a fase dos preços baixos das manufaturas produzidas na Ásia. Energia, alimentos e manufaturas são impactados pela redução da oferta majorando os preços. É um choque de realidade que esbarra nas limitações da oferta. A receita tem sido inibir o consumo com a taxa de juros, mas as condições atuais não são as mesmas.

Uma equação inflacionária severa. A redução do crescimento da demanda requer aumento do desemprego? Aumentar os juros vai resolver? Há alternativas? As pessoas de bom senso vão percebendo as incoerências das teorias econômicas desenvolvidas para atender a interesses do dinheiro, pondo de lado o objetivo de buscar o atendimento das reais necessidades com eficiência.

Os comunicadores se apressam em buscar respostas e prever o futuro. Silenciosamente, de modo invisível, os fios do destino da humanidade estão em movimento para desencadear os acontecimentos que, com displicência, estão sendo gerados ao longo dos séculos.

Vida e economia são faces da mesma moeda na civilização. Mas tudo passou a girar em torno do dinheiro, desde o nascimento até a morte. Os gestores públicos têm de organizar o sistema de forma a evitar a miséria e o caos social decorrente de crises, cujas origens remontam ao passado de subordinação colonialista dando origem a povos incultos com pouco preparo. Ao longo dos séculos, o futuro tem se resumido a nações endividadas, população malnutrida, crianças descuidadas, o oposto do que deveriam ser as nações em seu desenvolvimento.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br

RESPONSABILIDADE COM O FUTURO

Muitas pessoas nascidas no pós-guerra se deixaram envolver pelas tentadoras ilusões materialistas e deram ao mundo o toque de caos organizado que visa riqueza e poder. As pessoas perderam a sensibilidade para perceber que são as causadoras de seu próprio destino. Por trás dos acontecimentos, atua a lei do semear e colher que atinge a toda humanidade. O mundo se acha diante da grande colheita, e desfilarão pelos povos os frutos da mesma espécie que foram semeados.

Nos anos 1980, o Brasil foi mobilizado para o resgate da dívida em dólares, acrescida de juros de mais de 20% a.a. A economia foi caminhando aos solavancos e a classe política perdeu o rumo. Empresas foram atraídas sem que houvesse planejamento de longo prazo; os Estados se puseram a gastar, aumentando despesas fixas. Camaçari, com o fechamento da Ford, mostra bem o resultado: perda de empregos, renda e arrecadação. O que fazer agora? As consequências disso deveriam ter sido pensadas lá trás. É dever dos governantes, empresários e pessoas em geral, pensarem no futuro, na sustentabilidade a longo prazo.

O castelo de cartas, construído de forma imediatista, está balançando. O mundo, voltado para o dinheiro e prazeres, vem sofrendo abalos econômicos devido ao fechamento de fábricas no ocidente e à crescente utilização de robôs. Em 2020, o golpe dado pela pandemia desnudou a economia e seus problemas. Os homens se apegaram ao poder, dinheiro e controle, e a política foi envolvida pela economia. A cada queda de cartas faz-se um novo remendo provisório à espera do próximo; a precarização vai esticando seu braço.

Cada nação deveria gerir a si mesma, promovendo a melhora das condições gerais de vida para seus cidadãos, sem causar danos a outras. Povo despreparado cai na conversa de políticos mal-intencionados visando poder. Deveriam escolher o governante mais honesto, competente e dedicado ao seu país, mas como isso aconteceu poucas vezes, agora falam em governo mundial, mas que tipo de ser humano teria estatura moral e capacitação para isso? Sem o autoaprimoramento do ser humano, em conformidade com as leis da natureza, tudo o mais será paliativo.

Os sistemas criados pelos homens deveriam atender às necessidades com liberdade e gerar ganhos. Mas acabaram se voltando exclusivamente para gerar lucros e poder, deixando as necessidades humanas a cargo dos Estados e seus incompetentes e perdulários estadistas. As crises se tornaram inevitáveis.

O diálogo teria de ser a prática do dar e receber, mas falta boa vontade e humildade para reconhecer a verdade. O ser humano é dotado da vontade intuitiva, proveniente do eu interior, que o conecta com a força espiritual que perpassa a obra da Criação, e vontade mental, proveniente da região cerebral. Porém, a vontade intuitiva se tem enfraquecido no correr dos séculos, e mais ainda nos tempos atuais, dando espaço para o domínio da vontade mental.

“O espírito é pronto, mas a carne é fraca”, a frase dada há dois mil anos, no tempo em que se entendia que a carne representa o corpo, mas o espírito encarnado tinha de dominar o corpo não se deixando dominar por ele. Atualmente, a palavra “carne” assumiu conotação mais ligada ao instinto sexual, o que dificulta a compreensão clara do significado da frase que é uma advertência para que a vontade espiritual intuitiva preponderasse sobre a vontade mental do corpo.

Há uma crise de credibilidade no ar porque as aparências estão em oposição ao que as pessoas efetivamente querem e sentem. Falta autenticidade, mas os fios do destino não se deixam enganar e trazem de volta o que foi realmente desejado, e não as falsas aparências. A realidade está sacudindo a humanidade para que cada indivíduo redesperte o eu interior que foi adormecido como chumbo devido às futilidades da vida materialista do consumismo, do ter sem se ocupar com o ser. Os acontecimentos querem despertar as pessoas para que busquem o saber do significado da vida. Só com vontade firme para o bem e confiança na Luz e suas leis é que poderá ser construída a necessária proteção.

*Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br

O ANO NOVO E O FUTURO DA HUMANIDADE

“Livra-te de todas as trevas! Somente na convicção repousa a verdadeira crença, e a convicção só vem através de exames e análises irrestritas! Sede seres vivos na maravilhosa Criação de vosso Deus!” – Abdruschin.

O que vai acontecer em 2022 e depois? Eis a grande questão que inquieta a todos, sejam pobres ou ricos, empresários ou empregados. A instabilidade é ampla. Sem um alvo nobre, os seres humanos em geral e os incumbidos da administração pública vão tateando inseguros, improvisando e remendando decisões, sem saber exatamente que resultados surgirão. A humanidade está cega quanto ao futuro imediato e distante.

A fase atual é crítica para a os seres humanos, sempre habituados a ter uma visão mais definida do futuro, mas a partir da instabilidade criada no enfrentamento da pandemia, o futuro se tornou incerto, difícil de ser previsto, gerando inquietação e temores. É como se o solo estivesse acidentado, dificultando a movimentação, obrigando as pessoas enfrentarem o que vem pela frente. Tudo se acelera e nada fica oculto. É preciso enfrentar a realidade, mas também incentivar a sincera vontade de renovar tudo que esteja em desacordo com as leis naturais da Criação.

A natureza sempre esteve à disposição dos humanos. Em vez de adaptar-se a ela e suas leis, para uma vida simples e natural de boa qualidade, o ser humano buscou dominar a natureza e tudo o mais, mas vem provocando um processo de continuada precarização, em vez de obter melhora nas condições gerais de vida. Há um processo de desumanização, pois a nossa espécie não deu a devida atenção ao aprimoramento próprio como requerem as leis da natureza, que estão aí para serem compreendidas e utilizadas de forma correta, levando ao progresso em paz e felicidade.

As pessoas em geral foram induzidas a crer que estudar a origem da Criação e da vida, e as leis que a regem, é coisa muito difícil e que não vale a pena perder tempo com isso. Ao desconhecimento da origem da vida, juntam-se as incertezas quanto ao futuro e quanto às transformações universais em andamento no planeta. Será que estudar o significado e origem da vida é mesmo difícil, ou é apenas uma questão de falta de força de vontade?

O conhecimento humano tem sido envolvido com palavras difíceis e explicações complicadas, que só grupos específicos conseguem entender, afastando as pessoas simples. Por isso já disse João, discípulo de Jesus: “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”. Jesus explicou o significado da vida e da Criação com palavras simples, em linguagem daquela época, sempre comparando os acontecimentos gerais com a natureza. O espírito humano é como semente que precisa da Terra para se desenvolver e, dotado de livre resolução, terá de colher tudo o que semear.

O livro Na Luz da Verdade Mensagem do Graal, de Abdruschin, apresenta a Palavra de Jesus na linguagem de nossos dias. São os mesmos esclarecimentos dados por Jesus, também com palavras simples, porém adequados ao linguajar atual e ao estágio do desenvolvimento cerebral dos seres humanos. Trata-se de um livro especial que desvenda a Criação com toda a naturalidade levando o leitor a viver o presente e a construir melhor futuro, analisando e refletindo, mas é plenamente acessível a todo ser humano que se esforçar para compreender direito a Palavra de Deus. Comece bem 2022 e tenha um ano proveitoso e feliz.

Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br